936 resultados para Kalamis, active 5th century B.C.


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Esta dissertação tem por objeto analisar os textos do livro do Apocalipse capítulos 4 e 5. As fontes de pesquisa pertencem às tradições do Misticismo Judaico. Esta linha, hoje ecoa em estudos do misticismo apocalíptico e do êxtase visionário relativo ao contexto do judaísmo e cristianismo primitivos, em autores tais como: Christopher Rowland, Alan Segal, C. R. A. Morray-Jones e John Ashton, John Collins, Adella Collins, Jonas Machado, Paulo A. S. Nogueira, Carol Newsom, David E. Aune, Philip Alexander, Crispin H.T. Fletcher-Louis, Florentino García Martínez dentre outros; sendo que, estes autores se alinham aos resultados das pesquisas iniciais de Gershom Scholem sobre o Misticismo Judaico, e aos desenvolvimentos mais recentes neste âmbito. Nogueira1 menciona que foi Scholem quem realmente usou este misticismo para produzir a chave das histórias de ascensão celestial presentes nos apocalipses dos últimos dois séculos a.C. e dos primeiros dois séculos d.C. Foi Scholem, na verdade, quem iniciou a discussão acadêmica dos místicos judaicos em seu livro Major Trends in Jewish Myticism - Principais Tendências no Misticismo Judaico em 1941. Corroborando com a tradição destes estudos se encontram as descobertas dos manuscritos de Qumran, como a dos Cânticos do Sacrifício Sabático, uma composição de treze cânticos, também chamada de liturgia angélica, e que tem contribuído para o desenvolvimento das pesquisas, bem como sustentado os argumentos de Scholem. Dentre os manuscritos de Qumran há um fragmento de hinos denominado 4Q405, que trouxe ao conhecimento a terminologia Merkaváh, em que anjos louvam a imagem do Trono da Carruagem citado no primeiro capítulo do livro de Ezequiel. Identificou-se nestes o sincretismo da comunidade de Qumran acerca do canto dos anjos com outras ideias sobre os deveres dos mesmos, sendo uma característica comum às tradições da Ma asseh Merkaváh - (Trabalhos do Divino Trono/Carruagem). 1 NOGUEIRA, Sebastiana M. Silva. 2 Coríntios 12 e o Misticismo Judaico (Os Quatro que Entraram no Pardes). Oracula, 2012 p.04. Assim, a pesquisa segue os pressupostos de Rowland2, de que os textos do Apocalipse 4 e 5 possuem em sua narrativa uma semelhança básica com a liturgia descrita nas tradições do misticismo apocalíptico do judaísmo no I século, bem como em textos de Qumran, principalmente no fragmento 4Q405. Conforme Nogueira3 Ezequiel capítulo 1 é considerado chave desta tradição mística do judaísmo, sendo, também um elemento central do Apocalipse de João, o principal visionário do cristianismo. Assim, a pesquisa inclui a aproximação dos textos considerados fundantes, sendo: (Isaías 6; Ezequiel 1; Daniel 7; I Enoque 14), junto aos textos de Qumran, como o complexo dos 13 Cânticos Sábaticos relacionados ao culto no santuário celestial. A apocalíptica pode ser assim compreendida como um tipo de literatura mística, cujas imagens se conjecturam nos escritos que, por meio da ascensão do visionário aos céus e a contemplação do trono de Deus, descortinam uma determinada tradição do judaísmo antigo. Desta forma podemos também interpretar os capítulos 4 e 5 do Apocalipse como texto místico, de conteúdos similares aos dos textos apocalípticos judaicos, e talvez até com um tipo de experiência religiosa análoga.

