907 resultados para citizen protest
Resumo:
A presente pesquisa pretende realizar um estudo sobre a arte urbana e algumas das questões que compõem seu panorama. Imergindo em sua recente história, a pesquisa propicia maior destaque para a arte urbana que surgiu a partir a década de 1970 com proeminente viés crítico político-social. A Arte Urbana é descrita e problematizada por meio da tensão entre o domínio público e o privado, da violência urbana e do sistema das artes, de modo a se alcançar uma melhor concepção sobre esse fenômeno cultural em crescente evolução. Em seguida percorro por minha trajetória na arte e descrevo minhas experiências com intervenções urbanas. Efetuando uma análise sobre a minha produção como artista urbano, que conta, predominantemente, com trabalhos que intentam estabelecer interlocução com a dinâmica da vida urbana, realçando problemas práticos do cotidiano, tais como a violência, o hiato entre Estado e população e a desigualdade social. Atribuindo o devido destaque ao projeto de intervenção urbana realizado junto a esta pesquisa de mestrado, denominado: "Status quo revolução", que possui como tema principal, a esperança poética de transformação, tendo o amor, e seu maior ícone, o coração, como símbolos
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O presente estudo entende que as várias formas de resistência popular somente podem arrancar da luta cotidiana os caminhos para a superação de todo tipo de exploração e opressão se assumirem um caráter pedagógico e contra-hegemônico. No caso do movimento hip-hop, tal caráter se expressa na elaboração de formas de resistência que lançam mão da cultura própria das comunidades pobres das grandes cidades para organizar formas concretas de protesto, organização e luta. Para responder às indagações colocadas por esta hipótese escolheu-se como objeto de estudo a atuação do coletivo fluminense de hip-hop Lutarmada, que participa das ações dos movimentos sociais do estado e em nível nacional. Suas intervenções por meio do rap, do grafite e do break unem arte, cultura, atividades de formação e conscientização contra-hegemônica que procuram apontar caminhos rebeldes e emancipadores para a juventude negra
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O presente trabalho tem o objetivo de discutir os fundamentos que possibilitam um novo relacionamento entre Estado e Cidadão em torno da tributação, superando um ambiente de litigiosidade necessária. Para tanto, em uma perspectiva instrumental, se vale da democracia participativa e deliberativa para fundamentar maior participação do cidadão em torno da tributação e criação e reinvenção de novos espaços em que se possa realizar um diálogo entre ambos, antes de se procurar uma via litigiosa. O trabalho se vale, também, da descrição de fenômenos da realidade que possibilitam o relacionamento baseado na cooperação. Finaliza por reconhecer que a participação do cidadão na tributação ainda é incipiente, embora já dê sinais de seu surgimento.
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Este trabalho se dedica ao estudo dos movimentos de libertação que atuaram na África do Sul ao longo do século XX em oposição ao regime de segregação racial do apartheid. O objetivo central é refletir sobre os processos de construção simbólica pelos quais passaram esses movimentos, no intuito de compreendê-los como produtores de suas próprias identidades coletivas. Destarte, propõe-se que essa constituição identitária girou em torno de três eixos principais. Primeiro, o multirracialismo, tendo origem na parceria entre diferentes organizações políticas, provenientes de distintos grupos raciais, que buscaram construir uma solidariedade em comum a partir de sua experiência de luta em conjunto na década de 1950. Em segundo lugar há a volorização da negritude enquanto identidade racial, elemento enfatizado pelos movimentos africanistas a partir da década de 1940. Por sua vez, a classe esteve presente desde a formação dos primeiros sindicatos negros na década de 1920, mas assumiu um tom mais político trinta anos depois, no momento de ascensão da luta por libertação. Afirma-se também que a dimensão interativa desses grupos enquanto subjetividades coletivas foi crucial para a delineação de suas identidades nessas bases, através de um complexo e relacional processo de intercâmbio simbólico entre si e o Estado.
