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Resumo:
Este trabalho propõe um método simples, rápido e confiável para determinação direta e simultânea de Al, As, Fe, Mn e Ni em cachaça por espectrometria de absorção atômica em forno de grafite (GFAAS). A superfície superior da plataforma do tubo de grafite foi revestida com filme à base de tungstênio (WxCyOz).O programa de aquecimento otimizado (temperatura, tempo de rampa, tempo de patamar) foi o seguinte: secagem 1 (100ºC, 5 s, 5 s); secagem 2 (120ºC, 5 s, 5 s); pirólise (1300ºC, 10 s, 30 s); atomização (2200ºC, 1 s, 6 s) e limpeza (2550ºC, 1 s, 3s). Os desvios padrões relativos (n=3) foram < 4,4%, < 0,7%, < 11%, < 6,0%, < 1,2% para os elementos Al, As, Fe, Mn e Ni, respectivamente. A exatidão foi avaliada por meio de testes de adição e recuperação dos analitos em 8 amostras de cachaças comerciais, e as recuperações situaram-se nos seguintes intervalos: 80 - 105% (Al), 81 - 92% (As), 82 - 108% (Fe), 83 - 106% (Mn), 83 - 108% (Ni). Os limites de detecção calculados foram 9,7 µg L-1 Al, 2,3 µg L-1 As, 12 µg L-1 Fe, 14 µg L-1 Mn e 0,8 µg L-1 Ni.
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A sigatoka-negra, causada pelo fungo Mycosphaerella fijiensis, pode causar 100% de perdas na produção das cultivares suscetíveis. O objetivo deste trabalho foi avaliar o progresso da sigatoka-negra em bananeiras após a emissão do cacho no Município de Cáceres, Mato Grosso. O experimento foi conduzido no período de fevereiro a dezembro de 2004 em plantios das cultivares Grande Naine, Maçã e Farta Velhaco, sendo esta última uma cultivar de plátano, do grupo Terra. As avaliações foram efetuadas a intervalos de 15 dias, quantificando-se, através de uma escala diagramática, a severidade da sigatoka-negra em todas as folhas de 5 plantas de cada cultivar, marcadas logo após a emissão das inflorescências. A partir dos dados coletados no campo, computaram-se: a severidade da doença na folha n.º 10 e o número de folhas viáveis. Considerou-se como folha viável as folhas sadias e aquelas com até 15% de área foliar lesionada. Os dados de temperatura e da umidade relativa foram registrados por um aparelho eletrônico instalado na área. A precipitação pluvial foi registrada na Estação meteorológica de Cáceres, distante 12 km do experimento. As condições climáticas foram favoráveis à sigatoka negra durante o ano todo e as plantas das cultivares Grande Naine, Maçã e Farta Velhaco após a emissão do cacho, perderam totalmente as folhas antes dos frutos atingirem o pleno desenvolvimento, cujos prejuízos no primeiro semestre atingiram 100% de perdas na produção comercializável.
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A ferrugem tropical, cujo agente causal é o fungo Physopella zeae (Mains) Cummins & Ramachar vem se destacando por sua agressividade à cultura do milho. Objetivou-se, com este trabalho, ajustar modelos matemáticos às curvas de progresso desta doença sob a ação de misturas de triazóis e estrobilurinas sobre o fungo na cultura do milho. O experimento foi conduzido em área experimental do Departamento de Fitossanidade da UNESP, Campus de Jaboticabal, no período de janeiro a maio de 2006, no delineamento de blocos casualizados completos com 6 tratamentos e 4 repetições. Os tratamentos utilizados foram (mL de p.c./ha): 1 - testemunha; 2 - epoxiconazole + pyraclostrobin, 500; 3 - epoxiconazole + pyraclostrobin, 750; 4 - azoxystrobin + cyproconazole, 300 + óleo mineral parafínico 0,50%, estes aplicados às plantas no estádio V8; 5 - azoxystrobin + cyproconazole, 300 + óleo mineral parafínico 0,50%, este aplicado às plantas no estádio V8 e repetido quando esta encontrava-se no início do pendoamento e 6- azoxystrobin + cyproconazole, 450 + óleo mineral parafínico 0,50%, aplicado às plantas no estádio V8. Foram realizadas sete avaliações da severidade da doença com intervalos semanais, traçando-se a partir dos dados obtidos nestas avaliações as curvas de progresso da doença analisadas por meio do ajuste a três modelos matemáticos (monomolecular, logístico e de Gompertz). Calculou-se ainda a Área Abaixo das Curvas de Progresso da Doença (AACPD), resultante de cada tratamento. Procedeu-se à análise de variância dos dados e as médias foram comparadas pelo teste Tukey ao nível de 5 % de probabilidade. Verificou-se que não houve diferença significativa entre os efeitos dos tratamentos 4, 5 e 6 e esses proporcionaram menor AACPD e ainda que esses apresentaram eficiência de controle de 92 %, 97 % e 98 %, respectivamente. Pelos resultados obtidos, pode-se concluir que o modelo monomolecular foi o que melhor se ajustou aos dados. Não foi observado diferença significativa entre os efeitos dos tratamentos, no que se refere a produtividade.
