724 resultados para cadelas gestantes
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O uso de plantas medicinais por mulheres grávidas e em período de lactação é uma prática comum em diversos países. Entretanto, muitas plantas medicinais são contra-indicadas durante a gravidez e amamentação devido a vários efeitos adversos que podem apresentar, como embriotoxicidade, teratogenicidade e efeitos abortivos. Esse fato acaba expondo essas mulheres, seus fetos e bebês, a riscos de saúde desconhecidos. Assim, a proposta desse trabalho foi analisar a percepção a respeito do uso de plantas medicinais por mulheres grávidas e lactantes na ONG Bebê a Bordo, em Araraquara, São Paulo, entre 2013 e 2014. O grupo foi constituído por 96 mulheres ao todo, entre o primeiro e o último trimestre de gestação. Os dados foram coletados em encontros com grupos de gestantes utilizando questionários como roteiro e também através de entrevista oral. Esse estudo promove uma análise de natureza qualitativa. Os resultados foram baseados nos relatos de mulheres grávidas sobre o uso de plantas medicinais, a indicação de uso e conhecimento dos riscos avindos do uso. Todas as participantes foram informadas oralmente e por escrito sobre o estudo e assinaram um termo de consentimento. O uso de plantas medicinais é uma realidade entre as mulheres gestantes e lactantes da ONG Bebê a Bordo. Elas reportaram acreditar que produtos naturais não oferecem perigo à saúde. As principais fontes de informação sobre o uso de plantas medicinais durante a gravidez são familiares, vizinhos, amigos e internet. As plantas mais citadas são: hortelã, camomila, boldo, capim-cidreira e erva-doce. Tais plantas eram indicadas para náusea, indigestão, gases, constipação, ansiedade, e também para produzir leite. As mulheres gestantes e lactantes demonstraram que falta conhecimento sobre os riscos à saúde que as plantas medicinais e os medicamentos fitoterápicos podem oferecer nessas fases. Elas também comentaram sobre as dificuldades em...
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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The objective of this ethnographic study was to understand how women experience their body's physiological processes during pregnancy and their effects on sexuality. The study involved seven women living in a poor neighborhood in Sao Paulo. Data collection was performed through participant observation and interviews using guiding questions. The data were presented in the narrative form and then organized into the following categories: realizing the changes in the body; living with the changes in the body; and feelings and sensations experienced in sexual life during pregnancy and imagining the body after pregnancy. The women referred to the changes in their bodies as discomforts, and expressed their concern that these changes would be permanent. They expressed they hoped that, after childbirth, their body would go back to what it was like before pregnancy and that they would recover their sexual desire. Recognition of these concerns is an essential tool to guarantee appropriate professional practices.
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OBJETIVO: Caracterizar as indicações das gestantes que procuraram o serviço de Medicina Fetal do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo para realização de procedimentos invasivos diagnósticos e avaliar os resultados dos cariótipos fetais e de suas gestações. MÉTODOS: Estudo observacional retrospectivo das gestantes que realizaram biópsia de vilo corial (BVC), amniocentese e cordocentese no período de fevereiro de 2005 a dezembro de 2009. Não foram incluídos outros procedimentos diagnósticos ou procedimentos terapêuticos. O resultado da gestação foi obtido através de consulta de prontuário eletrônico e/ou físico e/ou contato telefônico. RESULTADOS: Foram realizados 713 procedimentos (113 BVC, 340 amniocenteses e 260 cordocenteses). A principal indicação para a realização dos procedimentos invasivos foi a presença de alterações estruturais nos fetos, seguido por valores aumentados da translucência nucal e pela idade materna avançada. O cariótipo fetal esteve alterado em 186 casos (26,1%). A trissomia do cromossomo 18 foi a aneuploidia mais comum, seguida pela trissomia do 21, a monossomia do X e a trissomia do cromossomo 13. Ocorreram 4,9% de abortamento, 25,7% de natimortos e 13% de neomortos. Oito gestantes optaram pela interrupção judicial, e 99% das gestantes cujos fetos não apresentavam malformação e que apresentavam cariótipo fetal normal tiveram nativivos.
