967 resultados para Biópsia retal
Resumo:
Na presente pesquisa avaliou-se a associação flunitrazepam/droperidol na tranqüilização/sedação de 12 suínos da raça Landrace. Os animais foram divididos em dois grupos (GI e GII). Nos grupos I e II foram anotadas as frequências cardíaca, respiratória e temperatura retal antes e após a administração do flunitrazepam (0,03 mg/kg IM) associado ao droperidol (0,4mg/kg IM). No grupo II realizaram-se também análises hemogasimétricas. As anotações paramétricas e hemogasimetria arterial foram repetidas durante uma hora após a administração das drogas, com intervalos de 10 minutos. Concomitantemente efetuaram-se observações a respeito da eficácia da tranqüilização. Não ocorreram alterações significativas nos dados paramétricos e equilíbrio ácido-básico. O tempo médio de ação das drogas foi de 60 minutos, com período de latência de 5 minutos. Durante a tranqüilização houve relaxamento muscular, indiferença a estímulos ambientais, perda dos reflexos posturais e manutenção dos reflexos protetores. A análise dos resultados permite indicar a associação flunitrazepam/droperidol na tranqüilização de suínos.
Resumo:
Na presente pesquisa, avaliou-se a associação midazolam/droperidol na tranqüilização de 11 suínos da raça Landrace. Foram analisadas as frequências cardíaca, respiratória, temperatura retal e hemogasimetria arterial antes e após a administração do midazolam (0,4mg/kg IM) associado ao droperidol (0,4mg/kg IM). As anotações paramétricas e análises hemogasimétricas foram realizadas a intervalos de 10 minutos, durante uma hora após a administração das drogas. Concomitantemente efetuaram-se observações clínicas a respeito da eficácia da tranqüilização. Não ocorreram alterações significativas nos parâmetros de frequência cardíaca e equilíbrio ácido-base. A frequência respiratória diminuiu significativamente, quando comparada aos valores basais. O tempo médio de ação das drogas foi de 60 minutos, com período de latência de 3 minutos. Durante a tranqüilização houve relaxamento muscular, perda dos reflexos posturais, indiferença ao meio ambiente e manutenção dos reflexos protetores. A análise dos resultados permite indicar a associação midazolam/droperidol para a tranqüilização/sedação de suínos.
Resumo:
Na presente pesquisa avaliou-se o flunitrazepam, em diferentes doses, na tranqüilização de 24 suínos da raça Landrace. Os animais foram divididos em 4 grupos onde, após jejum prévio, anotou-se os parâmetros basais (M0) de frequência cardíaca, respiratória, temperatura retal e hemogasimetria arterial. Ato contínuo, administrou-se o flunitrazepam nas doses de 0,01; 0,02 e 0,03mg/kg, intramuscular (IM), aos grupos I, II e III, respectivamente. O grupo IV (controle) recebeu igual volume de solução fisiológica por via IM. Os dados paramétricos e de hemogasimetria foram coletados a intervalos de 10 minutos após a administração da droga, durante o período de uma hora. Concomitantemente efetuaram-se observações clínicas a respeito do grau de sedação proporcionado pelo flunitrazepam. Não foram verificadas alterações significativas nos parâmetros cardíacos e respiratórios. A dose de 0,03 mg/kg produziu o maior grau de sedação sem interferir significativamente com os parâmetros hemogasimétricos.
