996 resultados para Hipertensão - adesão tratamento


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OBJETIVO: Avaliar prospectivamente o tratamento cirúrgico de pacientes portadores de obesidade mórbida, realizadas no Serviço de Cirurgia Geral do HC-UFPE (SCG/HC-UFPE). MÉTODO: No período de novembro de 1997 a fevereiro de 2001 foram operados 228 pacientes oriundos do Ambulatório de Cirurgia Bariátrica do SCG/ HC-UFPE e da clínica privada dos dois primeiros autores. A idade variou de 20 a 59 anos de idade (média de 34 anos). O índice de massa corporal médio (IMC) foi de 46 Kg/m², variando entre 35 e 98 Kg/m². O sexo feminino foi predominante, constituindo 58% dos casos. RESULTADOS: A gastroplastia com bypass jejunal em Y de Roux (operação de Fobi/Capella) foi realizada em 207 pacientes (47 com colecistectomia), gastroplastia vertical (Operação de Mason) em três casos, sete casos de operações descritas por Scopinaro, cinco casos de utilização de banda gástrica por via laparoscópica, cinco casos gastroplastias verticais em Y de Roux (operação de Fobi/Capella) videolaparoscópica e um caso de " Switch duodenal". As comorbidades mais freqüentemente encontradas foram: hipertensão arterial sistêmica (68%), refluxo gastroesofágico (34%), varizes de membros inferiores (36%), artropatia degenerativa (31%), dislipidemia (21%), e diabetes (19%). A presença de colelitíase, com indicação de colecistectomia, ocorreu em 21% dos pacientes. A ferida operatória foi o principal sítio das complicações pós-operatórias: formação de seroma e infecção ocorrendo em 33% e 8,1% respectivamente. Complicações graves ocorreram em 18 pacientes (7,8%), com quatro óbitos (1,8%). O período médio de internamento foi de 4,3 dias. O acompanhamento ambulatorial demonstrou que a perda ponderal média em 12 meses atingiu 41% do peso pré-operatório. CONCLUSÃO: O tratamento cirúrgico da obesidade mórbida é uma alternativa eficaz e eficiente no controle do excesso de peso.

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A síndrome compartimental abdominal (SCA) decorre de um aumento agudo na pressão intra-abdominal (PIA), promovendo alterações fisiológicas adversas devido ao acometimento dos principais sistemas orgânicos, podendo levar a falência orgânica e óbito. OBJETIVO: Avaliar a SCA em pacientes com hipertensão intra-abdominal (HIA) admitidos na unidade de terapia intensiva (UTI). MÉTODO: Foi realizado um estudo de 548 pacientes submetidos a laparotomia, necessitando de UTI, durante o período de janeiro de 1997 a março de 2001. RESULTADOS: A SCA foi identificada em 29 pacientes (5,29%). Analisando-se o valor máximo de PIA, 9 (31,03%) foram grau II, 10 (34,48%) foram grau III e 10 (34,48%) foram grau IV. Dezoito (62,07%) foram reoperados e o fechamento temporário foi realizado em 6 (20,69%). A mortalidade global foi de 68,97%, sendo que a SCA grau II teve 55,56% de mortalidade; a de grau III, 50%; a de grau IV, 100% e a mortalidade dos pacientes reoperados, 61,11%. CONCLUSÕES: A SCA acarreta elevada mortalidade, mesmo com a reoperação precoce e adequado manejo em UTI, devendo-se manter maiores cuidados na sua identificação e prevenção.

