993 resultados para Geógrafos


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No estudo dos ecossistemas procura-se examinar as relações e processos que possuem vínculos com o meio biótico que se relacionam com a paisagem. A partir desse pressuposto, os conceitos da Geoecologia da Paisagem (MATEO,2004) tratam do caráter territorial ou espacial do sistema e sua articulação com a paisagem social. Nesse contexto, o espaço geográfico, como é definido por SANTOS (1996), constitui um nível de organização da complexidade superior, que inclui em si a paisagem natural (CAVALCANTI e MATEO,1997) e permite estabelecer a definição de espaço com a de meio ambiente articulando a questão ambiental à criação de territórios. Assim sendo, pretende-se abordar os conceitos e princípios da geoecologia das paisagens que subsidiam o planejamento ambiental e territorial dos parques urbanos no Brasil considerando algumas funções de proteção e conservação da biodiversidade, seus usos específicos, os conflitos existentes à luz da legislação ambiental brasileira, bem como, a percepção ambiental aplicado ao planejamento urbano a qual dar-se-á pela pesquisa bibliográfica dos estudos de casos dos principais parques urbanos brasileiros.

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La naturaleza pródiga con México y en especial con el estado de Guerrero, hizo que ostente una diversidad de paisajes cuyos orígenes se remontan a la historia geológica del Precámbrico.El objetivo del documento, consiste en exponer la evolución geológica del actual estado de Guerrero en México y su relación con riesgos sísmicos e inundaciones. La metodología empleada consistió en trabajo de gabinete y campo. Mismos que condujeron a los siguientes resultados: dos mapas a escala 1:100 000 que muestran las distintas topoformas existentes y riesgos a sismos e inundaciones entre los años 2007 y 2010 en el estado, un gráfico esquemático de cada una de los períodos geológicos y principales formaciones terrestres y tres fotografías que evidencian las transformaciones del paisaje físicogeográfico guerrerense.

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Este trabalho foca o problema da dimensão geográfica da política e se insere na corrente que incorpora a democracia à agenda da geografia. O seu objetivo é duplo: examinar a democracia como problema conceitual e como modelo institucional importante para a geografia política e, a partir da territorialidade das instituições políticas brasileiras, apresentar algumas das características e possibilidades do processo de consolidação da democracia em países periféricos, marcados por profundas desigualdades sociais e territoriais.

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A proposta tem como principal objetivo buscar o processo histórico brasileiro que definiu a articulação entre bacharelado e licenciatura de Geografia no plano da formação do professor, valorizando uma estrutura que desconsidera a especificidade da sua função (professor). Esses Cursos procuram reproduzir, com deficiência, a grade curricular específica do seu análogo voltado ao desenvolvimento técnico-científico sem considerar o plano educativo da profissão. Assim, freqüentemente, se observa Cursos de Geografia voltados à formação do magistério em nível de 3º grau que prestigiam uma discussão acadêmica mais especializada, empobrecida pelo tempo reduzido e acrescida por disciplinas pedagógicas desvinculadas do conjunto, num painel desconexo que não consegue fornecer bases mínimas para a profissionalização do professor. Levando em conta esse contexto de formação, é importante considerar os ambientes institucionais que historicamente nortearam esse processo, valorizando o papel das Faculdades de Filosofia, Ciências e Letras na definição de uma proposta contraditória, visto que nos seus fundamentos buscavam assegurar uma visão integrada de conhecimento e praticavam, concretamente, uma formação disciplinar que distinguia o conteúdo específico do plano pedagógico. Nesse contexto, a análise da documentação institucional da proposta educacional brasileira permite constatar a ocorrência um ramo mercantil vinculado á educação em nível de Ensino Superior que trouxe para si a tarefa de qualificar pessoal para as consideradas “profissões menores”, principalmente as licenciaturas. Essas instituições, organizadas segundo critérios nitidamente empresariais, pouco se comprometeram com a habilitação profissional, contribuindo decisivamente, no caso da formação de professores, para o rebaixamento da qualidade da educação básica. A legislação que deu suporte a essa realidade educacional marca um panorama histórico que define os meandros da política econômica do país e fornece subsídios para a compreensão de projetos neoliberais.

