1000 resultados para CONSUMO DE OXIGENO - INVESTIGACIONES - COLOMBIA
Resumo:
O objetivo deste artigo é descrever características de consumo e comportamento alimentar de adolescentes brasileiros e sua associação com fatores sociodemográficos. Estudou-se, em 2009, amostra representativa de alunos do 9º ano do ensino fundamental de escolas públicas e privadas das 26 capitais brasileiras e do Distrito Federal. Utilizou-se questionário autoaplicável sobre atributos sociodemográficos, consumo e comportamento alimentar, entre outros. Estimativas dos indicadores construídos foram apresentadas para o total da população e por sexo. A associação de cada um dos indicadores com variáveis sociodemográficas foi examinada por meio de regressão logística. A maioria dos adolescentes consumia regularmente feijão (62,6%), leite (53,6%) e guloseimas (50,9%), realizava pelo menos o almoço ou o jantar com a mãe ou responsável (62,6%) e comia assistindo televisão ou estudando (50,9%). Em geral, as meninas estavam mais expostas a práticas alimentares não desejáveis, e o melhor nível socioeconômico associou-se a maiores prevalências dos indicadores estudados. Os resultados revelaram consumo regular dos marcadores de alimentação não saudável e consumo inferior ao recomendado dos de alimentação saudável, apontando a necessidade de ações de promoção de saúde dirigidas a jovens.
Resumo:
Revisar e sintetizar as evidências científicas disponíveis sobre a relação entre o consumo alimentar e dislipidemia em pacientes infectados pelo HIV em terapia antirretroviral combinada de alta atividade (TARV). Desenvolveu-se uma revisão sistemática de literatura. Foram pesquisados estudos originais e duas categorias de exposição dietética foram revisadas: consumo de energia e nutriente ou consumo de uma dieta teste. Foi feita síntese narrativa dos estudos selecionados. Os achados foram sintetizados segundo a categoria de desfecho metabólico (efeito sobre colesterol total e LDL-c, efeito sobre HDL-c e efeito sobre triglicérides). Vinte estudos originais foram incluídos na revisão, sendo 13 ensaios clínicos e 7 estudos epidemiológicos observacionais. A suplementação com ácido graxo ω-3 resultou em significativa redução nos níveis séricos de triglicérides. Observou-se evidência insuficiente acerca da efetividade de intervenções dietéticas na prevenção e controle das dislipidemias em pacientes infectados pelo HIV em uso de TARV.
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OBJETIVO: Estimar o consumo de energia e de macronutrientes no domicílio e na escola em tempo integral em crianças de 2 a 6 anos e pesquisar diferenças no consumo entre as crianças de escolas públicas e particulares. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com 362 pré-escolares em Caxias do Sul (RS). O estado nutricional foi avaliado pela razão peso para estatura. O consumo na escola foi avaliado por meio do método de pesagem direta individual dos alimentos consumidos pelas crianças e, no domicílio, por meio do método de registro alimentar realizado pelos pais ou responsáveis. Para as análises estatísticas utilizou-se o teste U de Mann-Whitney (p < 0,05). RESULTADOS: Observou-se que 28 crianças (7,7 por cento) apresentaram excesso de peso, 92 (25,4 por cento), risco para excesso de peso e sete (1,9 por cento), baixo peso para a estatura. A avaliação da ingestão alimentar em 24 horas mostrou que 51,3 por cento da energia, 60,3 por cento dos lipídios e 51,6 por cento das proteínas foramconsumidos nos domicílios, apesar de as crianças permanecerem em período integral nas escolas. Observou-se maior ingestão de energia (p = 0,001), carboidratos (p < 0,001) e lipídios (p = 0,04) nos pré-escolares de escolas particulares em relação aos de escolas públicas, porém o consumo total diário se mostrou similar nas diferentes instituições. CONCLUSÕES: Os achados sugerem que as crianças consomem proporcionalmente mais energia, proteínas e lipídios nas refeições complementares dos domicílios em relação às refeições diárias nas escolas infantis. Apesar das diferenças de consumo entre as escolas públicas e particulares, a ingestão diária mostrou-se similar entre as crianças
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OBJETIVO: Avaliar o consumo alimentar e o padrão de refeições de adolescentes, São Paulo, Brasil. MÉTODOS: Por meio do Recordatório de 24 horas, avaliou-se o consumo energético total, de macronutrientes, cálcio, ferro e vitamina A e a omissão de refeições ou sua substituição por lanche, de adolescentes de uma escola pública de Ilhabela. Comparou-se o consumo alimentar por grupo com a Pirâmide Alimentar do adolescente. Foi realizada análise descritiva, aplicou-se o teste Qui-quadrado (p < 0,005), além de análise qualitativa. RESULTADOS: o consumo energético total foi inferior ao estimado para 66 por cento dos adolescentes, o percentual de carboidratos foi abaixo do recomendado e o de lipídios e proteínas acima do recomendado. Houve omissão do café da manhã entre 21 por cento dos adolescentes e um terço deles substituiu almoço ou jantar por lanche. CONCLUSÃO: Os adolescentes apresentaram insuficiência calórica na dieta e baixo consumo de frutas, verduras e legumes; o padrão de refeições foi satisfatório, mas o café da manhã deve ser incentivado
