998 resultados para parasitóide de ovos
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi estudar a biologia e a tabela de vida de fertilidade de Planococcus citri, em folhas de videira das cultivares Cabernet Sauvignon, Itália e Isabel, em bagas de uva 'Itália' e em raízes da 'Isabel' e dos porta-enxertos 101-14 e IAC-572. Os seguintes parâmetros foram avaliados: duração e viabilidade dos estágios de ovo e ninfa; e fecundidade e longevidade dos adultos. Em raízes do porta-enxerto IAC-572, a cochonilha não completou o ciclo biológico. Em bagas de uva 'Itália', o inseto completou a fase de ninfa, porém os adultos foram inférteis. Em folhas das diferentes cultivares, a duração média do período de ovo a adulto dos machos foi de 24,63 dias, com viabilidade de 32%, enquanto as fêmeas duraram 32 dias com viabilidade de 56%. Em raízes, a duração do ciclo biológico de fêmeas e machos foi de 32,45 e 29,50 dias, respectivamente. Em folhas, a fecundidade foi de 67,27, 66,09 e 53,33 ovos por fêmea, nas cultivares Cabernet Sauvignon, Isabel e Itália, respectivamente. Nas raízes foram obtidos 30,4 e 70,0 ovos por fêmea, no porta-enxerto 101-14 e na cultivar Isabel, respectivamente.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar as características biológicas dos parasitóides Trichogrammatoidea annulata, Trichogramma atopovirilia e Trichogramma bruni, criados em hospedeiros alternativos durante diferentes gerações, para selecionar o melhor hospedeiro para a criação massal desses parasitóides. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 3x3 (três hospedeiros - Anagasta kuehniella, Corcyra cephalonica e Sitotroga cerealella - e três gerações - 1ª, 10ª e 28ª). Avaliaram-se: o total de ovos parasitados por fêmea; a longevidade de fêmeas e machos; a duração do período ovo-adulto; a razão sexual; e a viabilidade dos parasitóides. Os parasitóides Trichogrammatoidea annulata e Trichogramma bruni apresentaram melhores resultados em C. cephalonica. Para Trichogramma atopovirilia, o hospedeiro alternativo é C. cephalonica ou A. kuehniella. O hospedeiro S. cerealella foi o menos adequado para as três espécies de parasitóides. Os tricogramatídeos avaliados apresentaram capacidade adaptativa aos hospedeiros alternativos preferenciais, ao longo das gerações.
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O objetivo deste trabalho foi estudar a biologia de Hypercompe indecisa e construir a tabela de vida de fertilidade em dieta artificial, para criação em laboratório. Foram determinados: duração e sobrevivência das fases de ovo, larva e pupa; número de estádios larvais; razão sexual; peso de pupas; longevidade; fecundidade; e períodos de pré-oviposição e oviposição. Os períodos embrionário, larval e pupal foram de 6, 25,4 e 64,3 dias, com sobrevivência de 92,7, 92 e 71,9%, respectivamente. Foram observados seis estádios larvais com durações variáveis. O peso de pupas foi: 1,04 g para fêmeas e 0,726 g para machos. O ciclo biológico foi de 95,6 dias com sobrevivência total de 61,3%. As fêmeas colocaram, em média, 1.531 ovos durante 8,3 dias, e com um período de pré-oviposição de dois dias. A longevidade média de machos e fêmeas foi de 21,9 e 21,8 dias, respectivamente, e a razão sexual de machos para fêmeas foi 0,54. A espécie H. indecisa aumentou 283 vezes a cada geração, e a duração média de uma geração é de 98 dias, e a razão finita de aumento é de 1,0593. A dieta artificial utilizada foi adequada para a criação de H. indecisa, em laboratório.
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O objetivo deste trabalho foi identificar espécies de Myrtaceae resistentes a Meloidogyne mayaguensis. Acessos de araçazeiros e goiabeiras da Coleção de Plantas Frutíferas Nativas e Exóticas da Unesp/FCAV e acessos de araçazeiro de fragmentos de matas nativas do Nordeste do Estado de São Paulo e Triângulo Mineiro foram testados quanto à resistência ao nematódeo. As mudas receberam 4.000 ovos e juvenis de segundo estádio de M. mayaguensis por planta e foram conduzidas em casa de vegetação. Aos 150 dias, os genótipos foram avaliados quanto à resistência ao nematódeo com base no fator de reprodução. Três acessos de Psidium e um de Eugenia foram resistentes a M. mayaguensis.
