998 resultados para COMPARAÇÃO DA IXODOFAUNA EM PERIDOMICÍLIO NAS REGIÕES DE AMAZÔNIA E CERRADO DO ESTADO DE RONDÔNIA
Resumo:
Características fisico-químicas de jabuticabas 'sabará', provenientes de 10 diferentes regiões de cultivo localizadas no Estado de São Paulo, foram analisadas de agosto a setembro de 2001 para determinação de sua qualidade. De cada local de cultivo foram colhidos 3 kg de frutos. Diferenças significativas foram observadas em todas as características avaliadas. A média de peso por fruto variou de 3,56 a 7,40g, e os frutos oriundos de pomar situado na cidade de Casa Branca - SP foram os que apresentaram os maiores pesos. As médias do índice de formato e do fruto e do diâmetro oscilaram de 0,962 a 0,990 e de 2,45 a 1,73 cm, respectivamente. A coloração dos frutos foi mais roxa-escura do que roxa. A firmeza dos frutos variou de firme a mole, e os frutos colhidos em pomares situados nas regiões de Casa Branca - SP, Pedregulho - SP e Miguelópolis -SP apresentaram-se mais firmes, sugerindo um maior potencial de conservação pós-colheita. O teor de sólidos solúveis totais variou de 11,6 a 17,9, o pH de 2,91 a 3,70 sendo maiores em jabuticabas colhidas em pomares situados nas cidades de Guaíra-SP e Ituverava-SP. A acidez total titulável, expressa em g de ácido cítrico por 100g, variou de 0,888 a 1,625, os teores de vitamina C variaram de 14,86 a 24,67 mg de ácido ascórbico por 100g, e os de carboidrato solúvel de 0,91 a 11,39g de glicose por 100g, respectivamente. Os resultados levam a concluir que as jabuticabas provenientes de pomares situados na cidade de Casa Branca-SP apresentaram melhor qualidade, sendo adequadas tanto para a indústria como para o consumo de fruta fresca e com maior potencial de conservação pós-colheita.
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Este trabalho teve por objetivo avaliar características físicas e químicas em acerolas provenientes de oito regiões do Estado de São Paulo. Os frutos foram colhidos de março a abril de 2003. Os dados foram avaliados em delineamento experimental inteiramente casualizado. Os resultados médios de peso por fruto variaram de 6,92g a 9,60g, e os oriundos de pomar situados em Guariba, Pioneiros e Guará foram os que apresentaram os maiores valores. As médias do índice de formato do fruto e do diâmetro transversal oscilaram de 0,86 a 1,24 e 2,02 a 2,37cm, respectivamente, e a coloração da casca foi mais vermelha nas acerolas oriundas de pomar de Bonfim Paulista e Aparecida do Salto. A textura dos frutos variou de 144,73 a 246,00 N.cm-2, e as acerolas colhidas em pomares de Bonfim Paulista, Aparecida do Salto e Guará apresentaram-se menos firmes. Os teores de sólidos solúveis totais variaram de 5,67 a 8,22ºBrix, sendo maiores em acerolas colhidas em pomar situado em Porto Ferreira e Guará. O pH variou de 2,39 a 4,00, a acidez total titulável de 0,504 a 1,112g de ácido málico por 100g de polpa e os de açúcares solúveis totais de 3,06 a 8,42g de glicose por 100g de polpa. As acerolas oriundas de pomares situados em Aparecida do Salto e Ituverava foram as que apresentaram os maiores valores de ácido ascórbico.
