889 resultados para Cell Lung-cancer


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Oxidized bases are common types of DNA modifications. Their accumulation in the genome is linked to aging and degenerative diseases. These modifications are commonly repaired by the base excision repair (BER) pathway. Oxoguanine DNA glycosylase (OGG1) initiates BER of oxidized purine bases. A small number of protein interactions have been identified for OGG1, while very few appear to have functional consequences. We report here that OGG1 interacts with the recombination protein RAD52 in vitro and in vivo. This interaction has reciprocal functional consequences as OGG1 inhibits RAD52 catalytic activities and RAD52 stimulates OGG1 incision activity, likely increasing its turnover rate. RAD52 colocalizes with OGG1 after oxidative stress to cultured cells, but not after the direct induction of double-strand breaks by ionizing radiation. Human cells depleted of RAD52 via small interfering RNA knockdown, and mouse cells lacking the protein via gene knockout showed increased sensitivity to oxidative stress. Moreover, cells depleted of RAD52 show higher accumulation of oxidized bases in their genome than cells with normal levels of RAD52. Our results indicate that RAD52 cooperates with OGG1 to repair oxidative DNA damage and enhances the cellular resistance to oxidative stress. Our observations suggest a coordinated action between these proteins that may be relevant when oxidative lesions positioned close to strand breaks impose a hindrance to RAD52 catalytic activities.

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Fibroblast growth factor 2 (FGF2) is considered to be a bona fide oncogenic factor, although results from our group and others call this into question. Here, we report that exogenous recombinant FGF2 irreversibly inhibits proliferation by inducing senescence in Ras-dependent malignant mouse cells, but not in immortalized nontumorigenic cell lines. We report the following findings in K-Ras-dependent malignant YI adrenocortical cells and H-Ras V12-transformed BALB-3T3 fibroblasts: (a) FGF2 inhibits clonal growth and tumor onset in nude and immunocompetent BALB/c mice, (b) FGF2 irreversibly blocks the cell cycle, and (c) FGF2 induces the senescence-associated -galactosidase with no accompanying signs of apoptosis or necrosis. The tyrosine kinase inhibitor PD173074 completely protected malignant cells from FGF2. In Yl adrenal cells, reducing the constitutively high levels of K-Ras-GTP using the dominant-negative RasN17 mutant made cells resistant to FGF2 cytotoxicity. In addition, transfection of the dominant-negative RhoA-N19 into either YI or 3T3-B61 malignant cell lines yielded stable clonal transfectants that were unable to activate RhoA and were resistant to the FGF2 stress response. We conclude that in Rasdependent malignant cells, FGF2 interacts with its cognate receptors to trigger a senescence-like process involving RboAGTP. Surprisingly, attempts to select FGF2-resistant cells from the Yl and 3T3-B61 cell lines yielded only rare clones that (a) had lost the overexpressed ras oncogene, (b) were dependent on FGF2 for proliferation, and (c) were poorly tumorigenic. Thus, FGF2 exerted a strong negative selection that Rasdependent malignant cells could rarely overcome.

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The neurohypophyseal hormone arginine vasopressin (AVP) is a classic mitogen in many cells. In K-Ras-dependent mouse Y1 adrenocortical malignant cells, AVP elicits antagonistic responses such as the activation of the PKC and the ERK1/2 mitogenic pathways to down-regulate cyclin D1 gene expression, which induces senescence-associated beta-galactosidase (SA-beta Gal) and leads to cell cycle arrest. Here, we report that in the metabolic background of Y1 cells, PKC activation either by AVP or by PMA inhibits the PI3K/Akt pathway and stabilises the p27(Kip1) protein even in the presence of the mitogen fibroblast growth factor 2 (FGF2). These results suggest that p27(Kip1) is a critical signalling node in the mechanisms underlying the survival of the Y1 cells. In Y1 cells that transiently express wild-type p27(Kip1), AVP caused a severe reduction in cell survival, as shown by clonogenic assays. However, AVP promoted the survival of Y1 cells transiently expressing mutant p27-S10A or mutant p27-T187A, which cannot be phosphorylated at Ser10 and Thr187, respectively. In addition, PKC activation by PMA mimics the toxic effect caused by AVP in Y1 cells, and inhibition of PKC completely abolishes the effects caused by both PMA and AVP in clonogenic assays. The vulnerability of Y1 cells during PKC activation is a phenotype conditioned upon K-ras oncogene amplification because K-Ras down-regulation with an inducible form of the dominant-negative mutant H-RasN17 has resulted in Y1 cells that are resistant to AVP`s deleterious effects. These data show that the survival destabilisation of K-Ras-dependent Y1 malignant cells by AVP requires large quantities of the p27(Kip1) protein as well as phosphorylation of the p27(Kip1) protein at both Ser10 and Thr187. (C) 2011 Elsevier B.V. All rights reserved.

