999 resultados para Anestesia Dentária


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OBJETIVO: Avaliar os efeitos do sulfato de bário na cavidade pleural de ratos. MÉTODO: Foram avaliados, experimentalmente, os efeitos do sulfato de bário a 100% na cavidade pleural de 43 ratos. Sob anestesia inalatória com éter, foi realizada injeção de contraste radiológico (1ml) na cavidade pleural direita após punção com agulha romba pela via subxifóide. Os ratos, divididos em três grupos, foram mortos em câmara fechada com éter, após 24h (13 ratos), 48h (16 ratos) e 21 dias (14 ratos), respectivamente. Através de esternotomia longitudinal e laparotomia alta, foram retiradas a pleura parietal e visceral, juntas com o gradil costal e o pulmão direito. No grupo-controle, de 22 ratos, foi injetado 1ml de soro fisiológico a 0,9% na cavidade pleural direita. RESULTADOS: Não houve mortes entre os 43 ratos em que foi injetado sulfato de bário e no grupo-controle. As alterações encontradas na cavidade pleural dos grupos injetados com sulfato de bário e mortos com 24h e 48h foram semelhantes: leve e difusa hiperemia na pleura parietal, sulfato de bário livre, derrame pleural inflamatório com predomínio de polimorfonucleares; macrófagos na pleura fagocitando sulfato de bário e pleura com infiltrado predominantemente polimorfonuclear. Com 21 dias, o sulfato de bário estava localizado e bloqueado na região retroesternal e havia formação de sínfises pleurais intensas. No exame histopatológico das pleuras havia grande quantidade de macrófagos repletos de sulfato de bário, raros pigmentos de sulfato de bário no meio extracelular, importante proliferação fibroblástica em 13/14 (92%) casos e não ocorreu formação de granulomas. No grupo-controle (22 ratos), o exame histopatológico foi normal em todas as fases do experimento. CONCLUSÕES: a) o sulfato de bário causou derrame pleural inflamatório em todos os casos; b) com 21 dias ocorreu formação de sínfises pleurais em 100% dos casos; c) não houve formação de granuloma; d) em todas as fases do experimento não ocorreram óbitos.

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OBJETIVO: Descrever e analisar um estudo experimental com o objetivo de pesquisar o uso do halotano em diferentes concentrações, visando à obtenção de hipotensão induzida ou controlada e à análise das repercussões hemodinâmicas decorrentes do método. MÉTODO: Foram utilizados vinte e nove coelhos (Oryctolagus cuniculus), do tipo Nova Zelândia subdivididos em quatro grupos, dentre os quais havia um controle composto por cinco animais, e outros três contendo oito coelhos cada um. Os grupos I,II e III (n=8 cada)) foram submetidos a um período de hipotensão induzida, utilizando-se o halotano em concentrações de 1,0%, 1,5% e 2,0%, respectivamente. Foram avaliadas as freqüências cardíaca (FC) e respiratória (FR), a pressão arterial média (PAM) e a temperatura corporal. No sangue arterial analisaram-se os valores do potencial hidrogeniônico (pH), da pressão parcial do oxigênio (PaO2), da pressão parcial do gás carbônico (PaCO2), do bicarbonato (-HCO3), do excesso de bases (BE), da saturação do oxigênio da hemoglobina (Sat.O2). Estes parâmetros foram obtidos em três momentos: antes (MAnH), durante (MDuH) e após (MApH) a hipotensão induzida. Acompanhou-se, periodicamente, os reflexos corneano e pupilar e, de forma contínua, o eletrocardiograma. RESULTADOS: A análise estatística dos resultados evidenciou hipotensão e redução de frequência cardíaca com o uso do halotano. O pH dos coelhos é mais alcalino que o do homem. Não obstante haver uma tendência à acidose metabólica, esta decorreu de uma condição transitória, sem comprometer a homeostase. CONCLUSÃO: O halotano é um anestésico seguro e eficaz para promover a hipotensão induzida ou controlada, em coelhos.

