984 resultados para Citrus macrophylla
Resumo:
O experimento de campo foi conduzido na Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro-SP (EECB), visando a avaliar a produção de matérias verde e seca e quantidade de nutrientes incorporados ao solo pelo cultivo intercalar de Crotalaria juncea, Crotalaria spectabilis, Cajanus cajan, Mucuna aterrima, Mucuna deeringiana, Dolichos labe-labe e Canavalia ensiformis, nos anos agrícolas de 1989/90, 90/91, 91/92 e 92/93, em pomar de laranjeira-'Pêra' (Citrus sinensis L. Osbeck), enxertada sobre tangerineira-'Cleópatra' (Citrus reshi Hort.), plantada em maio de 1987 e espaçadas de 7x5 m, num Latossolo Vermelho-Escuro. A produtividade média das espécies plantadas sem adubações e cultivos pós-semeadura, nos quatro anos de estudo, foram: 6,55; 1,23; 3,42; 1,78; 1,75; 1,61 e 3,03 t/ha de matéria seca, respectivamente, considerando plantio apenas na área intercalar de citros (50% da área total). A análise química do material seco revelou a incorporação de volume considerável de N, P2O5, K2O, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn e Zn pelas leguminosas, onde podemos considerar que parte do N é proveniente da fixação simbiótica do N2 atmosférico pelas leguminosas e o restante e demais nutrientes provenientes do importante processo de reciclagem de nutrientes do solo, que são absorvidos pelas leguminosas das camadas subsuperficiais e incorporados na superfície do solo, onde estarão novamente disponíveis às plantas cítricas. A C. juncea foi a espécie que se destacou como maior produtora de biomassa e incorporadora de nutrientes, seguida pelo C. cajan e C. ensiformis.
Resumo:
O trabalho avaliou os efeitos de auxinas e giberelina, combinadas e aplicadas em pré-colheita no desenvolvimento e na porcentagem de queda natural dos frutos de laranjeira-'Hamlin' (Citrus sinensis Osbeck). Foram realizadas 3 aplicações a intervalos de 45 dias dos seguintes tratamentos, via foliar: GA3 + NAA a 12,5mg.L-1 de cada; GA3 + NAA a 25mg.L-1; GA3 + 2,4-D a 12,5mg.L-1; GA3 + 2,4-D a 25mg.L-1; NAA + 2,4-D a 12,5mg.L-1; NAA + 2,4-D a 25mg.L-1; testemunha (água). As variáveis avaliadas foram: porcentagem de queda natural dos frutos (%), massa fresca de frutos (g) e teor de suco no fruto (%). Os resultados obtidos mostram que a utilização de reguladores vegetais atrasa a queda natural de frutos de laranjeira-'Hamlin', podendo-se prolongar o período de colheita, destacando-se o tratamento com GA3 25mg.L-1 +2,4-D 25mg.L-1 e também não influenciaram no aumento da massa fresca e no teor de suco dos frutos.
Resumo:
Objetivando a determinação do período de produção de laranjas no município de Eldorado do Sul, Depressão Central do Rio Grande do Sul, foram avaliados parâmetros de maturação de seis cultivares de laranjeiras-doces. O estudo foi realizado durante 6 anos, de 1992 a 1997, com as cultivares, Rubi, Hamlin, Tobias e Pêra-Rio, durante 4 anos com 'Valência' e 3 anos com 'Folha-Murcha', na coleção de citros da Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), situada em Eldorado do Sul-RS, à latitude 30°39'S e longitude 51°06'W, em solo Podzólico Vermelho Amarelo. Quinzenalmente, com início em abril e término em março, foram colhidas amostras de 20 frutos de 5 plantas de cada cultivar; a coleta de amostras começou no início da mudança de coloração da casca do fruto de verde para amarelo. Após a amostragem, os frutos foram acondicionados em sacos de polietileno e armazenados durante 1 a 5 dias a temperaturas entre 4 e 7ºC, até serem analisados, para determinação dos teores percentuais da relação suco/bagaço, sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT) e relação SST/ATT. A colheita pode ser iniciada na 2ª quinzena de abril, com laranjas-'Hamlin' e prolongar-se até a 2ª quinzena de fevereiro, com laranjas-'Folha-Murcha'. As laranjas-'Hamlin' podem ser colhidas desde a 2ª quinzena de abril até a 1ª quinzena de outubro; as laranjas-'Rubi' desde a 1ª quinzena de maio até a 2ª quinzena de setembro; as laranjas-'Tobias', desde a 1ª quinzena de julho até a 1ª quinzena de novembro; as laranjas-'Pêra-Rio' desde a 2ª quinzena de agosto até a 1ª quinzena de fevereiro; as laranjas-'Valência' desde a 2ª quinzena de agosto até a 1ª quinzena de janeiro e as laranjas-'Folha-Murcha' desde a 1ª quinzena de setembro até a 2ª quinzena de fevereiro.
