999 resultados para Desnutrição - Fatores de risco
Resumo:
O presente estudo insere-se no programa interdisciplinar Evoluo e diferenciao da agricultura, transformao do meio natural e desenvolvimento sustentvel em espaos rurais do sul do Brasil. Nele a rea da sade, aborda as interfaces entre a sade pblica e a antropologia sobre as desigualdades sociais no meio rural e prioriza os segmentos mais fragilizados da populao. Tem como objetivo conhecer a situao nutricional e o contexto de vida do universo de crianas menores de cinco anos do meio rural de Arambar/RS, atravs de um estudo epidemiolgico do tipo seccional. Os dados referentes ao contexto de vida, foram coletados por intermdio de um formulrio semi-estruturado e analisados via estatstica descritiva no software Epi-info 6.04. A avaliao antropomtrica foi realizada com base em ndices antropomtricos (Peso/Idade, Peso/Estatura, Estatura/Idade) expressos em escore Z, como populao de referncia a do NCHS e analisados atravs do programa EPINUT. Os resultados mostram que a pobreza rural marcante no contexto estudado e a agricultura de subsistncia pouco expressiva. Constatase a dificuldade de acesso da populao rural aos servios de sade. No que se refere alimentao, identifica-se introduo alimentar precoce e a adoo de padres/modelos alimentares tidos como urbanos; o aleitamento materno exclusivo pouco praticado. Em relao nutrio, os problemas de dficit confirmam uma realidade comum a contextos rurais, e o excesso de peso, pouco explorado nestes locais, tem prevalncia um pouco acima do esperado para populao considerada saudvel. Algumas associaes estatsticas so observadas entre o excesso de peso e a no realizao do aleitamento materno; no caso da desnutrição crnica, esta teria relao com a baixa escolaridade materna e com o peso da criana ao nascer. Evidencia-se que a complexidade que envolve os problemas nutricionais dificulta a construo de modelos causais, baseados em fatores de risco pr-estabelecidos; h diferentes graus de vulnerabilidade ao adoecimento, modulados pelas lgicas internas e pelo protagonismo social, como visto na distribuio dos problemas nutricionais dentro da heterogeneidade social presente no municpio. O estudo desvela a necessidade de se repensar a ateno social, econmica e de sade para a populao rural. Acredita-se que essas e outras informaes produzidas por este estudo, podero influenciar polticas pblicas locais direcionadas s crianas e s suas famlia.
Resumo:
The metabolic syndrome (MetS) involves a group of risk factors and is associated with a significantly higher risk of developing cardiovascular diseases (CVD) and type 2 diabetes. Recent studies have shown the importance of preventing CVD through early diagnosis and treatment of patients with MetS. The objective of our study was to determine the prevalence of MetS by different diagnostic criteria in postmenopausal women and analyze the influence of socioeconomic factors on cardiovascular risk in this sample of the population. A cross-sectional study involving 127 postmenopausal women (45 to 64 years) from Natal and Mossor, Brazil. The study was approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of Rio Grande do Norte. The experimental protocol consisted of applying structured interview, clinical examination and implementation of dosages blood. The diagnosis of MetS was based on NCEP-ATP III (National Cholesterol Education Program-Adult Treatment Panel III) and IDF (International Diabetes Federation) criteria. The research was accomplished with the participation of an interdisciplinary team in their several phases. The result of the sample studied had mean age of 53.9 4.6 years and per capita income of 54.5 dollars. The prevalence of MetS, according to NCEP-ATP III and IDF criteria, was 52.8% and 61.4$, respectively. The agreement rate between NCEP-ATP III and IDF criteria was 81.9%, with a kappa value of 0.63 (CI 95%, 0.49-0.76), indicating good agreement between the two definitions. The most prevalent cardiovascular risk factor was HDL < 50 mg/dl, observed in 96.1% of the women analyzed, followed by increased waist circumference (≥ 80 cm) in 78.0%, elevated blood pressure in 51.2%, triglycerides ≥ 150 mg/dl in 40.9% and glycemia ≥ 100 mg/dl in 37.0% of the women. The occurrence of MetS was significantly associated with schooling and body mass index (BMI). High blood pressure was significantly associated with low family income, low schooling and weight gain. There was no significant association between the intensity of climacteric symptomatology and the occurrence of MetS. The conclusions of the research were that MetS and its individual components show a high prevalence in postmenopausal Brazilian women, and significant associations with weight gain and low socioeconomic indicators. The data point to the need for an interdisciplinary approach at the basic health care level, directed toward the early identification of risk factors and the promotion of cardiovascular health of climacteric women.