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OBJETIVO: Trata-se de uma comparação, entre as técnicas Shouldice (S), um reparo em quatro camadas de sutura contínua e a de Falci-Lichtenstein (FL) que usa prótese de Polipropileno. MÉTODO: Foram operados 118 pacientes do sexo masculino, com um total de 124 hérnias, sendo que 58 pacientes foram submetidos a hernioplastia inguinal pela técnica de FL e 60 pacientes pela técnica de S. Em cada grupo foram reparadas 62 hérnias inguinais, com 85% dos pacientes acompanhados em quatro anos. A média de idade foi de 52 anos. Foram operadas 57 hérnias do tipo 3 A, 57 do tipo 3 B e 10 do tipo 4, segundo a classificação de Nyhus. Quanto ao lado houve uma predominância à direita com 65 hérnias (52,4%). A anestesia foi epidural em (89,8%) dos pacientes. RESULTADOS: O hematoma e o seroma foram as complicações mais comuns no pósoperatório, seguidos pela retenção urinária e estas complicações ocorreram mais freqüentemente na técnica de FL. Houve uma recidiva (0,8%) com a técnica de FL, em um paciente em que a tela soltou-se do ligamento inguinal. Em outro paciente apareceu uma hérnia femoral. Os pacientes operados pela técnica de S queixaramse mais de dor no pós-operatório imediato e retornaram mais tarde ao trabalho. O tempo de acompanhamento não foi o ideal, pois nos pacientes não controlados pode estar o maior índice de recidiva, quando se sabe que 40% das recidivas aparecem após cinco anos e 20% após 25 anos da operação primária. CONCLUSÕES: Os dois reparos apresentam taxas baixas de recidivas. A técnica de Shouldice é mais complexa, mas permite uma exploração segura do canal femoral, requer um conhecimento anatômico mais sólido da região e uma maior experiência com a cirurgia da hérnia inguinal. Seu custo é menor. O reparo Falci-Lichtenstein é eficaz, rápido, causa pouca dor, recuperação rápida e permite que os cirurgiões com menos experiência em cirurgia de hérnia inguinal possam realizá-la com sucesso.

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OBJETIVO: O tratamento cirúrgico ambulatorial de hérnias inguinais é uma tendência em muitos serviços de saúde. No entanto, em nosso meio, tal procedimento ainda não perfaz uma rotina. Objetivamos analisar os benefícios e complicações da herniorrafia inguinal ambulatorial comparada à convencional. MÉTODO: Realizamos uma análise retrospectiva envolvendo, inicialmente, 105 pacientes submetidos a herniorrafia inguinal ambulatorial (HIA) e internação convencional (IC) de fevereiro a outubro de 2002 no Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre (CHSCPA). Foram avaliados os benefícios e complicações no 15º, 90º e 180º dias de pós-operatório. Além disso, foi realizada avaliação dos custos hospitalares. Os métodos de análise incluíram o teste t de Fischer e X² . Foram considerados estatisticamente significativos resultados com p<0,05. RESULTADOS: A amostra final constou de 97 pacientes. A taxa total de complicações foi de 36,08%. Não verificamos diferença significativa entre os grupos em quaisquer dos tempos de análise. A complicação mais freqüente foi a dor no local da incisão, sendo referida em 24,7% dos pacientes. Dentre as outras complicações, observamos equivalência entre os grupos. Quanto aos custos, ressaltamos uma redução de 20% no valor de cada herniorrafia quando realizada ambulatorialmente. Também observamos uma redução significativa da lista de espera para realização de reparo de hérnias após a instituição do procedimento ambulatorial. CONCLUSÕES: A herniorrafia ambulatorial realizada no CHSCPA é um procedimento seguro, não determina maiores complicações quando comparada a herniorrafia convencional. Além disso, facilita a dinâmica hospitalar com custos evidentemente menores.

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OBJETIVO: A morbimortalidade do tratamento conservador do baço após trauma desse órgão depende da extensão da lesão e da experiência da equipe cirúrgica com trauma esplênico. O objetivo deste trabalho é avaliar experimentalmente a recuperação esplênica após lesão cortante tratada conservadoramente. MÉTODO: Foram utilizados 20 cães machos, mestiços, com peso variando entre 7kg e 12kg. Sob anestesia com pentabarbitúrico sódico endovenoso, provocou-se uma lesão cortante longitudinal no baço, em uma extensão de 5 cm e profundidade de 3 cm. Em seguida, os animais foram distribuídos aleatoriamente, de acordo com a conduta com a ferida esplênica, em três grupos: Grupo 1 (n=10) - sem reparo cirúrgico; Grupo 2 (n=5) - sutura esplênica contínua com fio de categute cromado 5-0; Grupo 3 (n=5) - introdução de um segmento de omento maior na ferida esplênica e sutura contínua do baço com o omento, utilizando fio categute cromado 5-0. Os cães foram acompanhados durante cinco (Grupo 1A) ou 28 (Grupo 1B, 2 e 3) dias. RESULTADOS: Todos os animais sobreviveram ao pós-operatório e não foram percebidas adversidades decorrentes da operação durante esse período. Não foi encontrada diferença no aspecto macroscópico dos baços retirados de todos os grupos. À microscopia, percebeu-se fragmento de omento dentro da cicatriz esplênica nos animais do Grupo 3. CONCLUSÕES: A lesão cortante de baço canino pode ser tratada pelos métodos conservadores. Caso se opte pelo tratamento cirúrgico, a sutura com e sem auxílio do omento são eficazes.