Espécies e flutuação populacional de cigarrinhas em viveiro de citros, no município de Mogi-Guaçu-SP
Resumo:
O presente trabalho teve por objetivo identificar as espécies e flutuação populacional de cigarrinhas em viveiro cítrico localizado em Mogi-Guaçu - SP. O levantamento foi realizado em mudas cítricas da variedade 'Pêra', enxertada sobre limão-'Cravo', iniciando-se em março de 1997 e finalizando-se em março de 1998. Utilizaram-se armadilhas adesivas amarelas, num total de 48 em todo o viveiro e 5 na periferia da mata. A principal espécie capturada foi Bucephalogonia xanthophis. Observaram-se também as espécies Carneocephala sp., Dilobopterus costalimai, Ferrariana trivittata, Lebaja mediana, Macugonalia leucomelas, Plesiommata corniculata e Sonesimia grossa pertencentes à tribo Cicadellini, e Acrogonia sp., Dechacona missionum, Molomea cincta e Oncometopia facialis pertencentes à tribo Proconiini. Durante todo o período de avaliações, foram capturadas cigarrinhas no viveiro, com exceção da primeira quinzena de setembro. As espécies da tribo Cicadellini predominaram em relação às da tribo Proconiini. A tendência da população no outono foi crescente até meados desta estação e, posteriormente, decrescente. No inverno, foi decrescente, na primavera, crescente e, no verão, a população manteve-se estável.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi estudar a influência da polinização sobre o número de sementes do tangor-'Murcote'. O experimento foi conduzido no Centro de Citricultura Sylvio Moreira/IAC, Cordeirópolis (SP), na safra 1999/2000. Flores de plantas de tangor-'Murcote', com 13 anos, foram tratadas durante o florescimento em 1999, como segue: 1. Polinização com laranja-'Valência'; 2. Polinização com laranja-'Natal'; 3. Polinização com laranja-'Pêra'; 4. Polinização com tangerina-'Poncã'; 5. Isolamento de flor completa; 6. Isolamento de flor emasculada; e 7. Testemunha (flor livre). Em outubro de 2000, os frutos foram colhidos. A maior porcentagem de frutos colhidos foi observada nos tratamentos com as laranjas-'Natal' (20%) e 'Valência' (16%). No tratamento 6, não houve frutos colhidos, o que sugere que este tangor não desenvolva frutos partenocárpicos. Um acréscimo no número de sementes ocorreu nos tratamentos 1 (12/fruto) e 2 (10,3/fruto) em relação à testemunha (9,1/fruto) e uma redução ocorreu nos tratamentos 3 (6,8/fruto), 4 (6,3/fruto) e 5 (5,9/fruto), o que mostra a influência da polinização nesta característica dos frutos. Não se observaram diferenças significativa na acidez e sólidos solúveis do suco. Estes resultados sugerem que pomares de 'Murcote' poderiam ser colocados próximos ou intercalados aos de laranja-'Pêra' e tangerina-'Poncã' ou, então plantados isolados por quebra-ventos.
