998 resultados para Galkin, Ivan
Resumo:
O trabalho foi desenvolvido em Caçador (1067 unidades de frio -UF- durante a vernalização) e em São Joaquim (1999 UF), nas safras de 2006/07 e 2007/08, com objetivo de comparar a qualidade de frutos produzidos por diferentes cultivares de pereira-japonesa, nos dois locais, e colhidas em diferentes estágios de maturação. A deficiência na quantidade e na qualidade do frio durante a vernalização ocasionou a brotação de flores sem a presença de folhas até a fase "J" na cv. Kousui, afetando a fase inicial de desenvolvimento dos frutinhos. Também propiciou reduzido número de gemas florais por planta e baixa quantidade de flores por gema. Região com adequada quantidade de horas de frio durante a vernalização exige raleio mais intenso devido ao maior número de frutos por planta. A colheita de frutos antes de atingirem o ponto ideal de maturação fisiológica implica a produção de frutos de menor peso, menor teor de sólidos solúveis totais, maior firmeza e menos saborosos. Já os frutos colhidos após o ponto de colheita ideal podem apresentar os distúrbios fisiológicos "pingo-de-mel" e "degenerescência interna por senescência da polpa". O teor de SST foi definido mais pelo genótipo da cultivar, mas para algumas variou entre os anos. As cvs. Housui e Kousui tendem a apresentar maior °Brix que a cv. Nijisseiki. Melhor qualidade comercial foi apresentado por frutos da cv. Housui. O número de sementes por fruto variou entre cultivares e anos. A cv. Housui apresentou baixa fecundidade quando analisada pelo número médio de sementes produzidas por fruto (<3,0); a cv. Kousui apresentou baixa fecundidade em São Joaquim, mas fecundidade intermediária (3,1 a 5,0 sementes por fruto) em Caçador; a cv. Suisei apresentou fecundidade intermediária, e a cv. Nijisseiki apresentou alta fecundidade (>5,1 sementes por fruto),
Resumo:
A baixa produtividade do maracujazeiro-amarelo é devida, muitas vezes, a problemas fitossanitários, sendo a Podridão-do-colo, causada por Nectria haematococca, um dos principais problemas na maioria dos Estados produtores do Brasil. O controle desta doença é basicamente preventivo, evitando a introdução do agente patogênico na área. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivos: a) avaliar o comportamento do maracujazeiro-amarelo 'Afruvec', 'IAC 275' e 'Maguary', do tipo pé-franco, e 'Afruvec' enxertado em cinco espécies de Passiflora (P. alata, P. maliformis, P. morifolia, P. mucronata e P. suberosa), em pomar com histórico de Podridão-do-colo; e b) avaliar a eficiência de produtos químicos (oxicloreto de cobre, procloraz e tiabendazol) e biológicos (Trichoderma harzianum e Trichoderma sp.) no controle da Podridão-do-colo em maracujazeiro-amarelo 'Afruvec', sob condições de campo. As espécies P. maliformis, P. suberosa e P. alata, empregadas como porta-enxerto, apresentaram maior resistência à Podridão-do-colo do maracujazeiro em relação às plantas não enxertadas. Os produtos químicos e biológicos, aplicados em intervalos mensais ou quinzenais no colo da planta (500 mL de calda), não foram eficientes no controle da doença.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento vegetativo, a produtividade e a sobrevivência do maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis Sims) enxertado sobre três porta-enxertos, em área com histórico de morte prematura de plantas. O experimento foi conduzido no município de Adamantina-SP, no período de maio de 2006 a fevereiro de 2007, adotando-se o delineamento de blocos ao acaso, com três tratamentos e sete repetições. Os porta-enxertos avaliados foram Passiflora edulis, P. alata e P. gibertii, utilizando-se da enxertia convencional por garfagem tipo fenda cheia. Avaliaram-se o diâmetro do caule do porta-enxerto e do enxerto, o comprimento do entrenó e dos ramos secundários, o número de ramos terciários e o de frutos, a massa média, o diâmetro e o comprimento médio dos frutos, a produtividade e a sobrevivência de plantas. Os resultados demonstraram que o uso da enxertia no maracujazeiro é uma opção viável como meio de propagação vegetativa, assim como forma de controle de alguns patógenos habitantes do solo, um dos problemas que têm limitado a expansão da cultura. As plantas enxertadas sobre P. edulis apresentaram melhor desenvolvimento inicial, seguido de P. gibertii e de P. alata. A menor produtividade ocorrreu em plantas sobre P. alata. Mesmo com a presença de Fusarium solani e Rotylenchulus reniformis nos solos, 91% das plantas enxertadas sobre P. gibertii sobreviveram após 12 meses de plantio no campo, enquanto em P. alata e P. edulis, esses índices foram de 60% e 8,6%, respectivamente, mostrando assim a maior tolerância às doenças causadas por patógenos habitantes do solo por P. gibertii.