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OBJETIVO: A gastrostomia, realizada para possibilitar acesso nutricional ou descompressão, é comumente realizada por via endoscópica, por radiologia intervencionista, e, mais raramente, por via cirúrgica através de videolaparoscopia ou incisão mediana supra-umbilical. Os métodos endoscópico e radiológico, apesar de estabelecidos em muitos centros, não constituem rotina em hospitais comunitários pela necessidade de pessoal qualificado e material descartável, sendo usualmente realizada a gastrostomia cirúrgica com incisão mediana e anestesia geral. A Gastrostomia de Incisão Única descrita neste trabalho é um novo método cirúrgico menos invasivo, que foi desenvolvido para ser realizado sob anestesia local, com uma única incisão e sem necessidade de equipamento especial. MÉTODO: Quinze pacientes elegíveis para gastrostomia por diferentes indicações foram operados sob anestesia local. Após incisão subcostal de 1cm sobre o músculo reto abdominal esquerdo, uma área de parede gástrica era localizada, com ajuda de azul de metileno injetado no estômago, e exteriorizada através da incisão. Duas suturas em bolsa eram realizadas e a sonda gástrica introduzida. O estômago era fixado à aponeurose, resultando em uma gastrostomia de incisão única, segura e bem fixada. Alimentação pôde ser iniciada através da gastrostomia em 24 a 48hs. RESULTADOS: Todos os pacientes foram submetidos à técnica com sucesso. Complicações menores ocorreram em três pacientes: um apresentou alargamento do estoma, necessitando de sutura local adicional, e em outro, ocorreu deiscência parcial de mucosa que foi tratada conservadoramente. Em um terceiro paciente, houve lesão iatrogênica de cólon transverso, que foi suturada sem intercorrências. O tempo operatório médio foi de 49,4 min, e a introdução de alimentação foi de 34,3 hs em média. Não houve falha na instituição de dieta com esta técnica, nem complicações maiores como fístula ou peritonite. CONCLUSÕES: Os resultados desta casuística inicial sugerem que a abordagem é efetiva em propiciar um acesso rápido e seguro para gastrostomia, com ferida única, dispensando o uso de suporte endoscópico e anestesia geral. Pode ser utilizado como opção ao método endoscópico em pacientes com obstrução neoplásica faríngea ou esofageana. Uma casuística mais expressiva, acompanhamento mais longo dos casos, e estudos prospectivos randomizados são necessários para estabelecer o papel desta nova técnica na rotina cirúrgica.

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OBJETIVO: Estudar as alterações hemodinâmicas e respiratórias em ratos submetidos ou não ao pneumoperitônio com CO2, sob anestesia com ou sem intubação intratraqueal. MÉTODO: Ratos machos (n = 40), albinos, com peso médio de 300g, idade de três meses, foram randonizados em quatro grupos: GA - anestesia com intubação endotraqueal por uma hora e com pneumoperitônio de 4mmHg de CO2; GB - anestesia sem intubação endotraqueal por uma hora e com pneumoperitônio de 4mmHg de CO2; GC - anestesia sem intubação endotraqueal por uma hora e sem pneumoperitônio; GD - anestesia com intubação endotraqueal por uma hora, sem pneumoperitônio. Foram registrados os valores da pressão arterial média (PAM), pressão parcial de gás carbônico (pCO2), freqüência cardíaca (FC), freqüência respiratória (FR), pressão venosa central (PVC), potencial hidrogeniônico acidose (pH), saturação de oxigênio periférico (spO2), bicarbonato (HCO3-) e saturação de oxigênio no sangue arterial (SO2,). Os dados foram coletados no início do experimento (M0), após 30 minutos (M1) e após 60 minutos (M2). RESULTADOS: Em GA e GC (grupos com pneumoperitônio) ocorreu aumento da PAM, PCO2, HCO3-, FR, PVC e uma diminuição do pH, SO2, spO2 e da FC em relação aos animais sem pneumoperitônio. Por outro lado a intubação intratraqueal demonstrou atenuar estas alterações nos animais com até uma hora de anestesia. CONCLUSÃO: A anestesia geral com intubação endotraqueal associada ao pneumoperitônio de 4mmHg, por um período de uma hora, mostrou vantagens do ponto de vista respiratório e hemodinâmico, em relação aos animais com pneumoperitônio e sem intubação e também sobre aqueles com até quatro horas de anestesia, apesar da intubação.