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As políticas ambientais ao longo do percurso histórico sofreram alterações de acordo com a necessidade do meio ambiente, assim as unidades de conservação referenciadas na Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) propõe a necessidade da realização do Plano de Manejo como forma de planejamento do território. Porém existem áreas que não se desenvolvem com o que se é proposto, a exemplo da APA de Balbino-Cacavel, CE. A Área de Proteção Ambiental de Balbino em Cascavel-CE foi estabelecida pela Lei Nº 479 de 21 de setembro de 1988, tendo como finalidade proteger, conservar e melhorar o meio ambiente, mantendo seu ecossistema natural além do valor histórico e paisagístico. Partindo dessas iniciativas pretende-se  propor ações ordenadas para o território, para que assim os órgãos competente estabeleçam o Plano de Manejo em âmbito socioambiental. Nesse sentido a Geoecologia da Paisagem permite estudar a integração entre a natureza e a sociedade, em seus aspectos estruturais e funcionais,  tendo na teoria e metodologia subsídios para elaboração do planejamento ambiental, sendo uma forma de gestão e ordenamento territorial, direcionado principalmente para áreas propícias ao uso inadequado.

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O presente estudo propõe a classificação geomorfológica do entorno da área urbana do município de Juína-MT, através da análise dos diferentes padrões de organização da paisagem e suas potencialidades. A pesquisa a campo possibilitou a análise geográfica, abrangendo a Compartimentação Geomorfológica e o uso da terra. Do ponto de vista geomorfológico, e os trabalhos de campo permitiram de acordo com a taxonomia dos fatos geomorfológicos propostas por Ross, enquadrar o Município de Juína que está situado ao Sul, pelo Planalto e chapada dos Parecis ao Norte com Planaltos e Serras Residuais do Norte do Mato Grosso e no Centro Nordeste se encontra Depressão Interplanáltica da Amazônia Meridional. Os tipos de modelos de relevo identificados foram: serras, morros, colinas e planícies aluviais. O município é drenado por dois grandes rios, Juruena e o Aripuanã, os demais rios de importância em termos de extensão e volume d’aguá são todos formadores destes dois cursos d’aguá. A compartimentação geomorfológica de Juína traz nova contribuição ao conhecimento da Geografia Física do Município.

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O presente trabalho tem como objetivo central analisar o cerrado a partir da sua localidade. Bioma, domínio morfoclimático, território, várias são as denominações recebidas pelo cerrado. Apesar de todas essas denominações existe uma questão central na qual influencia de modo decisivo na sua atual configuração regional: a localização. Claro que não é o único fator para entendermos a devastação contemporânea, mas é um importante aspecto. Partindo daquilo que Alan Bourdin (2009) nos coloca a partir da questão local, podemos compreender que a centralidade e proximidade dos lugares dinâmicos do país contribuíram para sua ocupação e conseqüentemente sua modernização. A expansão econômica brasileira se dá de acordo com sua ocupação e essa se inicia no litoral. Portanto, as áreas mais centrais do Brasil só serão incorporadas pela economia nacional no inicio do século XX. Para entendemos o processo de modernização e povoamento tendo como base a localidade do Cerrado iremos abordar alguns assuntos, tais como: O processo de povoamento a partir da políticas públicas engendras pelo Estado brasileiro, o contexto internacional de expansão da agricultura, as técnicas modernas e a globalização.  

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Tendo como eixo as palavras de Massey (2008) de que os “mapas atuais do tipo ocidental dão a impressão de que o espaço é uma superfície” e assumindo com esta autora a necessidade de combater esta imaginação espacial, toma-se os mapas como obras políticas, como gestos na cultura. Gesto sendo “a escolha de uma forma cultural” – filme, mapa, romance, artigo – para apreender a realidade e apreender transformando a realidade apreendida em “uma obra que funciona como a realidade pretendida” (Omar, 1997). Realidade entendida “como resultado do cruzamento de múltiplas imagens” (Vattimo, 1992), como ficção que tem efeito de verdade (Pellejero, 2009). Como exemplo desta perspectiva aponta-se a franca hegemonia dos mapas políticos do Brasil nas escolas brasileiras como gesto-estratégia que torna os alunos reféns de uma única maneira de imaginar o espaço, a saber, a maneira com que o Estado o imagina e nele exerce seu poder: a maneira político-administrativa, que visa apagar a co-existência de trajetórias conexas e desconexas num só tempo-espaço. Paralelamente aponta-se o artifício da palavra – e da idéia de – representação de tornar aquilo que é um gesto cultural em uma manifestação da realidade por si mesma, retirando-o da política.