Resumo:
Devido ao aumento no custo de produção com a utilização de cobertura morta com capim nas ruas da videira 'Niagara Rosada' e à dificuldade para sua aquisição, objetivou-se a possibilidade de substituí-la por plantas de cobertura de solo nas entrelinhas da videira. Em experimentos realizados em cinco safras, em Indaiatuba, numa entrelinha, e em três em Jundiaí, em duas entrelinhas-SP, no período de 1999/2000 a 2003/2004, conduziram-se seis tratamentos nas entrelinhas, em blocos ao acaso e com quatro repetições, constando de área no limpo; vegetação espontânea roçada; cobertura com capim seco de Brachiaria decumbens (testemunha); coberturas de aveia-preta (Avena strigosa), chícharo (Lathyrus sativus) ou de tremoço-branco (Lupinus albus), de março a outubro, seguidas de mucuna-anã (Mucuna deeringiana) de outubro a março. Determinaram-se número de cachos planta-1, produtividade de frutos (kg planta-1) e massa do cacho de uva (g), comparando-se os valores médios pelo teste de Duncan, ao nível de 5%. Nas análises conjuntas por local, constataram-se mais diferenças significativas entre safras do que propriamente entre os tratamentos ou na interação safra x tratamentos, sobretudo em Indaiatuba. Os valores foram significativamente sempre superiores em 2001/2002 para produtividade e massa de cacho nos dois locais e, para número de cachos, em 1999/2000, em Indaiatuba, e em 2000/2001, em Jundiaí. Houve efeito dos tratamentos de cobertura nas três safras apenas em Jundiaí, com resultados similares ou até superiores das coberturas vegetais em relação à cobertura com capim seco, com destaque, particularmente, da cobertura com tremoço seguida de mucuna-anã. Independentemente do número de entrelinhas cultivadas, pode-se substituir a cobertura tradicional de capim por coberturas vegetais intercalares com gramínea e leguminosas, o ano todo, sem interferência negativa na produtividade quantitativa da videira.
Resumo:
O manejo das entrelinhas dos pomares de citros tem sofrido grandes alterações nos últimos anos. Dessa forma, este trabalho teve por objetivo avaliar influência da adubação verde de inverno e o uso de roçadoras laterais, na produção da laranjeira-'Pera'[Citrus sinensis (L.) Osbeck]. O ensaio foi conduzido em duas safras (2007/2008 e 2008/2009), em esquema de parcela subdividida, onde, nas parcelas, semearam-se três espécies de inverno (aveia-preta, tremoço e nabo forrageiro) e nas subparcelas utilizaram-se dois tipos de roçadoras laterais (convencional e "ecológica"). Vegetação espontânea e herbicida (glyphosate) em área total foram tratamentos de referência. No mês de julho (2007 e 2008), quantificaram-se a massa verde e a seca das vegetações intercalares e da projeção da copa, após roçagem. Para o cálculo da produção da laranjeira-'Pera', colheram-se os frutos das diferentes parcelas, efetuando-se as pesagens e, posteriormente, obtendo-se a eficiência de produção. Os tratamentos com adubo verde proporcionaram maior produção de massa verde e seca, e a utilização da roçadora "ecológica" lançou quantidade de material vegetal significativamente superior sob a copa das plantas de laranjeira-'Pera'. Nas duas safras, maior produção e eficiência de produção de frutos foi observada nas parcelas com uso da roçadora "ecológica". Quanto aos adubos verdes de inverno, apenas o tremoço incrementou a eficiência de produção em 2009. Conclui-se que o uso de roçadora "ecológica" incrementa a produção de laranjeira-'Pera'.
