1000 resultados para Terapêutica do mieloma múltiplo refratário e em recaída (MMRR)


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O objectivo deste estudo foi apurar se existem ganhos em saúde decorrentes da aplicação de VNI isolada ou associada a medicação, no tratamento de doentes com dispneia causada por EAP ou DPOC agudizada, em contexto PH, em relação ao tratamento exclusivamente farmacológico. Foi realizada uma revisão integrativa baseada no método PI[C]OD, com recurso ao motor de busca EBSCO host, que permitiu a selecção de 10 artigos como amostra. Os principais resultados demonstraram diminuição da taxa de entubações endotraqueais, da taxa de mortalidade, da duração média do internamento e dos custos associados ao tratamento, bem como uma melhoria dos sinais vitais e de outros parâmetros fisiológicos com o uso da opção terapêutica VNI. Conclui-se que a maioria dos autores comprovou resultados em saúde superiores nos doentes tratados com VNI isolada ou em associação com terapêutica farmacológica, em contexto PH, em comparação com os resultados decorrentes da realização de tratamento farmacológico exclusivo.

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Lo scenario terapeutico del Mieloma Multiplo (MM) si è ampiamente evoluto nelle ultime decadi con l’introduzione di un numero sempre maggiore di combinazioni di nuovi farmaci molto efficaci. In tal contesto, spicca Daratumumab (dara), grazie ai suoi dati di efficacia e di sicurezza dimostrati sia nel setting del paziente ricaduto/refrattario che di nuova diagnosi. Lo scopo del presente studio è quello di aggiungere dati circa la combinazione di dara con la terapia standard nel contesto di un programma trapiantologico per pazienti di nuova diagnosi candidabili alla chemioterapia ad alte dosi, con un particolare focus sull’impatto dell’anticorpo monoclonale sulla raccolta delle cellule staminali (PBSC). Sono stati analizzati 41 pazienti trattati presso il nostro centro nell’ambito di due studi clinici (EMN17 e EMN18). Con un follow-up mediano pari a 19 mesi, dara aggiunto alla terapia standard ha dimostrato un’ottima efficacia, in termini di risposte profonde e sopravvivenza libera da malattia, ed un buon profilo di sicurezza, senza tossicità aggiuntive o inaspettate. Inoltre, nello studio registrativo CASSIOPEIA dara non ha avuto un impatto negativo sulla raccolta delle PBSC; infatti, nei pazienti sottoposti a dara il numero il numero mediano di PBSC raccolte è risultato inferiore e questi hanno necessitato più frequentemente di Plerixafor, senza, tuttavia, modifiche nell’iter trapiantologico rispetto al gruppo di controllo. Analogamente, nella nostra analisi i pazienti del gruppo dara hanno utilizzato maggiormente Plerixafor ed è emerso come questi possano beneficiare da un dosaggio maggiore di Ciclofosfamide mobilizzante (3 g/mq rispetto 2 g/mq). Durante lo svolgimento del presente progetto dara è stato approvato in pratica clinica prima in Europa (2020) e poi in Italia (2021). Il presente studio ha confermato come dara aggiunto ad un regime di induzione Bortezomib-based rappresenti un nuovo standard of care per i pazienti con MM di nuova diagnosi eleggibili alla chemioterapia ad alte dosi.