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Esta dissertação tem por objeto analisar os textos do livro do Apocalipse capítulos 4 e 5. As fontes de pesquisa pertencem às tradições do Misticismo Judaico. Esta linha, hoje ecoa em estudos do misticismo apocalíptico e do êxtase visionário relativo ao contexto do judaísmo e cristianismo primitivos, em autores tais como: Christopher Rowland, Alan Segal, C. R. A. Morray-Jones e John Ashton, John Collins, Adella Collins, Jonas Machado, Paulo A. S. Nogueira, Carol Newsom, David E. Aune, Philip Alexander, Crispin H.T. Fletcher-Louis, Florentino García Martínez dentre outros; sendo que, estes autores se alinham aos resultados das pesquisas iniciais de Gershom Scholem sobre o Misticismo Judaico, e aos desenvolvimentos mais recentes neste âmbito. Nogueira1 menciona que foi Scholem quem realmente usou este misticismo para produzir a chave das histórias de ascensão celestial presentes nos apocalipses dos últimos dois séculos a.C. e dos primeiros dois séculos d.C. Foi Scholem, na verdade, quem iniciou a discussão acadêmica dos místicos judaicos em seu livro Major Trends in Jewish Myticism - Principais Tendências no Misticismo Judaico em 1941. Corroborando com a tradição destes estudos se encontram as descobertas dos manuscritos de Qumran, como a dos Cânticos do Sacrifício Sabático, uma composição de treze cânticos, também chamada de liturgia angélica, e que tem contribuído para o desenvolvimento das pesquisas, bem como sustentado os argumentos de Scholem. Dentre os manuscritos de Qumran há um fragmento de hinos denominado 4Q405, que trouxe ao conhecimento a terminologia Merkaváh, em que anjos louvam a imagem do Trono da Carruagem citado no primeiro capítulo do livro de Ezequiel. Identificou-se nestes o sincretismo da comunidade de Qumran acerca do canto dos anjos com outras ideias sobre os deveres dos mesmos, sendo uma característica comum às tradições da Maasseh Merkaváh Trabalhos do Divino Trono/CarruagemAssim, a pesquisa segue os pressupostos de Rowland2, de que os textos do Apocalipse 4 e 5 possuem em sua narrativa uma semelhança básica com a liturgia descrita nas tradições do misticismo apocalíptico do judaísmo no I século, bem como em textos de Qumran, principalmente no fragmento 4Q405. Conforme Nogueira3 Ezequiel capítulo 1 é considerado chave desta tradição mística do judaísmo, sendo, também um elemento central do Apocalipse de João, o principal visionário do cristianismo. Assim, a pesquisa inclui a aproximação dos textos considerados fundantes, sendo: (Isaías 6; Ezequiel 1; Daniel 7; I Enoque 14), junto aos textos de Qumran, como o complexo dos 13 Cânticos Sábaticos relacionados ao culto no santuário celestial. A apocalíptica pode ser assim compreendida como um tipo de literatura mística, cujas imagens se conjecturam nos escritos que, por meio da ascensão do visionário aos céus e a contemplação do trono de Deus, descortinam uma determinada tradição do judaísmo antigo. Desta forma podemos também interpretar os capítulos 4 e 5 do Apocalipse como texto místico, de conteúdos similares aos dos textos apocalípticos judaicos, e talvez até com um tipo de experiência religiosa análoga.

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Esta pesquisa visa analisar a mensagem de Javé transmitida através do profeta Isaías em meio à guerra siro-efraimita (734-732 a.C.), no tempo do rei Acaz. A primeira parte deste trabalho fornece uma panorâmica histórica da situação tanto internacional quanto nacional da nação de Judá. No meio de sinais de guerras, invasões estrangeiras, desolação e aumento de tributos que acarretam maior insegurança para os setores mais empobrecidos, Javé faz sua aposta pela vida de Israel. Através do oráculo profético mo stra um caminho que pode chegar a subverter a ordem de um injusto sistema político advindo do próprio pecado da nação de Israel. Neste texto, santificar a Javé é a trilha que pode livrar-lhes da queda e da destruição. Santificar a Javé significa cuidar e preservar a vida, especialmente dos mais desprotegidos. Isto implica optar conscientemente por uma nova ordem que garanta uma existência digna para todos e todas. O objetivo desta pesquisa é entender como o conceito de santificação salientado pelo profeta Isaías, na perícope (Is 8,11-15), pode ajudar-nos a superar os problemas cotidianos e fornecer-nos novas posturas éticas para enfrentar a vida, isto é um conceito de santificação que requer do engajamento com o povo, fundamentalmente com a população mais carente e necessitada atualmente. Por meio do trabalho exegético tentamos encontrar respostas escondidas entre palavras, termos e frases, procurando entender o texto em diálogo com a vida cotidiana de seu tempo e do nosso. Este estudo pretende providenciar subsídios para a leitura popular da Bíblia que está sendo realizada por muitos grupos nas igrejas e comunidades cristãs, que buscam novos caminhos, horizontes, sonhos e utopias para continuar a viver em meio de sociedades em crises e de tempos difíceis.(AU)

