922 resultados para Criticism tradition
Resumo:
For a middle power with a relatively short history of framing a self determined foreign policy, Australia has actively sought to engage with both its immediate region and the wider world. Elite agreement on this external orientation, however, has by no means entailed consensus on what this orientation might involve in terms of policy. Consequently, two, often conflicting, traditions and their associated myths have informed Australian foreign policy-making. The most enduring tradition shaping foreign policy views Australia as a somewhat isolated bastion of Western civilisation. In this mode Australia's myth is pragmatic, but uncertain and sees Asia as both an opportunity and a potential threat which requires the support and counsel of culturally similar external powers engaged in the region to ensure stability. Against this, an alternative and historically later tradition crafted a foreign policy that advanced Australian independence through engagement with a seemingly monolithic and increasingly prosperous Asia. This paper explores the evolution and limitations of these foreign policy traditions and the myths that sustain them. It further considers what features of these traditions continue to have resonance in a region that has become more fluid and heterogeneous than it was during the Cold War and which requires a foreign policy flexibility that can address this complex and strategically uncertain environment.
Resumo:
A partir do texto de Filipenses 2,5-11 este trabalho realiza uma exegese no texto conhecido como kenosis. Para isso, busca a identificação de traços existentes na herança ideológica da sociedade da época da redação deste documento para, em seguida, apontar para as possibilidades de estruturas míticas recorrentes. Faz uma primeira análise no mundo cultural, social e religioso do apóstolo Paulo e passa por uma breve abordagem da história da pesquisa. Oferece uma possibilidade de tradução do texto grego para o português e depois, quer visualizar em forma gráfica a estrutura e o movimento do hino cristológico . Apresenta o monomito e a análise do discurso como ferramentas metodológicas para a produção de duas novas leituras. Com o uso dessas metodologias, procura mostrar as semelhanças entre certas estruturas míticas recorrentes e o esvaziamento de Cristo na tradição paulina. Busca validar a proposta apresentando outras narrativas míticas que impregnavam a imagética da sociedade greco-romana. Ao final sugere alguns passos para uma leitura da kenosis como crítica social.
Resumo:
Esta dissertação investiga a narrativa de visão apocalíptica encontrada em Ap 13,1-18. Ela parte da pergunta sobre a realidade que influenciou o autor no momento da composição, utilizando-se, assim, de uma linguagem provocativa. Nossa hipótese indica que o Apocalipse de João, importante fonte das experiências do Cristianismo primitivo no final do primeiro século, proporciona uma dura crítica às exigências de adoração dirigidas às autoridades romanas através do Culto Imperial. As imagens das bestas descritas em Ap 13,1-18 expressam este tema através de uma linguagem provocativa, fundamentada na força da palavra e na tradição do mito do antagonista encontrado no Antigo Oriente Próximo. Neste sentido, acreditamos que o autor demoniza e estigmatiza as expressões da religião oficial, as quais tratam os governantes como seres divinos, e os promotores do Culto Imperial na região da Ásia Menor.(AU)
Resumo:
A proposta de utilização do marketing na ação evangelizadora da Igreja Católica provoca debates entre os diversos segmentos da instituição. Por um lado, setores favoráveis defendem que a utilização do marketing religioso é uma alternativa disponível para Igreja Católica buscar a eficácia na realização de seus objetivos. Por outro lado, setores contrários ao marketing religioso afirmam que há incompatibilidade entre a lógica do marketing e a lógica profética da tradição judaico-cristã. Estes setores assumem a visão de que a lógica do marketing está articulada à lógica da sociedade do consumo, e, portanto, à lógica do capitalismo. Como são críticos ao capitalismo, passam a ser, também, contrários ao uso do marketing na ação eclesial. Diante desta controvérsia, esta dissertação tem o objetivo de mostrar que não há contradição na utilização de algumas técnicas de marketing na ação evangelizadora dos setores católicos comprometidos com a crítica profética à cultura do consumo, a fim de que sua ação profética seja mais eficaz. Nesse sentido, pretendemos mostrar que, de fato, há contradição entre a lógica do marketing e a lógica profética, mas que não existe, necessariamente, contradição entre o uso de algumas técnicas de marketing e a missão profética do cristianismo. Como procedimentos metodológicos, optamos por uma pesquisa bibliográfica a partir dos seguintes referenciais teóricos: Peter Drucker e Philip Kotler foram importantes para fundamentar o significado do marketing nas áreas de Marketing e de Administração. No campo das Ciências da Religião os referenciais teóricos foram Jung Mo Sung, que contribuiu com o estudo das relações entre lógica do mercado, lógica profética e evangelização, e Afonso Murad, que foi importante para articular os conceitos de gestão e de estratégia na ação evangelizadora.(AU)