1000 resultados para fungos endomicorrízicos
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da adubação orgânica sobre o teor e a composição do óleo essencial de capim citronela (Cymbopogon nardus), bem como a fungitoxicidade desse óleo ao crescimento micelial dos fungos Didymella bryoniae, Colletotrichum gloeosporioides e Amphobotrys ricini. A extração do óleo essencial foi realizada por hidrodestilação, a partir de plantas cultivadas em quatro doses de adubação orgânica (0, 3, 6 e 9 kg de esterco bovino curtido por cova), e a identificação dos constituintes químicos foi conduzida por cromatografia gasosa/espectrometria de massas. Para avaliar a inibição do crescimento micelial, o experimento foi instalado no delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial. Foram testadas sete alíquotas do óleo essencial (0, 5, 10, 15, 20, 25 e 30 µL), em cinco épocas de avaliação, com quatro repetições. O teor de óleo essencial do capim citronela não foi afetado pela adubação orgânica, e o óleo essencial do capim citronela apresentou 24 compostos químicos, entre estes monoterpenos e sesquiterpenos, com maior concentração dos compostos citronelal, β-citronelol, geraniol e elemol. O óleo essencial do capim citronela apresenta maior efeito de inibição a Amphobotrys ricini, em comparação aos fungos Didymella bryoniae e Colletotrichum gloeosporioides.
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O trabalho teve como objetivo avaliar um sistema de micropropagação para a cultivar Prata-Anã, observando-se os principais fatores de eficiência e limitação no processo produtivo da muda. Os explantes foram estabelecidos em meio nutritivo MS, suplementado com 5mg/L de BAP (benzilaminopurina) e 30g/L de sacarose solidificado com 8g/L de ágar e pH ajustado em 5,7. A fase de multiplicação foi composta pelo mesmo meio de cultura e a de enraizamento constituída pela metade da concentração dos sais de MS e de sacarose, sem regulador de crescimento. Perdas por contaminação bacteriana foram maiores durante o estabelecimento in vitro e por fungos, nos dois últimos subcultivos. As maiores taxas de multiplicação ocorreram entre o 4º e o 5º subcultivos e, ao final do processo, observou-se maior proporção de brotos na classe entre 30 e 60mm. Com relação à eficiência da utilização da mão-de-obra no laboratório, observou-se que o processamento diário de frascos por operador foi baixo nas fases de estabelecimento, primeiro subcultivo e enraizamento, quando comparado com as fases de multiplicação exponencial dos explantes. Apesar de não terem sido constatadas perdas na fase de aclimatação, foi observada a ocorrência de 1% do total das plântulas com anomalias morfológicas.
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Com o objetivo de avaliar os efeitos da inoculação micorrízica e da poda de raízes sobre a parte aérea e sistema radicular do porta-enxerto Marubakaido, obtido in vitro, foi conduzido um estudo em câmara de crescimento. A base das plantas micropropagadas foi imersa em ácido indolbutírico e transferida para substrato à base de solo, a fim de ser enraizada ex vitro.Antes ou após a fase de enraizamento (21 dias), inoculou-se uma mistura de isolados de fungos micorrízicos arbusculares, e um terço das plantas sofreu poda de raízes. Após 51 dias, avaliaram-se colonização micorrízica, altura, massa da parte aérea e raízes, e número e comprimento de raízes de diferentes ordens. A porcentagem de colonização radicular foi maior no tratamento inoculado antes do enraizamento, que também teve os maiores valores de incremento em altura e de produção de biomassa da parte aérea. A poda de raízes causou reduções significativas na colonização micorrízica, no crescimento da parte aérea e no desenvolvimento radicular. O comprimento e a ramificação das raízes foram aumentados pela micorrização e diminuídos pela poda. Em conclusão, a poda de raízes é prejudicial e a inoculação micorrízica, antes do enraizamento, é benéfica para a produção de mudas micropropagadas do porta-enxerto Marubakaido.