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OBJETIVO: Avaliar o resultado do tratamento cirúrgico de pacientes obesos mórbidos pelo método da BGA, acompanhados em ambulatório multidisciplinar. MÉTODOS: Foram estudados 20 pacientes com IMC que variou de 36,6 a 72 kg/m2 (X=47,51 +/- 6,1) e idade entre 36 a 60 anos, submetidos à colocação de BGA. As comorbidades encontradas no pré-operatório foram hipertensão arterial (nove), diabetes tipo II (quatro), apneia do sono grave (um), hipertrigliceridemia (quatro) e problemas ortopédicos graves (três). No seguimento pós-operatório os pacientes foram atendidos em ambulatório multidisciplinar (cirurgião, endocrinologista, psiquiatra e nutricionista). Nos primeiros seis meses, a orientação foi de visitas mensais para ajustes da banda e orientação nutricional. Após, as visitas ocorreram a cada dois ou três meses, conforme a necessidade. RESULTADOS: O tempo cirúrgico variou de 40 a 180 minutos; o de internação de 1 a 10 dias (X = 36 horas). Duas pacientes necessitaram reintervenção cirúrgica por complicações tardias: uma rotação do portal e um deslizamento superior da banda . O tempo de seguimento variou de 28 a 36 meses. A perda de peso média foi de 29,26 kg +/- 8,8, ou 24,37% +/- 6,1 do peso inicial e 49,16% +/- 11,3 do excesso de peso. O IMC médio variou de 47,51 para 34,88. Houve melhora global das comorbidades, mais acentuada nos pacientes com maior perda de peso. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos foram satisfatórios para a maioria dos pacientes nos quesitos perda de peso e melhora das comorbidades.

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Objetivo: desenvolver o modelo experimental de hipertensão tipo Goldblatt I (1 rim - 1 clipe), em ratas, para estudar a interação entre hipertensão e prenhez. Métodos: o experimento foi dividido em 5 períodos: adaptação (2 semanas), cirúrgico (1 semana), desenvolvimento da hipertensão (6 semanas), acasalamento e estabilização da pressão arterial (6 semanas) e prenhez (3 semanas). Foram utilizadas 82 ratas virgens da raça Wistar, pesando entre 180-240 gramas e com idade entre 3 e 4 meses. As ratas foram sorteadas para compor os 4 grupos experimentais (controle, manipulação, nefrectomia e hipertensão) e estudadas em 15 momentos distintos (M1 a M15). A hipertensão foi induzida experimentalmente pela técnica de Goldblatt I (1 rim, 1 clipe), que consiste na constrição da artéria renal esquerda e nefrectomia contralateral. Posteriormente, foram realizadas medidas periódicas da pressão arterial pelo método da pletismografia de cauda (PAC). Resultados: os animais sem tratamento cirúrgico (controle) e com manipulação não apresentaram alterações na PAC durante o experimento. A nefrectomia determinou discreta elevação da PAC. Nos grupos de ratas prenhes, observou-se tendência a discreta diminuição da PAC, que se acentuou no final da prenhez. Conclusões: o modelo experimental foi adequado para o objetivo de nosso estudo, pois permitiu a obtenção de animais hipertensos.

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Objetivos: comparar a eficácia do sulfato de magnésio e da fenitoína no controle das convulsões em pacientes com eclâmpsia e avaliar os efeitos de sulfato de magnésio e da fenitoína sobre o prognóstico materno e perinatal em pacientes com eclâmpsia. Métodos: estudo prospectivo, randômico e controlado no qual foram analisados, de forma comparativa, os resultados obtidos no tratamento anticonvulsivante da eclâmpsia em 77 mulheres tratadas com sulfato de magnésio ou fenitoína. As drogas que constituíram os dois esquemas terapêuticos foram distribuídas, na proporção de um para um, em caixas numeradas aleatoriamente que apresentavam características semelhantes. À medida que cada paciente era admitida, uma caixa era aberta e o esquema nela contido administrado à paciente. Resultados: observou-se que, no grupo tratado com sulfato de magnésio, 19,5% das pacientes apresentaram recidiva de convulsões, ao passo que no grupo que usou fenitoína, 36,1% manifestaram novas crises (p<0,05). As pacientes que foram tratadas com sulfato de magnésio apresentaram uma maior prevalência de hemorragia pós-parto (14,7%) que as que utilizaram fenitoína (2,7%) (p<0,05). Em relação aos recém-nascidos, 17,0% do grupo de mães tratadas com sulfato de magnésio apresentaram desconforto respiratório, contra 11,8% no grupo que foi tratado com fenitoína (p>0,05). Conclusões: o sulfato de magnésio mostrou-se mais eficaz que a fenitoína no controle e prevenção da recidiva de convulsões em pacientes com eclâmpsia, embora sua utilização esteja associada a maior prevalência materna de hemorragia pós-parto e desconforto respiratório neonatal. A fenitoína apresenta-se como droga alternativa para o tratamento de eclâmpsia nos casos em que houver contra-indicação ao uso do sulfato de magnésio.