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Objective: To estimate the association between antenatal and postnatal depression and to examine the role of socioeconomic conditions in the risk of postnatal depression. Methods: A prospective cohort study, conducted between May 2005 and January 2006, with 831 pregnant women recruited from primary care clinics in the public sector in the city of Sao Paulo, Brazil. The presence of antenatal and postnatal depression was measured with the Self Report Questionnaire (SRQ-20). Sociodemographic and socioeconomic characteristics and obstetric information were obtained through a questionnaire. Crude and adjusted risk ratios (RR), with 95% CI, were calculated using a Poisson regression. Results: The prevalence of postnatal depressive symptoms was 31.2% (95% CI: 27.8-34.8%). Among the 219 mothers who had depressive symptoms, nearly 50% had already shown depressive symptoms during pregnancy. Women who had antenatal depression were 2.4 times more likely to present with postnatal depression than were women who did not have such symptoms during pregnancy. In the multivariate analysis, higher scores for assets (RR: 0.76, 95% CI 0.61-0.96), higher education (RR: 0.75 95% CI 0.59-0.96), daily contact with neighbors (RR: 0.68, 95% CI 0.51-0.90) and antenatal depression (RR: 2.44, 95% CI 1.93-3.08) remained independently associated with postnatal depression. Conclusions: Antenatal and postnatal depression are highly prevalent in the primary care setting.
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Estudo etnográfico que teve como objetivo compreender como as gestantes vivenciam os processos fisiológicos do seu corpo durante a gestação e a sua repercussão na sexualidade. A pesquisa envolveu sete mulheres residentes em bairro popular de São Paulo. Na coleta de dados, utilizou-se observação participante e entrevista com questões norteadoras. Os dados foram apresentados na forma de narrativa e posteriormente organizados nas categorias: Percebendo as transformações corporais; Convivendo com as mudanças no corpo; Sentimentos e sensações na vida sexual durante a gestação e imaginando o corpo e a sexualidade após a gestação. As mulheres referiram-se às transformações do corpo como desconfortos e expressaram a preocupação de que fossem definitivas. Expressaram o desejo de que, após o parto, o corpo volte a ser como era e que volte a sentir desejo sexual. O reconhecimento destes fatos constitui-se numa ferramenta primordial na adequação das práticas profissionais.
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A caracterização das populações canina e felina domiciliadas do município de São Paulo (SP) foi realizada utilizando-se amostragem complexa com seleção aleatória em dois estágios. Em cada distrito administrativo, foram visitados seis setores censitários e 20 domicílios em cada setor sorteado, de setembro de 2006 a setembro de 2009, totalizando 11.272 entrevistas. A razão homem:cão foi de 4,34, e a razão homem:gato de 19,33. A população canina foi estimada em 2.507.401, e a felina em 562.965. A população canina era composta por 52,7% de machos, e a felina por 45,1%. A proporção de fêmeas esterilizadas, 23,4% das cadelas e 46,1% das gatas, é maior que a de machos, 11,4% dos cães e 31,5% dos gatos. A idade média dos cães era de 4,99 anos e a dos gatos de 3,53 anos. A proporção de cães com restrição de acesso à rua, 64,4%, foi maior que a de gatos, 42,5%. A média de animais/domicílio foi estimada em 1,60 para cães e 1,69 para gatos. A guarda destes animais está associada a fatores culturais, assim a caracterização da população de animais é base da estruturação adequada de programas de controle populacional e de zoonoses.
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A descoberta de ácidos nucleicos fetais livres no plasma de gestantes possibilitou o desenvolvimento de novos testes de diagnóstico pré-natal não invasivo para a determinação do sexo e do Rh fetal. Esses testes foram implantados no sistema de saúde pública de diversos países da Europa há mais de cinco anos. As novas possibilidades de aplicação diagnóstica dessas tecnologias são a detecção de aneuploidias cromossômicas fetais, de doenças monogênicas fetais e de distúrbios relacionados com a placenta, temas pesquisados intensivamente por diversos grupos ao redor do mundo. O objetivo deste estudo é expor a situação brasileira no âmbito de pesquisa e utilização clínica dos testes disponíveis comercialmente que utilizam esses marcadores moleculares plasmáticos, ressaltando as vantagens, tanto econômicas quanto de segurança, que os testes não invasivos têm em relação aos atualmente utilizados em nosso sistema de saúde pública.