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Os ensaios foram instalados em casa de vegetação na Embrapa Cerrados, Planaltina-DF, em agosto de 1999. Nos primeiros 30 dias, estacas da cultivar MSC (Marília Seleção Cerrados) foram mantidas sob nebulização com duas regas diárias. Avaliaram-se os seguintes parâmetros: percentagens de estacas brotadas, enraizadas, com fungos, peso de matéria fresca e seca da parte aérea e das raízes, aos 90 dias após o plantio. O estudo foi composto de dois experimentos. No primeiro, utilizaram-se estacas coletadas em agosto de 1999, e oito tipos de substratos. O Plantmax Florestal EstacaÒ proporcionou maior brotação e enraizamento, e ainda menorincidência de estacas contaminadas por Colletotrichum gloeosporioides, comparativamente ao substrato à base de Plantmax Hortaliças.Ò O aditivo NutriplantaÒ quando combinado com o fertilizante OsmocoteÒ, no substrato à base de Plantmax Florestal EstacaÒ, proporcionou maior brotação e enraizamento e também menor incidência de estacas contaminadas com C. gloeosporioides. No segundo ensaio, utilizaram-se estacas do híbrido RC1 ((F1: Marília x Roxo Australiano) x Marília), coletadas em agosto de 2000, tratadas com 2.000 ppm de AIB, plantadas em bandejas de poliestireno expandido com doze tipos de substratos. Para enraizamento das estacas do Híbrido RC1, não houve diferença entre os substratos testados. A adição de um g de Osmocote® por estaca, aos 30 dias após o plantio no substrato Plantmax Florestal Estaca® , proporcionou o melhor desenvolvimento da parte aérea das estacas do Híbrido RC1.
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Visando a avaliar o efeito de fungos micorrízicos arbusculares (FMA) na diminuição do tempo de formação de mudas de bananeira micropropagadas, foi conduzido um experimento em estufa de aclimatação da Biofábrica CAMPO - CPA/Embrapa Mandioca e Fruticultura, Cruz das Almas, Bahia. Foram testadas plântulas em três diferentes estádios de desenvolvimento do sistema radicular, inoculadas ou não com o fungo Gigaspora margarita e cultivadas em dois diferentes substratos à base de turfa, vermiculita e esterco. A inoculação foi realizada no momento do transplantio para a estufa e as plantas, cultivadas por 55 dias, quando foram coletadas para obtenção dos dados de avaliação. O fungo Gigaspora margarita colonizou intensamente e mostrou- se benéfico para o desenvolvimento das mudas de bananeira, sendo seu efeito modulado pelo substrato de crescimento; o substrato turfa + vermiculita + 5% de esterco, quando associado à inoculação do FMA, promoveu a formação de mudas normais e sadias; o início da fase de aclimatação de mudas micropropagadas de bananeira pode ser antecipado pelo uso da inoculação com fungos micorrízicos arbusculares, em substrato adequado.
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O objetivo deste trabalho foi verificar a qualidade e o tempo de conservação de abacaxis minimamente processados, sob armazenamento a 8ºC e 85% U.R., influenciados pelo tipo de corte, o uso ou não de sanificação com hipoclorito de sódio e o tipo de embalagem. Foram analisados os seguintes parâmetros: acidez titulável total, sólidos solúveis totais, pH, aparência, fungos e leveduras, coliformes totais e fecais. Concluiu-se que: a) o tipo de corte não influenciou nas características físico-químicas e químicas do abacaxi durante o armazenamento; b) o baixo pH, a sanificação e o uso de Boas Práticas de Fabricação inibiram o crescimento de bactérias do grupo coliforme; c) a sanificação com hipoclorito não foi eficiente no controle de fungos e leveduras; d) os produtos tiveram uma vida útil de prateleira de 6 dias, sob as condições oferecidas.
