Efeito do congelamento e do tempo de estocagem da polpa de acerola sobre o teor de carotenóides

A acerola (Malpighia glabra L.) é uma das principais fontes naturais de vitamina C e, também, excelente fonte de carotenóides. O potencial vitamínico destes pigmentos e sua possível associação com o processo de carcinogênese têm despertado grande interesse na química e estabilidade dos carotenóides em alimentos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do processo industrial de congelamento da polpa de acerola, praticado em pequena empresa do município de Fortaleza-CE, visando à manutenção da estabilidade dos carotenóides durante a estocagem da mesma. Os carotenóides foram determinados na polpa recém-processada não congelada (controle) e nas polpas congeladas em álcool -20ºC, estocadas por onze meses. Após quatro meses de estocagem, o conteúdo de beta-caroteno da polpa congelada apresentou redução significativa de 20%, em relação ao conteúdo da polpa-controle (7,09 µg/g), sem alteração significativa após esse período. A beta-criptoxantina (1,7µg/g de polpa) foi reduzida em 37% após o primeiro mês de estocagem, mantendo estes teores estáveis até o décimo primeiro mês, quando totalizou uma perda de 62%. O alfa-caroteno foi encontrado em pequenas quantidades. Quanto ao potencial vitamínico, a polpa-controle apresentou 1338 UI/100g, correspondendo, aproximadamente, a 25% das recomendações diárias de vitamina A /100g de polpa para uma pessoa adulta. Este potencial foi mantido até o terceiro mês de estocagem, quando houve uma redução de 20%, sem alteração significativa após este período.

Qualidade de fruto da aceroleira cv. Olivier em dois estádios de maturação

A acerola é um fruto de grande potencial econômico e nutricional devido ao seu alto teor de vitamina C, destacando-se como alimento funcional. É comercializada principalmente na forma de polpa congelada e fruto in natura. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade dos frutos da aceroleira cv. Olivier em dois estádios de maturação. Para tanto, foram colhidas amostras de frutos em um pomar comercial no município de Junqueirópolis-SP. Foram realizadas a determinação da cor externa dos frutos e análises das características químicas de teor de sólidos solúveis, pH, acidez titulável, açúcares redutores, 'ratio' e ácido ascórbico de frutos semi-maduros e maduros. Os resultados obtidos permitiram concluir que os frutos semimaduros apresentaram maior acidez total, menor teor de sólidos solúveis e menor concentração de açúcares; no entanto, estes frutos apresentaram maiores teores de vitamina C, expressa em ácido ascórbico. Portanto, quando se buscam altos índices de vitamina C, os frutos devem ser colhidos num estádio de maturação menos avançado, com coloração alaranjada. O estudo demonstrou também que a cv Olivier produz frutos com características adequadas tanto para o mercado in natura quanto para a indústria, apresentando boa coloração e características químicas dentro dos padrões para esta fruta.

Fenologia da aceroleira cv. Olivier em Junqueirópolis-SP

A aceroleira é uma planta de clima tropical que produz frutos muito ricos em vitamina C. Apesar de ser amplamente difundida, são poucos os trabalhos realizados com essa cultura no País. O presente trabalho objetivou avaliar a fenologia e o crescimento dos frutos da aceroleira cv. Olivier em duas épocas. Para tanto, foi implantado um experimento em pomar comercial no município de Junqueirópolis-SP. Foram avaliados dois ciclos reprodutivos: setembro de 2009 e janeiro de 2010, sendo que, em cada época, foram marcados 400 botões florais distribuídos em 10 plantas. Para avaliação fenológica, o ciclo foi dividido em estádios, sendo avaliados a duração destes, do ciclo reprodutivo, a taxa de frutificação efetiva e o crescimento dos frutos. A duração dos estádios e do ciclo reprodutivo, a taxa de frutificação efetiva e o crescimento dos frutos foram influenciados pelo fator época, sendo que, no mês de janeiro, a duração dos estádios fenológicos foi menor, resultando no desenvolvimento mais rápido dos frutos, que também apresentaram maior diâmetro. Porém, no que se refere à taxa de frutificação, a época de setembro apresentou maior fixação dos frutos. Também foi verificado que o maior índice de abortamento se deu no estádio de perda de pétala em ambas as avaliações. Apesar da diferença na velocidade de crescimento e tamanho dos frutos, ambas as épocas apresentaram crescimento mais acentuado nos primeiros oito dias, mostrando-se linear no restante do ciclo.