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Mudas de mamoeiro da cultivar Baixinho de Santa Amália foram transplantadas para covas de 40x60x40 cm, em áreas de três estruturas contíguas: (a) estufa sombreada (cobertura de plástico), (b) estufa sombreada + sombrite (cobertura adicional de sombrite com 30% de sombreamento sobre o plástico) e (c) telado (cobertura exclusiva de sombrite 30%). Ao lado de tais estruturas foi implantada uma área de cultivo de mamoeiro em ambiente natural. Os tratos culturais aplicados foram os condizentes às normas técnicas vigentes na agricultura orgânica. As irrigações foram procedidas com mangueira plástica, evitando-se molhar folhas e frutos. Aos 45 dias pós-transplantio e, subseqüentemente, a intervalos mensais, as plantas foram inspecionadas em relação à incidência de lesões foliares causada pelo fungo Asperisporium caricae. Para efeito de análise estatística, após o teste de homogeneidade das variâncias, foram consideradas quatro repetições por ambiente (tratamento), com seis plantas úteis por parcela. O modelo de quantificação da doença indicou efeito altamente significativo dos ambientes protegidos, estufa e estufa sombreada, quanto à incidência de sintomas, em comparação com ambientes de telado e em área natural de cultivo. Durante os 12 meses de avaliações foi constatada alta correlação entre incidência da doença e pluviosidade e umidade relativa do ar. As estruturas cobertas com plástico demonstraram alto potencial de controle de A. caricae, sendo, portanto, recomendáveis no sistema orgânico de produção do mamoeiro.
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A flor-preta é uma das doenças mais importantes do morangueiro e a busca por alternativas de controle tem sido uma constante, principalmente em áreas de cultivo orgânico. Assim, objetivou-se avaliar a eficiência, in vitro e in vivo, dos óleos de Eucalyptus citriodora e Azadirachta indica no controle de Colletotrichum acutatum em morangueiro. No experimento in vitro determinou-se a inibição do crescimento micelial quando o fungo foi submetido aos extratos nas concentrações de 0; 0,25; 0,5; 1,0 e 1,5%. No campo, avaliou-se o controle da doença com a aplicação dos óleos nas concentrações de 0, 0,5 e 1,0%, pulverizados em intervalos de 7, 15 e 30 dias, em plantas inoculadas com suspensão de 10(6) conídios/mL. As avaliações foram realizadas semanalmente, observando-se a ocorrência e tamanho de lesões no pedúnculo e nos frutos, abortamento floral, produtividade, e ocorrência natural da doença. In vitro todos os tratamentos apresentaram redução significativa do crescimento micelial do fungo quando comparados ao controle. No campo, apenas o óleo de nim apresentou efeito significativo, reduzindo o abortamento floral e a ocorrência de frutos doentes advindos de flores inoculadas. Porém, maior ocorrência natural de doença foi observada quando a dosagem de 1,0% foi aplicada semanalmente.