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OBJETIVO: Estudar as alterações hemodinâmicas e as repercussões sobre o sistema nervoso central ocasionados pela síndrome do compartimento abdominal. MÉTODO: Utilizou-se cães sem raça definida submetidos à anestesia geral e monitorização das pressões arterial média(PAM), intracraniana(PIC), de perfusão cerebral(PPC), da artéria pulmonar(PAP) e venosa central(PVC), do débito cardíaco(DC) e da freqüência cardíaca(FC). Aumentou-se a pressão intra-abdominal(PIA) para níveis de 10,20,30 e 40cmH2O . Após atingir-se nível PIA=40cmH2O realizou-se a descompressão cirúrgica da cavidade abdominal. Em cada etapa realizou-se a medida dos parâmetros PIA, PIC, PAM, PPC, PVC e DC. RESULTADOS: Observou-se que o aumento da PIA causou as seguintes alterações fisiológicas: aumento progressivo da PIC; aumento da PAM até PIA=20cmH2O e diminuição progressiva da mesma após PIA= 40cmH2O; aumento da PPC até PIA=10cmH2O e diminuição progressiva da mesma após PIA= 30cmH2O; aumento progressivo da PVC; diminuição progressiva do DC após PIA= 30cmH2O; Após a descompressão da cavidade, notou-se o retorno da PIC, PAM, PPC, PVC e do DC para valores próximos aos dos iniciais (antes do aumento da PIA). CONCLUSÕES: Concluímos que o aumento da PIA provocou alterações nos sistemas cardiovascular e nervoso central, que foram revertidas após a descompressão cirúrgica da cavidade abdominal.

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OBJETIVO: Esta pesquisa tem por objetivo quantificar a perda de energia calórica que ocorre ao realizarmos uma laparotomia com exposição de alças intestinais à atmosfera em ratos; determinar a perda termodinâmica representada por watts/m² em função da superfície peritoneal exposta do animal e discutir meios de tratamento para a perda de calor. MÉTODO: Foram utilizados 30 ratos machos, Wistar, distribuídos em cinco grupos de seis animais cada, com idade de 8 a 9 semanas, com o peso entre 200 e 220g. No grupo A ou grupo controle, os animais foram submetidos a anestesia inalatória. No grupo B, os ratos foram submetidos a uma laparotomia mediana com exposição das alças intestinais. Nos grupos C, D e E, os ratos foram submetidos a uma laparotomia mediana com exposição das alças intestinais e tratados respectivamente, por gaze úmida, gaze seca e empacotamento com filme de poliéster. RESULTADOS: Observou-se uma significativa perda de energia calórica quando se realiza uma laparotomia com exposição das alças intestinais em ambiente não controlado, da ordem de 620,72 kJ/m² A análise da perda termodinâmica, em função da superfície corpórea exposta do rato, apresentou um valor de 382,97 W/m². CONCLUSÕES: Na avaliação dos diferentes tipos de tratamento utilizados para prevenir a perda de calor corpóreo, ficou evidente que a utilização do filme de poliéster (PVC) foi o método mais efetivo na conservação do calor, em relação à gaze seca e, ou úmida respectivamente.