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O presente trabalho se propõe a caracterizar as diferentes abordagens teóricas sobre os conceitos de desenvolvimento territorial e economia solidária no âmbito das ciências humanas, com vistas a identificar e analisar as concepções teóricas que fundamentam a política territorial adotada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) no Brasil. Inicialmente apresentamos a trajetória das políticas territoriais do Estado brasileiro para caracterizar o atual cenário que conforma a implantação do Programa de Desenvolvimento Sustentável dos Territórios Rurais (PDSTR) instituído pelo MDA, uma vez que no plano discursivo, a adoção desse programa segue uma perspectiva antagônica as práticas governamentais historicamente caracterizadas como autoritárias e centralizadas. Posteriormente, empreendemos uma discussão conceitual sobre desenvolvimento territorial e economia solidária, visto que eles têm se constituído em referenciais centrais nos documentos oficiais que apresentam os princípios, as diretrizes e metodologias adotadas nas políticas de desenvolvimento rural brasileiras. Essa etapa corroborou na elucidação das confluências e dissonâncias existentes entre as proposições conceituais da política territorial do MDA e as concepções teóricas defendidas no plano acadêmico. Este estudo se sustenta numa ampla pesquisa documental, realizada através de consultas aos documentos eletrônicos referenciais da atual política territorial, revistas, mapeamentos e relatórios de avaliação do processo de implantação da política territorial em todo o país.

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Objetivo: apresentar a metodologia do Estudo do Meio como recurso didático no ensino de Geografia na construção de uma aprendizagem significativa para alunos envolvidos no processo como. Método: trata-se de pesquisa qualitativa, realizada com base em análise de documentos produzidos nas diferentes etapas de um estudo do meio, realizado com alunos do 3º ano do Ensino Médio de uma escola particular de São Paulo/SP – Brasil. Aportes: o processo de ensino/aprendizagem envolvendo a disciplina de Geografia deve propiciar o contato do aluno com o meio, especialmente em um contexto diferenciado. O emprego dessa metodologia possibilita a vivência de novas experiências, que podem propiciar a construção de complexos conceitos. Oferecem-se oportunidades para que os alunos se envolvam em aprendizagens que partam do experiencialmente vivido e do conhecimento pessoalmente estruturado que lhes permitam desenvolver capacidades instrumentais mais consistentes para compreender, explicar e atuar sobre o Meio, de modo consciente e criativo em busca de suas próprias respostas a fim de construírem suas conclusões. Propomos neste trabalho, analisar os fundamentos teórico-metodológicos que dão sustentação ao uso dessa ferramenta em sala de aula.

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O presente trabalho aborda a questão do saneamento ambiental nos municípios integrantes da Região Integrada de Desenvolvimento do Entorno do Distrito Federal e a sua configuração espacial. O processo de ocupação territorial dessa região funda-se na implantação da cidade de Brasília que encontra-se sob processo de metropolização. Tal situação é agravada pela forte atração populacional exercida pela oferta de empregos  fez com que surgissem cidades dormitórios ao redor de Brasília. Mesmo que o desenvolvimento econômico se deva em grande parte a essa população, a mesma não é beneficiada pela elevada concentração de renda e índices excelentes de infra-estrutura urbana que não chegam a suas cidades. A pesquisa analisa a questão do saneamento básico enquanto serviço inserido na noção de direito a cidade. A pesquisa resulta na identificação de territórios de tensão em nove municípios caracterizados por forte processo de degradação ambiental, pobreza urbana, violência entre outros problemas.

