727 resultados para Population-based study
Resumo:
OBJETIVO: Investigar a prevalência de doença pulmonar referida entre idosos segundo características sociodemográficas, econômicas, estilo de vida, mobilidade física e condições de saúde. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, de base populacional, do qual participaram 1.957 idosos (60 anos ou mais). As informações foram coletadas por meio de entrevistas. Os participantes foram selecionados a partir de amostragem probabilística, estratificada, por conglomerados e obtida em dois estágios em seis municípios do Estado de São Paulo, no período de 2001 a 2002. Foram utilizadas estatísticas descritivas, testes de associação pelo chi2, razões de prevalência e intervalos de confiança de 95%. A análise ajustada foi conduzida por meio de regressão de Poisson. RESULTADOS: Dos entrevistados, cerca de 7% referiram doença pulmonar. Não houve associação entre doença pulmonar referida e vacinação contra influenza. A partir da análise ajustada foi possível identificar os seguintes fatores independentemente associados à referência da doença: tabagismo (RP=2,03; IC 95%: 1,39-2,97); uso de medicamentos (RP=2,05; IC 95%: 1,11-3,79); auto-avaliação do estado de saúde atual como ruim ou muito ruim (RP=1,89; IC 95%:1,20-2,96); e depressão, ansiedade ou problemas emocionais (RP=1,86; IC 95%: 1,11-3,10). CONCLUSÕES: Os achados do presente estudo reforçam a importância das doenças respiratórias em idosos, particularmente em grupos mais vulneráveis, justificando medidas preventivas e assistenciais específicas.
Resumo:
A vacinação contra influenza é a principal forma de prevenir e reduzir a morbidade e mortalidade associadas à doença entre os idosos e grupos de risco. O objetivo deste estudo é determinar fatores demográficos, socioeconômicos, comportamentais e de saúde associados à vacinação, entre idosos residentes em diferentes áreas do Estado de São Paulo, no período de 2001 a 2002. Trata-se de um delineamento transversal de base populacional que considerou os idosos residentes em duas áreas do Estado: uma composta pelo município de Campinas e distrito do Butantã, na cidade de São Paulo, e outra pelos municípios de Taboão da Serra, Embu e Itapecerica da Serra (região metropolitana do município de São Paulo). A amostra foi composta por 849 e 641 indivíduos com 60 anos ou mais, residentes em tais localidades, respectivamente. Na análise bruta foram utilizadas razões de prevalência e intervalos de confiança de 95% e a análise multivariada foi realizada pela regressão de Poisson. A prevalência de vacinação auto-referida foi de 66,9% entre os residentes em Campinas e no distrito do Butantã e 67,6% naqueles das demais localidades. Após análise ajustada, para os idosos de Campinas e Butantã, apenas menor escolaridade (RP = 1,25; IC 95%: 1,02-1,54) esteve associada à vacinação. Já na área composta pelos municípios menos populosos, idade mais avançada (RP = 1,15; IC 95%: 1,02-1,31), hipertensão arterial (RP = 1,21; IC 95%: 1,02-1,45), diabetes (RP = 1,16; IC 95%: 1,01-1,33) e doença crônica de pulmão (RP = 1,30; IC 95%: 1,03-1,64) referidas, estiveram também associadas. Apesar de a prevalência de vacinação contra influenza entre os idosos das diversas localidades ser praticamente a mesma, pôde-se observar diferenças no perfil do idoso quanto à referência desse procedimento preventivo.
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Este estudo teve como objetivo avaliar a prevalência da hipertensão arterial referida em idosos de Campinas, São Paulo, Brasil, identificando os fatores associados, o uso de serviços de saúde e o conhecimento e as práticas quanto às opções do tratamento. Trata-se de estudo transversal, de base populacional, com amostra de conglomerados, estratificada e em múltiplos estágios. A análise dos dados referentes aos 426 indivíduos (sessenta anos e mais) levou em conta o desenho amostral e o efeito do delineamento. A prevalência de hipertensão foi de 51,8% (46,4% nos homens e 55,9% nas mulheres) e mostrou-se mais elevada em idosos: com menor escolaridade (55,9%), migrantes de outros estados (60,2%) e com sobrepeso ou obesidade (57,2%). Os resultados indicam que os serviços de saúde estão garantindo o acesso ao atendimento médico (71,6% visitam o médico regularmente) e aos medicamentos (86,7% tomam medicamento de rotina), sem distinção de nível sócio-econômico. Persistem, no entanto, desigualdades sociais quanto ao conhecimento e utilização de outras práticas de controle da pressão arterial, como dieta adequada e atividade física, que são insuficientemente utilizadas também pelos segmentos socialmente mais favorecidos.