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A Administração Financeira surge no início do século XIX juntamente com o movimento de consolidação das grandes empresas e a formação dos mercados nacionais americano enquanto que no Brasil os primeiros estudos ocorrem a partir da segunda metade do século XX. Desde entãoo país conseguiu consolidar alguns centros de excelência em pesquisa, formar grupo significativo de pesquisadores seniores e expandir as áreas de pesquisa no campo, contudo, ainda são poucos os trabalhos que buscam retratar as características da produtividade científica em Finanças. Buscando contribuir para a melhor compreensão do comportamento produtivo dessa área a presente pesquisa estuda sua produção científica, materializada na forma de artigos digitais, publicados em 24 conceituados periódicos nacionais classificados nos estratos Qualis/CAPES A2, B1 e B2 da Área de Administração, Ciências Contábeis e Turismo. Para tanto são aplicadas a Lei de Bradford, Lei do Elitismo de Price e Lei de Lotka. Pela Lei de Bradford são identificadas três zonas de produtividade sendo o núcleo formado por três revistas, estando uma delas classificada no estrato Qualis/CAPES B2, o que evidencia a limitação de um recorte tendo como único critério a classificação Qualis/CAPES. Para a Lei do Elitismo de Price, seja pela contagem direta ou completa, não identificamos comportamento de uma elite semelhante ao apontado pela teoria e que conta com grande número de autores com apenas uma publicação.Aplicando-se o modelo do Poder Inverso Generalizado, calculado por Mínimos Quadrados Ordinários (MQO), verificamos que produtividade dos pesquisadores, quando feita pela contagem direta, se adequa àquela definida pela Lei de Lotka ao nível de α = 0,01 de significância, contudo, pela contagem completa não podemos confirmar a hipótese de homogeneidade das distribuições, além do fato de que nas duas contagens a produtividade analisada pelo parâmetro n é maior que 2 e, portanto, a produtividade do pesquisadores de finanças é menor que a defendida pela teoria.

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The role of nutritional supplementation in prevention of onset or progression of ocular disease is of interest to health care professionals and patients. The aim of this review is to identify those antioxidants most appropriate for inclusion in an ideal ocular nutritional supplement, suitable for those with a family history of glaucoma, cataract, or age-related macular disease, or lifestyle factors predisposing onset of these conditions, such as smoking, poor nutritional status, or high levels of sunlight exposure. It would also be suitable for those with early stages of age-related ocular disease. Literature searches were carried out on Web of Science and PubMed for articles relating to the use of nutrients in ocular disease. Those highlighted for possible inclusion were vitamins A, B, C and E, carotenoids beta-carotene, lutein, and zeaxanthin, minerals selenium and zinc, and the herb, Ginkgo biloba. Conflicting evidence is presented for vitamins A and E in prevention of ocular disease; these vitamins have roles in the production of rhodopsin and prevention of lipid peroxidation respectively. B vitamins have been linked with a reduced risk of cataract and studies have provided evidence supporting a protective role of vitamin C in cataract prevention. Beta-carotene is active in the prevention of free radical formation, but has been linked with an increased risk of lung cancer in smokers. Improvements in visual function in patients with age-related macular disease have been noted with lutein and zeaxanthin supplementation. Selenium has been linked with a reduced risk of cataract and activates the antioxidant enzyme glutathione peroxidase, protecting cell membranes from oxidative damage while zinc, although an essential component of antioxidant enzymes, has been highlighted for risk of adverse effects. As well as reducing platelet aggregation and increasing vasodilation, Gingko biloba has been linked with improvements in pre-existing field damage in some patients with normal tension glaucoma. We advocate that vitamins C and E, and lutein/zeaxanthin should be included in our theoretically ideal ocular nutritional supplement.