Resumo:
Para o sucesso das hibridações controladas, é importante que o pólen a ser utilizado tenha boa viabilidade (> 30%). Os métodos para testá-la podem ser classificados em quatro tipos: 1- uso de corantes; 2-germinação in vitro; 3- germinação in vivo; 4- porcentagem de frutificação efetiva, obtida com a utilização do pólen em teste. No presente trabalho, realizado em agosto de 2004, fez-se uma comparação entre os três primeiros métodos citados acima, utilizando-se de amostras de pólen de pessegueiro, coletadas em 2003, de cinco cultivares: Esmeralda, Eldorado, Granada, Maciel e Vanguarda. O meio de cultura utilizado para a germinação in vitro foi constituído de 10g de açúcar cristal e 1g de ágar para 100ml de água destilada. Para a germinação in vivo foram emasculadas e polinizadas, em laboratório, flores de ramos coletados no campo e mantidos em frascos com água. Seguiu-se a metodologia utilizada em microscópio de rotina, com corante diferencial a fim de observar os tubos polínicos no estigma ou pistilo. No método de coloração, foi utilizado carmim como corante. Os resultados da análise de variância mostraram que as diferenças entre cultivares, entre métodos e a interação cultivar e método foram altamente significativas. O método de coloração, usando carmin propiônico como corante, foi significativamente superior à germinação in vivo, em todas as cultivares testadas. A germinação in vitro propiciou resultado estatisticamente igual à germinação in vivo, com exceção das cultivares Esmeralda e Granada, nas quais a germinação in vitro foi superior. Entretanto, a maior diferença entre os dois métodos foi de 10,03% na cultivar Esmeralda que, embora estatisticamente significativa, na prática, seria aceitável em testes de rotina. Concluiu-se que o teste in vitro é representativo da situação in vivo, enquanto o método de coloração superestimou a porcentagem de pólen viável.
Resumo:
As principais doenças foliares que ocorrem em pessegueiro, em Lapa e Araucária, municípios do Estado do Paraná (Brasil), são a ferrugem (Tranzschelia discolor) e o furo-de-bala (Wilsonomyces carpophilus). A primeira causa desfolha logo após a colheita, e a segunda está sempre presente nos pomares, entretanto seus efeitos não são claramente conhecidos e também faltam metodologias para avaliação dessa doença. O presente trabalho objetivou elaborar escala diagramática para furo-de-bala e comparar incidência e severidade de furo-de-bala e da ferrugem em dois sistemas de manejo: produção integrada e convencional. A escala diagramática para furo de bala foi elaborada no primeiro ano de avaliação, selecionando-se folhas com diferentes níveis de severidade, sendo estabelecidos os níveis mínimo e máximo da doença no campo, e os demais níveis foram interpolados de acordo com a acuidade visual. Para comparar os dois sistemas de produção, foram instaladas duas áreas experimentais em duas regiões produtoras (Lapa e Araucária), comparando-se produção integrada (PI) e produção convencional (PC) em duas safras (2002-2003 e 2003-2004), em pomares comerciais de pessegueiro, cultivar 'Chimarrita'. O tratamento PI foi conduzido seguindo as normas técnicas do sistema de PI para pêssego, e o tratamento PC, seguindo o manejo utilizado pelo produtor em cada área. Para avaliar as doenças, foram quantificadas se a incidência e a severidade do furo-de-bala e da ferrugem em ramos marcados, de outubro a abril, nas duas safras. Além disso, foi determinada a desfolha no período de avaliação. A escala diagramática desenvolvida estabeleceu seis níveis de severidade para furo-de-bala, podendo ser indicada para avaliações de comparação entre sistemas e monitoramento da doença no campo. Em Araucária, a incidência e a severidade de furo-de-bala tiveram comportamento inverso entre os anos, sendo menor na PI em primeira safra e maior na segunda, a ferrugem foi menos severa e provocou menor desfolha na PI, no primeiro ano. Em Lapa, não foram observadas diferenças entre os sistemas para furo-de-bala; e para ferrugem, a produção convencional foi melhor, não sendo indicado reduzir pulverizações nesta fase em áreas com alto inóculo do patógeno.