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Introdução: O diagnóstico microbiológico da infecção por Legionella é complexo, pois a bactéria não é visualizada à coloração de Gram no escarro, e sua cultura não é realizada na maioria dos laboratórios clínicos. A imunofluorescência direta nas secreções respiratórias tem baixa sensibilidade, em torno de 40% e a técnica da “PCR” não é ainda recomendada para o diagnóstico clínico (CDC, 1997). A detecção de anticorpos no soro é a técnica mais utilizada, e o critério definitivo é a soroconversão para no mínimo 1:128, cuja sensibilidade é de 70 a 80% (Edelstein, 1993). Como critérios diagnósticos de possível pneumonia por Legionella, eram utilizados: título único de anticorpos a L pneumophila positivo na diluição 1:256, em paciente com quadro clínico compatível (CDC, 1990) e o achado de antígeno a Legionella na urina (WHO, 1990). Nos últimos anos, porém, com o uso crescente do teste de antigenúria, foram detectados casos de pneumonia por Legionella, que não eram diagnosticados por cultura ou sorologia, tornando-o método diagnóstico de certeza para o diagnóstico de pneumonia por Legionella (CDC, 1997). Por sua fácil execução, resultado imediato, e alta sensibilidade - de 86% a 98% (Kashuba & Ballow, 1986; Harrison & Doshi, 2001), tem sido recomendado para o diagnóstico das PAC que necessitam internação hospitalar (Mulazimoglu & Yu, 2001; Gupta et al., 2001; Marrie, 2001), especialmente em UTI (ATS, 2001). Vários estudos documentaram baixo valor preditivo positivo do título único positivo de 1:256, tornando-o sem valor para o diagnóstico da pneumonia por Legionella, exceto, talvez, em surtos (Plouffe et al., 1995). Outros detectaram alta prevalência de anticorpos positivos na diluição 1:256 na população, em pessoas normais (Wilkinson et al., 1983; Nichol et al., 1991). A partir de 1996, o CDC de Atlanta recomendou que não seja mais utilizado o critério de caso provável de infecção por Legionella pneumophila por título único de fase convalescente ≥1:256, por falta de especificidade(CDC, 1997). A pneumonia por Legionella é raramente diagnosticada, e sua incidência é subestimada. Em estudos de PAC, a incidência da pneumonia por Legionella nos EUA, Europa, Israel e Austrália, foi estimada entre 1% a 16% (Muder & Yu, 2000). Nos EUA, foi estimado que cerca de 8 000 a 23 000 casos de PAC por Legionella ocorrem anualmente, em pacientes que requerem hospitalização (Marston et al., 1994 e 1977). No Brasil, a incidência de PAC causadas por Legionella em pacientes hospitalizados é tema de investigação pertinente, ainda não relatado na literatura. Objetivo: detectar a incidência de pneumonias causadas por Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6, em pacientes que internaram no Hospital de Clínicas de Porto Alegre por PAC, por um ano. Material e Métodos: o delineamento escolhido foi um estudo de coorte (de incidência), constituída por casos consecutivos de pneumonia adquirida na comunidade que internaram no HCPA de 19 de julho de 2000 a 18 de julho de 2001. Para a identificação dos casos, foram examinados diariamente o registro computadorizado das internações hospitalares, exceto as internações da pediatria e da obstetrícia, sendo selecionados todos os pacientes internados com o diagnóstico de pneumonia e de insuficiência respiratória aguda. Foram excluídos aqueles com menos de 18 anos ou mais de 80 anos; os procedentes de instituições, HIV-positivos, gestantes, pacientes restritos ao leito; e portadores de doença estrutural pulmonar ou traqueostomias. Foram excluídos os pacientes que tivessem tido alta hospitalar nos últimos 15 dias, e aqueles já incluídos no decorrer do estudo. Os pacientes selecionados foram examinados por um pesquisador, e incluídos para estudo se apresentassem infiltrado ao RX de tórax compatível com pneumonia, associado a pelo menos um dos sintomas respiratórios maiores (temperatura axilar > 37,8ºC, tosse ou escarro; ou dois sintomas menores (pleurisia, dispnéia, alteração do estado mental, sinais de consolidação à ausculta pulmonar, mais de 12 000 leucócitos/mm3). O estudo foi previamente aprovado pela Comissão de Ética em Pesquisa do HCPA. Os pacientes eram entrevistados por um pesquisador, dando seu consentimento por escrito, e então seus dados clínicos e laboratoriais eram registrados em protocolo individual. Não houve interferência do pesquisador, durante a internação, exceto pela coleta de urina e de sangue para exame laboratoriais específicos da pesquisa. Os pacientes eram agendados, no ambulatório de pesquisa, num prazo de 4 a 12 semanas após sua inclusão no estudo, quando realizavam nova coleta de sangue, RX de tórax de controle, e outros exames que se fizessem necessários para esclarecimento diagnóstico.Todos os pacientes foram acompanhados por 1 ano, após sua inclusão no estudo.Foram utilizadas a técnica de imunofluorescência indireta para detecção de anticorpos das classes IgG, IgM e IgA a Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6 no soro, em duas amostras, colhidas, respectivamente, na 1ª semana de internação e depois de 4 a 12 semanas; e a técnica imunológica por teste ELISA para a detecção do antígeno de Legionella pneumophila sorogrupo 1 na urina, colhida na primeira semana de internação. As urinas eram armazenadas, imediatamente após sua coleta, em freezer a –70ºC, e depois descongeladas e processadas em grupos de cerca de 20 amostras. A imunofluorescência foi feita no laboratório de doenças Infecciosas da Universidade de Louisville (KY, EUA), em amostras de soro da fase aguda e convalescente, a partir da diluição 1:8; e a detecção do antígeno de Legionella pneumophila sorogrupo 1, nas amostras de urina, foi realizada no laboratório de pesquisa do HCPA, pelos investigadores, utilizando um kit comercial de teste ELISA fabricado por Binax (Binax Legionella Urinary Enzyme Assay, Raritan, EUA). As urinas positivas eram recongeladas novamente, para serem enviadas para confirmação no mesmo laboratório americano, ao fim do estudo. Foram adotados como critérios definitivos de infecção por Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6, a soroconversão (elevação de 4 vezes no título de anticorpos séricos entre o soro da fase aguda e da fase convalescente para no mínimo 1:128); ou o achado de antígeno de L pneumophila sorogrupo 1 na urina não concentrada, numa razão superior a 3, conforme instruções do fabricante e da literatura.Os pacientes foram classificados, de acordo com suas características clínicas, em 1º) portadores de doenças crônicas (doenças pulmonares, cardíacas, diabete mellitus, hepatopatias e insuficiência renal); 2º) portadores de doenças subjacentes com imunossupressão; 3º) pacientes hígidos ou com outras doenças que não determinassem insuficiência orgânica. Imunossupressão foi definida como esplenectomia, ser portador de neoplasia hematológica, portador de doença auto-imune, ou de transplante; ou uso de medicação imunossupressora nas 4 semanas anteriores ao diagnóstico (Yu et al., 2002b); ou uso de prednisolona 10 mg/dia ou equivalente nos últimos 3 meses (Lim et al., 2001). As características clínicas e laboratoriais dos pacientes que evoluíram ao óbito por pneumonia foram comparados àquelas dos pacientes que obtiveram cura. Para a análise das variáveis categóricas, utilizou-se o teste qui-quadrado de Pearson ou teste exato de Fisher. Para as variáveis numéricas contínuas, utilizou-se o teste “t“ de Student. Um valor de p< 0,05 foi considerado como resultado estatisticamente significativo (programas SPSS, versão 10). Foi calculada a freqüência de mortes por pneumonia na população estudada, adotando-se a alta hospitalar como critério de cura. Foi calculada a incidência cumulativa para pneumonia por Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6, em um hospital geral, no período de 1 ano. Resultados: durante um ano de estudo foram examinados 645 registros de internação, nos quais constavam, como motivo de baixa