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O objetivo deste estudo foi analisar a prevalência da não realização do exame de Papanicolaou segundo variáveis sócio-econômicas, demográficas e de comportamentos relacionados à saúde, em mulheres com 40 anos ou mais de idade, residentes no Município Campinas, São Paulo, Brasil. O estudo foi do tipo transversal, de base populacional em uma amostra de 290 mulheres. Os fatores associados à não realização do Papanicolaou, encontrados na análise multivariada, foram: ter de 40 a 59 anos, ser preta/parda, ter escolaridade de até 4 anos. Entre os motivos alegados por quem nunca realizou o Papanicolaou destacam-se: achar desnecessário (43,5%), sentir vergonha (28,1%) e 13,7% por dificuldades relacionadas aos serviços. O SUS foi responsável por 43,2% dos exames de Papanicolaou realizados. Verificou-se a existência de discriminação racial e social na realização do exame, o que enfatiza a necessidade de intervenções que garantam melhor cobertura e atenção às mulheres mais vulneráveis à incidência e mortalidade por câncer do colo do útero.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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OBJETIVO: avaliar a qualidade da dieta da população idosa do município de Avaré (SP) através do Índice de Alimentação Saudável (IAS) MÉTODOS: trata-se de um estudo de corte transversal de base populacional realizado por meio de entrevista domiciliar. A amostra constou de 73 indivíduos, sorteados aleatoriamente dos idosos integrados ao Sistema Público de Saúde do Município. O consumo alimentar foi medido por meio de 3 Recordatórios de 24 horas. Para avaliação, foi aplicado o IAS adaptado para a população brasileira. Parte-se do princípio que o presente estudo constitui o primeiro no Brasil a aplicar o IAS utilizando 3 inquéritos do tipo recordatório de 24 horas em população idosa. Optou-se por esta metodologia, pois como descrito na literatura, um único dia não representa a ingestão habitual de um indivíduo devido à elevada variabilidade intrapessoal do consumo. RESULTADOS: Foram encontrados 32,9% de idosos com uma dieta de má qualidade; 60,3% necessitando de melhorias e 6,8% com uma dieta de boa qualidade. CONCLUSÃO: Pode-se concluir que os idosos estudados precisam de melhorias na alimentação, o que ressalta a importância de política de incentivo voltado à alimentação saudável na terceira idade.
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OBJETIVO: Avaliar o índice de qualidade da dieta de adolescentes residentes no Distrito do Butantã do município de São Paulo, SP. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional com uma amostra de 437 adolescentes, de ambos os sexos, com idade entre 12 e 19 anos. Foram obtidas amostras probabilísticas em dois estágios, setor censitário e domicílio, da área estudada. O consumo alimentar foi medido pelo método recordatório de 24 horas e a qualidade da dieta avaliada pelo Índice de Qualidade da Dieta adaptado para a realidade local. RESULTADOS: Dos adolescentes avaliados, 4% apresentaram dieta saudável, 68% dieta que necessita de melhora e 28% dieta inadequada. O sexo masculino apresentou maior pontuação para os componentes do Índice de Qualidade da Dieta cereais, hortaliças, leguminosas e variedade da dieta. O aumento no número de anos de estudo do chefe da família apresentou-se associado ao maior consumo dos grupos de alimentos: cereais, verduras e legumes, leite e produtos derivados e variedade de alimentos; a relação foi inversa para o grupo de leguminosas e sódio. CONCLUSÃO: A maioria dos adolescentes estudada não segue as recomendações dietéticas preconizadas, fato que pode comprometer a saúde futura desses indivíduos.