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Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre os fatores determinantes do consumo alimentar. Método: Foi realizada uma revisão de literatura em bases de dados, como Medline e na biblioteca da Faculdade de Saúde Pública daUniversidade de São Paulo (FSP-USP). Resultados: Foram criadas quatro categorias de fatores determinantes do consumo alimentar: biológica, econômica, oferta/disponibilidade dos alimentos e social. Entre os fatores biológicos, podem-se destacar as características sensoriais dos alimentos, principalmente o sabor, apontado como um dos principais determinantes. Na categoria econômica são incluídos a renda familiar, o preço dos alimentos e a escolaridade. A oferta e a disponibilidade dos alimentos abrangem as influências do meio ambiente na aquisição dos alimentos e quanto aos determinantes sociais estão relacionados à estrutura, dinâmica e influência da família. Pouco se conhece sobre os fatores que determinam as escolhas e o consumo alimentar dos brasileiros. É necessária a realização de mais estudos para conhecê-los
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OBJETIVO: Descrever a freqüência de consumo de frutas, legumes e verduras por adultos e analisar os fatores associados ao seu consumo. MÉTODOS: Estudo transversal realizado entre outubro e dezembro de 2003 no município de São Paulo (SP). Foram realizadas entrevistas telefônicas em amostra probabilística da população adulta (>18 anos) residente em domicílios servidos por linhas fixas de telefone, totalizando 1.267 mulheres e 855 homens. A freqüência do consumo de frutas, legumes e verduras foi medida por meio de um roteiro com perguntas curtas e simples. Na avaliação dos fatores associados ao consumo, realizou-se análise de regressão linear multivariada e hierarquizada, com variáveis sociodemográficas no primeiro nível hierárquico, comportamentais no segundo e relacionadas ao padrão alimentar no terceiro nível. RESULTADOS: A freqüência de consumo de frutas, legumes e verduras foi maior entre as mulheres. Para ambos os sexos, verificou-se que a freqüência desse consumo aumentava de acordo com a idade e a escolaridade do indivíduo. Entre mulheres que relataram ter realizado dieta no ano anterior houve maior consumo de frutas, legumes e verduras. O consumo de alimentos que indicam um padrão de consumo não saudável como açúcares e gorduras se mostrou inversamente associado ao consumo de frutas, legumes e verduras em ambos os sexos. CONCLUSÕES: O consumo de frutas, legumes e verduras da população adulta residente em São Paulo foi maior entre as mulheres, sendo influenciado pela idade, escolaridade e dieta
Resumo:
Contextos de violência e de consumo de álcool e drogas são nesse texto tratados a partir dos conceitos de sociedade de risco e reflexividade social, são expostas e discutidas pesquisas empíricas que relacionaram as duas situações, destacando-se a necessidade de não se estabelecer determinações entre esses contextos. Conclui-se que há necessidade de aprofundar a discussão da redução de riscos sociais tanto em relação ao consumo como em relação à violência
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Este trabalho teve por objetivo monitorar a qualidade microbiológica e identificar fatores de interferência na contaminação da água de consumo de creches de um município da região oeste de São Paulo. Colheram -se 24 amostras de água tratada em 24 pontos de 11 creches, no centro e periferia de um município da região oeste de São Paulo, durante junho e julho de 2005. De cada amostra pesquisaram-se coliformes totais e Escherichia Coli. Verificou-se que nenhuma das amostras indicou presença de Escherichia Coli, nem coliformes totais. Setenta e três por cento das creches possuíam filtros de água; 64%, utilizavam água dos refeitórios para dessedentação e água das cozinhas no preparo das refeições, mamadeiras, hidratação, lavagem e desinfecção de vegetais, higiene do ambiente, utensílios e equipamentos; apenas 27% das creches transportavam água dos refeitórios e de outras áreas para a cozinha para o preparo das mamadeiras e hidratação e 9% das creches empregavam apenas água da cozinha, tanto para preparação de alimentos quanto dessedentação das crianças. Em 46% das creches a última limpeza e desinfecção dos reservatórios havia sido realizada há seis meses, em 18% há sete meses, em 9% há doze meses e 27% há mais de 12 meses. Com relação aos encanamentos, 73% das creches possuíam encanamentos de PVC (policloreto de vinila) e 27% de ferro. Concluiu-se que é fundamental o monitoramento periódico da potabilidade da água de uso nas creches; há necessidade de se implementar o procedimento de higienização dos reservatórios de água nas creches alvo deste estudo
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Dengue type 3 genotype V viruses have been recently detected in Brazil and Colombia. In this study, we described another Brazilian isolate belonging to this genotype. Phylogenetic analysis including dengue type 3 viruses isolated worldwide showed that Brazilian and Colombian viruses were closely related to viruses isolated in Asia more than two decades ago. The characteristic evolutionary pattern of dengue type 3 virus cannot explain the close similarity of new circulating viruses with old viruses. Further studies are needed to confirm the origin of the new dengue type III genotype circulating in Brazil and Colombia.