Resumo:
Foram avaliados 10 eqüinos da raça Manga Larga, machos, inteiros clinicamente sadios, submetidos à punção cecal percutânea. Analisou-se a resposta clínica, celular, bioquímica e microbiológica do líquido peritoneal por um período de 24 horas após a punção cecal, nos tempos T0, T6, T12 e T24. Foi observada elevação na freqüência respiratória em T6 e na temperatura retal entre T6 e T12. Decorridas 24 horas da punção cecal, ocorreu aumento na concentração de proteínas totais do líquido peritoneal e na atividade da fosfatase alcalina. Tanto a atividade da ALT quanto os níveis de hemoglobina apresentaram diminuição em T6. Não foram registradas alterações na celularidade do plasma ou do líquido peritoneal e obteve-se resultado negativo para a cultura microbiológica do líquido. Considerando a inexistência de efeitos adversos, além das poucas alterações descritas, conclui-se que a punção cecal percutânea é um procedimento seguro e factível, se praticada criteriosamente.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
O objetivo deste estudo foi avaliar o protocolo de contenção química com cetamina S(+) e midazolam em bugios-ruivos, comparando o cálculo de doses pelo método convencional e o método de extrapolação alométrica. Foram utilizados 12 macacos bugios (Alouatta guariba clamitans) hígidos, com peso médio de 4,84±0,97kg, de ambos os sexos. Após jejum alimentar de 12 horas e hídrico de seis horas, realizou-se contenção física manual e aferiram-se os seguintes parâmetros: frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (f), tempo de preenchimento capilar (TPC), temperatura retal (TR), pressão arterial sistólica não invasiva (PANI) e valores de hemogasometria arterial. Posteriormente, os animais foram alocados em dois grupos: GC (Grupo Convencional, n=06), os quais receberam cetamina S(+) (5mg kg-1) e midazolam (0,5mg kg-1), pela via intramuscular, com doses calculadas pelo método convencional; e GA (Grupo Alometria, n=06), os quais receberam o mesmo protocolo, pela mesma via, utilizando-se as doses calculadas pelo método de extrapolação alométrica. Os parâmetros descritos foram mensurados novamente nos seguintes momentos: M5, M10, M20 e M30 (cinco, 10, 20 e 30 minutos após a administração dos fármacos, respectivamente). Também foram avaliados: qualidade de miorrelaxamento, reflexo podal e caudal, pinçamento interdigital, tempo para indução de decúbito, tempo hábil de sedação, qualidade de sedação, e tempo e qualidade de recuperação. O GA apresentou menor tempo para indução ao decúbito, maior grau e tempo de sedação, bem como redução significativa da FC e PANI de M5 até M30, quando comparado ao GC. Conclui-se que o grupo no qual o cálculo de dose foi realizado por meio da alometria (GA) apresentou melhor grau de relaxamento muscular e sedação, sem produzir depressão cardiorrespiratória significativa.
Resumo:
OBJETIVO: Estudar a apresentação clínica e a evolução de pacientes portadores de glomerulonefrite lúpica. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Foram estudados 37 pacientes portadores de glomerulonefrite lúpica, atendidos pela Disciplina de Nefrologia - Faculdade de Medicina de Botucatu, com seguimento médio de 52,4 ± 13,3 meses. Os dados foram obtidos através do levantamento retrospectivo dos prontuários. RESULTADOS: A idade média foi de 26,05 ± 11,12 anos, com predomínio do sexo feminino (84%) sendo que a glomerulonefrite classe IV foi a mais freqüente (80%). No início do seguimento a média da creatinina sérica foi de 1,74 ± 1,15 mg/dl, e a da proteinúria de 24h foi de 2,62 ± 2.89 g. Cinqüenta e um porcento dos pacientes com creatinina sérica elevada apresentaram, durante o seguimento, diminuição desses valores. Dentre diferentes variáveis estudadas, à época da biopsia renal, (idade, sexo, proteinúria, presença de hipertensão arterial e creatinina sérica) a única que se associou com pior prognóstico foi a elevação da creatinina sérica. Remissão da síndrome nefrótica ocorreu em 65% das vezes. A sobrevida atuarial foi de 96%, 82%, 70% e 70% em 1, 5, 10 e 12 anos. Cinco pacientes desenvolveram insuficiência renal crônica terminal e sete morreram, sendo infecção a principal causa de óbito (57%) CONCLUSÃO: em pacientes com nefropatia lúpica, o aumento da creatinina sérica, à época da biópsia, se associou com o desenvolvimento de insuficiência renal crônica ao fim do seguimento e a principal causa de óbito foi processo infeccioso.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar a evolução da condição endometrial após as cirurgias de Caslick e Pouret, empregou-se cada uma destas técnicas em um grupo de sete éguas, com histórico de subfertilidade e portadoras de pneumovagina, que justificassem, por sua conformação vulvar, a aplicação destas cirurgias. A avaliação da condição endometrial foi feita através dos exames de biópsia do endométrio, realizados imediatamente antes da cirurgia e aos 15 e 60 dias de pós-operatório e ainda pela verificação das taxas de fertilidade em ambos os grupos, durante a estação reprodutiva do ano subseqüente. A comparação dos resultados dos exames do período pós em relação ao pré-operatório evidenciou modificações histopatológicas suficientemente sutis para não levar a mudanças na classificação endometrial durante o período de observação, porém a melhora obtida nas taxas de fertilidade nos grupos experimentais permitiram concluir que as cirurgias corretivas de Caslick e Pouret proporcionaram melhora do desempenho reprodutivo de éguas portadoras de pneumovagina.