Resumo:
O estabelecimento de protocolos para regeneração de plantas in vitro é essencial para o uso de técnicas de transformação genética no melhoramento de citros. Visando à obtenção de um protocolo eficiente de regeneração in vitro para laranja-azeda (Citrus aurantium), laranjas 'Natal' e 'Pêra' (C. sinensis), limão 'Volkameriano' (C. volkameriana) e citrange 'Carrizo' (Poncirus trifoliata x C. sinensis), avaliou-se a resposta morfogênica de diferentes regiões do epicótilo (basal, mediana e apical) em relação a distância do nó cotiledonar, na presença (1,0 mg/L-1) ou ausência de 6-BAP, em meio de cultura MT. Após 60 dias, avaliaram-se a porcentagem de explantes responsivos e o número de gemas adventícias por explante. A resposta morfogênica em função da região do epicótilo e da presença ou ausência da citocinina (6-BAP) foi influenciada pelo genótipo. A presença de 6-BAP no meio de cultura promoveu aumento na porcentagem de explantes responsivos para citrange 'Carrizo'. A suplementação do meio de cultura com a citocinina 6-BAP proporcionou aumento no número de brotos por explante para citrange 'Carrizo', laranja 'Natal' e limão 'Volkameriano'.
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O ácaro-vermelho da macieira, Panonychus ulmi (Acari: Tetranychidae), é uma importante praga na cultura da macieira em Fraiburgo - SC, e o controle biológico aplicado foi implantado em meados dos anos 90. O objetivo deste trabalho foi demonstrar os benefícios econômicos da utilização do controle biológico no manejo do ácaro-vermelho. A avaliação foi realizada em dois pomares comerciais de macieiras. Em um deles, foi implantado o controle biológico aplicado de ácaros, baseado na liberação do ácaro predador Neoseiulus californicus (Acari: Phytoseiidae), seleção de inseticidas e manejo de ervas invasoras, e o outro pomar seguiu o manejo convencional de artrópodes, baseado na aplicação de produtos químicos para o controle de insetos, ácaros fitófagos e ervas invasoras. A análise econômica mostrou que os custos com mão-de-obra e máquinas foram semelhantes em ambos os pomares, entretanto os custos com acaricidas foram significativamente inferiores no pomar onde o manejo foi o controle biológico, demonstrando que, apesar da necessidade de investimentos em instalações para a criação do ácaro predador e custos de manutenção das mesmas, a estratégia biológica foi economicamente viável.
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Em regiões com inverno ameno, o cultivo de pêssego tem apresentado um aumento significativo na produção, especialmente para as variedades de ciclo curto. A determinação da melhor época para a execução de práticas culturais, como o raleio, é de fundamental importância para a melhoria da qualidade dos frutos colhidos. A indicação da melhor época para a execução do raleio pode ser definida a partir do conhecimento da curva de crescimento dos frutos. Foi avaliado o crescimento de frutos de pessegueiro mediante dados de peso verde (PV) e de peso seco (PS) em 20 variedades cultivadas na Epagri Estação Experimental de Urussanga. As plantas foram agrupadas em variedades de ciclo curto, de ciclo médio e de ciclo longo de acordo com o tempo que levaram da floração à colheita dos frutos, 77 a 85 dias, 86 a 109 dias, e mais que 109 dias, respectivamente. Semanalmente, foram colhidos frutos verdes, pesados (PV) e secos em estufa a 70ºC para a determinação do PS. Todas as variedades apresentaram crescimento relativo (PS ganho no dia/PS total do fruto) inicial muito alto, o qual foi reduzindo até a maturação dos frutos para as variedades de ciclo curto e médio. Em contraste, para as variedades de ciclo longo, no final do ciclo, houve novamente aumento do crescimento relativo. O crescimento dos frutos avaliados pelo PS, PV e pelo acúmulo diário de PS e PV apresentou três estágios de crescimento para as variedades de ciclo longo: Estágio I, com crescimento exponencial; Estágio II, com pouco crescimento, e Estágio III, novamente com crescimento exponencial culminando com a maturação do fruto. Contudo, as variedades de ciclo médio e de ciclo curto não apresentaram o Estágio II, com pouco crescimento, passando do Estágio I diretamente para o Estágio III.