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Esta é uma tese sobre cartazes, faixas, memes, cartilhas, palanques, microfones, panfletos, pessoas na rua, megafones, performances, vídeos, biografias, blogs, tweets e postagens no Facebook. Esta é uma tese sobre as interações sociais envolvidas na luta por reconhecimento empreendida por ativistas trans numa multiplicidade de palcos que vem sendo disponibilizados e construídos na arena política. Na última década, essa luta foi construída através da reivindicação por visibilidade. Assim, o dia específico de celebração ou de protesto de pessoas trans no Brasil, o dia 29 de janeiro, é chamado de Dia da Visibilidade Trans. A categoria visibilidade, cuja construção histórica pode ser percebida por diferentes meios, é polissêmica e contextual. É, portanto, o objetivo inicial desta tese explorar os diferentes sentidos atribuídos à visibilidade enquanto categoria chave da luta política no ativismo de pessoas trans no Brasil. Para tanto, foram realizadas observações etnográficas em diversos encontros de ativistas, tanto exclusivamente trans como LGBT em geral; em manifestações de rua; em seminários realizados em parcerias com órgãos governamentais; em uma campanha eleitoral e em espaços de sociabilidade e de ativismo online; além da análise de diversos materiais (cartazes, panfletos, memes, cartilhas, faixas, etc.) produzidos por ativistas; e duas entrevistas complementares ao trabalho etnográfico. A partir desse material de campo, busco tecer relações entre produções de regimes alternativos de visibilidade de pessoas trans e sua luta por reconhecimento, tendo como foco as interações sociais (online e offline), nas quais se fazem presentes processos comunicativos e negociações do estigma.
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A pesquisa teve como objetivo conhecer o processo de formação de um sujeito comum: José Luiz da Silva, ararunense (PB), nascido em 1929, oriundo de família de classe popular. Para isso, combinou duas fontes possíveis em estudos envolvendo os protagonistas anônimos da História: seus relatos orais de vida construídos em situação de entrevista e suas escritas ordinárias, buscando identificar marcas de escolarização nesses materiais e suas possíveis ausências , produzidas pelos modelos praticados em contextos escolares, assim como dificuldades enfrentadas por quem foi privado do direito à educação escolar, e que aprendeu a ler e a escrever em outros espaços. Por meio desses fundamentos indispensáveis para o desenvolvimento de aprendizagens, aventurou-se à construção de conhecimentos de forma pessoal, sobretudo, pela leitura. O estudo (auto)biográfico revelou parte das interdições sofridas, em um Estado republicano, destacando períodos cruciais que atravessaram a trajetória do colaborador, percebidos a contrapelo. As narrativas construídas durante os encontros dialógicos permitiram entrar em contato com memórias e subjetividades inerentes ao processo identitário do sujeito, bem como aproximar-me da complexidade que envolveu seu processo de construção de conhecimento nas práticas sociais, à medida que durante as construções narrativas apoderou-se de seus territórios de passagem. A proposta indiciária contribuiu na percepção e apreensão de detalhes reveladores do processo de formação do sujeito e dos usos que fez de táticas, na condição de subalternidade imposta pelos modelos hegemônicos. A pesquisa favoreceu-se, apesar da falta de objetos-monumentos das passagens escolares, do transbordamento da memória de um cidadão octogenário. As experiências (re)construídas pelo Sr. José Luiz revelaram aspectos que se assemelham a histórias de vida de outros sujeitos adultos: no momento em que o direito à educação na infância lhes é negado, (re)inventam outras formas de aprender e de participar da sociedade da cultura escrita
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Nesta pesquisa, elegemos Alma Infantil (1912) como fonte e objeto de estudo: obra escrita pela poetisa Francisca Júlia da Silva em parceria com seu irmão, o também poeta Júlio César da Silva. A pesquisa busca evocar o cenário literário escolar do entresséculos (XIX-XX) e do início do século XX, em suas particularidades, coordenando o projeto político e pedagógico que conformava as escolas no período com os temas, autores e textos que circulavam nas salas de aula, sobretudo no estado de São Paulo, onde se verifica, no período, a maior incidência de planos e ações pedagógicas. Temos por finalidade exprimir as relações entre Alma Infantil e alguns projetos de nação propostos pelo governo na Primeira República (1889-1930). Alma Infantil, publicado pela Livraria Editora Magalhães no início do século XX é livro para uso escolar, mais especificamente, livro de leitura suplementar. Este material, assim como muitos outros, estava comprometido com a moral e a ordem cívica dos primeiros anos do novo regime, com a exaltação à natureza, aos animais e às riquezas naturais do país, conforme a análise dos poemas indica. O livro dos irmãos Silva, em seus 48 poemas e quatro hinos, apresenta linguagem acessível e adaptada à leitura da criança, de fácil compreensão, conformados por um conceito de moral notoriamente verificado. Em grande parcela dos poemas, encontramos referências a uma linguagem leve, descompromissada com a rigidez e culto à forma diferentemente da que o exaltava. Outrossim, a presença dos hinos em Alma Infantil demarca ainda mais esta unidade patriótica a que o Brasil se propunha compor no entresséculos. Os temas dos hinos estudo, escola, trabalho, pátria - alinham os ideais republicanos de ordem, trabalho e progresso que vigorava no Brasil naquele momento. Sendo assim, através da pesquisa histórica que resultou neste texto, podemos afirmar por meio de análise textual e documental que Alma Infantil é obra confeccionada para uso escolar, como sua própria capa o diz, e mais, é uma legítima amostra do maquinário político educacional dos primeiros anos do regime republicano neste país.