Resumo:
O tapir ou anta, descrito como o maior mamífero terrestre brasileiro, pertence à ordem Perissodactila, subordem Hippomorfa, superfamília Tapiroidea e família Tapiridae. Na floresta úmida está envolvido com a dispersão de sementes em função das características do tubo digestivo. O acompanhamento do ciclo estral permite avaliar e compreender a atividade reprodutiva nas espécies animais. Nos animais silvestres, o estresse da contenção pode interferir na própria ciclicidade gonadal, uma das alternativas é o acompanhamento dos hormônios gonadais nas excretas. Buscamos neste trabalho o acompanhamento periódico da atividade gonadal através da quantificação de progesterona no leite. Utilizamos uma fêmea recém-parida no Zoológico de Araçatuba, da qual colhemos leite, esfregaço vaginal e temperatura retal. A progesterona foi quantificada por radioimunoensaio de fase sólida (Coat-a-Count, DPC®) com curva padrão fornecida pela F.A.O. O ensaio mostrou sensibilidade de 1,25 nmol/l com coeficiente de variação intra-ensaio de 15,36%. Durante a fase de lactação, a fêmea não apresentou níveis detectáveis de progesterona por 158 dias (de novembro a abril). O primeiro pico de produção foi de 2,3 nmol/l e apresentou duração de 5 dias. O segundo pico de 3,54 nmol/l teve uma duração de 23 dias. Setenta e quatro dias após o aparecimento da progesterona no leite a lactação cessou. Podemos concluir que a fêmea de tapir apresentou um período de anestro lactacional de aproximadamente 5 meses e voltou a ciclar no outono (abril) sugerindo pouca influência do fotoperíodo. A quantificação da progesterona no leite mostrou-se útil para o acompanhamento do ciclo estral na espécie, porém a variação da citologia vaginal e temperatura retal não apresentaram correlação com os níveis hormonais.
Resumo:
Técnicas de biópsia, caracterizadas pela remoção de segmentos de órgãos e tecidos para análise histopatológica, não são indicadas no auxílio diagnóstico de alterações testiculares para animais ameaçados de extinção, por não serem totalmente isentas de riscos. Neste sentido, é de grande interesse que se desenvolvam técnicas de biópsia testicular cada vez mais seguras e com o mínimo de conseqüências negativas. Com este intuito três onças pintadas (Panthera onca) foram submetidas a exames de Citologia Aspirativa por Agulha Fina (CAAF). Amostras foram obtidas através da punção aspirativa dos testículos, esfregaços foram confeccionados, corados com Panótico e analisados sob Microscopia Óptica. Simultaneamente foram realizadas coletas de sêmen para avaliação do volume, pH, concentração, motilidade, vigor e morfologia espermáticas. Quanto à avaliação espermática, os animais apresentaram valores semelhantes aos encontrados na literatura quanto ao volume, pH, motilidade, vigor e morfologia espermáticas. Quanto a concentração espermática os animais apresentaram valores abaixo dos encontrados na literatura. Nos exames de CAAF, todas as gerações de células germinativas foram identificadas, indicando espermatogênese normal em todos os animais, com exceção das espermátides finais duplas que ainda não foram relatadas como achados em punções testiculares de outras espécies, o que vem confirmar a elevada porcentagem de células teratológicas encontradas nesses animais. Desta forma, podemos concluir que a CAAF testicular é um método diagnóstico auxiliar importante na detecção de alterações testiculares em casos de sub ou infertilidade, podendo ser utilizados na rotina de investigação do trato reprodutivo masculino, quando o exame histopatológico, por ser um método altamente invasivo, é desaconselhável.
Resumo:
A retroflexão de bexiga foi objeto de estudo em cervídeo atendido no Hospital Veterinário da FCAV-Unesp-Jaboticabal-SP. Uma fêmea gestante do criatório da Faculdade apresentou prolapso de bexiga e de reto. A cesariana foi efetuada, porém sem sucesso para ambos. Após esse procedimento, o animal foi sacrificado devido ao comprometimento total da bexiga.