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A descoberta do fungo Colletotrichum gloeosporioides parasitando cochonilha em pomares cítricos levantou a possibilidade de sua utilização no controle de Orthezia praelonga. O controle biológico, porém, deve ser feito com a certeza de que o microrganismo utilizado não ocasionará doenças em outras culturas. Este trabalho teve por objetivo avaliar e comparar o potencial fitopatogênico dos isolados de C. gloeosporioides patogênicos a O. praelonga, com outros isolados de C. gloeosporioides, C. acutatum e C. lagenarium, responsáveis pelas doenças de pós-colheita e podridão floral, em citros, e da antracnose, em abobrinha, respectivamente. Os fungos foram inoculados em banana, café, maçã, mamão, pêssego e folhas de abobrinha, com e sem ferimentos. Os pêssegos foram suscetíveis a todos os isolados testados, nas duas metodologias utilizadas. As maçãs e as folhas de abobrinha, quando lesadas, também mostraram suscetibilidade. A banana, o café e o mamão não foram suscetíveis em nenhum dos métodos de inoculação.
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Visto que a popularidade de frutas e hortaliças minimamente processadas tem aumentado nos últimos anos devido aos aspectos de conveniência e qualidade, este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito do ácido cítrico 1%, ácido ascórbico 1% e cloreto de cálcio 1% na conservação de mangas 'Tommy Atkins' minimamente processadas, armazenadas sob atmosfera modificada ativa (5% O2 + 5% CO2) e refrigeração por 12 dias. Foram realizadas as seguintes análises: acidez titulável, pH, sólidos solúveis totais, açúcares solúveis totais, vitamina C total, análise sensorial (sabor) e análises microbiológicas (contagem de fungos filamentosos e leveduras e coliformes a 35 e 45ºC). Pode-se concluir que os tratamentos com ácido cítrico 1%, ácido ascórbico 1% e CaCl2 1% não influenciam na vida de prateleira das mangas 'Tommy Atkins' minimamente processadas. De acordo com a análise sensorial e microbiológica, a vida útil é de 12 dias a 5ºC.
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A incidência de danos pós-colheita em goiabas foi quantificada no período de abril de 2005 a agosto de 2006 em quatro permissionários do Entreposto Terminal de São Paulo da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP). As amostragens foram feitas de forma estratificada, utilizando calibre, procedência, cor da polpa e ensacamento do fruto como critérios de estratificação. Injúrias mecânicas e doenças pós-colheita foram quantificadas por meio de análise visual de todos os frutos de 323 caixas de goiaba. Foram avaliados 5.081 frutos, dos quais 51,1 % foram provenientes de pomares onde a prática do ensacamento dos frutos era utilizada. Injúrias mecânicas pós-colheita foram observadas em 63 % dos frutos, mas apenas 5,5 % dos frutos mostraram sintomas de doenças. A incidência de doenças pós-colheita foi correlacionada à incidência de injúrias mecânicas apenas nos frutos ensacados (R=0,20, p< 0,05). Essas variáveis não foram correlacionadas nos frutos não- ensacados (R=0,09). Pinta-preta (Guignardia psidii) foi observada em 3,5 % dos frutos e antracnose (Colletotrichum spp.), em 1,1 % deles. Podridões pós-colheita ocasionadas pelos fungos dos gêneros Fusicoccum, Rhizopus e Pestalotia ocorreram em menos de 1% dos frutos. A incidência de doenças provocadas por patógenos quiescentes foi significativamente maior em frutos ensacados (7,7 % dos frutos) que em frutos não-ensacados (2,1 % dos frutos). O oposto foi observado para patógenos que penetram o fruto exclusivamente por ferimentos, cujas médias foram de 0,3 % e 0,8 % de incidência de frutos sintomáticos, respectivamente para frutos ensacados e não-ensacados. Não houve diferença estatística significativa na incidência de doenças quiescentes nos frutos ensacados das variedades de polpa branca (7,8 %) e nas variedades de polpa vermelha (7,3 %).