Resumo:
Este estudo avalia os fatores maternos e fetais envolvidos na transmisso vertical do HIV-1 em 47 pares de me e filho. As variveis comportamentais, demogrficas e obsttricas foram obtidas mediante entrevista; os dados referentes ao parto e ao recm-nascido, dos pronturios das maternidades. Durante o terceiro trimestre de gestao foi realizada a contagem da carga viral materna e dos linfcitos T CD4+. A mdia de idade foi de 25 anos e 23,4% das gestantes eram primigestas, e o fator comportamental mais prevalente foi no usar preservativos. Dentre as gestantes, 48,9% tinham clulas CD4+ superior a 500 clulas/mm e 93,6% se enquadravam na categoria clnica A; 95,7% submeteram-se profilaxia com zidovudina durante a gestao ou no parto, a qual foi ministrada a todos os recm-nascidos; 50,0% delas foram submetidas cesrea eletiva. Apesar de expostas a vrios fatores de risco e protetores, nenhuma criana tornou-se infectada. A transmisso vertical resulta de um desequilbrio entre os fatores, com predomnio dos de risco sobre os protetores.
Resumo:
OBJETIVOS: Identificar e medir a magnitude do risco de desnutrição associada a fatores determinantes da capacidade materna de cuidado infantil: estrutura familiar, escolaridade, trabalho, sade fsica e sade mental maternas. MTODOS: Delineou-se um estudo de casos e controles. Foram selecionados 101 casos (crianas com peso/idade abaixo do percentil 5) e 200 controles (crianas com peso/idade acima do percentil 25) mediante inquritos antropomtricos realizados durante trs Dias Nacionais de Vacinao, em 1996 e 1997. Os dados foram obtidos em entrevistas realizadas nos domiclios com as mes das crianas. Para detectar o efeito-lquido de cada fator em estudo, realizou-se anlise de regresso logstica multivariada e hierarquizada. Tais fatores e as possveis variveis de controle foram agrupados em blocos, ordenados segundo a precedncia com que influiriam sobre o estado nutricional infantil. Adotaram-se p<0,20 para seleo das variveis de controle (mediante anlise univariada) e p<0,05 para identificao de associao estatisticamente significativa entre fatores de estudo e desnutrição infantil. RESULTADOS: Foram identificados como fatores de risco de desnutrição: (a) estrutura familiar adversa indicada pela ausncia de companheiro (odds ratio [OR] = 2,2; IC95%, 1,1-4,5); (b) internao materna durante a gravidez (OR=3,5; IC95%, 1,6-7,7); (c) precria sade mental materna expressa pela presena de trs a quatro sintomas de depresso (OR=3,1; IC95%, 0,9-10,3); (d) fatores de estresse familiar, no caso, indcios de alcoolismo em pelo menos um membro da famlia (OR=2,1; IC95%, 1,2-3,9). A idade da criana no incio/retorno da me ao trabalho tambm se associou de modo independente presena de desnutrição, porm os efeitos variaram: retorno precoce (criana com menos de quatro meses) no significou risco ou proteo; volta da me ao trabalho quando a criana tinha entre quatro meses e 12 meses constituiu fator de proteo. CONCLUSES: Evidenciou-se que fatores potencialmente definidores da capacidade materna de cuidado exercem efeito independente sobre o estado nutricional infantil.
Resumo:
Foram entrevistados via ligao telefnica 1.410 indivduos, amostra aleatria e representativa da populao acima de 18 anos residente em domiclios conectados rede de telefonia fixa. A prevalncia de tabagismo foi de 21,8%, maior em homens (25%) e em indivduos na faixa entre 18 e 29 anos. Tabagismo e sedentarismo juntos ocorrem em 13,9% dos homens e 14,2% das mulheres; tabagismo e baixo consumo de frutas em 12,9% dos homens e 12,3% das mulheres; e tabagismo e baixo consumo de legumes em 5,8% dos homens e 5,1% das mulheres. A associao de tabagismo e consumo excessivo de lcool foi observada apenas nos homens (em 3,5% deles) e, da mesma forma que verificada para tabagismo isoladamente, sua ocorrncia concomitante a outros fatores comportamentais de risco de doenas e agravos crnicos no transmissveis (DANT) associou-se inversamente escolaridade. Os dados apontam indcios de efeito de aglomerao entre tabagismo e sedentarismo, tabagismo e lcool em excesso, tabagismo e dieta inadequada, justificando intervenes focadas na preveno e reduo concomitante dos principais fatores comportamentais de risco de DANT.