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OBJETIVO: Avaliar as ações do Programa "Um Beijo Pela Vida", desenvolvido em um município do Nordeste brasileiro visando ampliar a adesão ao rastreamento do câncer de mama em mulheres cadastradas pela Estratégia Saúde da Família. MÉTODOS: Utilizou-se abordagem quantitativa para avaliar a cobertura das ações de rastreamento nas mulheres com 40 anos de idade ou mais. Foi realizada busca ativa das mulheres por agentes comunitários de saúde das nove Equipes de Saúde da Família do município. Os percentuais das mulheres submetidas ao exame clínico das mamas e à mamografia; de exames na faixa etária recomendada pelo Programa; da classificação das lesões mamográficas, de acordo com o BI-RADS®; das mulheres que receberam encaminhamento para diagnóstico e tratamento e o número de casos de câncer de mama detectados foram colhidos por meio de um questionário estruturado, analisados pelo programa EPI-INFO TM e confrontados a padrões previamente fixados. RESULTADOS: Foram incluídas 3.608 mulheres, correspondendo a 68,4% da população-alvo inscrita na Estratégia Saúde da Família. As taxas de cobertura do exame clínico das mamas para mulheres de 40 a 49 anos e da mamografia para mulheres de 50 a 69 anos foram de 58,9 e 56,7%, respectivamente. As mulheres com lesões mamográficas altamente suspeitas foram submetidas à punção por agulha fina ou por agulha grossa (100%). Seis casos novos de câncer foram detectados. Foram cumpridos 80% dos padrões analisados. CONCLUSÕES: A avaliação das ações do Programa aponta para sua adequação, considerando-se o grau de cumprimento das exigências previamente definidas.

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Os mecanismos biológicos desenvolvidos para aumentar a qualidade da regeneração óssea e da reparação tecidual de sítios periodontais específicos continuam a ser um desafio e têm sido complementado pela capacidade de adesão celular do colágeno do tipo I, promovida por um peptídeo sintético de adesão celular (P-15), associado a uma matriz inorgânica de osso (MIO) para formar MIO/P-15. O objetivo deste estudo foi avaliar a perda do nível clínico de inserção e a resposta da bolsa periodontal em dentes após 3 e 6 meses da aplicação de enxerto com MIO/P-15. Vinte e um cães do Hospital Veterinário da Universidade de São Paulo foram anestesiados para realização de tratamento periodontal e 132 faces dentais com perda de nível clínico de inserção foram tratadas, sendo que 36,4% (48 faces) receberam o peptídeo de adesão celular e 63,6% (84 faces) compuseram o grupo controle que recebeu tratamento convencional (retalho muco-gengival e aplainamento radicular). O procedimento foi documentado através de radiografia intra-oral e todas as sondagens de bolsas periodontais foram fotografadas. Depois de 3 e de 6 meses, os animais foram re-anestesiados a fim de se obter novas avaliações, radiografias, fotografias e sondagens periodontais. As 48 faces com perda de nível clínico de inserção que receberam material de enxertia apresentaram taxa de 40% de recuperação do nível clínico de inserção após 6 meses. O grupo controle de faces dentais não apresentou alteração do nível clínico de inserção. A face palatina foi a que apresentou melhor taxa de regeneração (40%) e os dentes caninos e molares mostraram as melhores respostas (57,14% e 65%, respectivamente). Não houve sinais de infecção pós-cirúrgica relacionadas à falta de higienização oral dos animais. Pode-se concluir que o MIO/P-15 auxilia na regeneração e re-aderência das estruturas periodontais, incluindo osso alveolar. Sua aplicação mostrou-se fácil e prática e a incidência de complicações pós-cirúrgicas foi baixa. Ainda assim, mais estudos e pesquisas são necessários para que se avalie a quantidade e a qualidade do osso e do ligamento periodontal formados.