hospitalar, o diagnóstico de pneumonia ou de insuficiência respiratória aguda; a maioria desses diagnósticos iniciais não foram confirmados. Desses 645 pacientes, foram incluídos no estudo 82 pacientes, nos quais os critérios clínicos ou radiológicos de pneumonia foram confirmados pelos pesquisadores. Durante o acompanhamento desses pacientes, porém, foram excluídos 23 pacientes por apresentarem outras patologias que mimetizavam pneumonia: DPOC agudizado (5), insuficiência cardíaca (3), tuberculose pulmonar (2), colagenose (1), fibrose pulmonar idiopática (1), edema pulmonar em paciente com cirrose (1), somente infecçâo respiratória em paciente com sequelas pulmonares (4); ou por apresentarem critérios de exclusão: bronquiectasias (4), HIV positivo (1), pneumatocele prévia (1). Ao final, foram estudados 59 pacientes com pneumonia adquirida na comunidade, sendo 20 do sexo feminino e 39 do sexo masculino, com idade entre 24 e 80 anos (média de 57,6 anos e desvio padrão de ±10,6). Tivemos 36 pacientes com doenças subjacentes classificadas como “doenças crônicas”, dos quais 18 pacientes apresentavam mais de uma co-morbidade, por ordem de prevalência: doenças pulmonares, cardíacas, diabete mellitus, hepatopatias e insuficiência renal; neoplasias ocorreram em 9 pacientes, sendo sólidas em 7 pacientes e hematológicas em 2. Dos 59 pacientes, 61% eram tabagistas e 16,9%, alcoolistas. Do total, 10 pacientes apresentavam imunossupressão. Dos demais 13 pacientes, somente um era previamente hígido, enquanto os outros apresentavam tabagismo, sinusite, anemia, HAS, gota, ou arterite de Takayasu. A apresentação radiológica inicial foi broncopneumonia em 59,3% dos casos; pneumonia alveolar ocorreu em 23,7% dos casos, enquanto ambos padrões ocorreram em 15,2% dos pacientes. Pneumonia intersticial ocorreu em somente um caso, enquanto broncopneumonia obstrutiva ocorreu em 5 pacientes (8,5%). Derrame pleural ocorreu em 22% dos casos, e em 21 pacientes (35%) houve comprometimento de mais de um lobo ao RX de tórax. Foram usados beta-lactâmicos para o tratamento da maioria dos pacientes (72,9%9). A segunda classe de antibióticos mais usados foi a das fluoroquinolonas respiratórias, que foram receitadas para 23 pacientes (39,0%), e em 3º lugar, os macrolídeos, usados por 11 pacientes (18,6%). Apenas 16 pacientes não usaram beta-lactâmicos, em sua maioria recebendo quinolonas ou macrolídeos. Dos 43 pacientes que usaram beta-lactâmicos, 25 não usaram nem macrolídeos, nem quinolonas. Em 13 pacientes as fluoroquinolonas respiratórias foram as únicas drogas usadas para o tratamento da pneumonia. Do total, 8 pacientes foram a óbito por pneumonia; em outros 3 pacientes, o óbito foi atribuído a neoplasia em estágio avançado. Dos 48 pacientes que obtiveram cura, 33 (68,7%) estavam vivos após 12 meses. Os resultados da comparação realizada evidenciaram tendência a maior mortalidade no sexo masculino e em pacientes com imunossupressão, porém essa associação não alcançou significância estatística. Os pacientes que usaram somente beta-lactâmicos não apresentaram maior mortalidade do que os pacientes que usaram beta-lactâmicos associados a outras classes de antibióticos ou somente outras classes de antibióticos. Examinando-se os pacientes que utiizaram macrolídeos ou quinolonas em seu regime de tratamento, isoladamente ou combinados a outros antibióticos, observou-se que também não houve diferença dos outros pacientes, quanto à mortalidade. Os pacientes com padrão radiológico de pneumonia alveolar tiveram maior mortalidade, e essa diferença apresentou uma significância limítrofe (p= 0,05). Nossa mortalidade (11,9%) foi similar à de Fang et al. (1990), em estudo clássico de 1991 (13,7%); foi também similar à média de mortalidade das PAC internadas não em UTI (12%), relatada pela ATS, no seu último consenso para o tratamento empírico das PAC (ATS, 2001). Foram detectados 3 pacientes com pneumonia por Legionella pneumophila sorogrupo 1 na população estudada: 2 foram