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Diante das transformações sociais, econômicas e ambientais neste atual momento histórico, no contexto do desenvolvimento tecnológico e científico, tem-se privilegiado a análise dos processos morfodinâmicos (curto tempo) em relação aos processos morfogenéticos (longo tempo). Atualmente, nos estudos geomorfológicos, privilegia-se o tempo presente, cuja ênfase se dá no processo de intervenção local. Assim, o presente trabalho tem como objetivo principal o estudo da morfodinâmica do relevo do município de Presidente Prudente-SP, Brasil. Para tanto, tem como objetivos específicos: caracterizar a geomorfologia, geologia e pedologia regional, identificar e caracterizar os principais compartimentos de relevo (topos, vertentes e fundos de vale) relacionando-os com a geologia e pedologia local, compreender a dinâmica de uso e ocupação da terra; elaborar o Mapa Geomorfológico do município de Presidente Prudente-SP, mapas complementares temáticos de hipsometria e declividade e perfis topográficos e, por fim, identificar e caracterizar os aspectos pedológicos acompanhando os perfis topográficos elaborados.Importante destacar que o presente trabalho está em desenvolvimento e, assim, os resultados apresentados são preliminares. O trabalho quando concluído poderá contribuir nos estudos sobre o tema, analisando de modo amplo o espaço geográfico do município de Presidente Prudente-SP.

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Todas as cidades nos contam histórias cabendo ao pesquisador fazer as perguntas corretas na busca da “sua história”. A imagem das cidades países não-desenvolvidos, com destaque para situados nas latitudes tropicais, é dita como insalubre. Este trabalho parte de uma perspectiva que privilegia a compreensão do conceito de higiene não apenas enquanto símbolo do progresso e da modernidade, mas enquanto um elemento civilizatório. Um elemento civilizatório necessário ao estabelecimento de um patamar de subordinação cultural e base para a legitimação de práticas necessárias para a criação de condições gerais para o desenvolvimento do capitalismo, em que entram em confronto a produção de conhecimento, que endeusa um certo saber técnico, e o saber fazer local. Parte-se de um contexto cultural, no qual o europeu é o “civilizador”, o agente da civilização, logo da saúde e, ao mesmo tempo, o difusor de doenças, consequentemente agente causador da insalubridade das cidades tropicais por ele colonizadas/criadas, onde emerge a idéia da “cidade saudável”. Busca-se, portanto, perceber como as alterações econômicas, culturais e ambientais, entre outra, advindas dos processos “civilizatórios” promovidos pelos europeus nas áreas tropicais propiciaram transformações das/nas cidades de forma que estas passam a ser estigmatizadas como insalubres, quando no mais das vezes esta insalubridade era decorrente do próprio processo de intervenção européia sobre condições que tinham seu ponto de equilíbrio em outro contexto. Uma questão relevante é a diz respeito a própria produção do conceito de higiene/saúde nas cidades européias.

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O Objetivo desse trabalho é debater as posições teóricas e experiências concretas a respeito das teorias sobre o desenvolvimento econômico do Paraná, e interpretar as Formações Econômicas e Sociais na reconfiguração do território paranaense.Iniciamos com um balanço crítico das análises interpretativas das Formações Sócio-espaciais paranaense. Foram levantadas sugestões de um debate teórico e diretrizes analíticas e investigativas – pesquisas de campo – voltadas à problematização do desenvolvimento regional paranaense, discutindo sua base conceitual e metodológica. 

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Este artigo busca discutir os descompassos entre o discurso e a prática que caracterizam a trajetória de implementação da operação urbana em Belo Horizonte. A operação urbana é um instrumento de regulação baseado na parceria entre o poder público e a iniciativa privada e que, supostamente, deveria viabilizar intervenções de interesse da coletividade. Esse discurso inicial que busca justificar a instituição da operação urbana como um instrumento redistributivo, vem, no caso de Belo Horizonte, servindo para viabilizar empreendimentos pontuais que exigem flexibilizações na legislação urbanística vigente. Ao que parece, nessa cidade, a operação urbana vem perdendo, na prática, o seu caráter de instrumento de regulação urbanística com objetivos redistributivistas para abarcar uma função estritamente arrecadadora, com objetivos estratégicos. Em um primeiro momento, o artigo discute a adoção da parceria público-privada como instrumento de planejamento urbano nas supostas mudanças ocorridas tanto na atuação do Estado (BRAND, 2008; HARVEY, 2005) quanto no papel da regulação em momento recente (ABRAMO, 1995; 2007;HARVEY, 1996), com ênfase no caso brasileiro. Posteriormente, passaremos à análise da trajetória de adoção da operação urbana em Belo Horizonte, buscando apontar limites e dificuldades para a implementação de instrumentos redistributivistas nessa cidade