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INTRODUÇÃO: O Comitê de Nutrição da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) realizou, em 2010, o primeiro Censo Brasileiro de Nutrição em pacientes em Hemodiálise. Dados multicêntricos contribuem para o desenvolvimento de condutas clínicas e intervenção nutricional. OBJETIVO: Descrever aspectos nutricionais e epidemiológicos de pacientes em hemodiálise. MÉTODO: Estudo transversal em 36 clínicas de diálise, 2.622 participantes selecionados aleatoriamente. Foram coletados: registros sociodemográficos, clínicos, bioquímicos e antropométricos. RESULTADOS: Dos pacientes, 60,45% era da região Sudeste, 13,53% Nordeste, 12,81% Sul, 10,33% Centro-Oeste e 2,86% Norte. Cerca de 58% eram homens e 63,1% tinham menos de 60 anos. Casados ou em união estável, 58,5% deles. Aproximadamente 80% dependia do Sistema Único de Saúde. O tabagismo apresentou diferença entre sexo e idade. As etiologias presuntivas foram nefroesclerose hipertensiva 26,4%, nefropatia diabética 24,6%, causas desconhecidas/não diagnosticadas 19,9%, glomerulopatias 13,6% e outros 11,2%. A hipertensão arterial e o Diabetes Mellitus acometiam aproximadamente 30% dos pacientes, principalmente aqueles acima de 60 anos. O Índice de Massa Corporal não diferiu entre sexos, embora tenha diferido entre grupos etários e quando utilizados critérios de avaliação distintos. A média de circunferência da cintura de homens e mulheres foi, respectivamente, 90,5 cm e 88,0 cm. O perfil lipídico não diferiu entre às faixas etárias, porém, houve diferenças entre sexos. Os valores de albumina estiveram menores nas mulheres e em pacientes com idade superior a 60 anos. CONCLUSÃO: O estudo caracterizou os pacientes em hemodiálise no Brasil em 2010, podendo subsidiar novos estudos para acompanhamento de transições nutricionais e epidemiológicas da população.

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INTRODUÇÃO: A doença renal crônica (DRC) é uma enfermidade grave, comum e tratável, cuja detecção envolve exames de baixo custo. OBJETIVO: Avaliar o efeito de uma intervenção multidisciplinar (nefrologista, assistente social, enfermeira, nutricionista e psicóloga) em parâmetros clínicos e laboratoriais de pacientes com DRC. MÉTODOS: Estudo prospectivo de 2.151 pacientes atendidos no Centro Estadual de Doenças Renais do Vale do Paraíba, SP, de fevereiro de 2008 a março de 2011. A função renal foi avaliada no início e ao final do seguimento por testes de albuminúria e taxa de filtração glomerular estimada (TFGe) pela fórmula do MDRD. Os desfechos clínicos foram: ocorrência de eventos cardiovasculares (ECV), episódios de hospitalização, necessidade de terapia renal substitutiva (TRS) e óbito. RESULTADOS: A idade média foi 62 anos (variação: 14 a 101), com acompanhamento médio de 546 dias (variação: 90 a 1540), havendo predomínio do estagio três da DRC (59%). Os diagnósticos de base mais comuns foram: hipertensão arterial (41,2%) e diabetes (32,4%). A média da pressão arterial antes e ao final do seguimento foi de 143 ± 26 mmHg x 87 ± 14 mmHg e 123 ± 16 mmHg x 79 ± 9 mmHg, respectivamente (p < 0,001); a TFGe reduziu de 58,5 ± 31 ml/min para 56,3 ± 23 ml/min (p < 0,01). A proteinúria caiu de 1,04 ± 1,44 g/dia para 0,61 ± 1,12 g/dia (p < 0,001); e a glicemia de jejum de 137 ± 73 mg/dl para 116 ± 42 mg/dl. Cento e vinte e dois pacientes (5,7%) apresentaram eventos cardiovasculares, a taxa geral de hospitalizações foi de 6,6% (n = 143 pacientes), foram observados 156 (7,3%) óbitos e 23 (1,1%) pacientes evoluíram para TRS. O risco de ECV, hospitalização e óbito aumentou de forma inversa à TFGe, mas são considerados baixos quando comparados à literatura internacional. CONCLUSÕES: A intervenção multidisciplinar com metas bem definidas é efetiva para preservação da função renal e redução da morbidade e mortalidade de pacientes com DRC.