Resumo:
As recentes ferramentas biotecnológicas para o melhoramento in vitro de citros incluem a hibridação somática por fusão de protoplastos. A otimização dos protocolos de isolamento, plaqueamento e cultura de protoplastos, fundamental para maior eficiência na produção de híbridos somáticos, foi avaliada em 11 variedades cítricas. As soluções enzimáticas testadas foram: 1. celulase Onozuka RS, 1%; macerase R-10, 1%, pectoliase Y-23, 0,2%; 2. celulase Onozuka R-10, 0,2 %; macerase R-10, 0,3%; driselase, 0,1%; 3. celulase Onozuka R-10, 1%; macerase R-10, 0,2%; driselase, 0,1%. O plaqueamento dos protoplastos foi realizado em meio de cultura EME 0,7 M, nas densidades de 2 x 10(4); 5 x 10(4); 10(5); 2 x 10(5) e 3 x 10(5) protoplastos.mL-1, no escuro, a 25 ± 1°C. A solução enzimática 1 possibilitou melhor rendimento no isolamento de protoplastos para a maioria das variedades, exceto para o limão-'Cravo', onde o melhor rendimento foi obtido na solução enzimática 3, e para as laranjas-doces 'Valência' e 'Succari', que apresentaram maiores rendimentos na solução enzimática 2. A eficiência final de plaqueamento, avaliada aos 90 dias de cultivo, foi superior nas densidades de 10(5) e 2 x 10(5) protoplastos.mL-1, para todas as variedades. O desenvolvimento de embriões somáticos foi observado em todas as variedades, exceto para tangor 'Murcote'.
Resumo:
Com objetivo de avaliar o efeito do ácido giberélico sobre a germinação de sementes de porta-enxertos cítricos, um experimento foi instalado no Laboratório de Cultura de Tecidos da UFLA. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos a partir do fatorial 5 x 4 (porta-enxertos: Limoeiro-'Cravo', Tangerineira-'Sunki', Tangerineira-'Cleópatra', 'UFLAD-4' e 'UFLAD-5'; ácido giberélico: 0; 60; 120 e 180 mg L-1 ). A parcela experimental foi constituída por 25 tubos de ensaio com uma semente/tubo, empregando-se a água + ágar a 7 mg L-1 como meio de cultura, sendo usadas sementes intactas. Após a inoculação, os tubos foram armazenados em sala sob temperatura de 25 ºC e 80 % de umidade relativa, com fotoperíodo de 16 horas. O experimento foi avaliado a partir da determinação da percentagem de germinação, índice de velocidade de germinação (IVG ) e número de plântulas por semente (NPS). O limoeiro-'Cravo' apresentou maior taxa de germinação e IVG, enquanto o híbrido 'UFLAD-5' apresentou maior NPS, não havendo efeito da aplicação do ácido giberélico sobre as características avaliadas.
Resumo:
The present study evaluated the pharmacokinetics of three different grapefruit flavanone forms in dog plasma and demonstrated their absorption after an oral intake of a grapefruit extract; pharmacokinetic parameters of these forms were also determined. Ten healthy beagles were administered 70 mg citrus flavonoids as a grapefruit extract contained in capsules, while two additional dogs were used as controls and given an excipient. The grapefruit flavanone naringin, along with its metabolites naringenin and naringenin glucuronide, was detected in dog plasma. Blood samples were collected between 0 and 24 h after administration of the extract. Naringin reached its maximun plasma concentration at around 80 min, whereas naringenin and naringenin glucuronide reached their maximun plasma concentrations at around 20 and 30 min, respectively. Maximum plasma concentrations of naringin, naringenin and naringenin glucuronide (medians and ranges) were 0·24 (0·05 2·08), 0·021 (0·001 0·3) and 0·09 (0·034 0·12) mmol/l, respectively. The areas under the curves were 23·16 l (14·04 70·62) min £ mmol/for nariningin, 1·78 (0·09 4·95) min £ mmol/l for naringenin and 22·5 (2·74 99·23) min £ mmol/l for naringenin glucuronide. The median and range values for mean residence time were 3·3 (1·5 9·3), 2·8 (0·8 11·2) and 8·0 (2·3 13·1) h for naringin, naringenin and naringenin glucuronide, respectively. The results of the present study demonstrate the absorption of grapefruit flavanones via the presence of their metabolites in plasma, thus making an important contribution to the field since the biological activities ascribed to these compounds rely on their specific forms of absorption.