Resumo:
Objetivo: Identificar os determinantes da desnutrição infantil em crianas menores de dois anos de idade em populaes ribeirinhas do Par. Mtodos: Estudo transversal foi desenvolvido com 203 crianas residentes em quatro comunidades ribeirinhas: Aveiro (regio Sudoeste), Barcarena (regio Metropolitana), Camet (regio Nordeste) e Santarm (regio do Baixo Amazonas) por meio de entrevista junto ao responsvel pela criana. A varivel dependente foi desnutrição, considerada presente para ndice estatura para idade < -1 escores z de acordo com a referncia atual da Organizao Mundial da Sade. As variveis independentes foram caractersticas: de moradia, do chefe da famlia, da me da criana, do pr-natal, do padro alimentar da famlia, do nascimento da criana, dos cuidados maternos e demogrficos da criana. A prevalncia da desnutrição foi calculada conforme indicadores bsicos, subjacentes e imediatas, considerando-se a distncia entre as variveis que compem os indicadores e o desfecho. Anlise multinvel foi realizada por regresso logstica tendo em conta a hierarquia das relaes entre os indicadores e a desnutrição, considerando-se p<0,005. Resultados: A prevalncia de desnutrição atingiu 35,0 % das crianas estudadas, variando de 28,6% em Aveiro a 43,1% em Barcarena. As variveis que se associaram com desnutrição foram baixo peso ao nascer e maior idade da criana. A idade da criana foi o preditor da desnutrição: a chance de uma criana entre 12 e 17 meses de idade apresentar desnutrição foi 3,4 vezes maior do que a de uma criana com menos de seis meses, aumentando em cinco vezes para as crianas entre 18 e 23 meses. Concluso: Em populaes ribeirinhas, a desnutrição em menores de dois anos mostra-se ainda como um grave problema de sade pblica, possivelmente pelo maior tempo de exposio aos fatores de risco ambientais.
Resumo:
O presente estudo teve como objetivo verificar a percepo de situaes de acidentes de trnsito por motoristas infratores; levantar dados scio-demogrficos, fatores de riscos e fatores de proteo de motoristas infratores, como tambm verificou a percepo de invulnerabilidade destes motoristas infratores. A coleta de dados foi realizada atravs da aplicao de Escala de Percepo de Invulnerabilidade, questionrio scio-demogrfico que visou caracterizar o condutor, e entrevista semi-estruturada com finalidade de conhecer as aes do condutor ao volante. A amostra foi realizada por acessibilidade. Foi adotado como critrio de incluso na amostra motoristas habilitados que acumularam mais de vinte pontos em seu pronturio da Carteira de habilitao. O estudo teve um total de 427 sujeitos, sendo 325 do gnero masculino e 102 do gnero feminino. As infraes mais cometidas foram as gravssimas para os sujeitos habilitados entre 6 e 15 anos, independente do gnero. Em relao Escala de Invulnerabilidade, identificou-se que a autopercepo positiva foi superior ao senso de proteo e a crena na invulnerabilidade dos sujeitos. Os sujeitos entrevistados tm em mdia 38 pontos no pronturio, mas consideram-se motoristas cautelosos, atentos, cuidadosos, preocupados com os outros e que procuram obedecer s leis. Verificou-se que o risco est associado com a idia de perigo, causar danos a outras pessoas ou comprometer sua segurana. As situaes de risco esto associadas ao volume excessivo de veculos, alta velocidade, no obedincia s leis de trnsito, veculos mal conservados e falta de sinalizao. A percepo de riscos tem muito mais a ver com a singularidade do indivduo diante de algum evento do que com uma estimativa correta de probabilidades. Constatou-se que os nveis elevados de ameaa sempre apresentam estratgias cognitivas de minimizao do risco e do seu impacto. Constatou-se que as infraes de trnsito que ocorrem tm a ver com o contexto social. Investigar sobre as possveis variveis psicolgicas nesse contexto tambm uma tarefa de grande amplitude. Os estudos realizados nessa rea da psicologia de trnsito no Brasil podem dar mais um passo em direo compreenso da complexa rede de relaes envolvendo o homem, o trnsito e o ambiente.(AU)