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A hemorragia perirrenal espontânea apresenta-se mais comumente como dor súbita no flanco ipsilateral, sem história de trauma. A doença renal cística adquirida é um achado frequente em pacientes sob tratamento hemodialítico crônico. Entretanto, a hemorragia espontânea proveniente da ruptura dos cistos é uma entidade clínica rara. Descrevemos o caso de uma paciente do sexo feminino, 45 anos, portadora de hipertensão arterial sistêmica controlada há 8 anos, de insuficiência renal crônica por 15 anos e de nefrite lúpica há 2 anos, em tratamento hemodialítico três vezes por semana desde 2006, e que apresentava concomitantemente doença renal cística adquirida. Foi admitida no setor de emergência queixando-se de aparecimento súbito de dor em região toracoabdominal esquerda. Diagnosticou-se hematoma perirrenal por meio de ultrassonografia e tomografia computadorizada de abdômen. A paciente foi submetida à embolização da artéria renal esquerda, com boa evolução.

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Introdução: Procuramos analisar a associação entre a frequência/adesão ao exercício físico (FAEF) em contexto de ginásios e health clubs (GHC) e os constructos previstos pela Teoria da Auto Determinação (TAD) em indivíduos que treinam com Treinador Pessoal (TP)e indivíduos que não treinam com TP. Método: Efetuámos uma revisão sistemática da literatura (RSL), seguida de um estudo observacional onde aplicámos questionários psicométricos para avaliar o clima da sessão de treino, resposta psicológica global, regulação motivacional, satisfação das necessidades psicológicas (NPB), escolha percebida sobre o desempenho em exercício. Foi controlada a FAEF durante 3 meses. A amostra consistiu em 88 clientes (Midade = 41.35, SD = 12.22, MIMC = 25.10, SD = 14.52) Resultados: Na RSL encontrámos 10 estudos, nenhum em contexto de TP. No nosso estudo não se registaram diferenças na FAEF, nem nas regulações motivacionais entre os grupos. No grupo com TP a competência associou-se à FAEF (p=.017) e a autonomia associou-se a menores níveis de mau estar psicológico e de fadiga (p=.032). O Clima de Tratamento do Programa não influenciou nenhum dos outcomes estudados. No grupo sem TP, quanto mais Autonomia (p=.038) e Motivação Intrínseca (p=.001) maior a FAEF. Regulações mais autodeterminadas estão associados a maiores valores de FAEF (p=.009). A motivação intrínseca associou-se positivamente (p=.014) com a FAEF em toda a amostra. Discussão: O suporte das NBP origina uma motivação mais auto regulada o que se reflete numa maior FAEF e bem estar psicológico. No grupo com TP a competência teve um maior contributo para a FAEF, no grupo sem TP a autonomia registou o valor mais elevado. Não se observaram diferenças entre os grupos na regulação motivacional e na FAEF. O suporte de autonomia dado pelo TP não apresentou resultados significativos na FAEF, o que contraria o esperado pela TAD. Estes dados são, por si só reveladores da importância de se aprofundar conhecimentos que auxiliem os TP’s a a motivarem com mais qualidade os seus alunos.