diagnosticados por soroconversão e por antigenúria positiva, e o 3º foi diagnosticado somente pelo critério de antigenúria positiva, tendo sorologia negativa, como alguns autores (McWhinney et al., 2000). Dois pacientes com PAC por Legionella não responderam ao tratamento inicial com beta-lactâmicos, obtendo cura com levofloxacina; o 3º paciente foi tratado somente com betalactâmicos, obtendo cura. Conclusões: A incidência anual de PAC por Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6, no HCPA, foi de 5,1%, que representa a incidência anual de PAC por Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6 em um hospital geral universitário. Comentários e Perspectivas: Há necessidade de se empregar métodos diagnósticos específicos para o diagnóstico das pneumonias por Legionella em nosso meio, como a cultura, a sorologia com detecção de todas as classes de anticorpos, e a detecção do antígeno urinário, pois somente com o uso simultâneo de técnicas complementares pode-se detectar a incidência real de pneumonias causadas tanto por Legionella pneumophila, como por outras espécies. A detecção do antígeno de Legionella na urina é o teste diagnóstico de maior rendimento, sendo recomendado seu uso em todas as PAC que necessitarem internação hospitalar (Mulazimoglu & Yu, 2001; Gupta et al., 2001); em todos os pacientes com PAC que apresentarem fatores de risco potenciais para legionelose (Marrie, 2001); e para o diagnóstico etiológico das pneumonias graves (ATS, 2001). Seu uso é indicado, com unanimidade na literatura, para a pesquisa de legionelose nosocomial e de surtos de legionelose na comunidade.

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OBJETIVO: Analisar os principais tipos histológicos, estádio, tratamento e sobrevida dos portadores de câncer de pulmão. MÉTODOS: Estudo retrospectivo a partir da análise dos prontuários de pacientes acompanhados no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, num período de seis anos. RESULTADOS: de janeiro de 2000 a janeiro de 2006, foram acompanhados 240 doentes com câncer de pulmão, com predominância do sexo masculino (64%). O tipo histológico mais freqüente foi o carcinoma escamoso (37,5%), seguido pelo adenocarcinoma (30%), carcinoma neuroendócrino (19,6%) e carcinoma de grandes células (6,6%). Apenas 131 pacientes (54,6%) foram tratados. Destes, 52 pacientes (39,7%) foram submetidos à quimioterapia exclusiva, 32 (24,4%) realizaram quimioterapia associada à radioterapia e 47 (35,9%) foram submetidos à cirurgia associada ou não à quimioterapia exclusiva e/ou radioterapia. Somente 27 pacientes (20,6%) foram submetidos à cirurgia exclusiva.Em relação ao estadiamento, 34,4% apresentavam, no momento do diagnóstico, estádio IV, 20,6% estádio IIIB, 16,8% estádio IIIA e os outros 28,2% pertenciam aos estádios I e II. A sobrevida em cinco anos foi de 65% para o estádio I e 25% para os estádios remanescentes. CONCLUSÕES: O tipo histológico predominante foi o carcinoma escamoso e o de menor freqüência foi o carcinoma de grandes células. A maioria se encontrava em estádio avançado ao diagnóstico, estando nos estádios iniciais menos de 30% dos casos. Isto justifica a baixa sobrevida e a pequena quantidade de pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico exclusivo, em comparação à maioria que foi submetida à quimioterapia exclusiva.

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We describe a case of a diffuse large B-cell lymphoma with extensive emperipolesis phenomenon. Light microscopy revealed numerous CD68-positive/S-100-negative histiocytes containing viable neoplastic hematopoietic cells in their cytoplasm. Electron microscopy confirmed these findings. In this case, there was no evidence of Rosai-Dorfman disease either clinically or histologically. This report emphasizes that emperipolesis is not restricted to Rosai-Dorfman disease and can be found in other conditions including non-Hodgkin lymphomas. © 2003 Elsevier Inc. All rights reserved.