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Il Mieloma Multiplo (MM) è una patologia neoplastica delle cellule B caratterizzata dalla proliferazione di più cloni di plasmacellule portatrici di diverse anomalie genomiche. Il MM presenta tipicamente un’eterogeneità genomica spaziale e intraclonale, che rende l’aspirato midollare "a singolo sito", attualmente utilizzato per la valutazione della malattia residua (MRD) dopo trattamento, non realmente informativo sulla taglia di malattia e sul panorama genomico della malattia. In considerazione della crescente importanza che sta assumendo la valutazione della MRD, i test per monitorarla dovrebbero essere non invasivi, affidabili e in grado di rappresentare le eterogeneità che caratterizzano il MM. Il presente studio ha permesso di dimostrare la possibilità di utilizzare la biopsia liquida, una metodica innovativa e non invasiva, per caratterizzare i pazienti con MM attivo o con MM smoldering ad alto rischio di evoluzione (HR-SMM) e per determinale l’MRD nei pazienti sottoposti a terapia di prima linea, integrando le metodiche attualmente validate. Nei pazienti arruolati nel presente studio è stato possibile identificare la frazione tumorale di DNA libero circolante (cfDNA-TF) nel sangue periferico, ed è stato possibile caratterizzare la malattia da un punto di vista qualitativo, dimostrando un’elevata concordanza del profilo genomico tra DNA libero circolante e DNA midollare (100% nei pazienti con HR-SMM e 86% nei pazienti con MM attivo). L’esecuzione seriata di biopsie liquide in corso di terapia, con un follow-up mediano di 24 mesi, ha mostrato una rapida e netta riduzione della cfDNA-TF xdalle prime fasi di terapia, con una tendenza a mantenersi mediamente sotto la soglia di sensibilità della metodica anche nelle fasi successive, indipendentemente dall’eventuale persistenza di MRD individuabile a livello midollare o mediante PET-CT. Con un follow-up più lungo probabilmente sarà possibile valutare meglio la capacità di questa metodica di affiancare o eventualmente sostituire l’aspirato midollare.

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Este objeto inicia lembrando que durante o climatério, qualquer que seja a abordagem terapêutica, é essencial observar que a atenção integral à mulher climatérica inclui medidas gerais, orientação dietética e apoio psicológico. Enfatiza que a mulher é protagonista de sua vida e a ela caberá, desde que devidamente informada e com apoio profissional, a opção de como vivenciar esta fase e que cuidados necessita tomar. Destaca que a instituição de tratamento específico, como a terapêutica medicamentosa hormonal ou não hormonal e/ou terapias não medicamentosas, pode ser necessária quando bem indicada. Ressalta que a terapêutica hormonal (TH), quando adotada, deve ser individualizada às necessidades da mulher e condicionada à fase em que ela se encontra. Comenta que são múltiplas as ações de promoção à saúde, prevenção de agravos, identificação precoce e tratamento de doenças crônicas comuns e manejo da sintomatologia climatérica, que precisam ser implementadas na atenção básica, no âmbito individual ou coletivo. Termina apresentando uma lista de cuidados que o profissional de saúde pode orientar à mulher climatérica. Unidade 7 do módulo 6 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.

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Este objeto inicia declarando que o profissional de saúde deve ter atenção e interesse em conhecer a pessoa em suas características biológicas, de personalidade, e sua vida sociocultural se pretende oferecer a melhor abordagem terapêutica. Define “Escuta” na visão da terapêutica psicossocial, e lembra que a habilidade de colocar a pessoa à vontade para se expressar é uma técnica e pode ser aprendida. Segue apontando o obstáculo importante no estabelecimento de vínculo, o medo do profissional de iniciar um processo de diálogo, aponta algumas reflexões sobre este ponto e que o foco deve ser colocado nas causas do sofrimento psíquico e este sofrimento pode ser aliviado pela própria expressão. Termina apontando que a dificuldade de profissionais de praticar a escuta terapêutica é um dos desafios do SUS, e que quanto mais se pratica a escuta, mais terapêutico o profissional pode se tornar. Unidade 4 do módulo 9 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.

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A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é a causa da cardiopatia hipertensiva e fator de risco para doenças decorrentes de aterosclerose e trombose, que se exteriorizam predominantemente por acometimento isquêmico cardíaco, cerebral, vascular periférico e renal. Essa multiplicidade de consequência coloca a HAS na origem de muitas doenças crônicas não transmissíveis e, portanto, a caracteriza como uma das causas de maior redução da expectativa e da qualidade de vida de muitos brasileiros. O presente estudo objetivou melhorar a adesão terapêutica tanto medicamentosa como a não medicamentosa em pacientes cadastrados pelo programa HIPERDIA, da área rural do município de Alta Floresta Do Oeste (RO). O projeto foi desenvolvido na unidade de ESF Leonídio Vaz de Lima, cadastrando os pacientes da área compreendida e em seguida dando sequência ao acompanhamento médico ambulatorial e ações preventivas que até então não estavam sendo executadas na unidade. Os resultados foram satisfatórios, pois foi evidente que informações e conhecimento à respeito da doença e suas consequências, estimulam a adequada adesão terapêutica e o auto cuidado diante das modificações de estilo de vida e alimentação hipossódica e hipocalórica. O projeto aconteceu devido a mobilização de toda a equipe multidisciplinar, junto com a administração da unidade que se dispôs a arquivar todos os atendimentos e disponibilizá-los apenas aos profissionais médicos nas consultas subsequentes.