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OBJETIVO: O presente trabalho tem como objetivo investigar a influência da calcitonina sintética do salmão no processo cicatricial da pele da região dorsal em ratos, analisando parâmetros bioquímicos, biomecânicos e histológicos, e suas possíveis interrelações. MÉTODO: Setenta e dois (72) ratos machos adultos foram submetidos, sob anestesia geral inalatória a uma incisão linear na pele que foi, subseqüentemente, suturada. Metade dos ratos (grupo teste) foi tratada no pós-operatório com calcitonina sintética do salmão, e a outra metade, sem tratamento, constituiu o grupo controle. Os animais, em pares de nove ratos cada (teste e controle), foram sacrificados no 5º, 10º, 15º e 20º dias pós-operatório para a remoção dos fragmentos de pele com cicatriz para as análises bioquímicas, biomecânicas e histológicas. Utilizou-se o teste "t" de Student para a comparação de médias de amostras independentes e o teste de correlação de Pearson para verificar o grau de associação entre as médias das variáveis. RESULTADOS: A calcitonina sintética de salmão acelerou o processo cicatricial da pele, mas não de maneira linear e constante. Em comparação com os animais não-tratados, houve aumento significativo tanto do conteúdo de hidroxiprolina nas fases de proliferação inicial e tardia da cicatrização, quanto da carga máxima de ruptura na fase de proliferação tardia. Os resultados histológicos corroboram os resultados bioquímicos e biomecânicos, sugerindo uma correlação entre conteúdo de colágeno, resistência à tração e histologia da cicatriz. CONCLUSÃO: A calcitonina sintética de salmão acelerou o processo cicatricial da pele, modificando significativamente o conteúdo de colágeno e a carga máxima de ruptura, mas não de maneira linear e constante.

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OBJETIVO: Comparar os resultados da hernioplastia inguinal pelas técnicas de Shouldice modificada por Berliner (SB), que realiza dois planos de sutura superpostos e de Falci-Lichtenstein (FL) que utiliza prótese de polipropileno. MÉTODO: Foram estudados prospectivamente 312 pacientes operados pelo mesmo cirurgião entre 1997 e 2004. O Grupo 1 constou de 84 pacientes operados pela técnica de FL e o Grupo 2 foi formado por 228 pacientes operados pela técnica de SB. Todos eram masculinos, maiores de 18 anos e portadores de hérnias inguinais tipo 3A, 3B e 4 da classificação de Nyhus. Os grupos foram semelhantes em relação a idade, lado operado, tipo de hérnia, anestesia empregada e tempo de seguimento (média de 3,5 anos). RESULTADOS: A duração média dos procedimentos foi de 53 min no Grupo 1 e de 57 min no Grupo 2 (p=0,2982); a permanência hospitalar foi menor que 24h para 94% dos pacientes do Grupo 1 e 92% do Grupo 2 (p=0,8050); a incidência de complicações foi de 9,5% no Grupo 1 e de 12,3% no Grupo 2 (p=0,5557) sendo a mais comum o hematoma/equimose e a taxa de recidiva foi de 1,2% no Grupo 1 e de 5,4% no Grupo 2 (p=0,0935). Nenhum desses resultados apresentou diferença significante. CONCLUSÃO: A técnica SB mostrou-se comparável à técnica de FL em homens, maiores de 18 anos com hérnias tipo 3 A, 3 B e 4 de Nyhus, além de não exigir material protético.

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OBJETIVO: Comparar o 2-octil cianoacrilato com o fio de "nylon" no fechamento da pele em ratos. MÉTODOS: Vinte e cinco ratos da linhagem Wistar, foram submetidos à incisão de 3 cm de cada lado do abdome. A síntese foi feita utilizando em um dos lados o "nylon" 4.0, pontos intradérmicos, e do outro o 2-octil cianoacrilato. Após sete dias, o fio foi removido e as incisões, analisadas quanto às complicações. Após 40 dias, o resultado da cicatriz foi avaliado. Os ratos foram sacrificados, as cicatrizes foram ressecadas, fixadas e enviadas ao patologista, sem informação sobre qual o método utilizado. RESULTADOS: Houve dois óbitos durante a anestesia e um tardio. O tempo de operação foi de 136 segundos com a cola e 176 segundos, com o "nylon" (P=0,003). Dentre as 50 operações realizadas, as complicações foram: um hematoma com cada método (P=0,80), quinze deiscências da cola contra 11 do "nylon" (P=0,20), sete cicatrizes de aspecto ruim ou razoável da cola contra quatro do "nylon" (P=0,30), três infecções na cola contra duas (P=0,40). Ao exame patológico, a mediana da largura da cicatriz foi de 1.119 micra com a cola e 1.800 com o "nylon" (P=0,40). A espessura foi de 1.795 contra 1.705 micra (P=0,40). CONCLUSÃO: O 2-octil cianoacrilato apresentou o mesmo aspecto cicatricial, a mesma resistência e as mesmas complicações que a sutura com o "nylon" 4.0, porém permitindo redução no tempo cirúrgico.