Resumo:
O presente estudo teve como objetivo verificar a percepo de situaes de acidentes de trnsito por motoristas infratores; levantar dados scio-demogrficos, fatores de riscos e fatores de proteo de motoristas infratores, como tambm verificou a percepo de invulnerabilidade destes motoristas infratores. A coleta de dados foi realizada atravs da aplicao de Escala de Percepo de Invulnerabilidade, questionrio scio-demogrfico que visou caracterizar o condutor, e entrevista semi-estruturada com finalidade de conhecer as aes do condutor ao volante. A amostra foi realizada por acessibilidade. Foi adotado como critrio de incluso na amostra motoristas habilitados que acumularam mais de vinte pontos em seu pronturio da Carteira de habilitao. O estudo teve um total de 427 sujeitos, sendo 325 do gnero masculino e 102 do gnero feminino. As infraes mais cometidas foram as gravssimas para os sujeitos habilitados entre 6 e 15 anos, independente do gnero. Em relao Escala de Invulnerabilidade, identificou-se que a autopercepo positiva foi superior ao senso de proteo e a crena na invulnerabilidade dos sujeitos. Os sujeitos entrevistados tm em mdia 38 pontos no pronturio, mas consideram-se motoristas cautelosos, atentos, cuidadosos, preocupados com os outros e que procuram obedecer s leis. Verificou-se que o risco est associado com a idia de perigo, causar danos a outras pessoas ou comprometer sua segurana. As situaes de risco esto associadas ao volume excessivo de veculos, alta velocidade, no obedincia s leis de trnsito, veculos mal conservados e falta de sinalizao. A percepo de riscos tem muito mais a ver com a singularidade do indivduo diante de algum evento do que com uma estimativa correta de probabilidades. Constatou-se que os nveis elevados de ameaa sempre apresentam estratgias cognitivas de minimizao do risco e do seu impacto. Constatou-se que as infraes de trnsito que ocorrem tm a ver com o contexto social. Investigar sobre as possveis variveis psicolgicas nesse contexto tambm uma tarefa de grande amplitude. Os estudos realizados nessa rea da psicologia de trnsito no Brasil podem dar mais um passo em direo compreenso da complexa rede de relaes envolvendo o homem, o trnsito e o ambiente.(AU)
Resumo:
O presente estudo teve como objetivo verificar a percepo de situaes de acidentes de trnsito por motoristas infratores; levantar dados scio-demogrficos, fatores de riscos e fatores de proteo de motoristas infratores, como tambm verificou a percepo de invulnerabilidade destes motoristas infratores. A coleta de dados foi realizada atravs da aplicao de Escala de Percepo de Invulnerabilidade, questionrio scio-demogrfico que visou caracterizar o condutor, e entrevista semi-estruturada com finalidade de conhecer as aes do condutor ao volante. A amostra foi realizada por acessibilidade. Foi adotado como critrio de incluso na amostra motoristas habilitados que acumularam mais de vinte pontos em seu pronturio da Carteira de habilitao. O estudo teve um total de 427 sujeitos, sendo 325 do gnero masculino e 102 do gnero feminino. As infraes mais cometidas foram as gravssimas para os sujeitos habilitados entre 6 e 15 anos, independente do gnero. Em relao Escala de Invulnerabilidade, identificou-se que a autopercepo positiva foi superior ao senso de proteo e a crena na invulnerabilidade dos sujeitos. Os sujeitos entrevistados tm em mdia 38 pontos no pronturio, mas consideram-se motoristas cautelosos, atentos, cuidadosos, preocupados com os outros e que procuram obedecer s leis. Verificou-se que o risco est associado com a idia de perigo, causar danos a outras pessoas ou comprometer sua segurana. As situaes de risco esto associadas ao volume excessivo de veculos, alta velocidade, no obedincia s leis de trnsito, veculos mal conservados e falta de sinalizao. A percepo de riscos tem muito mais a ver com a singularidade do indivduo diante de algum evento do que com uma estimativa correta de probabilidades. Constatou-se que os nveis elevados de ameaa sempre apresentam estratgias cognitivas de minimizao do risco e do seu impacto. Constatou-se que as infraes de trnsito que ocorrem tm a ver com o contexto social. Investigar sobre as possveis variveis psicolgicas nesse contexto tambm uma tarefa de grande amplitude. Os estudos realizados nessa rea da psicologia de trnsito no Brasil podem dar mais um passo em direo compreenso da complexa rede de relaes envolvendo o homem, o trnsito e o ambiente.(AU)