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O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade global da dieta e a adequação do consumo de cada componente da dieta de adolescentes segundo fatores demográficos, socioeconômicos e índice de massa corporal (IMC). Trata-se de estudo transversal, de base populacional, que analisou amostra representativa de 409 adolescentes, de 12 a 19 anos, utilizando o Índice de Qualidade da Dieta (IQD). Foram estimadas as prevalências de dietas classificadas no 1º quartil do IQD e as médias de escores de cada componente do IQD. Regressões múltiplas linear e de Poisson foram utilizadas nas análises. O escore médio do IQD foi de 59,7. Observou-se menor prevalência de dietas inadequadas no segmento de melhor escolaridade do chefe da família. Os estratos de menor nível socioeconômico, avaliados por renda e escolaridade, mostram um consumo inferior de verduras e legumes, frutas, leite e derivados e menor variedade da dieta e uma ingestão superior de cereais e derivados e leguminosas. Adolescentes com sobrepeso/obesidade consomem mais carnes e ovos e menos frutas comparados aos que apresentam baixo peso/eutrofia. As meninas tiveram maior ingestão de gordura total e menor ingestão de sódio. Os resultados identificam os componentes que merecem atenção nas estratégias de promoção de alimentação saudável e os segmentos mais vulneráveis à má alimentação.
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Objective: To determine the prevalence of self-medication in children and adolescents in the municipalities of Limeira and Piracicaba, state of S (a) over tildeo Paulo, and to correlate results with sociodemographic indicators and with the use of health care services (public or private).Methods: Descriptive population-based study of a simple random sample from the two municipalities, comprised of 772 inhabitants from 85 urban census sectors selected through cluster sampling. Inclusion criteria: age <= 18 years; interview with one parent/tutor; consumption of at least one drug in the previous 15 days. Subjects were divided into two study groups according to their pattern of drug use: self-medication (lay advice) and medical prescription. Linear association tests, descriptive analysis of variables and multiple logistic regression tests were carried out to analyze data.Results: the prevalence of self-medication was 56.6%. Mothers (51%) and drugstore employees (20.1%) were most frequently responsible for self-medication. The main groups of self-prescribed drugs were: analgesic/antipyretic and non-hormonal anti-inflammatory drugs (52.9%); drugs acting on the respiratory tract (15.4%) and gastrointestinal drugs (9.6%); and systemic antibiotics (8.6%). The situation that most commonly motivated self-medication were respiratory diseases (17.2%), fever (15%), and headache (14%). Subjects in the age group of 7-18 years (odds ratio = 2.81) and public health care users (odds ratio = 1.52) showed increased risk for self-medication.Conclusions: the prevalence of self-medication in children and adolescents was high, which reinforces the need for public health interventions aiming at preventing this practice.
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Background: Microalbuminuria may reflect diffuse endothelial damage. Considering that diabetes and hypertension cause vasculopathy, we investigated associations of albumin-to-creatinine ratio (ACR) with plasma glucose and blood pressure levels in high-risk subjects for metabolic syndrome. Methods: A sample of 519 (246 men) Japanese-Brazilians (aged 60 ± 11 years), who participated in a population-based study, had their ACR determined in a morning urine specimen. Backward models of multiple linear regression were created for each gender including log-transformed values of ACR as dependent variable; an interaction term between diabetes and hypertension was included. Results: Macroalbuminuria was found in 18 subjects. ACR mean values for subjects with normal glucose tolerance, impaired fasting glycemia, impaired glucose tolerance and diabetes were 9.9 ± 6.0, 19.0 ± 35.4, 20.7 ± 35.4, and 33.9 ± 55.0 mg/g, respectively. Diabetic subjects showed higher ACR than the others (p < 0.05). An increase in the proportion of albuminuric subjects was observed as glucose metabolism deteriorated (4.9, 17.0, 23.0 and 36.0%). Stratifying into 4 groups according to postchallenge glycemia (< 7.8 mmol/l, n = 9 1; ≥ 7.8 mmol/l, n = 4 10) and hypertension, hypertensive and glucose-intolerant subgroups showed higher ACR values. ACR was associated with gender, waist circumference, blood pressure, plasma glucose and triglyceride (p < 0.05); albuminuric subjects had significantly higher levels of such variables than the normoalbuminuric ones. In the final models of linear regression, systolic blood pressure and 2-hour glycemia were shown to be independent predictors of ACR for both genders (p < 0.05). In men, also waist was independently associated with ACR. No interaction was detected between diabetes and hypertension. Conclusions: These findings suggest that both glucose intolerance and hypertension could have independent but not synergistic effects on endothelial function - reflected by albumin loss in urine. Such hypothesis needs to be confirmed in prospective studies. © 2004 Dustri-Verlag Dr. K. Feistle.