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Diante do contexto, o propósito deste projeto de intervenção é para identificar os fatores influenciantes na adesão terapêutica correlacionada ao tratamento da hipertensão arterial sistêmica na geriatria. A intervenção foi realizada na UBS de Abadiânia-Goiás em pacientes geriátricos assistidos na Estratégia de Saúde da Família “Elecy Patrocínio de Godoi” – ESF – I e VI. Foram entrevistados 05 pacientes do Asilo Santo Antônio no período de agosto a outubro de 2014 para a medida de adesão ao tratamento, estudando os fatores que possam estar relacionadas ao grau de adesão. Este projeto de intervenção evidenciou que os principais fatores influenciantes na adesão terapêutica ao tratamento anti-hipertensivo, são as más condições financeiras para adquirir o medicamento, dieta desbalanceada, sedentarismo, prática irregular de atividade física, fatores raciais, étnicos, a deficiência do sistema de distribuição gratuita por parte do serviço público de saúde, baixa escolaridade, dificuldades quanto ato de tomar os medicamentos, e a presença de reações adversas e efeitos colaterais indesejáveis, tabagismo, fatores emocionais e o abandono familiar. Estes fatores isolados ou associados desestimulam ou dificultam o tratamento medicamentoso de forma racional, principalmente dos idosos hipertensos. O projeto de intervenção (PI) em questão preocupou-se em identificação dos fatores influenciantes na adesão terapêutica nos idosos, já que não se tinha a vivencia dessa pratica. Como proposta para superar as fragilidades do PI ressalta-se a importância de uma abordagem multifocal e multiprofissional, sendo de fundamental importância para o sucesso terapêutico desses pacientes idosos.

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Hipertensão arterial sistêmica (HAS) é a mais freqüentes das doenças cardiovasculares, é também o principal fator de risco para as complicações como acidente vascular cerebral (AVC) e infarto agudo do miocárdio (IAM), além da doença renal crônica (DRC). No mundo cerca de 600 milhões de pessoas têm hipertensão arterial e delas morrem 9,4 milhões por ano. No Brasil são cerca de 30 milhões de portadores de HAS, correspondendo a 35% da população acima de 40 anos e 5 % de crianças e adolescentes, este estudo incentiva estimular a adesão ao tratamento anti-hipertensivo de pessoas acompanhadas na unidade básica de saúde. Foi realizado um estudo com oficinas semanais com os pacientes hipertensos acompanhados e cadastrados, no período desde setembro 2014 até fevereiro 2015 na unidade básica de saúde Henrique Monat. Com os dados espera-se estimular os pacientes hipertensos dessa Unidade de Saúde à adesão ao tratamento e desenvolver ações que estimulem esses pacientes a tratamento e controle.

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A HAS constitui um sério problema de saúde pública, sendo comprovadamente fator de risco para uma série de agravos à saúde. O seu controle está diretamente relacionado ao grau de adesão do paciente ao regime terapêutico. Portanto, este projeto de intervenção objetiva promover a adesão ao tratamento anti-hipertensivo pelos pacientes em acompanhamento na UBS Maria Bona Medeiros. A educação em saúde é uma estratégia adequada para ensinar o hipertenso sobre sua doença, proporcionando-lhe oportunidades para expor dúvidas, dificuldades e conseguir os recursos para se manter em tratamento. Para o delineamento das ações propostas, o primeiro passo será mobilizar os pacientes hipertensos acompanhados pela UBS e realizar uma reunião com todos os pacientes, familiares e/ou cuidadores para esclarecer o projeto. Serão organizados encontros para desenvolvimento das ações e estratégias facilitadoras da adesão ao tratamento medicamentoso. Espera-se assim, estimular os hipertensos dessa unidade na adesão do tratamento.

