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O estudo trata-se de uma pesquisa descritiva, com o objetivo de avaliar as contribuições e dificuldades sentidas pelos alunos, na utilização do Modelo Operacional do Estudo de Caso, proposto pelas autoras como uma das estratégias de ensino utilizada pela disciplina de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Para instrumentalizar e operacionalizar a análise de conteúdo das respostas concedidas pelos alunos, utilizamos da análise temática, segundo Bardin. Com a realização desta investigação concluímos que os alunos reconhecem o modelo como estratégia de ensino na formação dos mesmos, principalmente, quanto ao conhecimento teórico-prático da assistência (70%) que este oferece, estimulando-os à autonomia na tomada de decisões e solução de problemas na área, além de incentivá-los na utilização do acervo da biblioteca. A outra contribuição está relacionada ao conhecimento referente à metodologia científica (30%), onde o modelo emerge a eles como uma estratégia de iniciação a esta atividade. As dificuldades sentidas pelos alunos na elaboração do estudo de caso ocorreram nas seguintes etapas: - no levantamento bibliográfico (58%), principalmente, quanto a falta de bibliografia específica e recente na área de enfermagem e ao não acesso dos alunos da graduação aos índices informatizados: - na redação do trabalho(27%), porém ao mesmo tempo revelando que o estudo de caso propiciou conhecimentos básicos de como elaborar e escrever um trabalho científico; dentre outras (15%).

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OBJETIVO: estudar os efeitos maternos (composição corporal e capacidade cardiovascular) e perinatais (peso e prematuridade) da prática da hidroterapia na gestação. MÉTODOS: estudo prospectivo, coorte, aleatorizado, com 41 gestantes de baixo risco e gestação única, praticantes (grupo estudo, n=22) e não-praticantes (grupo controle, n=19) de hidroterapia. Avaliações antropométricas definiram-se os índices de peso corporal, massa magra e gordura absoluta e relativa. Por teste ergométrico, definiu-se os índices de consumo máximo de oxigênio(VO2máx), volume sistólico (VS) e débito cardíaco (DC). Como resultado perinatal observaram-se ocorrência de prematuridade e recém-nascidos pequenos para a idade gestacional. Compararam-se os índices iniciais e finais entre e dentro de cada grupo. As variáveis maternas foram avaliadas pelo teste t para amostras dependentes e independentes e empregou-se o chi ² para estudo das proporções. RESULTADOS: a comparação entre os grupos não evidenciou diferença significativa nas variáveis maternas no início e no final da hidroterapia. A comparação dentro de cada grupo confirmou efeito benéfico da hidroterapia: no grupo estudo os índices de gordura relativa foram mantidos (29,0%) e no grupo controle aumentaram de 28,8 para 30,7%; o grupo estudo manteve os índices de VO2máx (35,0%) e aumentou VS (106,6 para 121,5) e DC de (13,5 para 15,1); no grupo controle observaram-se queda nos índices de VO2máx e manutenção de VS e de DC. A hidroterapia não interferiu nos resultados perinatais, relacionados à prematuridade e baixo peso ao nascimento. CONCLUSÕES: a hidroterapia favoreceu adequada adaptação metabólica e cardiovascular materna à gestação e não determinou prematuridade e baixo peso nos recém-nascidos.

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OBJETIVO: comparar dois testes de rastreamento para diabetes e seus resultados com o resultado da gestação. MÉTODOS: no total, 279 pacientes foram submetidas a dois testes de rastreamento do diabetes gestacional - associação glicemia de jejum e fatores de risco (GJ + FR) e o teste de tolerância à glicose simplificado (TTG50g). O rastreamento pela associação GJ + FR caracterizou-se pela dosagem da glicemia de jejum e anamnese para identificação dos fatores de risco na primeira consulta de pré-natal. O TTG50g foi realizado entre a 24ª e a 28ª semana de gestação e caracterizou-se pela dosagem das glicemias plasmáticas em jejum e uma hora após a sobrecarga oral com 50 g de glicose. Os resultados, positivo e negativo, foram relacionados ao resultado da gestação. Foram consideradas variáveis dependentes: via de parto, idade gestacional, peso e índice ponderal ao nascimento, índices de Apgar <7 no 1º e 5º minutos, necessidade de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), tempo de permanência hospitalar e óbito neonatal. Empregou-se o teste t de Student, admitindo-se 5% como limite de significância para calcular a diferença de proporção de das médias. RESULTADOS: apenas dois resultados perinatais estudados foram diferenciados pelos testes. O TTG50g alterado esteve associado à maior proporção de cesárea (58,7 versus 34,3%) e a associação GJ + FR positiva, maior taxa de prematuridade (15,4 versus 5,4%). As demais variáveis não foram diferentes nas pacientes com testes de rastreamento positivo e negativo. CONCLUSÕES: Apesar da relação entre a prematuridade e associação GJ + FR positiva e aumento de cesárea e TTG50g alterado, seria falha crítica aceitá-los como definitivos. Entre outras explicações, múltiplos fatores intercorrentes e as características próprias dos testes de rastreamento devem ser consideradas.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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The aim of the present study was to assess the reproductive parameters of obese Wistar rats and to determine the frequency of their obese adult offspring. Neonatal rats were divided into two groups: F-1 generation, induced to obesity by monosodium glutamate (MSG; F(1)MSG, N = 30), and rats given saline (F1CON, N = 13). At 90 days of age all animals were mated, producing the F-2 offspring (F2CON, N = 28; F(2)MSG, N = 15). Reproductive parameters (fertility, pregnancy, and delivery indexes) were evaluated in F-1 rats. F-2 newborns were weighed, and the obesity parameter for F-1 and F-2 generations was determined from months 5 to 7 of life. At month 7, periovarian fat was weighed and no differences were found. Mean newborn weight also did not differ. The F-1 and F(2)MSG groups presented approximately 90% of obese rats since month 5 of life, whereas F-1 and F2CON groups presented only 33%. There was no difference in periovarian weight among groups. Although obesity did not affect reproductive parameters, obese dams (F(1)MSG) were responsible for the appearance of obesity in the subsequent generation. Thus, obesity induced by neonatal MSG administration did not interfere with reproduction, but did provide a viable model for obesity in second-generation adult Wistar rats. This model might contribute to a better understanding of the pathophysiological mechanisms involved in transgenerational obesity.