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Objective. To investigate the epidemiologic profile of elderly persons who do or do not participate in influenza vaccination campaigns and to identify the variables that bear an influence on participation. Method. A cross-sectional population-based study was performed using data on individuals aged 60 years or older who were living in the municipalities of São Paulo, Itapecerica da Serra, Embu, Taboão da Serra, Campinas and Botucatu, Brazil, in 2001 and 2002. A stratified random sample of 1 908 elderly individuals was selected by means of two-stage cluster sampling. Exploratory data analysis was performed, including bivariate analysis and multiple logistic regression. Results. Sixty-six percent of the elderly subjects reported having received vaccination against influenza. After adjustment, the following factors were found to be associated with having received vaccination, based on self-report: age (OR = 1.47; 95% CI = 1.09 to 1.99), self-reported hypertension (OR = 1.39; 95% CI = 1.03 to 1.87) and educational level (OR = 0.64; 95% CI = 0.41 to 0.98). The highest number of vaccinated individuals was observed in the group = 70 years of age and in the hypertension group. Individuals with 9 or more years of schooling reported less adherence to influenza vaccination. Conclusions. The results suggest the need for campaigns to make information on the benefits of influenza vaccination more easily accessible to the elderly and health professionals.
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Aim: To analyse factors potentially associated with molar incisor hypomineralisation (MIH) development. METHODS: A population-based study was carried out with 903 children aged from 6-12 years old, born and residing in rural and urban areas of the town of Botelhos, State of Minas Gerais, Brazil. Their mothers completed a structured medical history questionnaire, from pregnancy to the child's 3rd year of life. Two examiners evaluated children for MIH according to criteria suggested by the European Academy of Paediatric Dentistry. Descriptive analyses of the data and odds ratios (OR) with 95% test-based confidence intervals (CI) were estimated. Chisquare test was used to evaluate the differences between groups. RESULTS: The prevalence of MIH in children from rural area (RA) was significantly higher than those from the urban area (UA) (24.9% versus 17.8%, p= 0.01). In urban children, neither significant associations with MIH nor medical problems were found. In rural children, however, MIH was significantly more common among those whose mothers had experienced medical problems during pregnancy (OR=2.11; 1.01-4.37 CI 95%; p=0.04), who had throat infections (OR=2.93; 1.47-5.87 CI 95%; p=0.01), who had high fever (OR=1.91; 1.07-3.39 CI 95%; p=0.02), and who had used amoxicillin associated with other antibiotics (OR=1.92; 1.02-3.62 CI 95%; p=0.04) during the first 3 years of life. CONCLUSION: This study suggests a link between MIH and health problems during pregnancy, as well as environmental factors.
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Stem canker and black scurf diseases of potatoes are caused by the basidiomycetous fungus Tanatephorus cucumeris (ana-morphic species complex Rhizoctonia solani). Tese diseases have worldwide distribution wherever potato is grown but their etiology varies depending on the predominance of distinct R. solani anastomosis groups (AGs) in a particular area. Within the species complex, several AGs have been associated with stem canker or black scurf diseases, including AG-1, AG-2-1, AG-2-2, AG-3, AG-4, AG-5 and AG-9. Tis article reports on the most comprehensive population-based study, providing evidence on the distribution of R. solani AGs in Colombian potato fields. A total of 433 isolates were sampled from the main potato cropping areas in Colombia from 2005 to 2009. Isolates were assigned to AGs by conventional PCR assays using specific primers for AG-3, sequencing of the ITS-rDNA and hyphal interactions. Most of the isolates evaluated were assigned to AG-3PT (88.45%), and a few to AG-2-1 (2.54%). Te remaining isolates were binucleate Rhizoctonia (AG-A, E, and I). Pathogenicity tests on the stems and roots of different plant species, including the potato, showed that AG-3PT affects the stems of solanaceous plants. In other plant species, damage was severe in the roots, but not the stems. AG-2-1 caused stem canker of Solanum tuberosum cv. Capiro and in R. raphanistrum and B. campestris subsp. Rapa plantlets and root rot in other plants. Te results of our study indicated that R. solani AG-3PT was the principal pathogen associated with potato stem canker and black scurf diseases of potatoes in Colombia.