Resumo:
A escolha correta de cultivares polinizadoras na macieira é determinante para a obtenção de altos rendimentos. Muitas regiões produtoras de maçãs do mundo utilizam macieiras silvestres com o fim específico de polinização, porém existem poucas informações quanto ao uso dessas espécies nas condições climáticas do Sul do Brasil. O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento fenológico de espécies silvestres de macieira quanto à floração em comparação as cultivares comerciais 'Gala' e 'Fuji', nas condições climáticas do Sul do Brasil, em Caçador-SC (latitude 26º42'32" sul, longitude 51º00'50" oeste e altitude de 960 metros). As macieiras silvestres estudadas foram M. atrosanguinea, M. baccata, M. eleyi, M. floribunda, M. hopa, M. platycarpa, M. robusta, 'John Downil', 'Prof. Spengler', 'Milalew imuni', 'Profusion', 'Winter gold' e 'Yellow Siberian'. As espécies silvestres apresentaram grande variabilidade na época de florescimento e na duração do mesmo ao longo dos anos. A maior coincidência do período de floração e com maior regularidade ao longo dos anos foi obtido entre às cultivares Gala e Fuji. 'Prof. Spengler', 'Profusion', 'Winter gold' e 'John Downil' são as espécies silvestres de macieira com maior potencial de utilização como polinizadoras, podendo ser utilizadas complementarmente para polinização das cultivares Gala e Fuji. As espécies M. hopa, M. eleyi e M. atrosanguinea, devido à alta densidade de floração, podem ser utilizadas como segunda opção para a polinização das cultivares Gala e Fuji.
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Fungos do gênero Guignardia são frequentemente isolados em diferentes espécies de plantas, sendo muitas vezes caracterizados como fungos endofíticos. Entretanto, algumas espécies deste fungo, a exemplo de G. citricarpa e G. psidii, são causadores de importantes doenças que afetam culturas agrícolas, como a Mancha-Preta dos Citros (MPC) e a podridão dos frutos de goiabeira, respectivamente. Também são apontados como causadores de manchas foliares em diferentes espécies de frutíferas e também em outras culturas. Este trabalho teve o objetivo de isolar, identificar e caracterizar a diversidade genética existente entre isolados de Guignardia oriundos de citros, mangueira, goiabeira, eucaliptos, jabuticabeira e pitangueira através da análise da sequência de DNA do cístron ITS1-5,8-S-ITS2. Verificou-se que os isolados obtidos pertencem às espécies G. citricarpa e G. mangiferae. Entretanto, dois grupos encontrados em mangueira não puderam ser identificados em nível de espécie com base em sua sequência de DNA em função da baixa similaridade com as sequências de diferentes espécies de Guignardia já depositadas em banco de dados. Desta forma, goiabeira, eucaliptos, jabuticabeira e pitangueira são hospedeiras de G. mangiferae, enquanto os citros hospedam duas formas, G. citricarpa e G. mangiferae. Já a mangueira é hospedeira de G. mangiferae e de dois outros grupos ainda não identificados. Verificou-se ainda que isolados de Guignardia obtidos de sintomas de podridão de fruto de goiabeira foram identificados como G. mangiferae.