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The exponential growth of studies on the biological response to ocean acidification over the last few decades has generated a large amount of data. To facilitate data comparison, a data compilation hosted at the data publisher PANGAEA was initiated in 2008 and is updated on a regular basis (doi:10.1594/PANGAEA.149999). By January 2015, a total of 581 data sets (over 4 000 000 data points) from 539 papers had been archived. Here we present the developments of this data compilation five years since its first description by Nisumaa et al. (2010). Most of study sites from which data archived are still in the Northern Hemisphere and the number of archived data from studies from the Southern Hemisphere and polar oceans are still relatively low. Data from 60 studies that investigated the response of a mix of organisms or natural communities were all added after 2010, indicating a welcomed shift from the study of individual organisms to communities and ecosystems. The initial imbalance of considerably more data archived on calcification and primary production than on other processes has improved. There is also a clear tendency towards more data archived from multifactorial studies after 2010. For easier and more effective access to ocean acidification data, the ocean acidification community is strongly encouraged to contribute to the data archiving effort, and help develop standard vocabularies describing the variables and define best practices for archiving ocean acidification data.

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The bacteriocin class of antimicrobial peptides have emerged as a viable alternative to at least partially fill the void created by the end of the golden age of antibiotic discovery. Along with this potential use in a clinical setting, bacteriocins also play an important role as bio-preservatives in the food industry. This thesis focuses on a specific bacteriocin group, the lantibiotics (Lanthionine-containing antibiotics). Their numerous methods of appliance in a food setting and how their gene-encoded nature can be modified to improve on overall bioactivity and functionality are explored here. The use of a lantibiotic (lacticin 3147) producing starter culture to control the Crohn’s disease-linked pathogen Mycobacterium paratuberculosis was assessed in a raw milk cheese. Although lacticin 3147 production did not effectively control the pathogen, the study provided an impetus to employ a variety of PCR-based mutagenesis techniques with a view to the creation of enhanced lantibiotic derivatives. Through the use of these techniques, a number of enhanced derivatives were generated from the ‘hinge’ region of the nisin peptide. Furthermore, a derivative in which the three hinge amino acids were replaced with three alanines represents the first enhanced derivative of nisin to have been designed through a rational process. This derivative also formed the backbone for the creation of an active, trypsin resistant, variant. Through the employment of further mutagenesis methods a derivative was created with potential use as an oral anti-bacterial in the future. Finally a number of lead nisin derivatives were investigated to assess their anti- Streptococcus agalactiae ability, a mastitis associated pathogen. Also a system was developed to facilitate the large scale production of these candidates, or other nisin derivatives, from dairy substrates.