Resumo:
Para estudar o efeito da idade sobre características ovulatórias e de fertilidade, 147 ciclos estrais de 99 éguas foram agrupados em classes por idade (1 - 3-6 anos; 2 - 7-10 anos; 3 - 11-14 anos; e 4 - 15-19 anos), de acordo com o ano do nascimento. As éguas foram inseminadas com sêmen diluído, resfriado e transportado de apenas um garanhão, três vezes por semana (segundas, quartas e sextas-feiras).O controle folicular, por meio da palpação retal, e a rufiação foram realizados diariamente, durante todo o período experimental. Utilizou-se, para o transporte, o sêmen diluído no diluidor de leite desnatado-glicose no conteiner Celle modificado, sendo a dose inseminante de 400 x 10(6) espermatozóides móveis, no momento da diluição final, pré-resfriamento. O tempo médio da coleta do sêmen à inseminação artificial foi de 3,5 horas e a temperatura final do sêmen, no momento da inseminação, de 14ºC. Não houve influência da idade sobre a velocidade de crescimento folicular e o tamanho do folículo ovulatório. A fertilidade decaiu após os 15 anos de idade, traduzida pela diminuição da taxa de concepção/ciclo e eficiência de prenhez, entretanto, não foram observadas características indicativas de senescência até os 19 anos de idade.
Resumo:
Cento e vinte ciclos estrais de cento e cinco fêmeas eqüinas da raça Mangalarga Marchador foram analisados com o objetivo de estudar o efeito do número de inseminações artificiais por ciclo sobre a fertilidade de éguas inseminadas com sêmen resfriado. Os ciclos foram acompanhados por palpação retal e rufiação, e as inseminações realizadas a cada 48 horas, a partir de um folículo de 30-35 mm de diâmetro até a ovulação, com sêmen diluído, resfriado a 20ºC e transportado. As éguas foram aleatoriamente distribuídas nos seguintes grupos: T1 - uma IA/ciclo, T2 - duas IA/ciclo e T3 - três ou mais IA/ciclo. As taxas de concepção ao primeiro ciclo foram, respectivamente, para T1, T2 e T3, de 47,83% (11/23), 70,00% (21/30) e 45,16% (14/31) e, após cinco ciclos, de 51,43% (18/35), 48,89% (22/45), e 47,50% (19/40) (P>0,05). O número de IA/ciclo não teve efeito sobre a fertilidade das éguas.
Resumo:
Estudou-se o efeito do número de inseminações sobre a fertilidade de éguas inseminadas, três vezes/semana (segundas, quartas e sextas-feiras), com sêmen diluído, resfriado e transportado, de apenas um garanhão. As éguas foram inseminadas a partir da detecção, pela palpação retal, de um folículo de 3,0 a 3,5 cm de diâmetro, em um dos ovários, até a ovulação. Utilizaram-se para o transporte o sêmen diluído no diluidor leite desnatado-glicose e o conteiner Celle modificado, sendo a dose inseminante de 400 x 10(6) espermatozóides móveis, no momento da diluição final, pré-resfriamento. de acordo com o número de inseminações artificiais (IA) utilizadas/ciclo, os resultados de 148 ciclos, de 100 éguas, foram agrupados em: 1 IA, 2IA, 3 IA e 4 ou mais IA. A eficiência de prenhez foi de 4,29; 5,04; 5,67; e 3,43, para 1, 2, 3 e 4 ou mais IA, respectivamente. As características foliculares diferiram em relação à freqüência de inseminações com os maiores valores observados no grupo de éguas inseminadas quatro ou mais vezes. Concluiu-se que menor velocidade de crescimento folicular e maior diâmetro do folículo ovulatório estiveram associados a maior número de inseminações artificiais/ciclo. Na presença de uma concentração espermática adequada, o número de inseminações/ciclo não exerceu influência sobre a fertilidade.
Resumo:
Foram utilizados dez ovinos da raça Corriedale - cinco machos e cinco fêmeas com pesos entre 52,2 e 87,6 kg - com o objetivo de avaliar o efeito da combinação da movimentação do ar (0 e 5,0 m/s) com a temperatura do ar (25, 30 e 40ºC) sobre a temperatura retal (T R, ºC), da epiderme (T E, ºC), da superfície do velo (T V, ºC) e do interior do velo (T I, ºC) e a espessura do velo (E V, cm) e suas relações com o isolamento térmico do velo. A presença de vento não teve efeito sobre as variáveis estudadas, o que sugere que fluxo de ar (<5,0 m/s) paralelo ao eixo corporal do animal tem pouco efeito sobre o isolamento térmico do velo, independentemente da temperatura do ar, que se mostrou altamente correlacionada, de forma positiva, com as temperaturas retal, do velo, do interior do velo e da epiderme. Sob temperaturas inferiores a 30ºC, a transferência de calor através do velo ocorreu via condução e convecção livre, enquanto sob altas temperaturas (>40ºC) o fluxo de calor sensível não foi significativa.