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Natural killer cells constitute a population of lymphocytes able to non-specifically destroy virus-infected and some kinds of tumor cells. Since this lytic activity was shown by non-immunized animals the phenomenon is denominated natural killer (NK) activity and contrasts with specific cytotoxicity performed by cytolytic T lymphocytes (CTLs) because it does not depends on MHC-restricted peptides recognition. In fact, the main feature of most functional receptors of NK cells (NKRs) is their ability to be inhibited by different kinds of class I MHC antigens. In the middle of the 1950's, Burnet & Thomas forged the concept of tumor immunosurveillance and NK cells can be considered one of the main figures in this phenomenon both for effector and regulatory functions. In the present review the early studies on the biology of NK cells were revisited and both their antitumor activity and dependence on the activation by cytokines are discussed.

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Purpose: To elaborate an experimental model of pulmonary carcinogenesis in Wistar rats. Methods: Male Rattus norvegicus albinus, Wistar lineage was carried through an intra-pulmonary instillation of the Benzo[a]pyrene (B[a]P) dilution in alcohol 70%, a polycyclic aromatic hydrocarbon widely known by its power of tumoral induction. Three experimental groups had been formed with 08 animals each: Control Group (Alcohol 70%); B[a]P Group 10 mg/kg; e B[a]P Group 20mg/ kg, submitted to euthanasia 08, 10, 12 and 14 weeks after the experimental procedure. The pulmonary sections had been colored by hematoxilin-eosin (HE) and submitted to the morphometrical analysis to describe the tissue alterations. Results: The presence of diffuse inflammatory alterations was observed in all groups, however, at the analysis of the pulmonary tissue of the experimental groups, it had been observed hyperplasic alterations (BALT hyperplasia), and in one of the animals of the experimental group 20mg/kg (12 weeks), it was noticed the presence of cellular epithelial tracheal pleomorphism, suggesting the adenocarcinoma formation in situ. Conclusion: The main secondary alterations to the intra-pulmonary instillation of B[a]P in Wistar rats were: cellular proliferation, inflammatory alterations of several degrees and nodular lymphoid hyperplasias. The association of an activator agent of the pulmonary metabolic reply is necessary to establish the ideal reply-dose to the development of the lung cancer.

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The search for molecular markers to improve diagnosis, individualize treatment and predict behavior of tumors has been the focus of several studies. This study aimed to analyze homeobox gene expression profile in oral squamous cell carcinoma (OSCC) as well as to investigate whether some of these genes are relevant molecular markers of prognosis and/or tumor aggressiveness. Homeobox gene expression levels were assessed by microarrays and qRT-PCR in OSCC tissues and adjacent non-cancerous matched tissues (margin), as well as in OSCC cell lines. Analysis of microarray data revealed the expression of 147 homeobox genes, including one set of six at least 2-fold up-regulated, and another set of 34 at least 2-fold down-regulated homeobox genes in OSCC. After qRT-PCR assays, the three most up-regulated homeobox genes (HOXA5, HOXD10 and HOXD11) revealed higher and statistically significant expression levels in OSCC samples when compared to margins. Patients presenting lower expression of HOXA5 had poorer prognosis compared to those with higher expression (P=0.03). Additionally, the status of HOXA5, HOXD10 and HOXD11 expression levels in OSCC cell lines also showed a significant up-regulation when compared to normal oral keratinocytes. Results confirm the presence of three significantly upregulated (>4-fold) homeobox genes (HOXA5, HOXD10 and HOXD11) in OSCC that may play a significant role in the pathogenesis of these tumors. Moreover, since lower levels of HOXA5 predict poor prognosis, this gene may be a novel candidate for development of therapeutic strategies in OSCC.