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Atualmente o Brasil apresenta 3 milhões de indivíduos portadores da cardiomiopatia chagásica. Porém, tratamento etiológico com o fármaco Benzonidazol (BZ) na fase crônica da doença ainda não está elucidado. Acredita-se que a recomendação do BZ nessa fase, pode prevenir ou retardar a evolução clínica da cardiomiopatia na Doença Chagas (DC). Assim o objetivo do estudo é avaliar a produção de quimiocinas e expressão de seus receptores em Células mononucleares do sangue periférico - PBMC (de portadores crônicos da doença de Chagas) submetidas in vitro ao tratamento com BZ, após a infecção com T.cruzi. Foram selecionados 11 pacientes na fase crônica da doença. Amostras de sangue desses pacientes foram coletadas para obtenção de PBMC, em que foram cultivadas em placas de cultivo na concentração de 106 células/ml por poço. Após a adesão das células aderentes (principalmente macrófagos), as células não aderentes (principalmente linfócitos) foram removidas e as formas tripomastigotas foram adicionadas ao cultivo para infecção das células aderentes. Subsequente a incubação, as células não aderentes foram adicionadas novamente ao cultivo juntamente com o fármaco Bz (1µg/mL), ficando um co-cultivo de células aderentes infectadas com T.cruzi, células não aderentes e o BZ (C+T+BZ). As placas de cultura foram incubadas por períodos de 24h e 5 dias. Para uma análise fidedigna da ação do BZ nas células aderentes e não aderentes foi necessário a criação dos controles: células (C), células e tripomastigotas (C+T) e células e o BZ (C+BZ). Após o cultivo, foram coletados os sobrenadantes das culturas, para avaliação da produção de quimiocinas (CCL2, CXL9, CXL10, CCL5 e CXCL8) por CBA (Cytometric Bead Array). Posteriormente foi realizada a imunofenotipagem, avaliando a expressão dos receptores CCR3, CCR4, CXCR3, CXCR5, CCR1, CXCR4, CXCR2 e CCR5, em linfócitos T CD3+ e monócitos CD14+. Os resultados obtidos na avaliação dos linfócitos mostraram que o receptor CXCR5 esteve aumentado na condição C+T+BZ; e os receptores CCR4 e CCR1 estavam diminuídos nessa mesma condição. Nos monócitos observamos uma diminuição de CCR4 e um aumento do CCR5 nas mesmas condições. Com relação a dosagem de quimiocinas no sobrenadante, foi evidenciado que CCL2 e CXCL8 apresentaram uma diminuição na condição C+T+BZ. Assim podemos concluir que devido ao caráter inflamatório modulado, que o BZ conduziu, podemos afirmar que o fármaco demonstrou benefícios relevantes na expressão de receptores e na produção de quimiocinas

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A Febre Reumática (FR) é uma doença com significativa prevalência na população de pacientes em idade escolar. Constitui-se na principal causa de cardiopatia crônica em adultos jovens em países em desenvolvimento. A prevenção é de fácil manejo terapêutico, embora com reduzido índice de adesão. Até o momento, a melhor forma de evitarmos as seqüelas cardíacas é através da identificação e tratamento precoces e a manutenção de uma adequada profilaxia secundária. São raras as publicações referentes ao acompanhamento da profilaxia secundária após a alta hospitalar. O objetivo deste trabalho é avaliar a adesão ao acompanhamento dos pacientes com FR internados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de janeiro de 1977 a junho de 1999. A coorte foi constituída de 112 indivíduos com FR que tinham indicação de retorno ao ambulatório após a alta. Quarenta pacientes (35,7%) foram atendidos no primeiro episódio de FR. A maioria apresentou seqüelas cardíacas (52,7%), ocorrendo registro de casos a partir de 8 anos de idade. As manifestações clínicas nos 40 pacientes atendidos no primeiro episódio de FR foram: 21 (52,5%) com cardite, 30 (75%) com artrite e 14 (35%) com coréia. Apenas 77 (68,7%) retornaram ao ambulatório após a alta e somente 13 (21% pelo método de Kaplan-Meier) mantiveram acompanhamento por no mínimo 5 anos. A idade menor ou igual a 16 anos foi fator preditivo de maior tempo de acompanhamento. Local de procedência, presença de seqüelas e renda familiar não mostraram associação significante. A interrupção do acompanhamento pela maioria dos pacientes e a verificação do pior prognóstico cardíaco nos pacientes com recidivas sugere a necessidade da adoção de um programa de orientação e busca para garantir a efetividade da profilaxia secundária.