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Objetivou-se neste trabalho avaliar o efeito dos fitorreguladores CPPU (N-2-cloro-4-piridil -N-feniluréia), Promalina (GA4+7 + BA), Benziladenina (BA) e Thidiazuron, aplicados no período entre a plena floração e a queda a de pétalas em macieiras cv. Fuji, sobre a incidência de podridão carpelar, na safra de 2001-2002 e 2002-2003. A área experimental constituiu-se de macieiras da cv Fuji/EM-9, plantio 1994 em Vacaria-RS. Foram avaliadas características de formato dos frutos e a incidência de sinais e sintomas da podridão carpelar. O Thidiazuron e a Promalina aumentaram a presença de sinais de fungos nas sementes no ciclo de 2001-2002. Houve influência de tratamentos com fitorreguladores sobre a expressão dos sintomas da podridão carpelar tanto nas maçãs caídas das plantas como naquelas avaliadas após três meses de frigoconservação nos dois ciclos vegetativos avaliados.
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Fungos do gênero Guignardia são frequentemente isolados em diferentes espécies de plantas, sendo muitas vezes caracterizados como fungos endofíticos. Entretanto, algumas espécies deste fungo, a exemplo de G. citricarpa e G. psidii, são causadores de importantes doenças que afetam culturas agrícolas, como a Mancha-Preta dos Citros (MPC) e a podridão dos frutos de goiabeira, respectivamente. Também são apontados como causadores de manchas foliares em diferentes espécies de frutíferas e também em outras culturas. Este trabalho teve o objetivo de isolar, identificar e caracterizar a diversidade genética existente entre isolados de Guignardia oriundos de citros, mangueira, goiabeira, eucaliptos, jabuticabeira e pitangueira através da análise da sequência de DNA do cístron ITS1-5,8-S-ITS2. Verificou-se que os isolados obtidos pertencem às espécies G. citricarpa e G. mangiferae. Entretanto, dois grupos encontrados em mangueira não puderam ser identificados em nível de espécie com base em sua sequência de DNA em função da baixa similaridade com as sequências de diferentes espécies de Guignardia já depositadas em banco de dados. Desta forma, goiabeira, eucaliptos, jabuticabeira e pitangueira são hospedeiras de G. mangiferae, enquanto os citros hospedam duas formas, G. citricarpa e G. mangiferae. Já a mangueira é hospedeira de G. mangiferae e de dois outros grupos ainda não identificados. Verificou-se ainda que isolados de Guignardia obtidos de sintomas de podridão de fruto de goiabeira foram identificados como G. mangiferae.
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Adubos verdes (AVs) são condicionadores do solo utilizados para a melhoria da estrutura e fertilidade do solo. Este estudo avaliou o efeito de Crotalaria spectabilis Roth (crotalária), Cajanus cajan (L) Millsp (guandu) e Brachiaria decumbens Stapf (braquiária) nas propriedades microbiológicas e bioquímicas do solo sob laranjal. As leguminosas foram plantadas nas entrelinhas do laranjal e, após 3 meses, cortadas e lançadas nas entrelinhas. A braquiária, já estabelecida, foi roçada e lançada nas entrelinhas. Após 5 meses, as amostras de solo foram coletadas na entrelinha e na linha, na profundidade de 0-20 cm. O delineamento experimental foi em parcela subdividida. Efeito significativo (p< 0,05%) da aplicação dos AV sobre as contagens de bactérias, as atividades da desidrogenase e nitrificante foram obtidas e aumentaram, em média, de 20, 39 e 190%, respectivamente. O número de fungos diminuiu de 57%. A atividade da urease e a solubilizadora, e os conteúdos de matéria orgânica e umidade não foram influenciados pela aplicação dos AVs. Dentre as plantas, respostas significativas foram obtidas decorrentes do estímulo da atividade da desidrogenase em 57% pelo guandu, da urease em 58% pela braquiária, solubilizadora em 346% pela crotalária e nitrificante em 236% pelo guandu ou braquiária em relação aos demais AVs. Estes resultados sugerem que a aplicação de AVs durante anos consecutivos pode estimular a ação dos microrganismos e melhorar a qualidade do solo.