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There are 3 strains of Encephalitozoon cuniculi that occur in mammals. Strain III is associated with clinical disease in dogs, although some can be asymptomatic carriers and excrete spores in their urine. Several cases of human E. cuniculi infection caused by strain III have been observed in immunocompromised patients, indicating that E. cuniculi should be considered a zoonotic agent. Encephalitozoon cuniculi can cause fatal disease in maternally-infected or young dogs. Clinical signs in these animals included blindness, encephalitis, retarded growth rate, and nephritis. Encephalitozoon cuniculi has also been associated with primary renal failure in adult dogs. The present study used the direct agglutination test (DAT, cut-off 1:50) and the indirect fluorescent antibody test (IFAT, cut-off 1:10) to examine the prevalence of antibodies to E. cuniculi in dogs from Brazil and Colombia. Using the DAG, 31 (27.4%) of 113 dogs from Brazil and 47 (18.5%) of 254 dogs from Colombia were seropositive. Nine (14.3%) of 63 dogs from Brazil and IS (35.3%) of the 51 dogs from Colombia were seropositive by indirect immunofluorescent antibody test. These results indicate that dogs from Brazil and Colombia are exposed to E. cuniculi.
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Crown rufolepidotus Caruzo & Riina (Euphorbiaceae s. str.), a new species from Colombia, is here described and illustrated. The new species is endemic to an area of lowland secondary forests in Antioquia. Morphological characters indicate that this species belongs to Croton sect. Cleodora (Klotzsch) Baill. due to its arborescent habit, petiolar glands, 15 to 25 stamens, as well as the pistillate flowers with imbricate sepals and multifid styles.
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A new species of land planarian from Colombia, Gigantea maupoi sp. nov., is described herein. The penis papilla of the new species is provided with numerous accessory genital organs, or mgo. These mgo are of a unique morphology, consisting of a very strong barrel-shaped circular muscle coat and an underlying longitudinal one, both derived from the subepithelial musculature of the penis papilla. The central mass of each mgo contains secretions and 8-15 canalicula that open to the male atrium on the central region of the organ. Differences in structures constituting the mgo and details of the muscular systems and of the reproductive organs among the 11 Gigantea species from literature and from type material of G. bistriata (Hyman, 1962), G. chiriquii (Hyman, 1962), and G. sandersoni (Prudhoe, 1949) reexamined here show that the genus is heterogeneous.
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Evaluation of commercially available test kits for Chagas disease for use in blood bank screening is difficult due to a lack of large and well-characterized specimen panels. This study presents a collaborative effort of Latin American blood centers and the World Health Organization (WHO) to establish such a panel. A total of 437 specimens, from 10 countries were collected and sent to the WHO Collaborating Center in Sao Paulo and used to evaluate 19 screening assays during 2001 through 2005. Specimens were assigned a positive or negative status based on concordant results in at least three of the four confirmatory assays (indirect immunofluorescence, Western blot, radioimmunoprecipitation assay, and recombinant immunoblot). Of the 437 specimens, 168 (39%) were characterized as positive, 262 (61%) were characterized as negative, and 7 (2%) were judged inconclusive and excluded from the analysis. Sensitivity and specificity varied considerably: 88 to 100 and 60 to 100 percent, respectively. Overall, enzyme immunoassays (EIAs) performed better than the other screening assays. Four EIAs had both parameters higher than 99 percent. Of the four confirmatory assays, only the RIPA gave a 100 percent agreement with the final serologic status of the specimens. The sensitivities and specificities of at least four of the commercially available EIAs for Chagas disease are probably high enough to justify their use for single-assay screening of blood donations. Our data suggest that the majority of commercially available indirect hemagglutination assays should not be used for blood donor screening and that the RIPA could be considered a gold standard for evaluating the performance of other assays.