Qualidade de fruto da aceroleira cv. Olivier em dois estádios de maturação

A acerola é um fruto de grande potencial econômico e nutricional devido ao seu alto teor de vitamina C, destacando-se como alimento funcional. É comercializada principalmente na forma de polpa congelada e fruto in natura. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade dos frutos da aceroleira cv. Olivier em dois estádios de maturação. Para tanto, foram colhidas amostras de frutos em um pomar comercial no município de Junqueirópolis-SP. Foram realizadas a determinação da cor externa dos frutos e análises das características químicas de teor de sólidos solúveis, pH, acidez titulável, açúcares redutores, 'ratio' e ácido ascórbico de frutos semi-maduros e maduros. Os resultados obtidos permitiram concluir que os frutos semimaduros apresentaram maior acidez total, menor teor de sólidos solúveis e menor concentração de açúcares; no entanto, estes frutos apresentaram maiores teores de vitamina C, expressa em ácido ascórbico. Portanto, quando se buscam altos índices de vitamina C, os frutos devem ser colhidos num estádio de maturação menos avançado, com coloração alaranjada. O estudo demonstrou também que a cv Olivier produz frutos com características adequadas tanto para o mercado in natura quanto para a indústria, apresentando boa coloração e características químicas dentro dos padrões para esta fruta.

Fenologia da aceroleira cv. Olivier em Junqueirópolis-SP

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Elaboração e validação de escala diagramática para quantificação da mancha alvo em folhas de acerola

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Acerola's pectin methylesterase: studies of heat inactivation

The effect of temperature on the activity of acerola's pectin methylesterase (PME) was studied to determine its heat-inactivation. The acerola's pectin methylesterase (PME; EC: 3.1.1.11) is very stable at 50 degrees C (10% loss of activity in 100 min) and needed 110 min for its inactivation at 98 degrees C. These values are much higher than the ones required for inactivation of the citrus PME, that has been reported as being equal to 1 min at 90 degrees C. Heat-inactivation of PME was shown to be nonlinear, suggesting the presence of fractions of PME with differing heat-stabilities. The times to inactive the enzyme at 98, 102 and 106 degrees C were 110, 10 and 2.17 min, respectively. The Z value (the rise in temperature necessary to observe a ten times faster heat-inactivation) was 4.71 degrees C. (C) 2000 Elsevier B.V. Ltd. All rights reserved.

Gelatin-immobilized pectinmethylesterase for production of low methoxyl pectin

The optimum conditions for the production of low methoxyl pectin using pectinmethylesterase (PME) from acerola (Malpighia glabra L.), immobilized in gelatin, have been established by factorial design and response surface methodology. In the case of the free enzymes the optimum conditions for activity, within ranges adequate for food processing, are low NaCl concentrations (0.10 M), relatively high temperatures (55 degreesC) and slightly basic pH values (pH = 9). The temperature and pH seem to have strong influence on the observed activity. In the immobilized enzyme, optimum NaCl concentration was 0.15 M, while the optimum pH remained at 9.0. (C) 2003 Elsevier Ltd. All fights reserved.

Preliminary selection of acerola genotypes in Brazil

Introduction. Breeding studies for acerola (Malpighia glabra) improvement aim at obtaining plants that produce fruits with uniform chemical and physical attributes, including high levels of vitamin C, which can provision the market with fresh fruit and frozen pulp. High variability in fruit quality is observed in Brazilian acerola crops, especially those propagated by seeds. In this context, the objective of our research was to evaluate the physical and chemical characteristics of Brazilian acerola genotype fruits. Materials and methods. Sixteen acerola genotypes were studied in Jaboticabal, São Paulo State, Brazil. A completely randomized design with sixteen treatments and six replications was adopted. Each treatment was represented by one genotype. Several parameters related to fruit quality, such as width, length, weight, pulp percentage, soluble solids (SS), titratable acidity (TA), [SS / TA] ratio and vitamin C content, were evaluated in fruits of the acerola genotypes. The results were submitted to variance analyses, the Tukey test and cluster analysis. Results and discussion. There was a statistical difference between the acerola genotypes studied. Three of them stood out as natural sources of vitamin C. In spite of fruit size, two acerola genotypes were found to have potential for fresh fruit production. In a general form, genotypes that presented a high [SS / TA] ratio had low vitamin C content. Conclusion. The acerola genotypes studied in Jaboticabal presented high variability, forming eleven groups in relation to fruit quality parameters. © 2007 Cirad/EDP Sciences All rights reserved.

Caracterização físico-química e avaliação energética de geléia elaborada em diferentes tipos de tachos com polpa e suco de acerola

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Crash protection systems for handicapped school and transit bus occupants. Volume III: appendices A, B, C and D. Interim report.

National Highway Traffic Safety Administration, Washington, D.C.