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A mortalidade dos pacientes diabéticos, quando iniciam tratamento hemodialítico, ainda é muito elevada, significativamente maior do que a dos pacientes não diabéticos. As doenças cardíacas são a principal causa de morte nestes pacientes. O diabetes, por si só, está associado a uma alta prevalência de hipertensão, doença cardiovascular e insuficiência cardíaca, resultando em morbi-mortalidade significativas. Tradicionalmente, a mortalidade tem sido associada à cardiopatia isquêmica. A mortalidade cardiovascular, entretanto, não está relacionada apenas à isquemia, mas também à insuficiência cardíaca e à morte súbita. O objetivo deste estudo foi analisar o papel da doença cardiovascular como fator prognóstico para a morte de pacientes diabéticos e não diabéticos, que iniciam hemodiálise, levando em consideração outros fatores. Este foi um estudo prospectivo de uma coorte de 40 pacientes diabéticos e 28 não diabéticos, que iniciaram programa de hemodiálise, de agosto de 1996 a junho de 1999, em 5 hospitais de Porto Alegre, Brasil. O tempo total de acompanhamento foi de 4,25 anos. A avaliação inicial, realizada entre o 20 e o 30 mês de hemodiálise, incluiu: um questionário com características demográficas, história do diabetes e suas complicações, história de hipertensão e acidente vascular cerebral; o exame físico incluindo avaliação nutricional e exame oftalmológico; e avaliação laboratorial com medidas de parâmetros nutricionais, bioquímicos, hormonais, perfil lipídico, e controle metabólico do diabetes, além da avaliação da adequação da diálise. Para a avaliação cardiovascular foram utilizados: questionário Rose, ECG em repouso, cintilografia em repouso e sob dipiridamol, e ecocardiograma bi-dimensional e com Doppler. A mortalidade foi analisada ao final dos 51 meses, e as causas de morte, definidas pelos registros médicos, atestados de óbito ou informações do médico assistente ou familiar. Na análise estatística, foram empregados o teste t de Student, o qui-quadrado (χ2) ou teste exato de Fisher. Para a análise da sobrevida, o método de Kaplan-Meier foi utilizado, e, para identificar os principais fatores associados à mortalidade, construiu-se um modelo de regressão múltipla de Cox. O nÍvel de significância adotado foi de 5%. Ao final do estudo, os pacientes diabéticos tiveram um índice de mortalidade significativamente mais elevado do que os pacientes sem diabetes (47,5% vs. 7,1%; P=0,0013, log rank test). Na análise de Cox, o padrão pseudonormal ou restritivo de disfunção diastólica esteve associado a um risco de 3,2 (IC 95%:1,2-8,8; P=0,02), e a presença de diabetes, a um risco de 4,7 (IC 95%:1,03-21,4; P=0,04) para a morte. Concluiu-se que a disfunção diastólica do ventrículo esquerdo foi o principal preditor de mortalidade nesta coorte de pacientes que estão iniciando tratamento hemodialítico.

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Este trabalho apresenta um estudo de camada “duplex” em aços para trabalho à quente da classe AISI H13, com enfoque em matrizes de injeção de ligas de alumínio, visando otimizar a vida das matrizes atuando tanto sobre os mecanismos de ataque superficial da matriz pelo alumínio como sobre a formação de trincas por fadiga térmica. O tratamento duplex consistiu em nitretação à plasma, com gás contendo 5% de nitrogênio e diferentes parâmetros de tempos e temperaturas, sendo as amostras posteriormente revestidas com nitreto de titânio (TiN) ou nitreto de cromo (CrN). As camadas nitretadas foram avaliadas através de análises metalográficas, perfis de dureza e difração de raios X, buscando caracterizar e qualificar a camada nitretada. Tendo sido observado na difração de raios X a presença de camada de compostos (nitretos de ferro ε e γ’) mesmo com a utilização de gás pobre em nitrogênio, foram também avaliados substratos nitretados sem a remoção mecânica dos nitretos e com um polimento para remoção destes antes da deposição. A rugosidade dos substratos nitretados com e sem a realização do polimento mecânico também foram determinados, buscando relação deste parâmetro com os resultados obtidos. O conjunto camada nitretada e depósitos (TiN ou CrN) com e sem o polimento mecânico após-nitretação foram avaliados em termos de adesão com ensaios de indentação Rockwell C com análise em microscopia eletrônica de varredura (qualitativamente) e com o teste do risco (quantitativamente) avaliando tanto as cargas críticas para a falha do filme como o modo de falha também em microscopia eletrônica de varredura. Além disso, foram realizados testes de fadiga térmica em banho de alumínio para simulação e avaliação do desempenho da camada “duplex” em condições de trabalho, bem como foram testadas duas condições de nitretação com TiN ou CrN em regime industrial. Os resultados mostram ganhos de adesão crescentes com o aumento dos tempos e das temperaturas de nitretação, além de maiores ganhos com a remoção mecânica (polimento) do substrato nitretado antes da deposição dos filmes. O comportamento, frente às condições de trabalho também foi superior para condições de nitretação com maiores tempos e temperaturas, tanto nos ensaios de laboratório com nos testes em regime industrial.