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As alteraes significativas ocorridas no trabalho resultaram em riscos emergentes. Entre eles, os riscos psicossociais tm sido objeto de um, recente e crescente, interesse em virtude do seu aumento e do incremento da sua visibilidade. Os riscos psicossociais so riscos para a sade mental, fsica e social, originados pelas condies de trabalho e pelos fatores organizacionais e relacionais suscetveis de interagir com o funcionamento mental. Os fatores psicossociais de risco no trabalho podem ser agrupados em seis dimenses: intensidade do trabalho e tempo de trabalho; exigncias emocionais; falta/insuficincia de autonomia; m qualidade das relaes sociais no trabalho; conflitos de valores e insegurana na situao de trabalho. Neste sentido, o objeto de anlise visa identificar e conhecer os riscos psicossociais presentes no ambiente laboral dos trabalhadores da recolha de resduos slidos urbanos, bem como os fatores que esto na sua origem. A reflexo da medio dos fatores psicossociais de risco foi realizada atravs da aplicao de um questionrio - PsicoQuest, que foi elaborado com base na abordagem de Gollac & Bodier (2011). Assim, pela aplicao do PsicoQuest e anlise dos respetivos dados verificou-se que, os trabalhadores da recolha de resduos esto sujeitos a um maior risco quando expostos a situaes relacionadas com os conflitos de valores, autonomia, intensidade e tempo de trabalho. Nomeadamente, pela inexistncia de recursos humanos suficientes e de recursos materiais suficientes e adequados, pelo receio de no terem rendimentos suficientes, pela falta de oportunidade de progredirem na carreira e pela falta de reconhecimento do trabalho. Contudo, estes trabalhadores sentem-se satisfeitos com o seu trabalho. Foi possvel ainda observar que, os problemas de sade mais frequentes, identificados pelos trabalhadores, foram as dores nas costas e as dores musculares. Identificou-se ainda a necessidade de se realizarem mais estudos, de forma a detetar e identificar atempadamente os fatores que esto na origem dos riscos psicossociais e qual a melhor forma de intervir na sua preveno, com vista a melhorar a sade, segurana e bem-estar de todos os trabalhadores.
Resumo:
A hipertenso arterial uma doena crnica determinada por elevados nveis de presso sangunea nas artrias, o que faz com que o corao tenha que exercer esforo maior do que o normal para fazer circular o sangue atravs dos vasos sanguneos, a sua vez, a hipertenso arterial fator de risco para doena coronariana, doena cerebrovascular, doena vascular perifrica, insuficincia cardaca e doena renal terminal. Esses agravos so importantes causas de morbidade e mortalidade, com elevado custo social. Em ateno aos pressupostos do Programa de Sade da Famlia (PSF) foi desenvolvido projeto de interveno em consonncia com as atuais polticas de promoo e proteo sade, sob a tica educativa, uma vez que toda mudana requer um processo educativo. Este projeto tem como objetivo elaborar um plano de interveno visando atuar sobre os fatores de risco para hipertenso arterial entre a populao na Estratgia de Sade da Famlia Nossa Senhora das Graas no municpio de Divinpolis. Para a elaborao do plano de interveno foi utilizado o Mtodo do Planejamento Estratgico Situacional. O plano de interveno proposto ir direcionar a equipe de profissionais no atendimento aos pacientes hipertensos visando melhorar o conhecimento desses indivduos em relao doena, proporcionar melhorias da qualidade de vidam e diminuir significativamente os fatores de risco modificvel para a hipertenso arterial.