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A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma patologia crônica com alta prevalência, e seu tratamento inadequado pode resultar em complicações. Pode ser controlada, mas não curada, necessitando de tratamento por toda a vida. Os pacientes podem deixar de aderir à terapia anti-hipertensiva prescrita por vários motivos como ausência de sintomas associados à doença, complexidade do esquema de dosagem de medicação ou custo. Promover a adesão ao tratamento da hipertensão arterial por meio de estratégias que elevem o controle da doença traz benefícios para as instituições de saúde e melhoram o tratamento neste nível de intervenção, reduzindo as complicações decorrentes do controle inadequado da pressão. A baixa adesão ao tratamento pode estar presente em até metade dos casos de pacientes hipertensos descompensados, daí a importância de aumentar e se criar novas estratégias de adesão a terapia anti-hipertensiva levando assim a diminuição da morbimortalidade desses pacientes.

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A hipertensão arterial e diabetes são as doenças que mais afetam a população brasileira, representando importantes problemas de saúde. É necessária a realização de ações que suscitem melhor adesão medicamentosa em pacientes analfabetos, portadores de hipertensão e/ou diabetes, diminuindo complicações decorrentes dessas doenças e potencializando os benefícios do tratamento adequado. Através da identificação da situação dos pacientes da Unidade de Saúde no Bessa/BA, esta proposta de intervenção foi elaborada com base no desenvolvimento das seguintes ações: registro de pacientes diabéticos e/ou hipertensos do programa Hiperdia, intensificação do acompanhamento de pacientes e familiares, prescrições que facilitem a compreensão das orientações dadas na consulta etc. Espera-se que a partir das atividades realizadas, da aquisição de conhecimentos sobre o tratamento, os integrantes do Grupo Hiperdia e suas famílias criem uma rotina de atividades compartilhadas com a equipe de saúde, incentivando uma maior participação no controle da doença, consultas regulares, compreensão das prescrições, resultando em uma aderência medicamentosa satisfatória.

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A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é a causa da cardiopatia hipertensiva e fator de risco para doenças decorrentes de aterosclerose e trombose, que se exteriorizam predominantemente por acometimento isquêmico cardíaco, cerebral, vascular periférico e renal. Essa multiplicidade de consequência coloca a HAS na origem de muitas doenças crônicas não transmissíveis e, portanto, a caracteriza como uma das causas de maior redução da expectativa e da qualidade de vida de muitos brasileiros. O presente estudo objetivou melhorar a adesão terapêutica tanto medicamentosa como a não medicamentosa em pacientes cadastrados pelo programa HIPERDIA, da área rural do município de Alta Floresta Do Oeste (RO). O projeto foi desenvolvido na unidade de ESF Leonídio Vaz de Lima, cadastrando os pacientes da área compreendida e em seguida dando sequência ao acompanhamento médico ambulatorial e ações preventivas que até então não estavam sendo executadas na unidade. Os resultados foram satisfatórios, pois foi evidente que informações e conhecimento à respeito da doença e suas consequências, estimulam a adequada adesão terapêutica e o auto cuidado diante das modificações de estilo de vida e alimentação hipossódica e hipocalórica. O projeto aconteceu devido a mobilização de toda a equipe multidisciplinar, junto com a administração da unidade que se dispôs a arquivar todos os atendimentos e disponibilizá-los apenas aos profissionais médicos nas consultas subsequentes.