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OBJETIVOS: avaliar as modificações na prática de atividade física (AF) e as barreiras para adoção de um estilo de vida saudável em mulheres que receberam orientações nutricionais e de AF durante a gestação e no primeiro ano após o parto. MÉTODOS: estudo de coorte com 57 mulheres (Grupo Controle = 29 e Grupo Intervenção = 28), e idade média igual a 28 (±6) anos. As informações foram obtidas através de entrevistas em visita domiciliar (durante a intervenção) e inquérito telefônico (um ano após o término da intervenção), utilizou-se questionário de AF. Para análise das barreiras foi realizada uma entrevista semiestruturada com questões abertas, as quais foram codificadas e agrupadas para análise dos dados. Foram realizados testes de qui-quadrado, Mann-Whitney U e Friedman. RESULTADOS: aos seis meses, apenas 30% das mulheres do grupo Intervenção realizavam AF no lazer pelo menos 120 minutos por semana, contra 10% do grupo Controle, reduzindo para 18% e 4%, respectivamente, dois anos após o parto. As principais barreiras à prática de AF regular foram: falta de tempo (44%), cuidado com os filhos (37%), trabalho (21%), afazeres domésticos (21%) e comodismo (26%). CONCLUSÕES: futuros programas devem priorizar a aquisição de conhecimento, visando à adoção de um estilo de vida ativo no pós-parto, considerando as barreiras maternas.
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In this study, transplacental transmission of Neospora caninum in bitches at different stages of pregnancy was evaluated. Three bitches were inoculated in the 3rd week and three in the 6th week of gestation with 10(8) tachyzoites of N. caninum (Nc-1 strain). All the infected bitches and at least one of their offspring presented anti-N. caninum antibodies according to the indirect fluorescent antibody test (IFAT > 400). The pups and their mothers were sacrificed and tissues from the central nervous system (CNS), popliteal lymph nodes, skeletal muscle, brain, lungs, heart and liver were analyzed for the presence of N. caninum using the nested polymerase chain reaction (nested PCR), restriction fragment length polymorphism (RFLP) and immunohistochemistry (IHC). The parasite was found in the pups in lymph node, CNS, heart and liver tissues using nested PCR. There was no difference in perinatal mortality between the offspring from bitches infected in the 3rd week of gestation (60%) and in the 6th week (53.8%).
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Programa de doctorado: Patología Quirúrgica, reproducción humana, factores psicológicos y el proceso de enfermar. Área de Obstetricia y Ginecología. La fecha de publicación es la fecha de lectura
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Esta investigación, que se ubica en el marco del interés por las consecuencias políticas de la diferencia sexual, ha buscado responder, desde el punto de vista de los estudios de género, a la pregunta por la relación entre la aplicación de acciones políticas y programáticas en el área de la salud sexual y reproductiva y sus efectos sobre lo que la mayor parte de los estudios existentes denomina “mortalidad materna". El estudio se ha circunscripto a la relación entre políticas públicas en el campo de la salud sexual y reproductiva y la razón de mortalidad materna en la provincia de Mendoza en los últimos 15 años. La búsqueda de respuesta ha exigido, por una parte, la realización de un recorrido conceptual, que se ha llevado a cabo apelando a nociones elaboradas desde los estudios feministas y de género y la sociología política y de la salud, en particular los estudios sobre Estado, políticas públicas de salud y ciudadanía y por la otra de un análisis empírico. En función de esa doble dimensión, teórica y empírica, el trabajo ha sido estructurado en cinco capítulos a lo largo de los cuales se ha procurado responder a la pregunta por la relación entre las formas como el Estado ha garantizado en la provincia de Mendoza el acceso a la educación sexual, información confiable y métodos anticonceptivos accesibles y eficaces, la frecuencia de los embarazos inesperados y las causas de muerte de mujeres gestantes.