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O objetivo deste trabalho foi determinar os aspectos biológicos de Harmonia axyridis, alimentada com duas espécies de presas, e a ocorrência de predação intraguilda com Eriopis connexa. Larvas de H. axyridis foram alimentadas diariamente com ovos de Anagasta kuehniella ou com o pulgão Schizaphis graminum. Adultos da joaninha foram separados em dez casais que receberam o mesmo tipo de alimento da fase larval. Na avaliação da predação, uma larva de quarto instar de cada espécie foi mantida na presença ou ausência de abrigo e de ovos de A. kuehniella. A fase larval de H. axyridis durou 10,2 e 8,9 dias, quando alimentada com A. kuehniella e S. graminum, respectivamente. A sobrevivência do predador, em fase imatura, variou de 70 a 100%. A joaninha apresentou período de oviposição de 47,3 e 51,7 dias, com 887,6 e 822,5 ovos, ao se alimentar de A. kuehniella e S. graminum, respectivamente. A longevidade das fêmeas foi de 74,1 e 76,2 dias e a dos machos de 67,3 e 70,3 dias, em A. kuehniella e S. graminum, respectivamente. H. axyridis atuou como predador intraguilda e foi a espécie dominante na competição com E. connexa.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar as características biológicas dos parasitoides Trichogramma acacioi, T. atopovirilia, T. marandobai, T. demoraesi, T. exiguum (duas linhagens) e T. pretiosum (seis linhagens), criados em ovos de Trichoplusia ni. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com 15 repetições. As características biológicas avaliadas foram: parasitismo, viabilidade, razão sexual e número de indivíduos por ovo. A percentagem de parasitismo variou entre 7,66 e 53%, com maior valor observado para a linhagem Tspd de Trichogramma pretiosum, e o menor para a linhagem Trecife de T. pretiosum. Não houve diferença significativa dessa espécie quanto à viabilidade, que ficou acima de 85%. A razão sexual variou de 0,75 a 1, e a linhagem Tspd apresentou o menor valor. O número de parasitoides por ovo variou entre 2,39 para T. marandobai (linhagem Tm1) e 1,34 para T. exiguum (linhagem Te1). A espécie que apresentou o melhor desempenho em laboratório foi T. pretiosum (Tspd), com os maiores valores observados na percentagem de parasitismo e na emergência.
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O objetivo deste trabalho foi selecionar novas fontes de resistência a Bemisia tabaci biótipo B, entre 34 acessos de tomateiro (Lycopersicon esculentum), do Banco de Germoplasma de Hortaliças da UFV. Avaliaram-se os números de adultos, ovos e ninfas por planta, além da densidade de tricomas. Detectaram-se diferenças entre os acessos nas variáveis avaliadas. Os acessos BGH-166, BGH-616, BGH-850, BGH-990, BGH-2102 e BGH-2125 apresentaram menor número de adultos, ovos e ninfas por planta e tiveram menor densidade de tricomas. A resistência dos acessos de tomate à mosca-branca foi associada a uma menor densidade de tricomas.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar diversidade de espécies de mosca-das-frutas e de parasitóides nativos em frutos de umbu-cajá (Spondias spp.). Os frutos foram coletados em nove municípios do Estado da Bahia. Estimaram-se: a infestação dos frutos pelas moscas; o índice de parasitismo das moscas; e a frequência de ocorrência das espécies de parasitóides. Pela primeira vez, a infestação de Anastrepha obliqua em frutos de umbu-cajá e a presença do parasitóide Asobara anastrephae em larvas de Anastrepha obliqua foram registradas. O parasitoide nativo Doryctobracon areolatus foi o mais frequente. A umbu-cajazeira é repositório natural de parasitoides de tefritídeos, e sua preservação é fundamental para a manutenção das relações tróficas entre as espécies de mosca-das-frutas e parasitoides.