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A hipertensão arterial sistêmica (HAS) ocupa lugar de destaque no contexto da transição epidemiológica e constitui um dos principais fatores de risco para o aparecimento das doenças cardíacas. O controle da HAS está diretamente relacionado ao grau de adesão do paciente ao regime terapêutico. Este estudo objetiva estimular a adesão ao tratamento anti-hipertensivo de pessoas acompanhadas em uma unidade de saúde Agrovila XVl. Será realizado um estudo com oficinas mensais com os hipertensos acompanhados e cadastrados nesse PSF, no período desde fevereiro até outubro 2014, município de Carinhanha -Bahia. Com os dados espera-se estimular os hipertensos dessa Unidade de Saúde à adesão ao tratamento. A metodologia se dará com oficinas temáticas para estimular a adesão ao tratamento anti-hipertensivo entre os usuários da Unidade Básica de Agrovila XVI. Espera-se estimular os hipertensos dessa Unidade de saúde a adesão ao tratamento e desenvolver ações que estimulem esse hipertensos na adesão ao tratamento.

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A hipertensão arterial é uma patologia crônica que provoca imponderáveis repercussões ao organismo e a qualidade de vida de seus portadores. Na maior parte do seu curso assintomática, seu diagnóstico e tratamento são muitas vezes descuidados pelos seus portadores, elevando assim a morbimortalidade desse agravo. Este estudo objetivou identificar as dificuldades de adesão dos hipertensos ao programa HIPERDIA, cadastrados na ESF 304 - Dr. Kleyde Coelho de Lima (Aragarças, GO). Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, em que participaram 377 hipertensos cadastrados. Foi realizada coleta de dados através de consultas aos prontuários dos usuários e das fichas de cadastro HIPERDIA, análises dos registros da equipe e entrevistas individuais, compostas por perguntas diretas de fácil compreensão. Os resultados demonstraram que a falta de adesão dos pacientes ao tratamento desta patologia atinge níveis moderados, sendo identificada também, uma parcela importante de indivíduos que seguem o tratamento de forma irregular, contribuindo assim para elevação do percentual de pacientes com dificuldades na adesão ao tratamento. Para reverter isso, é necessário estimular ações de educação em saúde, no sentido de instigar os pacientes, auxiliando-os a perceber suas necessidades, despertando para o autocuidado e nós, profissionais de saúde, devemos estar atentos para os problemas encontrados na adesão ao tratamento e orientar os portadores de agravos crônicos a aderirem à terapêutica. Ao final de plano de ação na comunidade, conseguiu-se diminuir os pacientes que não aderiram ao tratamento de 41,4% para 21,5% e em tratamento irregular de 46,7% para 17,6%.

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A hipertensão arterial, devido a sua alta prevalência na população brasileira, constitui um problema de saúde pública de grande relevância, por reduzir a expectativa de vida e conduzir a diversas complicações cardíacas e renais, além de gerar elevado custo social. A adesão ao tratamento em patologias crônicas e assintomáticas, como a hipertensão arterial, é fundamental para o controle e a diminuição da morbimortalidade. O projeto seguiu a metodologia de análise conceitual e foi realizado através de um levantamento bibliográfico de artigos científicos da área médica e de enfermagem pertinentes à temática, com o objetivo de avaliar os fatores associados à má adesão ao tratamento anti-hipertensivo e elaborar um plano de intervenção visando aumentar a adesão desses usuários da área rural da Unidade Básica de Saúde de Samambaia/DF. Como resultado, verificou-se que as principais questões que dificultam a adesão ao tratamento anti-hipertensivo estão associadas ao paciente, ao regime terapêutico e ao sistema de saúde. Os usuários abrangidos pelo projeto foram avaliados quanto à adesão a partir do Teste de Morisky e Green (TMG) e ao mesmo tempo participaram de ações para o aumento dessa adesão, principalmente as educativas. O plano de intervenção elaborado inclui ações tais como o cadastramento dos usuários hipertensos no programa HIPERDIA, o acompanhamento dos indicadores, a realização de atividades educativas (Educar é Saúde; Caminhada Rural), para a adesão ao tratamento medicamentoso e capacitações da equipe de saúde. Em suma, é importante a equipe de saúde conhecer as dificuldades dos pacientes em aderir ao tratamento anti-hipertensivo com o objetivo de planejar ações para tentar superá-las, juntamente com o paciente, e alcançar assim um melhor o controle da HAS.