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The use of prognostic markers for breast cancer allows therapeutic strategies to be defined more efficiently. The expression of glutathione (GSH) and glutathione peroxidase (GPX) in tumor cells has been evaluated as a predictor of prognosis and response to cytotoxic treatments. Its immunoexpression was assessed in 63 women diagnosed with invasive ductal carcinoma in a retrospective study. The results showed that high GSH expression was associated with tumors negative for the estrogen receptor (ER) (P<0.05), and GPX expression was associated with tumors negative for the progesterone receptor (PR) and patient mortality. Focusing on the 37 patients who received adjuvant chemotherapy/radiotherapy (Group I), high expression of GPX was associated with a high rate of patient mortality (P<0.05). The 19 patients who received only adjuvant chemotherapy (Group II) showed high expression of GSH in relation to metastasis (P<0.05). In addition, high levels of GPX expression were significantly associated with a shorter overall survival (P<0.05). To confirm this, the expression of precursor genes of GSH [glutamate cysteine ligase (GCLC) and glutathione synthetase (GSS)] and the GPX gene was analyzed using quantitative PCR in cultured neoplastic mammary cells treated with doxorubicin. Doxorubicin treatment was able to eliminate tumor cells without alterations in the gene expression of GSS, but led to underexpression of the GCLC and GPX genes. Our results suggest that high levels of GPX may be related to the development of resistance to chemotherapy in these tumors, response to treatment and the clinical course of the breast cancer patients.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Background: Cancer pain severely limits function and significantly reduces quality of life. Subtypes of sensory neurons involved in cancer pain and proliferation are not clear.Methods: We produced a cancer model by inoculating human oral squamous cell carcinoma (SCC) cells into the hind paw of athymic mice. We quantified mechanical and thermal nociception using the paw withdrawal assays. Neurotoxins isolectin B4-saporin (IB4-SAP), or capsaicin was injected intrathecally to selectively ablate IB4(+) neurons or TRPV1(+) neurons, respectively. JNJ-17203212, a TRPV1 antagonist, was also injected intrathecally. TRPV1 protein expression in the spinal cord was quantified with western blot. Paw volume was measured by a plethysmometer and was used as an index for tumor size. Ki-67 immunostaining in mouse paw sections was performed to evaluate cancer proliferation in situ.Results: We showed that mice with SCC exhibited both mechanical and thermal hypersensitivity. Selective ablation of IB4(+) neurons by IB4-SAP decreased mechanical allodynia in mice with SCC. Selective ablation of TRPV1(+) neurons by intrathecal capsaicin injection, or TRPV1 antagonism by JNJ-17203212 in the IB4-SAP treated mice completely reversed SCC-induced thermal hyperalgesia, without affecting mechanical allodynia. Furthermore, TRPV1 protein expression was increased in the spinal cord of SCC mice compared to normal mice. Neither removal of IB4(+) or TRPV1(+) neurons affected SCC proliferation.Conclusions: We show in a mouse model that IB4(+) neurons play an important role in cancer-induced mechanical allodynia, while TRPV1 mediates cancer-induced thermal hyperalgesia. Characterization of the sensory fiber subtypes responsible for cancer pain could lead to the development of targeted therapeutics.

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Lung cancer is a leading cause of death in developed countries. Although smoking cessation is a primary strategy for preventing lung cancer, former smokers remain at high risk of cancer. Accordingly, there is a need to increase the efficacy of lung cancer prevention. Poor bioavailability is the main factor limiting the efficacy of chemopreventive agents. The aim of this study was to increase the efficacy of cancer chemopreventive agents by using lipid nanoparticles (NPs) as a carrier. This study evaluated the ability of lipid NPs to modify the pharmacodynamics of chemopreventive agents including N-acetyl-L-cysteine, phenethyl isothiocyanate and resveratrol (RES). The chemopreventive efficacy of these drugs was determined by evaluating their abilities to counteract cytotoxic damage (DNA fragmentation) induced by cigarette smoke condensate (CSC) and to activate protective apoptosis (annexin-V cytofluorimetric staining) in bronchial epithelial cells both in vitro and in ex vivo experiment in mice. NPs decreased the toxicity of RES and increased its ability to counteract CSC cytotoxicity. NPs significantly increased the ability of phenethyl isothiocyanate to attenuate CSC-induced DNA fragmentation at the highest tested dose. In contrast, this potentiating effect was observed at all tested doses of RES, NPs dramatically increasing RES-induced apoptosis in CSC-treated cells. These results provide evidence that NPs are highly effective at increasing the efficacy of lipophilic drugs (RES) but are not effective towards hydrophilic agents (N-acetyl-L-cysteine), which already possess remarkable bioavailability. Intermediate effects were observed for phenethyl isothiocyanate. These findings are relevant to the identification of cancer chemopreventive agents that would benefit from lipid NP delivery.

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Pós-graduação em Patologia - FMB