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Considerando a importância do cultivo de flores tropicais no contexto nacional e internacional, buscou-se realizar um levantamento da ocorrência de fungos e nematóides associados às mesmas, em áreas de cultivos de flores tropicais em São Luís - MA. Foram realizadas visitas periódicas, em intervalos bimestrais, nos locais onde a principal atividade era o cultivo de flores tropicais, para o monitoramento e coleta de plantas ou partes de plantas das espécies: Heliconia spp., Alpinia purpurata e Etlingera elatior com sintomatologia típica de doenças. Realizou-se, ainda, o teste de patogenicidade dos principais fungos detectados como agentes causais das manchas foliares. Os resultados obtidos confirmaram a existência de fungos associados aos cultivos de flores tropicais em São Luís, com destaque para Curvularia eragrostides (78 %), Pestalotiopsis sp. (68 %) e Colletotrichum gloeosporioides (47 %) como agentes causais de manchas foliares em espécies da família Heliconiaceae, e Curvularia eragrostides (75 %), Pestalotiopsis sp. (37 %) em espécies da família Zingiberaceae. Foram registrados oito gêneros de nematóides, tanto na família Heliconiaceae, quanto na Zingiberaceae, destacando-se o gênero Meloidogyne.
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A mancha preta dos citros é uma doença causada pelo fungo Guignardia citricarpa que produz lesões em frutos em variedades de laranja doce comerciais, causando a queda precoce dos frutos, diminuindo a produtividade e levando a sua depreciação para o mercado de fruta fresca. O objetivo do trabalho foi desenvolver e validar um modelo de favorabilidade climática da mancha preta dos citros relacionado a ocorrência dos sintomas da doença no Estado de São Paulo. Desenvolveu-se um sistema empírico com base em um banco de dados da ocorrência da doença e das condições climáticas, em campo, nos municípios de Barretos/SP e Gavião Peixoto/SP, durante as Safras 2007/2008 e 2008/2009. A variedade de laranjeira doce utilizada nos experimentos foi a 'Valência' enxertada sobre limoeiro 'Cravo', com 10 anos de idade. Para a incidência da mancha preta foi avaliada a porcentagem de frutos com sintomas na planta e para a severidade, a porcentagem de casca lesionada por fruto. Na análise de regressão as variáveis climáticas e os dados de intensidade de doença de Barretos foram selecionados no procedimento 'stepwise'. As melhores equações de regressão foram selecionadas pelo coeficiente de determinação (R²) e pela significância da regressão no teste F (P < 0,05 e P < 0,01) que resultou na equação Y= -502,43 + 9,61 X10 + 4,78 X30 + 0,54 X46 - 7,9 X50 em que Y=Índice de Favorabilidade, X10 é a temperatura média, X30 é a umidade relativa média, X46 é o molhamento foliar e X50 é a temperatura média durante o molhamento foliar, determinados com dados de intervalos de sete dias. Procedeu-se a validação no campo no município de Gavião Peixoto durante a Safra 2008/2009, realizando a correlação entre a incidência e severidade observadas no experimento e os dados previstos que foram os determinados pela equação, sendo que a correlação mostrou-se positiva para a incidência da doença com um R²=0,87.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a reação de resistência tipo I à Giberela em 28 cultivares de trigo em experimentos conduzidos a campo, em duas épocas de semeadura (maio e junho). Em ambas as épocas foi utilizado o delineamento em blocos casualizados, composto por 28 tratamentos (cultivares) e quatro repetições. Para a dispersão do inóculo de Gibberela zeae na área foram utilizados grãos de trigo com peritécios do patógeno. Ao início do florescimento, em dias sem precipitação pluviométrica, a área experimental foi submetida ao molhamento de espigas com formação de neblina por 5 minutos consecutivos, a intervalos de 25 a 30 minutos. A avaliação da severidade da doença foi feita 21 dias após a inoculação, no estádio de espiga verde, atribuindo-se uma nota em uma escala linear de zero a 100, baseada na escala sugerida por Stack e McMullen. No estádio de espiga seca foi determinada a porcentagem de grãos giberelados. As cultivares Frontana, BRS 177, Safira e BRS Timbaúva estiveram no grupo com menor média de severidade da doença quando se consideram as duas épocas de semeadura conjuntamente. Na avaliação de grãos giberelados, as cultivares BRS 177, Onix, BRS Timbaúva, BRS Umbú, BRS Guamirim, CEP Raízes, CEP 50, CD 120 e CD 0529 estiveram, nas duas épocas, no grupo com menor média de incidência.