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Este trabalho caracterizou frutos de carambolas 'Hart', 'Malásia' e 'Nota 10', quanto à qualidade de seus produtos minimamente processados (PMP). Frutos recém-colhidos foram higienizados, armazenados por 12 horas a 12±1ºC e 90±5%UR, processados, e o produto acondicionado em embalagens PET e armazenado a 10,3±1ºC e 80±5%UR, por 8 dias. Avaliaram-se o rendimento dos frutos em PMP, assim como a evolução de sua qualidade, a cada 2 dias, quanto à perda de massa fresca, aparência, coloração, pH, teores de acidez titulável (AT), sólidos solúveis (SS) e ácido ascórbico (AA) e relação SS/AT. O rendimento em produtos minimamente processados foi menor para a 'Hart'(44,70%), intermediário para a 'Nota 10' (66,38%) e maior para a 'Malásia' (72,58%). A perda de massa fresca foi significativamente maior nos PMPs da carambola 'Hart' quando comparados com os das outras cultivares, durante o armazenamento. A aparência dos produtos produzidos com frutos da 'Malásia' manteve-se boa por até 6 dias (nota 3), quando se apresentavam com indícios de escurecimento, enquanto os produzidos com a 'Hart' e a 'Nota 10' conservaramna boa por 4 dias (nota 3). A coloração dos produtos evoluiu, passando de esverdeada para verde-amarelada, como pode ser evidenciado pela média geral do ângulo de cor (de 115,40 para 100,48). Os teores de sólidos solúveis nos PMP, das cultivares Malásia (7,26ºBrix) e Hart (6,97ºBrix) não variaram significativamente entre si, e reduziram-se nos da 'Nota 10', de 8,8 ºBrix para 7,1 ºBrix. A acidez titulável e o pH (3,80 - 3,90) não variaram nos produtos da 'Malásia' e 'Hart', levando a relação SS/AT a não se alterar. Os teores de ácido ascórbico dos produtos minimamente processados das três cultivares apresentaram aumento seguido de redução durante o período de armazenamento. A integração dos resultados indicam que os frutos da cultivar Malásia se apresentaram como os melhores para a produção de produtos minimamente processados.
Resumo:
Entender a qualidade percebida pelo consumidor é fundamental para aquele que deseja não apenas produzir frutas, mas também comercializá-las. Além disso, conhecer o consumidor e seus hábitos contribui no adequado planejamento de ações nos diversos segmentos da cadeia produtiva. Procurou-se verificar o perfil e a preferência dos consumidores de pêssego in natura, em três cidades do Rio Grande do Sul. A partir das respostas ao questionário aplicado, traçou-se seu perfil quanto as suas exigências relativas ao hábito de compra e da qualidade da fruta. Utilizou-se a estatística de Qui-quadrado para verificar a ocorrência de independência entre as variáveis obtidas por meio das respostas dos consumidores em uma amostra de 430 entrevistados entre as três cidades. Constatou-se que o perfil e a preferência dos consumidores de pêssego são distintos nas três cidades pesquisadas quanto ao local de compra e a preferência pela cor da polpa, porém a coloração amarelo-avermelhada da epiderme, o consumo semanal e o sabor são atributos semelhantes para os consumidores nas três cidades.
Resumo:
O trabalho foi desenvolvido em Caçador (1067 unidades de frio -UF- durante a vernalização) e em São Joaquim (1999 UF), nas safras de 2006/07 e 2007/08, com objetivo de comparar a qualidade de frutos produzidos por diferentes cultivares de pereira-japonesa, nos dois locais, e colhidas em diferentes estágios de maturação. A deficiência na quantidade e na qualidade do frio durante a vernalização ocasionou a brotação de flores sem a presença de folhas até a fase "J" na cv. Kousui, afetando a fase inicial de desenvolvimento dos frutinhos. Também propiciou reduzido número de gemas florais por planta e baixa quantidade de flores por gema. Região com adequada quantidade de horas de frio durante a vernalização exige raleio mais intenso devido ao maior número de frutos por planta. A colheita de frutos antes de atingirem o ponto ideal de maturação fisiológica implica a produção de frutos de menor peso, menor teor de sólidos solúveis totais, maior firmeza e menos saborosos. Já os frutos colhidos após o ponto de colheita