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The present study evaluated the pharmacokinetics of three different grapefruit flavanone forms in dog plasma and demonstrated their absorption after an oral intake of a grapefruit extract; pharmacokinetic parameters of these forms were also determined. Ten healthy beagles were administered 70 mg citrus flavonoids as a grapefruit extract contained in capsules, while two additional dogs were used as controls and given an excipient. The grapefruit flavanone naringin, along with its metabolites naringenin and naringenin glucuronide, was detected in dog plasma. Blood samples were collected between 0 and 24 h after administration of the extract. Naringin reached its maximun plasma concentration at around 80 min, whereas naringenin and naringenin glucuronide reached their maximun plasma concentrations at around 20 and 30 min, respectively. Maximum plasma concentrations of naringin, naringenin and naringenin glucuronide (medians and ranges) were 0·24 (0·05 2·08), 0·021 (0·001 0·3) and 0·09 (0·034 0·12) mmol/l, respectively. The areas under the curves were 23·16 l (14·04 70·62) min £ mmol/for nariningin, 1·78 (0·09 4·95) min £ mmol/l for naringenin and 22·5 (2·74 99·23) min £ mmol/l for naringenin glucuronide. The median and range values for mean residence time were 3·3 (1·5 9·3), 2·8 (0·8 11·2) and 8·0 (2·3 13·1) h for naringin, naringenin and naringenin glucuronide, respectively. The results of the present study demonstrate the absorption of grapefruit flavanones via the presence of their metabolites in plasma, thus making an important contribution to the field since the biological activities ascribed to these compounds rely on their specific forms of absorption.
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O bacurizinho é uma espécie frutífera do gênero Rheedia, nativa da Amazônia, e raramente cultivada, pois seus frutos, embora comestíveis, apresentam polpa escassa. Os estudos com o bacurizinho visam a sua utilização como porta-enxerto, redutor de porte para outras espécies do gênero Rheedia e Garcinia que apresentam altura elevada, como o bacuripari (Rheedia macrophylla Planchon et Triana- Clusiaceae) e o mangostão (Garcinia mangostana L.). Este trabalho teve como objetivo caracterizar, morfologicamente, a semente e a plântula dessa espécie. A semente é exalbuminosa, bitegumentada, com a testa de coloração marrom, apresentando vários feixes vasculares bem visíveis, distinguindo-se por sua coloração um pouco mais clara. O hilo é arredondado, de coloração escura, com pequena região mais clara ao centro, correspondendo no ponto de entrada de feixe vascular. A micrópila situa-se próxima ao hilo, sobre uma pequena protuberância triangular. O embrião é anômalo, hipocotilar e é representado unicamente por um longo eixo hipocótilo-radícula, sendo os cotilédones diminutos, aparecendo apenas na extremidade superior no lado oposto da micrópila. Durante a germinação, ocorre primeiramente a emergência de delgada raiz primária, no pólo oposto onde será originado o epicótilo. Essa raiz cresce aproximadamente 5-7cm e cessa, fenecendo posteriormente. Por ocasião da emergência do epicótilo, ocorre ao mesmo tempo a formação de uma raiz adventícia, na base do epicótilo, bem mais robusta que a anterior e que se constituirá no sistema radicular da planta. Precedendo a abertura do primeiro par de metáfilos, desenvolvem-se no epicótilo três pares de catafilos opostos e de coloração esverdeada. A germinação é hipógea e a plântula do tipo criptocotiledonar.
Resumo:
O objetivo do trabalho foi verificar a ocorrência de sinergismo entre misturas de produtos alternativos aos fungicidas, para o controle do bolor verde (Penicillium digitatum) em pós-colheita de citros. Foram testados dez produtos individualmente e trinta e cinco combinações destes produtos dois a dois, em comparação com tiabendazole e testemunha, com e sem inoculação. Os produtos testados não apresentaram efeito de sinergismo, exceto a mistura carbonato de Na + ácido bórico. Carbonato de Na e ácido bórico controlaram a doença em 78 e 87%, respectivamente, e, utilizando a mistura, o controle foi de 93%. Destacaram-se, ainda no controle da doença, o bicarbonato de Na, metabissulfito de Na e as misturas de bicarbonato de sódio + ácido bórico, carbonato de Na + carbonato de K, carbonato de Na + sorbato de K, bicarbonato de Na + carbonato de Na, controlando 92; 77; 81; 77; 75 e 71%, respectivamente. O tiabendazole utilizado como padrão controlou totalmente a doença.