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O objetivo do trabalho foi avaliar um nível de controle para determinar o início do uso dos fungicidas no manejo da Mancha Foliar de Marssonina (MFM). O método proposto consistiu no monitoramento semanal de 20 macieiras e, quando em quatro plantas foi detectada a presença de sintomas da doença, foi iniciada a aplicação dos fungicidas com intervalos de 10 dias. Na avaliação do experimento se verificou que todos os tratamentos controlaram a incidência e a severidade da MFM nas folhas. A utilização do nível de controle para MFM reduziu o número de aplicações de fungicidas em 23% quando comparado com os tratamentos realizados pelo método convencional pelos produtores.
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Ceratocystis sp. é um fungo que coloniza o xilema, agente causal de murcha e seca em diversas plantas lenhosas. O presente trabalho teve como objetivo acompanhar a colonização deste fungo na superfície de plantas de eucalipto (Eucalyptus sp.). Foram utilizados 5 isolados de Ceratocystis de diferentes hospedeiros (eucalipto, cacau, manga, teca e atemóia). Para isso, plantas de eucaliptos (clone 219) tiveram parte do seu sistema vascular exposto. Nesta região foi depositada uma suspensão contendo 106 esporos. Como testemunha, uma planta foi inoculada somente com água destilada autoclavada. Após a inoculação, estas plantas foram mantidas em câmara úmida a 25 oC no escuro. Parte da área inoculada foi coletada em intervalos de tempo pré-determinados (6, 12 e 24 horas), e fixadas em solução de "Karnovsky". As amostras foram preparadas e analisadas ao microscópio eletrônico de varredura. Todos os isolados foram capazes de germinar, penetrar e se desenvolver nos elementos de vasos de plantas de eucalipto no período de 6 horas. O isolado de cacau foi o que aparentemente teve o desenvolvimento mais lento dentro dos períodos estudados. Foi observada a germinação de ascósporos, clamidósporos e de conídios do tipo cilíndrico neste período. Doze horas após a inoculação ocorreu aumento da quantidade de micélio de todos os isolados testados. Nos casos dos isolados de manga e eucalipto foi possível observar a formação de novos clamidósporos. Vinte e quatro horas após a inoculação, com exceção do isolado de cacau, todos os outros isolados já apresentavam a formação de conidióforos cilíndricos. Este estudo comprova que isolados deste fungo, mesmo que provindos de outros hospedeiros, são capazes de se desenvolver no xilema do eucalipto.
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O WHOQOL-bref foi utilizado em estudo transversal para avaliar a influência do sexo, da forma de ingresso, do ano de graduação, da classe econômica e da presença de morbidade crônica referida (MCR), na qualidade de vida (QV) de 394 estudantes de medicina da UERJ (72% dos 545 matriculados em 2010, erro 6,5%). A análise estatística foi feita no SPSS v17 e utilizados testes qui-quadrado, ANOVA/ pós Hoc de Bonferroni (p valor = 5%) e razão dos produtos cruzados ("Odds Ratio" - OR) com respectivos intervalos de confiança (IC 95%). A idade média foi de 23 anos, sendo 61% mulheres, 43% cotistas (dos quais 64% mulheres) e 20% referiu morbidade crônica. De 0-100, a média da QV referida foi 66 e da satisfação com saúde 62. Os menores escores de QV foram observados nos estudantes do sexo feminino, com morbidade crônica referida (MCR), que ingressaram por reserva de vagas, da classe C e do terceiro e sexto ano. Os resultados apontam para a necessidade de estudos qualitativos para aprofundar as informações sobre a QV dos estudantes da UERJ.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de látex de seringueira (Heveabrasiliensis) e as possíveis alterações no teor de carboidratos em função das variações de fatores climáticos. Foram utilizadas plantas do clone RRIM 600 com 8 anos de idade e no primeiro ano de exploração. As análises dos teores de açúcares solúveis totais e açúcares redutores foram realizadas em duas datas distintas, 29/8/97 (inverno) e 23/12/97 (verão), com amostragens em intervalos de 3 horas, em um ciclo de 24 horas de avaliação. A produção de borracha seca foi avaliada em duas sangrias, em cada estação. Os resultados evidenciaram que, além da relação da produção de borracha com a disponibilidade de água, as variações de temperatura entre as estações também tiveram uma importante influência sobre a disponibilidade de carboidratos para a síntese de látex.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi comparar três diferentes intervalos de tempo para difusão do bórax, visando a preservação de lâminas de sumaúma. O tratamento foi a aplicação por aspersão de 30 ml de solução, a 4% de concentração de bórax. Na pesquisa, optou-se pela retenção de 0,500% de equivalente de ácido bórico (EAB), com base na massa das lâminas secas. Avaliou-se a retenção nos tempos de difusão de 15, 150 e 270 minutos. Por meio da análise química quantitativa, foram verificados os níveis de retenção por espectrofotometria, obtendo-se 0,462, 0,457 e 0,440% de EAB, respectivamente, para os tratamentos de 15, 150 e 270 minutos, que não diferiram estatisticamente entre si pelo teste Tukey (p<0,05). Os resultados indicam uma boa difusão do bórax aos 15 minutos, o que demonstrou ser uma alternativa como tratamento preservante de madeira.