ideal podem apresentar os distúrbios fisiológicos "pingo-de-mel" e "degenerescência interna por senescência da polpa". O teor de SST foi definido mais pelo genótipo da cultivar, mas para algumas variou entre os anos. As cvs. Housui e Kousui tendem a apresentar maior °Brix que a cv. Nijisseiki. Melhor qualidade comercial foi apresentado por frutos da cv. Housui. O número de sementes por fruto variou entre cultivares e anos. A cv. Housui apresentou baixa fecundidade quando analisada pelo número médio de sementes produzidas por fruto (<3,0); a cv. Kousui apresentou baixa fecundidade em São Joaquim, mas fecundidade intermediária (3,1 a 5,0 sementes por fruto) em Caçador; a cv. Suisei apresentou fecundidade intermediária, e a cv. Nijisseiki apresentou alta fecundidade (>5,1 sementes por fruto),
Resumo:
O programa de melhoramento genético da Embrapa Clima Temperado enfatiza a criação de cultivares de maturação precoce, produtoras de frutas de polpa não fundente. Isto é devido ao interesse dos produtores e da indústria conserveira, uma vez que tais cultivares têm mais baixo custo de produção e muito boa oportunidade de mercado. A cv. BRS Libra atende a esta demanda e já foi testada por produtores da área próxima a Pelotas, por vários ciclos, contando com a cooperação do serviço de Extensão do Rio Grande do Sul. Mais recentemente, os testes foram estendidos a outras regiões com a parceria de instituições de pesquisa públicas e privadas. A cv. BRS Libra tem baixa necessidade em frio, com floração precoce e maturação iniciando geralmente, no início de outubro e ocasionalmente, ao final de setembro, no município de Pelotas. A sua exigência em frio não foi determinada precisamente, mas por comparação com outras cultivares estima-se que seja entre 100 e 200 horas.
Resumo:
O trabalho foi realizado em área experimental da UNEB, em Juazeiro-BA, durante os anos de 2010 e 2011, com o objetivo de descrever aspectos relativos à fenologia, à biologia floral e ao comportamento dos visitantes florais Apis mellifera do meloeiro do tipo amarelo, na região do Vale do São Francisco. Em novembro de 2010, registrou-se uma média de 22,7±2,6 dias de floração com emissão de flores exclusivamente masculinas até o segundo dia, e emissão de flores hermafroditas por 16 dias. Em maio de 2011, a média de dias de floração foi de 19,3±4,3, e com produção de flores exclusivamente masculinas até o quarto dia e emissão de flores hermafroditas por 20 dias. A média de flores por planta e a razão sexual foram de 96,2±4,2 e 1:16, em novembro de 2010, e de 67,1±17,7 e 1:19, em maio de 2011, respectivamente. As flores hermafroditas apresentaram maior volume de néctar do que as masculinas em ambos os períodos, sendo a causa provável do maior número de visitas recebidas por este tipo floral. O maior número de visitas ocorreu no período da manhã, com destaque para a coleta de pólen no horário das 7h às 11h.
Resumo:
O Sistema de Classificação Climática Multicritérios Geovitícola (CCM), empregado na caracterização climática de regiões produtoras de uvas, é composto pelos índices Heliotérmico (IH), de Frio Noturno (IF) e de Seca (IS) sendo que este se baseia no balanço hídrico potencial do solo. Para se calcular os valores de IS, são necessários dados da precipitação pluvial e da evapotranspiração potencial (ETP), estimados pelo método-padrão de Penman-Monteith. Nem todas as regiões vitícolas, no entanto, apresentam as variáveis meteorológicas necessárias para o uso desse método. Daí a importância de métodos que permitem estimar a ETP com base apenas em dados da temperatura do ar, como o de Hargreaves. No presente trabalho, foram comparados os Índices de Seca calculados com base nos valores de ETP estimados, empregando-se os métodos de Penman-Monteith e Hargreaves, para diferentes regiões vitícolas do mundo. Foram utilizados dados climáticos de 83 estações meteorológicas, representativas de regiões vitícolas localizadas em 18 países. A equação de Hargreaves obteve um desempenho classificado como muito bom, podendo ser adotada no sistema CCM, quando não se dispõe de dados para o uso do método de Penman-Monteith.