Resumo:
A escolha da variedade de manga a ser plantada em sistema orgânico de produção deve estar relacionada com as limitações fitossanitárias. Assim, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o comportamento de variedades de manga cultivadas em sistema orgânico frente às doenças: malformação floral, oídio e doenças pós-colheita dos frutos. Foram avaliadas 17 variedades, cultivadas em sistema orgânico, plantadas em delineamento experimental em blocos completos ao acaso, com 17 tratamentos e seis repetições. A incidência de malformação floral foi determinada através da observação e contagem das plantas com sintomas da doença. Para avaliar a severidade de malformação e de oídio, foram utilizadas escalas de notas. Para a caracterização das doenças pós-colheita, a severidade da antracnose foi visualmente avaliada após 1, 4, 7 e 10 dias da colheita dos frutos. Após a obtenção dos dados, foi calculada a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). Pode-se concluir que a variedade Rosa é muito resistente à malformação floral; as variedades Bourbon, Espada Stahl, Ataulfo e Beta podem ser classificadas como resistentes, e a variedade Lita é a mais afetada pela doença dentre as variedades estudadas. As variedades Omega e Rocha podem ser consideradas como resistentes ao oídio, e as variedades Espada Ouro de Itaparica, Imperial, Lita, Rosa e Ubá são as mais suscetíveis. A ocorrência de doenças pós-colheita foi elevada na maioria das variedades de manga, sendo a antracnose a doença mais frequente, afetando os frutos a partir do primeiro dia de armazenamento, seguida pela podridão peduncular com ocorrência importante ao final do armazenamento. As variedades Bourbon Vermelha e Espada Stahl destacam-se por não apresentar podridão peduncular e menor severidade de antracnose.
Resumo:
Background: Nolz1 is a zinc finger transcription factor whose expression is enriched in the lateral ganglionic eminence (LGE), although its function is still unknown. Results: Here we analyze the role of Nolz1 during LGE development. We show that Nolz1 expression is high in proliferating neural progenitor cells (NPCs) of the LGE subventricular zone. In addition, low levels of Nolz1 are detected in the mantle zone, as well as in the adult striatum. Similarly, Nolz1 is highly expressed in proliferating LGE-derived NPC cultures, but its levels rapidly decrease upon cell differentiation, pointing to a role of Nolz1 in the control of NPC proliferation and/or differentiation. In agreement with this hypothesis, we find that Nolz1 over-expression promotes cell cycle exit of NPCs in neurosphere cultures and negatively regulates proliferation in telencephalic organotypic cultures. Within LGE primary cultures, Nolz1 over-expression promotes the acquisition of a neuronal phenotype, since it increases the number of β-III tubulin (Tuj1)- and microtubule-associated protein (MAP)2-positive neurons, and inhibits astrocyte generation and/or differentiation. Retinoic acid (RA) is one of the most important morphogens involved in striatal neurogenesis, and regulates Nolz1 expression in different systems. Here we show that Nolz1 also responds to this morphogen in E12.5 LGE-derived cell cultures. However, Nolz1 expression is not regulated by RA in E14.5 LGE-derived cell cultures, nor is it affected during LGE development in mouse models that present decreased RA levels. Interestingly, we find that Gsx2, which is necessary for normal RA signaling during LGE development, is also required for Nolz1 expression, which is lost in Gsx2 knockout mice. These findings suggest that Nolz1 might act downstream of Gsx2 to regulate RA-induced neurogenesis. Keeping with this hypothesis, we show that Nolz1 induces the selective expression of the RA receptor (RAR)β without altering RARα or RARγ. In addition, Nozl1 over-expression increases RA signaling since it stimulates the RA response element. This RA signaling is essential for Nolz1-induced neurogenesis, which is impaired in a RA-free environment or in the presence of a RAR inverse agonist. It has been proposed that Drosophila Gsx2 and Nolz1 homologues could cooperate with the transcriptional co-repressors Groucho-TLE to regulate cell proliferation. In agreement with this view, we show that Nolz1 could act in collaboration with TLE-4, as they are expressed at the same time in NPC cultures and during mouse development. Conclusions: Nolz1 promotes RA signaling in the LGE, contributing to the striatal neurogenesis during development.