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There is an association between insulin resistance, glucose intolerance, and essential hypertension, but the relation between insulin resistance, glucose intolerance, and hypertension diagnosed during pregnancy is not well understood. Transient hypertension of pregnancy, the new-onset nonproteinuric hypertension of late pregnancy, is associated with a high risk of later essential hypertension and glucose intolerance; thus, these conditions may have a similar pathophysiology. To assess the association between insulin resistance, glucose intolerance, essential hypertension, and subsequent development of proteinuric and nonproteinuric hypertension in pregnancy in women without underlying essential hypertension, we performed a prospective study comparing glucose (fasting, I and 2 hours postglucose load), insulin, glycosylated hemoglobin (HbA1c), high-density lipoprotein cholesterol (HDL-C), and triglycerides levels on routine screening for gestational diabetes mellitus. Women who developed hypertension in pregnancy (n = 37) had higher glycemic levels (fasting, 1 and 2 hours postglucose load) on a 100-gram oral glucose loading test, although only the fasting values showed a statistical significance (p < 0.05), and a significantly higher frequency of abnormal glucose loading tests, two hours after glucose load (>= 140 mg/dL) (p < 0.05) than women who remained normotensive (n = 180). Glucose intolerance was common in women who developed both subtypes of hypertension, particularly preeclampsia. Women who developed hypertension had greater prepregnancy body mass index (p < 0.0001), higher frequency and intensity of acanthosis nigricans (p < 0.0001), and higher baseline systolic and diastolic blood pressures (p <= 0.0001 for both), although all subjects were normotensive at baseline by study design; they also presented lower levels of HDL-C (p < 0.05). However, after adjustment for these and other potential confounders, an abnormal glucose loading test remained a significant predictor of development of hypertension (p < 0.05) and, specifically, preeclampsia (p < 0.01). There was a trend toward higher insulin and homeostasis model assessment-insulin resistance (HOMA-IR) levels in women developing any type of hypertension. When comparing women that remained normotensive to term with those with transient hypertension and preeclampsia, the preeclamptic women were born with lower weight (p < 0.05) and shorter length (p < 0.005); at screening they were older (p < 0.005), showed higher frequency and intensity of acanthosis nigricans (p < 0.0001), had higher prepregnancy BMI (p < 0.0005), as well as higher baseline systolic and diastolic blood pressures (p <= 0.0001 for both). They also showed higher HOMA-IR levels that did not show a statistical significance. When glucose tolerance status was taken in account, an association was found between increasing indexes of hypertension (p < 0.05) and of HOMA-IR (p < 0.05) with the worsening of glucose tolerance. These results suggest that insulin resistance and relative glucose intolerance are associated with an increased risk of new-onset hypertension in pregnancy, particularly preeclampsia, and support the hypothesis that insulin resistance may play a role in the pathogenesis of this disorder.