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Este experimento foi desenvolvido com o objetivo de estudar o crescimento de mudas de Bombacopsis glabra (Pasq.) A. Robyns (castanha-do-maranhão) sob diferentes intensidades luminosas. A capacidade de emergência das plântulas foi determinada pela porcentagem e pelo índice de velocidade de emergência, utilizando quatro repetições de 100 sementes (1 semente/saco). Após 40 dias, 75 mudas foram transferidas para condições de 30 e 50% de sombreamento e para pleno sol. O desenvolvimento das mudas foi conduzido em delineamento de blocos casualizados, com três repetições de cinco mudas, nas quais foram avaliados a altura do caule e o diâmetro do colo aos 61, 82, 103 e 124 dias após a emergência das plântulas; o teor de clorofila a, b, total e a razão a/b; a massa seca da planta (MS); a área foliar (AF); a taxa de crescimento relativo (TCR); a razão de área foliar (RAF); a taxa assimilatória líquida (TAL); e a sobrevivência aos 103 e 124 dias após a emergência, quando o experimento foi encerrado. As sementes apresentaram 95% de emergência e alto de índice de velocidade de emergência (1,7). As mudas apresentaram 100% de sobrevivência em todos os tratamentos. Os níveis de luz estudados não afetaram a sobrevivência das mudas, o diâmetro do caule, a área foliar, a clorofila a e b, a TCR, a TAL e a RAF, nos intervalos de tempo estudados. As mudas crescidas sob 50% de sombra apresentaram maior altura, maior clorofila total e menor relação a/b. A castanha-do-maranhão é uma espécie de fácil propagação, apresentando bom desenvolvimento das mudas sob pleno sol e tolerando o sombreamento de 30 e 50%.
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A bacia do rio Paraná (GO e TO), com 5.940.382 ha, tem alta diversidade de fitofisionomias, com sua flora pouco conhecida. As atividades de extração de madeira e implantação de pastagem contribuíram decisivamente para a remoção da vegetação. Este estudo foi conduzido em uma floresta estacional decídua sobre afloramento calcário (aproximadamente 13º41'16"S e 46º44'20"W e 462 m de altitude) - fazenda Canadá (São Domingos-GO). Foram demarcadas cinco linhas paralelas, a intervalos de 100 m, onde foram distribuídas aleatoriamente 25 parcelas de 20 x 20 m (total de 1 ha). Em cada parcela foram amostradas todas as árvores com diâmetro do caule a 1,3 m de altura do solo (DAP) > 5 cm, nos quais foi medido o DAP, estimada a altura máxima e identificada a espécie. Foram amostrados 924 indivíduos de 48 espécies, 38 gêneros e 24 famílias e obtidos o índice de Shannon-Wienner de 2,99 nats/ind. e a equabilidade de 0,77. As espécies que apresentaram maior valor de importância (VI) foram Myracrodruon urundeuva (36,09), Pseudobombax tomentosum (34,75), Dilodendron bipinnatum (26,61), Combretum duarteanum (22,19), Jacaranda brasiliana (21,57), Commiphora leptophloeos (19,18), Astronium fraxinifolium (13,84), Tabebuia impetiginosa (13,79), Pseudobombax longiflorum (11,64) e Machaerium scleroxylon (10,00), que juntas somaram 69,9% do VI total. A diversidade foi próxima à encontrada em outros trabalhos em floresta estacional decídua sobre solo e afloramento na região.