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Cette thèse a comme objectif de démontrer combien Alaric et ses Goths étaient Romains dans pratiquement toutes les catégories connues sur leur compte. Pour ce faire, l’auteur a puisé dans les sciences sociales et a emprunté le champ conceptuel de l’éminent sociologue Pierre Bourdieu. À l’aide du concept d’habitus, entre autres choses, l’auteur a tenté de faire valoir à quel point les actions d’Alaric s’apparentaient à celles des généraux romains de son époque. Naturellement, il a fallu étaler le raisonnement au long de plusieurs chapitres et sur de nombreux niveaux. C’est-à-dire qu’il a fallu d’abord définir les concepts populaires en ce moment pour « faire » l’histoire des barbares durant l’Antiquité tardive. Pensons ici à des termes tels que l’ethnicité et l’ethnogenèse. L’auteur s’est distancé de ces concepts qu’il croyait mal adaptés à la réalité des Goths et d’Alaric. C’est qu’il fallait comprendre ces hommes dans une structure romaine, au lieu de leur octroyer une histoire et des traditions barbares. Il a ensuite fallu montrer que la thèse explorait des avenues restées peu empruntées jusqu’à aujourd’hui. Il a été question de remonter jusqu’à Gibbon pour ensuite promouvoir le fait que quelques érudits avaient autrefois effleuré la question d’Alaric comme étant un homme beaucoup moins barbare que ce que la tradition véhiculait à son sujet, tel que Fustel de Coulanges, Amédée Thierry ou encore Marcel Brion. Il s’agissait donc de valider l’angle de recherche en prenant appui d’abord sur ces anciens luminaires de la discipline. Vint ensuite l’apport majeur de cette thèse, c’est-à-dire essentiellement les sections B, C et D. La section B a analysé la logistique durant la carrière d’Alaric. Cette section a permis avant tout de démontrer clairement qu’on n’a pas affaire à une troupe de brigands révoltés; le voyage de 401-402 en Italie prouve à lui seul ce fait. L’analyse approfondie de l’itinéraire d’Alaric durant ses nombreux voyages a démontré que cette armée n’aurait pas pu effectuer tous ces déplacements sans l’appui de la cour orientale. En l’occurrence, Alaric et son armée étaient véritablement des soldats romains à ce moment précis, et non pas simplement les fédérés barbares de la tradition. La section C s’est concentrée sur les Goths d’Alaric, où on peut trouver deux chapitres qui analysent deux sujets distincts : origine/migration et comparaison. C’est dans cette section que l’auteur tente de valider l’hypothèse que les Goths d’Alaric n’étaient pas vraiment Goths, d’abord, et qu’ils étaient plutôt Romains, ensuite. Le chapitre sur la migration n’a comme but que de faire tomber les nombreuses présomptions sur la tradition gothe que des érudits comme Wolfram et Heather s’efforcent de défendre encore aujourd’hui. L’auteur argumente pour voir les Goths d’Alaric comme un groupe formé à partir d’éléments romains; qu’ils eurent été d’une origine barbare quelconque dans les faits n’a aucun impact sur le résultat final : ces hommes avaient vécu dans l’Empire durant toute leur vie (Alaric inclus) et leurs habitus ne pouvaient pas être autre chose que romain. Le dernier chapitre de la section C a aussi démontré que le groupe d’Alaric était d’abord profondément différent des Goths de 376-382, puis d’autres groupes que l’on dit barbares au tournant du 5e siècle, comme l’étaient les Vandales et les Alamans par exemple. Ensemble, ces trois chapitres couvrent la totalité de ce que l’on connait du groupe d’Alaric et en offre une nouvelle interprétation à la lumière des dernières tendances sociologiques. La section D analyse quant à elle en profondeur Alaric et sa place dans l’Empire romain. L’auteur a avant tout lancé l’idée, en s’appuyant sur les sources, qu’Alaric n’était pas un Goth ni un roi. Il a ensuite analysé le rôle d’Alaric dans la structure du pouvoir de l’Empire et en est venu à la conclusion qu’il était l’un des plus importants personnages de l’Empire d’Orient entre 397 et 408, tout en étant soumis irrémédiablement à cette structure. Sa carrière militaire était des plus normale et s’inscrivait dans l’habitus militaire romain de l’époque. Il a d’ailleurs montré que, par ses actions, Alaric était tout aussi Romain qu’un Stilicon. À dire le vrai, mis à part Claudien, rien ne pourrait nous indiquer qu’Alaric était un barbare et qu’il essayait d’anéantir l’Empire. La mauvaise image d’Alaric n’est en effet redevable qu’à Claudien : aucun auteur contemporain n’en a dressé un portrait aussi sombre. En découle que les auteurs subséquents qui firent d’Alaric le roi des Goths et le ravageur de la Grèce avaient sans doute été fortement influencés eux aussi par les textes de Claudien.

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Within a larger program research work is being done on the history of settlement and landscape of the 'Siedlungskammer' Flögeln and the adjacent area. The 'Siedlungskammer' consists of an isolated pleistocene sand ground (Geest-island) surroundet by bogs. Starting from the edge of the Geest, near which large-scale archaeological excavations are carried out, three raised bog profiles were taken at 300, 500 and 4000 m off the prehistoric settlement. They were investigated by means of pollen analysis, and reflect in a decreasing way the activities of man on the Geestisland. Another pollen diagram from the nearby fen peat was worked out for comparison. At the same time it helped to date back a prehistoric sand path to the Roman period. The pollen diagrams cover the vegetational history without gaps from the early Atlantic period to modern times. The vegetation was decisively determined by the poor soils of this area. T'he pollen diagrams give evidence of the activity of settlers since the Neolithic age, with some gaps in the beginning, but later continuously from the middle of the Bronze age until the early migration period. The influence of the nearby settlement, which existed from the Birth of Christ to the 4/5th century, comes out distinctly. Among the cereals which were then cultivated here, there also was rye, at least in the 4/5th century, but most probably already during the Roman period. Besides that people cultivated barley, oats, and flax. The settlement break during the so-called dark ages between the 4/5th century and the time about 800 A.D. was confirmed by pollen analysis. During this time the area was once more covered by forests. The fluctuations of man's activities during the late Middle Ages and modern times, as they are made visible by pollen analysis, correspond to historically wellknown developments.