Resumo:
O objetivo deste experimento foi avaliar o efeito do tratamento com etileno na conservação refrigerada de limão 'Siciliano'. As frutas foram tratadas com 0; 3; 6 e 12 µL.L-1 de etileno durante 2; 4 ou 6 dias a 20oC. Após os tratamentos, os frutos foram armazenados a 10oC e 90% UR durante 35 dias, e avaliados após 21; 28 e 35 dias. O desverdecimento das frutas ocorreu mais rapidamente à medida que a concentração de etileno e o tempo dos tratamentos foram aumentados. Entretanto, tratamento por 6 dias na concentração de 12µL.L-1 causou podridão nas frutas após 35 dias de armazenamento refrigerado. Não houve efeitos dos tratamentos sobre o teor de sólidos solúveis totais, acidez total titulável, perda de matéria fresca e porcentagem de suco. O tratamento mais recomendado é a aplicação de 6µL.L-1 de etileno durante 4 dias.
Resumo:
O enraizamento de estacas é um método de propagação assexuada que mantém as características da planta-mãe e incrementa o número de plantas rapidamente, o que é de grande interesse para a citricultura, além de permitir a propagação de materiais na fase juvenil. A obtenção de porta-enxertos por estaquia é uma prática que pode possibilitar, além da redução do prazo na formação da muda, produção de plantas de menor porte e garantir a uniformidade do pomar. O objetivo do presente trabalho consistiu na observação e comparação da propagação vegetativa, por enraizamento de estacas, de quatro porta-enxertos utilizados na produção de mudas cítricas (Poncirus trifoliata, Citrus volkameriana, Citrumelo Swingle e Citrus limonia), sob a influência de diferentes doses de IBA (ácido indolbutírico). O experimento foi conduzido em câmara de nebulização intermitente, e as estacas foram imersas em soluções com 0; 100; 200 e 400 mg.L-1 de IBA, por um período de 14 horas. Avaliaram-se: porcentagem de sobrevivência; porcentagem de enraizamento; comprimento, e número médios de raízes. Analisando os resultados, conclui-se que: o Citrus volkameriana e o Citrus limonia mostraram resultados superiores aos obtidos para as demais espécies estudadas; a porcentagem de sobrevivência é influenciada pela dose de IBA, pelo porta-enxerto e pela época de coleta das estacas; a porcentagem de enraizamento é influenciada pelas características genéticas do porta-enxerto e época de coleta; o comprimento médio das raízes é influenciado pelo porta-enxerto e época de coleta das estacas; o número médio de raízes é influenciado pela dose de IBA e pelo porta-enxerto.
Resumo:
Visando a avaliar diferentes substratos na formação de mudas de bananeira e seu efeito na resposta da planta à inoculação do fungo micorrízico Gigaspora margarita, foi conduzido um experimento em estufa de aclimatação da Biofábrica CAMPO - CPA/Embrapa Mandioca e Fruticultura, Cruz das Almas, Bahia. Foram testados 13 substratos, com e sem inoculação do fungo, em plântulas na fase de aclimatação. A inoculação foi realizada no momento do transplante e, após 55 dias de cultivo, obtiveram-se dados de crescimento, nutrição mineral e colonização micorrízica. O fungo micorrízico arbuscular (FMA) Gigaspora margarita colonizou intensamente e mostrou-se benéfico para o desenvolvimento das mudas de bananeira, sendo o seu efeito modulado pelo substrato de crescimento; o substrato turfa + vermiculita + 5% de esterco destacou-se entre os melhores para a formação de mudas normais e sadias, mas só quando associado à inoculação do FMA; o uso de substrato comercial Rendmax Citrus promoveu o melhor desenvolvimento das mudas, mas inibiu a colonização e o efeito da micorriza; a complementação mineral do Rendmax Citrus não se mostrou necessária para o cultivo de mudas de bananeira; o uso de vermicomposto mostrou-se promissor para a produção de mudas de bananeira, permitindo o efeito da inoculação com FMA.
Resumo:
A variabilidade espacial de produtividade e tamanho de frutos foi avaliada em pomares de laranja irrigados e não irrigados, localizados no município de Luiz Antônio - SP, utilizando-se de geoestatística. Através dos mapas de krigagem, podem-se determinar as áreas de alta e baixa produtividade dos talhões. Verificou-se maior variabilidade para produtividade e tamanho de frutos nas quadras irrigadas e não irrigadas. Portanto, a geoestatística mostrou-se uma ferramenta extremamente útil para auxiliar em Programas de Agricultura de Precisão.