Resumo:
Background: Nolz1 is a zinc finger transcription factor whose expression is enriched in the lateral ganglionic eminence (LGE), although its function is still unknown. Results: Here we analyze the role of Nolz1 during LGE development. We show that Nolz1 expression is high in proliferating neural progenitor cells (NPCs) of the LGE subventricular zone. In addition, low levels of Nolz1 are detected in the mantle zone, as well as in the adult striatum. Similarly, Nolz1 is highly expressed in proliferating LGE-derived NPC cultures, but its levels rapidly decrease upon cell differentiation, pointing to a role of Nolz1 in the control of NPC proliferation and/or differentiation. In agreement with this hypothesis, we find that Nolz1 over-expression promotes cell cycle exit of NPCs in neurosphere cultures and negatively regulates proliferation in telencephalic organotypic cultures. Within LGE primary cultures, Nolz1 over-expression promotes the acquisition of a neuronal phenotype, since it increases the number of β-III tubulin (Tuj1)- and microtubule-associated protein (MAP)2-positive neurons, and inhibits astrocyte generation and/or differentiation. Retinoic acid (RA) is one of the most important morphogens involved in striatal neurogenesis, and regulates Nolz1 expression in different systems. Here we show that Nolz1 also responds to this morphogen in E12.5 LGE-derived cell cultures. However, Nolz1 expression is not regulated by RA in E14.5 LGE-derived cell cultures, nor is it affected during LGE development in mouse models that present decreased RA levels. Interestingly, we find that Gsx2, which is necessary for normal RA signaling during LGE development, is also required for Nolz1 expression, which is lost in Gsx2 knockout mice. These findings suggest that Nolz1 might act downstream of Gsx2 to regulate RA-induced neurogenesis. Keeping with this hypothesis, we show that Nolz1 induces the selective expression of the RA receptor (RAR)β without altering RARα or RARγ. In addition, Nozl1 over-expression increases RA signaling since it stimulates the RA response element. This RA signaling is essential for Nolz1-induced neurogenesis, which is impaired in a RA-free environment or in the presence of a RAR inverse agonist. It has been proposed that Drosophila Gsx2 and Nolz1 homologues could cooperate with the transcriptional co-repressors Groucho-TLE to regulate cell proliferation. In agreement with this view, we show that Nolz1 could act in collaboration with TLE-4, as they are expressed at the same time in NPC cultures and during mouse development. Conclusions: Nolz1 promotes RA signaling in the LGE, contributing to the striatal neurogenesis during development.
Resumo:
The thesis presents an overview of third generation of IP telephony. The architecture of 3G IP Telephony and its components are described. The main goal of the thesis is to investigate the interface between the Call Processing Server and Multimedia IP Networks. The interface functionality, proposed protocol stack and a general description are presented in the thesis. To provide useful services, 3G IP Telephony requires a set of control protocols for connection establishment, capabilities exchange and conference control. The Session Initiation Protocol (SIP) and the H.323 are two protocols that meet these needs. In the thesis these two protocols are investigated and compared in terms of Complexity, Extensibility, Scalability, Services, Resource Utilization and Management.
Resumo:
O cultivo da amoreira-preta vem crescendo nos últimos anos. Este aumento da demanda é atribuído a vários fatores, de econômicos a sociais, que também ocorre devido às suas qualidades fitoquímicas, que podem trazer benefícios à saúde, a partir da busca por uma alimentação mais saudável. Além disso, trata-se de uma cultura com características, que a tornam uma opção viável para a pequena propriedade. O objetivo do presente artigo foi realizar uma atualização de literatura sobre a cultura da amoreira-preta, buscando verificar as principais tecnologias de manejo, assim como as carências do sistema de produção e o cenário para os próximos anos no Brasil.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da época de aplicação da cianamida hidrogenada (CH) em túnel baixo e campo aberto, na produção e no desenvolvimento de plantas de mirtileiro. O experimento consistiu na aplicação de cianamida hidrogenada em quatro épocas (29-06-12, 09-07-12, 19-07-12, 30-07-12) e dois sistemas de cultivo (túnel baixo e campo aberto), além de um tratamento adicional ou testemunha (sem aplicação de CH). O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com três repetições, sendo a cultivar utilizada a Powderblue. As variáveis analisadas foram: início da floração, porcentagem de brotação, comprimento de ramo, massa seca das folhas, teor de clorofila, produção, massa média de frutos, diâmetro médio de frutos, sólidos solúveis. A aplicação de CH em 29-06 e 09-07 antecipou a floração e a produção. Já a brotação foi antecipada quando a CH foi aplicada em 09-07 e 19-07. Em relação aos sistemas de cultivo, observou-se que o túnel baixo antecipou a floração e aumentou a produção. Conclui-se que a aplicação de cianamida hidrogenada, no final de junho/início de julho, antecipa o início da floração, da brotação e da produção, bem como o uso do túnel baixo que antecipa a floração e aumenta a produção.
Resumo:
Annonaceae seeds are known by presenting dormancy mechanisms, whose reports ranging from coating impermeable to the physiological dormancy. By this way, the present study aimed to evaluate water uptake in Annona diversifolia Saff and Annona purpurea Moc & Sessé ex Dunal seeds. For this study, seeds were placed under immersion in distilled water, and used four replicates of 25 seeds of each species, which were weighed during the 480 hours that were immersed. To determine the place of purchase of water, Annona diversifolia seeds were sealed with paraffin at different locations. Based on the results, seeds from both species reached the phases I and II of water uptake, which indicates they are not hard; however, germination (Phase III) was not reached. Annona diversifolia seeds completed Phase I with, 50h and Annona purpurea with 70h from imbibitions begin, which shows that even slowly, water is acquire.