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A survey of Scottish Community Councils found that only 22% have up-to-date online public presences. Only 4% of Community Councils have easily accessible online planning content. Most Community Councils websites communicate from Community Councils to citizen – only 10% use social media to host online discussion and opinion-gathering. Local Authority-hosted presences guarantee that Community Councils have presence but not that they are up to date. Such presences are also not content-rich. Community Councils’ own volition makes the difference between having no presence at all, mediocre presences and informative, content-rich presences that may serve citizens well. Suggestions to improve matters include broadening the scope of Local Authority-hosted presences and CCs mentoring each other.
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Thomas, R., Crossan, S., Urquhart, C. & Hines, B. (2008). Rural information needs. Final report for Mid Wales Library and Information Partnership. Aberystwyth: Department of Information Studies, Aberystwyth University Sponsorship: Mid Wales Library and Information Partnership
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Dissertação de Mestrado apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências da Comunicação, especialização em Relações Públicas.
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Dissertação apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para a obtenção do grau de Mestre em Ciências da Comunicação, ramo de Jornalismo
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A collection of materials concerning the Mount Vernon Student Association during 1967-1969 maintained by the School of Theology Library and Archives.
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This dissertation narrates the historical development of American evangelical missions to the poor from 1947-2005 and analyzes the discourse of its main parachurch proponents, especially World Vision, Compassion International, Food for the Hungry, Samaritan's urse, Sojourners, Evangelicals for Social Action, and the Christian Community Development Association. Although recent scholarship on evangelicalism has been prolific, much of the historical work has focused on earlier periods. Sociological and political scientific scholarship on the postwar period has been attracted mostly to controversies surrounding the Religious Right, leaving evangelicalism's resurgent concern for the poor relatively understudied. This dissertation addresses these lacunae. The study consists of three chronological parts, each marked by a distinctive model of mission to the poor. First, the 1950s were characterized by compassionate charity for individual emergencies, a model that cohered neatly with evangelicalism's individualism and emotionalism. This model should be regarded as the quintessential, bedrock evangelical theory of mission to the poor. It remained strong throughout the entire postwar period. Second, in the 1970s, a strong countercurrent emerged that advocated for penitent protest against structural injustice and underdevelopment. In contrast to the first model, it was distinguished by going against the grain of many aspects of evangelical culture, especially its reflexive patriotism and individualism. Third, in the 1990s, an important movement towards developing potential through hopeful holism gained prominence. Its advocates were confident that their integration of biblical principles with insights from contemporary economic development praxis would contribute to drastic, widespread reductions in poverty. This model signaled a new optimism in evangelicalism's engagement with the broader world. The increasing prominence of missions to the poor within American evangelicalism led to dramatic changes within the movement's worldview: by 2005, evangelicals were mostly unified in their expressed concern for the physical and social needs of the poor, a position that radically reversed their immediate postwar worldview of near-exclusive focus on the spiritual needs of individuals. Nevertheless, missions to the poor also paralleled, reinforced, and hastened the increasing fragmentation of evangelicalism's identity, as each missional model advocated for highly variant approaches to poverty amelioration that were undergirded by diverse sociological, political, and theological assumptions.