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a seletividade de inseticidas recentemente lançados no mercado para o controle de pragas na cultura dos citros, em adultos de Chrysoperla externa e Ceraeochrysa cubana. Os produtos utilizados e as respectivas dosagens em g L-1 de i.a. foram: tiametoxam 200 WG, 0,05; imidacloprido 700 WG, 0,07; milbemectina 50 CE, 0,008; piriproxifem 100 CE, 0,075; e espirodiclofeno 240 SC, 0,06. Em cada tratamento, 11 casais de C. externa e 13 de C. cubana, com idade de até 24 horas, foram submetidos à aplicação dos inseticidas e de água (testemunha), por meio de torre de Potter. A mortalidade dos adultos, a capacidade de oviposição num período de oito semanas e a viabilidade dos ovos foram avaliadas. O tiametoxam foi classificado como nocivo a C. externa; o imidacloprido como moderadamente nocivo e os demais inseticidas como inócuos. Para C. cubana, o tiametoxam foi considerado nocivo, o espirodiclofeno foi levemente nocivo e os demais produtos foram inócuos. Os produtos milbemectina, piriproxifem e espirodiclofeno podem ser recomendados em programas de manejo integrado de pragas visando à manutenção dessas espécies de artrópodes benéficos em áreas de citricultura.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção da toxina Cry1Ac de Bacillus thuringiensis (Bt) em plantas de algodão geneticamente modificado (algodão Bt), e a preferência para alimentação e oviposição de Alabama argillacea confinada em algodão Bt e não Bt sob estresse hídrico. As variedades de algodão Bt - Acala 90B e NuOpal - e não Bt - Acala 90 e DeltaOpal - foram cultivadas em microparcelas, com e sem estresse hídrico. A produção de toxina foi avaliada em folhas e partes reprodutivas das variedades de algodão Bt. Para o teste de escolha para oviposição, mariposas de A. argillacea foram liberadas em telado que continha as quatro variedades do algodão. Após 72 horas, o número de ovos foi quantificado. Para a preferência de alimentação, foram avaliadas lagartas com três e 10 dias de idade. A produção da toxina Cry1Ac foi superior nas folhas da parte apical das plantas, das duas variedades sob estresse hídrico, e similar nas brácteas e cascas de maçãs. Lagartas e mariposas de A. argillacea não diferenciam algodão Bt e não Bt na escolha quanto à alimentação e à oviposição, respectivamente. Entretanto, as mariposas preferem ovipositar em plantas sem estresse hídrico.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do óleo de mamona sobre a broca-grande do tomateiro, Helicoverpa zea, e sobre o parasitoide de ovos Trichogramma pretiosum. Foi determinada a mortalidade larval da broca, que foi submetida ao óleo de mamona por ingestão e contato às concentrações 0,5, 1,0, 1,5, 2,0, 2,5 e 3,0% (v v-1). A ação do óleo de mamona sobre T. pretiosum foi determinada mediante testes de seletividade e suscetibilidade. As maiores mortalidades de larvas foram observadas no tratamento por contato com as menores concentrações (0,5 e 1,0%), enquanto com as concentrações intermediárias (1,5; 2,0 e 2,5%), não houve diferença entre as vias de aplicação. À maior concentração testada (3,0%), o tratamento por ingestão proporcionou mortalidade superior àquela obtida por contato. O número de ovos parasitados por T. pretiosum, no teste de seletividade, foi afetado negativamente pelo óleo de mamona, contudo, os demais parâmetros avaliados quanto à seletividade e à suscetibilidade não foram afetados. O óleo de mamona reduz a sobrevivência de larvas de H. zea tanto por ingestão quanto por contato. Além disso, não prejudica o desenvolvimento de T. pretiosum, desde que as pulverizações sejam realizadas após as liberações do parasitoide.