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OBJETIVOS: comparar dois testes de rastreamento do diabete gestacional. MÉTODOS: estudo prospectivo no qual foram avaliadas 356 gestantes, sem diagnóstico prévio do diabete melito, submetidas, de modo independente, a dois testes de rastreamento: associação glicemia de jejum e fator de risco (GJ+FR) e teste oral simplificado de tolerância à glicose (TTG50g). A comparação entre os métodos foi realizada pelos índices de sensibilidade (S), especificidade (E) e valores preditivos positivo (VPP) e negativo (VPN), resultados falsos, positivos (FP) e negativos (FN) e pela diferença dos resultados observados e esperados, avaliada pelo teste do Qui-quadrado (p<0,05). RESULTADOS: a associação GJ+FR determinou a confirmação diagnóstica em maior número de gestantes (187; 52,5%) que o TTG50g (49; 13,8%). Esta diferença foi significativa (p<0,05). A associação GJ+FR apresentou sensibilidade de 83,7% e valor preditivo negativo (VPN) de 95,3% em relação ao TTG50g. CONCLUSÕES: os índices elevados de sensibilidade e VPN da associação GJ+FR em relação ao TTG50g, sua simplicidade, praticidade, baixo custo e fácil replicação permitem sua indicação no rastreamento do diabete gestacional.

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Objetivo: estudar as repercussões da hipertensão sobre o peso da placenta e índice placentário. Métodos: foram utilizadas 82 ratas virgens da linhagem Wistar em idade de reprodução. Após a indução da hipertensão arterial experimental (Modelo Goldblatt I -- 1 rim-1 clipe) as ratas foram sorteadas para compor os 4 grandes grupos experimentais (controle, manipulação, nefrectomia e hipertensão). A seguir, as ratas foram distribuídas por sorteio em 8 subgrupos, sendo quatro prenhes (P) e quatro não-prenhes. Após acasalamento, dos quatro grupos prenhes obtivemos com o nascimento dos recém-nascidos (RN) os seguintes grupos: RN-C, RN-M, RN-N e RN-H, respectivamente, controle, manipulação, nefrectomizado e hipertenso. Resultados: quanto ao peso da placenta, o do grupo RN-C foi estatisticamente maior que o de todos os demais grupos. Por outro lado, verifica-se que o peso das placentas provenientes do grupo RN-M foi maior que o dos grupos RN-N e RN-H, os quais não diferiram entre si. Os índices placentários dos grupos P-C (Md = 0,1085) e P-M (Md = 0,1110) não diferiram entre si, mas foram menores que os dos grupos P-N (Md = 0,1175) e P-H (Md = 0,1211), os quais também não diferiram entre si. Conclusões: a hipertensão e a nefrectomia unilateral determinaram redução do peso das placentas e aumento do índice placentário, evidenciando repercussões no desenvolvimento placentário e fetal.

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Latências do reflexo trigêmino-facial e índices cefalométricos foram analisados em 30 voluntários adultos normais, de 3 diferentes raças, sendo 10 brancos, 10 negros e 10 orientais. Idades variaram de 15 a 59 anos, alturas de 1,6 a 1,8 m e pesos de 60 a 80 kg. Os reflexos trigêmino-faciais foram obtidos por estimulação elétrica unilateral do nervo supra-orbital e captação nos músculos orbicularis oculi, para análise quantitativa de 3 respostas, ipsolateral precoce (R1), ipsolateral tardia (R2i) e contralateral tardia (R2c). Índices cefalométricos foram obtidos multiplicando-se por 100 a razão entre maior diâmetro transverso e maior diâmetro sagital do crânio. As médias dos índices cefalométricos de cada grupo foram compatíveis com as respectivas características raciais. As respostas R1, R2i e R2c não mostraram diferenças de latências estatisticamente significativas entre as 3 diferentes raças analisadas neste estudo.

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Ginger (Zingiber officinale Roscoe) has been proposed as a promising candidate for cancer prevention. Its modifying potential on the process of colon carcinogenesis induced by 1,2-dimethylhydrazine (DMH) was investigated in male Wistar rats using the aberrant crypt foci (ACF) assay. Five groups were studied: Groups 1-3 were given four s.c. injections of DMH (40 mg/kg b.w.) twice a week, during two weeks, whereas Groups 4 and 5 received similar injections of EDTA solution (DMH vehicle). After DMH-initiation, the animals were fed a ginger extract mixed in the basal diet at 0.5% (Group 2) and 1.0% (Groups 3 and 4) for 10 weeks. All rats were killed after 12 weeks and the colons were analyzed for ACF formation and crypt multiplicity. The rates of cell proliferation and apoptosis were also evaluated in epithelial colonic crypt cells. Dietary consumption of ginger at both dose levels did not induce any toxicity in the rats, but ginger meal at 1% decreased significantly serum cholesterol levels (p < 0.038). Treatment with ginger did not suppress ACF formation or the number of crypts per ACF in the DMH-treated group. Dietary ginger did not significantly change the proliferative or apoptosis indexes of the colonic crypt cells induced by DMH. Thus, the present results did not confirm a chemopreventive activity of ginger on colon carcinogenesis as analyzed by the ACF bioassay and by the growth kinetics of the colonic mucosa. (c) 2005 Elsevier Ltd. All rights reserved.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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