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OBJETIVO: Testar o lumiracoxibe, utilizado preemptivamente contra um placebo, e analisar o consumo de analgésicos (dipirona e tramadol) nas primeiras 24h do pós-operatório. MÉTODOS: Sessenta pacientes submetidas à mamoplastia de aumento, sob anestesia peridural, foram selecionadas e divididas de forma randomizada em dois grupos - GI e GII. Sessenta minutos antes da operação, por via oral, as 30 pacientes do GI receberam um comprimido de lumiracoxibe 400mg, e as 30 do GII um comprimido de placebo. A dor pós-operatória foi avaliada através da escala analógica visual, graduada de 0 (sem dor) a 10 (dor de maior intensidade), sendo aplicada sempre que houvesse referência de dor. Para escores obtidos iguais ou menores que 4, a paciente recebia 15mg/kg de dipirona, até máximo de um grama, via venosa. Para escores de 5, 6 ou 7, recebia 50mg de tramadol por via venosa. Escores de 8 ou mais eram tratados com 0,5mg/kg de meperidina endovenosa. RESULTADOS: Os escores obtidos no GI foram significativamente menores que os do GII dentro das primeiras 24 horas, resultando em consumo 20% menor de dipirona e 56% menor de tramadol. Da mesma forma, observou-se que o tempo para solicitação de analgésicos pela primeira vez no pós-operatório foi de 191 minutos maior no GI. CONCLUSÃO: O emprego do lumiracoxibe preemptivamente mostrou-se efetivo no combate à dor pós-operatória, reduzindo consideravelmente o consumo global de analgésicos nesse período e aumentando o tempo de solicitação de analgésico pela primeira vez.

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OBJETIVO: Avaliar a função pulmonar pós-colecistectomias subcostais abertas de pacientes sob ação da morfina no pós-operatório imediato. MÉTODOS: Tratou-se de um estudo prospectivo, onde se avaliaram espirometrias pós-operatórias de 15 pacientes submetidas à colecistectomias abertas subcostais, que receberam dose única de morfina peridural na anestesia. Os dados pós-operatórios foram comparados aos pré-operatórios pelo teste t-Student emparelhado. Um valor de p < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. RESULTADOS: Existiram diferenças significativas para as variáveis Capacidade Vital Forçada (p = 0,007) e Volume Expiratório Forçado no 1º segundo (p = 0,008) no pré e pós-operatório imediato, indicando distúrbios ventilatórios restritivos. Todas as pacientes apresentaram espirometrias normais no 3º dia de pós-operatório. CONCLUSÃO: Mesmo sob ação analgesia da morfina peridural, no pós-operatória imediato, foram observados distúrbios ventilatórios restritivos leves pós-colecistectomias subcostais abertas. Contudo, observou-se uma rápida recuperação da função pulmonar, o que pode diminuir a morbidade pulmonar pós-operatória.

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OBJETIVO: Determinar se a termografia infravermelha é capaz de detectar com precisão a perda de perfusão tecidual em áreas de parênquima esplênico. MÉTODOS: Cinco porcos Landrace pesando entre 12 a 15 kg, após medicação pré-anestésica intramuscular e anestesia por infusão endovenosa, foram submetidos a quatro etapas de ligaduras sequenciais, dos vasos arteriais para o pólo inferior do baço: 1-vasos do ligamento esplênico; 2-ramo da artéria esplênica para o pólo inferior; 3-ramo arterial para o pólo inferior na face visceral do órgão; 4-parênquima esplênico dividindo o órgão. As imagens foram captadas por câmera Therma CAM SC500 instalada a 50 centímetros da superfície do órgão. As temperaturas foram medidas na região proximal (vascularizada) e na região distal (isquêmica), em três áreas circulares distintas de cada região através do software SAT Report, antes e após cada etapa de ligaduras, constituindo cinco grupos de medidas: tempo 0 = antes da etapa 1; tempo 1 = após etapa 1; tempo 2 = após etapa 2; tempo 3 = após etapa 3; tempo 4 = após etapa 4. RESULTADOS: Houve manutenção da temperatura da região proximal (vascularização preservada) durante todos os tempos de desvascularização. A temperatura da região distal (desvascularizada) iniciou queda a partir da primeira ligadura e tornou-se estatisticamente menor que a da região proximal a partir da ligadura 3 (Etapa 3). Houve diferença estatisticamente significativa entre as temperaturas proximais e distais do órgão na medida em que foram sendo realizadas as ligaduras vasculares. CONCLUSÃO: A termografia infravermelha foi capaz de distinguir com precisão áreas de parênquima esplênico com vascularização preservada de áreas isquêmicas e pode contribuir para a avaliação da viabilidade de órgãos sólidos.