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O objetivo deste trabalho foi determinar a biologia e a tabela de vida de Tetranychus bastosi em pinhão-manso (Jatropha curcas). O experimento foi realizado em ambiente controlado a 26ºC e 75% de UR, com fotófase de 12 horas. Os ovos usados nos experimentos foram oriundos de criação estoque. As avaliações foram realizadas duas vezes ao dia, para a biologia do ácaro, e uma vez, para os parâmetros reprodutivos. O ciclo médio de vida das fêmeas foi de 9,63 dias e o dos machos, de 8,94 dias. A razão sexual foi 0,65 e a longevidade média das fêmeas foi de 16 dias, com produção média de 59 ovos por fêmea. Os parâmetros de tabela de vida obtidos foram: taxa líquida de reprodução (Ro), 45,41 indivíduos; duração média das gerações (T), 12,66 dias; taxa intrínseca de crescimento (r m), 0,0538 fêmea por fêmea por dia; razão finita de aumento (λ), 1,023 fêmea por fêmea; e tempo para duplicação da população (TD), 3,15 dias. O ácaro T. bastosi desenvolve-se bem e apresenta alto potencial reprodutivo sobre folhas de pinhão-manso.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de extratos etanólicos do caroço e da casca de manga, sobre o desempenho de poedeiras e sobre a qualidade e estabilidade lipídica dos ovos. Um total de 180 poedeiras comerciais Hisex White foi distribuído ao acaso em seis tratamentos, com cinco repetições de seis aves. Os tratamentos consistiram de: ração sem adição de antioxidante; ração com 200 ppm do antioxidante butilato de hidroxitolueno (BHT); ração com 200 ou 400 ppm de extrato da casca de manga (Ecas); ração com 200 ou 400 ppm de extrato de caroço de manga (Ecar). Foram avaliados: o consumo de ração, a produção de ovos, o peso do ovo, a massa de ovo produzida (grama por ave por dia), a conversão alimentar e características de qualidade dos ovos. A oxidação lipídica da gema durante o armazenamento foi determinada pela quantificação das substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico. As aves alimentadas com a ração sem adição de antioxidantes produziram ovos com os piores valores de unidade Haugh e maior oxidação lipídica da gema. Os teores de 400 ppm de Ecas e 200 ou 400 ppm de Ecar foram efetivos na prevenção de danos oxidativos aos ovos durante o armazenamento e podem ser utilizados na alimentação das poedeiras como substituto ao antioxidante sintético.
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O objetivo deste trabalho foi determinar a biologia de ninfas e adultos do percevejo-verde em estruturas reprodutivas do algodoeiro. Os alimentos testados foram: dieta padrão, contendo vagem de feijão, amendoim cru e frutos de ligustro; vagem verde de soja; semente de soja; botão floral de algodoeiro; e maçãs e sementes de algodoeiro. Foram avaliados os parâmetros biológicos: período de desenvolvimento e sobrevivência ninfal; longevidade de fêmeas e machos; percentagem de fêmeas em oviposição; períodos de pré-oviposição e oviposição; número total de ovos por fêmea; e viabilidade dos ovos. Ninfas alimentadas com estruturas reprodutivas do algodoeiro morreram no segundo ou no terceiro ínstar. Adultos alimentados com botão floral e semente de algodoeiro não se reproduzem; porém, há reprodução quando adultos os de percevejo-verde são alimentados com maçã de algodoeiro, o que indica a capacidade de adaptação da espécie na fase reprodutiva do algodoeiro.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar os parâmetros biológicos e determinar a tabela de vida de fertilidade de Neopamera bilobata (Hemiptera: Rhyparochromidae) em morangueiro. O experimento foi realizado no Laboratório de Entomologia da Embrapa Uva e Vinho, em Bento Gonçalves, RS, em câmara climatizada (a 23±1°C, 70±10% UR e fotófase de 12 horas). Utilizaram-se folíolos, flores, frutos verdes e maduros de morangueiro 'Aromas' como alimento para os percevejos. O desenvolvimento das fases imaturas e os parâmetros biológicos dos adultos foram monitorados diariamente. O percevejo N. bilobata não completou o ciclo biológico em folíolos e flores de morangueiro. Em frutos maduros e verdes, o tempo de desenvolvimento da ninfa ao adulto foi de 32,8±9,12 e 36,7±6,80 dias, com viabilidade de 27,3 e 51%, respectivamente. O período de oviposição foi de 34,7±21,2 dias, com 319,1±262,7 ovos em frutos maduros, e de 43,9±18,3 dias, com 318,2±144,7 ovos em frutos verdes. Neopamera bilobata completa seu ciclo biológico na cultura do morangueiro. Frutos verdes de morangueiro são mais adequados ao desenvolvimento deste inseto do que frutos maduros.