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Irish literature on Acquired Brain Injury (ABI) is very scant and is mainly deficits and/or needs based. The focus is generally on how to manage the short term needs of the younger population with ABI. The starting position of my thesis is that people living long-term with ABI are important participants in developing knowledge about this social phenomenon, living with ABI while accepting that their brain injury does not determine them. Six mature adults with ABI and their six significant others participated in this longitudinal study. Using a narrative approach in interviews, over twenty months, five repeat individual interviews with each of the twelve participants was held. From this I gained an understanding of their lived experiences, their life-world and their experiences of our local public ABI/disability services, systems and discourse. Along with this new empirical data, theoretical developments from occupational therapy, occupational science, sociology, and disability studies were also used within a meta-narrative informed by critical theory and critical realism to develop a synthesis of this study. Social analysis of their narratives co-constructed with me, allowed me generate nuanced insights into tendencies and social processes that impacted and continues to impact on their everyday-everynight living. I discuss in some depth here, the relational attitudinal, structural, occupational and environmental supports, barriers or discrimination that they face(d) in their search for social participation and community inclusion. Personal recognition of the disabled participants by their family, friends and/or local community, was generally enhanced after much suffering, social supports, slow recovery, and with some form of meaningful occupational engagement. This engagement was generally linked with pre-injury interests or habits, while Time itself became both a major aid and a need. The present local ABI discourse seldom includes advocacy and inclusion in everyday/every night local events, yet most participants sought both peer-support or collective recognition, and social/community inclusion to help develop their own counter-discourse to the dominant ABI discourse. This thesis aims to give a broad social explanation on aspects of their social becoming, 'self-sameness' and social participation, and the status of the disabled participants wanting to live 'the slow life'. Tensions and dialectical issues involved in moving from the category of a person in coma, to person with a disability, to being a citizen should not demote the need for special services. While individualized short-term neuro-rehabilitation is necessary, it is not sufficient. Along with the participants, this researcher asks that community health and/or social care planners and service-providers rethink how ABI is understood and represented, and how people with ABI are included in their local communities
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The concept of police accountability is not susceptible to a universal or concise definition. In the context of this thesis it is treated as embracing two fundamental components. First, it entails an arrangement whereby an individual, a minority and the whole community have the opportunity to participate meaningfully in the formulation of the principles and policies governing police operations. Second, it presupposes that those who have suffered as victims of unacceptable police behaviour should have an effective remedy. These ingredients, however, cannot operate in a vacuum. They must find an accommodation with the equally vital requirement that the burden of accountability should not be so demanding that the delivery of an effective police service is fatally impaired. While much of the current debate on police accountability in Britain and the USA revolves around the issue of where the balance should be struck in this accommodation, Ireland lacks the very foundation for such a debate as it suffers from a serious deficit in research and writing on police generally. This thesis aims to fill that gap by laying the foundations for an informed debate on police accountability and related aspects of police in Ireland. Broadly speaking the thesis contains three major interrelated components. The first is concerned with the concept of police in Ireland and the legal, constitutional and political context in which it operates. This reveals that although the Garda Siochana is established as a national force the legal prescriptions concerning its role and governance are very vague. Although a similar legislative format in Britain, and elsewhere, have been interpreted as conferring operational autonomy on the police it has not stopped successive Irish governments from exercising close control over the police. The second component analyses the structure and operation of the traditional police accountability mechanisms in Ireland; namely the law and the democratic process. It concludes that some basic aspects of the peculiar legal, constitutional and political structures of policing seriously undermine their capacity to deliver effective police accountability. In the case of the law, for example, the status of, and the broad discretion vested in, each individual member of the force ensure that the traditional legal actions cannot always provide redress where individuals or collective groups feel victimised. In the case of the democratic process the integration of the police into the excessively centralised system of executive government, coupled with the refusal of the Minister for Justice to accept responsibility for operational matters, project a barrier between the police and their accountability to the public. The third component details proposals on how the current structures of police accountability in Ireland can be strengthened without interfering with the fundamentals of the law, the democratic process or the legal and constitutional status of the police. The key elements in these proposals are the establishment of an independent administrative procedure for handling citizen complaints against the police and the establishment of a network of local police-community liaison councils throughout the country coupled with a centralised parliamentary committee on the police. While these proposals are analysed from the perspective of maximising the degree of police accountability to the public they also take into account the need to ensure that the police capacity to deliver an effective police service is not unduly impaired as a result.