Resumo:
A Diabetes Mellitus (DM) tm sido causa de adoecimento e bitos na populao mundial devido a vrios fatores na qualidade de vida dos indivduos, tais como educao insuficiente a respeito da doena, hbitos alimentares inadequados e ausncia de exerccios fsicos, entre outras. Ao se analisar as principais causas de morte ocorridas no municpio, constata-se que a DM representa porcentagem acentuada das causas de bitos da populao local. O objetivo do presente estudo foi elaborar plano de interveno para a modificao dos fatores de risco que influem na qualidade da ateno aos pacientes diabeticos da Unidade Bsica de Sade/Programa Sade da Famlia, PSF Sade Vida II - Bom Jesus/MG. Para elaborao da proposta de interveno foram realizadas aes em trs etapas: diagnstico situacional, reviso bibliogrfica e elaborao do plano de ao. Foi realizada uma reviso bibliogrfica a partir da biblioteca virtual ScientificElectronic Library Online (Scielo) e da base de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Cincias da Sade (LILACS), utilizando basicamente os descritores, "diabetes mellitus", "diabete melito", "diabetes melito", DMID, DMNID, MODY, isolados e/ou combinados. O Plano de Interveno apresentou aes que visam preveno e acompanhamento da sade da populao, atendimento mais efetivo para aqueles indivduos que j se encontram no grupo de risco e mudana nos hbitos dos demais. Os resultados mostram que os diabticos deste estudo tiveram dificultade para o controle da doena e mostram outras complicaes adicionais
Resumo:
Hipertenso Arterial uma doena de etiologia mltipla, caracterizada por nveis persistentes elevados da presso arterial, que afeta aproximadamente 30% da populao adulta. Ao se realizar o diagnstico situacional na populao usuria da Unidade Bsica de Sade Caladinho de Cima, no municpio de Coronel Fabriciano, estado de Minas Gerais, percebeu-se alta incidncia de pessoas com hipertenso. Determinam esta situao: a educao insuficientes sobre a hipertenso arterial e suas complicaes, maus hbitos alimentares; deficincias na estrutura dos servios de sade e uso irregular dos medicamentos. O objetivo deste trabalho foi elaborar um plano de interveno para reduzir os fatores de risco em pacientes hipertensos na comunidade do Caladinho de Cima Programa Sade da Famlia Azul, em Coronel Fabriciano, Minas Gerais. A metodologia constou de diagnstico situacional, definio do problema, pesquisa bibliogrfica cientfica, com leitura de textos, normas e protocolos do Ministrio da Sade e da Sociedade Brasileira de Hipertenso. Aps a reviso bibliogrfica realizada organizou-se o enfrentamento do problema em cinco subprojetos: 1 Juntos podemos Vencer; 2 Melhor vida; 3 Ajudar a viver; 4 Pela sade. e 5 Conhecendo a hipertenso, todos j implantados e em desenvolvimento no ano de 2015. Espera-se realizar um seguimento dos resultados obtidos para poder avaliar o impacto de cada um dos cinco subprojetos na melhoria do padro de sade e da qualidade de vida dos pacientes hipertensos
Resumo:
OBJECTIVE: The intensive care unit is synonymous of high severity, and its mortality rates are between 5.4 and 33%. With the development of new technologies, a patient can be maintained for long time in the unit, causing high costs, psychological and moral for all involved. This study aimed to evaluate the risk factors for mortality and prolonged length of stay in an adult intensive care unit. METHODS: The study included all patients consecutively admitted to the adult medical/surgical intensive care unit of Hospital das Clnicas da Universidade Estadual de Campinas, for six months. We collected data such as sex, age, diagnosis, personal history, APACHE II score, days of invasive mechanical ventilation orotracheal reintubation, tracheostomy, days of hospitalization in the intensive care unit and discharge or death in the intensive care unit. RESULTS: Were included in the study 401 patients; 59.6% men and 40.4% women, age 53.818.0. The mean intensive care unit stay was 8.210.8 days, with a mortality rate of 13.5%. Significant data for mortality and prolonged length of stay in intensive care unit (p <0.0001), were: APACHE II>11, OT-Re and tracheostomy. CONCLUSION: The mortality and prolonged length of stay in intensive care unit intensive care unit as risk factors were: APACHE>11, orotracheal reintubation and tracheostomy.