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A banana é uma das frutas tropicais mais consumidas no mundo, respondendo por, aproximadamente, 10% do comércio mundial de frutas. O mal-do-panamá, causado por Fusariumoxysporum f. sp. cubense (E.F. Smith), é uma das principais doenças da bananeira. Os marcadores moleculares RAPD têm sido extremamente úteis para estudos de identificação taxonômica, análise de variabilidade da virulência em fungos fitopatogênicos, caracterização de raças e variabilidade inter e intraespecifica de populações de diferentes regiões. O objetivo do trabalho foi avaliar a variabilidade genética de 36 culturas monospóricas de isolados de F. oxysporum f. sp. cubense por meio de marcadores moleculares do tipo RAPD. Foram selecionados 13 primers RAPD, e a análise de dados foi realizada utilizando-se do coeficiente de similaridade de Nei e Li. A partir da amplificação dos primers, foram obtidas 178 bandas, sendo que 167 (93,82%) apresentaram polimorfismo entre, pelo menos, dois isolados e apenas 11 (6,18%) apresentaram monomorfismo, demonstrando alta variabilidade entre os isolados. As distâncias genéticas variaram de 5,7 a 54,6%, sendo a distância média de 30,2%, e a distância média relativa, de 55,3%. De acordo com a análise de agrupamento (UPGMA), não foram observadas correlações entre os isolados estudados. Os resultados sugerem alta variabilidade genética entre os isolados avaliados, não ocorrendo agrupamento de acordo com a origem geográfica de coleta.
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Objetivou-se desenvolver um revestimento comestível antimicrobiano e avaliar sua eficiência na conservação de goiaba. Os frutos foram submetidos a cinco tratamentos: sem revestimento, revestimento de amido de mandioca, revestimento de amido de mandioca com ácido acético e revestimento de amido de mandioca com 1,0% e 1,5% de quitosana. As análises realizadas foram: cor da polpa e casca, firmeza, perda de massa, sólidos solúveis e contagem de fungos filamentosos e leveduras. A coloração verde da casca dos frutos tratados com revestimentos contendo 1,0% e 1,5% de quitosana foi mantida, e a coloração da polpa de todos os tratamentos mudou de rósea para vermelho intenso durante o armazenamento. Os frutos tratados com revestimento contendo quitosana apresentaram menor perda de massa quando comparados aos frutos-controle. Houve redução no teor de sólidos solúveis para os frutos-controle durante o armazenamento, enquanto nos outros tratamentos, o teor de açúcar foi mantido até o 8º dia. Os revestimentos antimicrobianos apresentaram menores contagens de fungos filamentosos e leveduras quando comparados ao controle. O uso de revestimentos comestíveis antimicrobianos contribui na conservação de goiaba, aumentando a vida útil pós-colheita.
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Objetivou-se com este trabalho desenvolver sachês incorporados com óleos essenciais avaliando as propriedades físico-químicas e microbiológicas de mangas armazenadas em saco de papel contendo estes sachês em seu interior. Os óleos essenciais de orégano (Origanum vulgaris) e capim-limão (Cymbopogon citratus) foram incorporados em saches, e sua atividade antimicrobiana foi testada nos fungos Colletotrichum gloeosporides, Lasiodiplodia theobromae, Xanthomonas campestris pv. mangiferae indica, Alternaria alternata. Frutos de manga 'Tommy Atkins' foram acondicionados individualmente em sacos de papel contendo em seu interior um sachê antimicrobiano e mantidos a 25 °C ± 2 °C e UR 80% ± 5% por nove dias. Os parâmetros cor da epiderme, firmeza de polpa, sólidos solúveis, acidez titulável e pH sofreram pouca influência dos óleos essenciais de orégano e capim limão, indicando que a presença do óleo essencial não altera as características físico-químicas da polpa de manga. Os sachês ativos incorporados com óleos essenciais de orégano e capim limão apresentaram controle no crescimento dos microrganismos testados, sendo o capim-limão mais eficiente, reduzindo em aproximadamente 2 ciclos Log a contagem de mesófilos aeróbios e fungos filamentosos e leveduras em relação ao tratamento controle empregado.