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En el presente artículo analizamos los desplazamientos de cultos indígenas hispanos desde distintas áreas de la Península Ibérica hacia los principales lugares de inmigración en Hispania: las áreas mineras y las ciudades. Proponemos que estos grupos de emigrantes rendían culto en su nueva residencia a las deidades que veneraban en sus regiones de procedencia como un medio de preservar su cohesión social y su identidad cultural. La dureza de la vida laboral en las áreas mineras reforzaba la necesidad de fortalecer los lazos culturales.

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Este trabajo pretende explorar la dimensión ritual en los Textos de las Pirámides, el corpus de literatura religiosa extensa más antiguo de la humanidad. La naturaleza variada de sus componentes textuales ha impedido que los egiptólogos comprendan en profundidad las complejidades de la colección y los contextos originales en los que estos textos (ritos) aparecieron. La aplicación de la teoría del ritual, principalmente la aproximación de la sintaxis ritual, ofrece a los investigadores un marco excelente de análisis e interpretación del corpus, su estructura y función. Sujeto a las reglas de la sintaxis ritual es posible exponer los múltiples niveles de significado en el corpus para la resurrección y salvación del difunto.

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Pseudomonas aeruginosa is a major cause of morbidity and mortality in cystic fibrosis patients. This study compares the antimicrobial susceptibility of 153 P. aeruginosa isolates from the United Kingdom (UK) (n=58), Belgium (n=44), and Germany (n=51) collected from 120 patients during routine visits over the 2006-2012 period. MICs were measured by broth microdilution. Genes encoding extended spectrum β-lactamases (ESBL), metallo-β-lactamases and carbapenemases were detected by PCR. Pulsed Field Gel Electrophoresis and Multi-Locus Sequence Typing were performed on isolates resistant to ≥ 3 antibiotic classes among penicillins/cephalosporins, carbapenems, fluoroquinolones, aminoglycosides, polymyxins. Based on EUCAST/CLSI breakpoints, susceptibility was ≤ 30%/≤ 40% (penicillins, ceftazidime, amikacin, ciprofloxacin), 44-48%/48-63% (carbapenems), 72%/72% (tobramycin), and 92%/78% (colistin) independently of patient's age. Sixty percent of strains were multidrug resistant (MDR; European Centre for Disease prevention and Control criteria). Genes encoding ESBL (most prevalent BEL, PER, GES, VEB, CTX-M, TEM, SHV, and OXA), metallo β-lactamases (VIM, IMP, NDM), or carbapenemases (OXA-48, KPC) were not detected. The Liverpool Epidemic Strain (LES) was prevalent in UK isolates only (75% of MDR isolates). Four MDR ST958 isolates were found spread over the three countries. The other MDR clones were evidenced in ≤ 3 isolates and localized in a single country. A new sequence type (ST2254) was discovered in one MDR isolate in Germany. Clonal and non-clonal isolates with different susceptibility profiles were found in 21 patients. Thus, resistance and MDR are highly prevalent in routine isolates from 3 countries, with carbapenem (meropenem), tobramycin and colistin remaining the most active drugs.

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TORT, A. B. L. ; SCHEFFER-TEIXEIRA, R ; Souza, B.C. ; DRAGUHN, A. ; BRANKACK, J. . Theta-associated high-frequency oscillations (110-160 Hz) in the hippocampus and neocortex. Progress in Neurobiology , v. 100, p. 1-14, 2013.

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TORT, A. B. L. ; SCHEFFER-TEIXEIRA, R ; Souza, B.C. ; DRAGUHN, A. ; BRANKACK, J. . Theta-associated high-frequency oscillations (110-160 Hz) in the hippocampus and neocortex. Progress in Neurobiology , v. 100, p. 1-14, 2013.