1000 resultados para Escolas públicas Organização e administração
Resumo:
A legislao que regula a incluso escolar de alunos com deficincia nas escolas regulares tem conduzido a uma crescente responsabilizao dessas mesmas escolas pela incluso desses alunos numa perspetiva de escola para todos. O presente trabalho, que consiste num estudo sobre a incluso escolar de alunos com autismo, tem como principal objetivo, e com base em literatura especfica, verificar se as respostas educativas disponibilizadas pelas escolas públicas a alunos com Perturbaes do Espetro do Autismo se adequam ao seu perfil de funcionalidade e atendem verdadeiramente s suas Necessidades Educativas Especiais. De natureza qualitativa e tipologia descritiva e exploratria, este estudo incidiu sobre catorze docentes dum agrupamento de escolas do distrito de Leiria, a quem foi aplicado um inqurito por questionrio, a fim de conhecer no s o seu perfil pessoal e profissional, como tambm a sua opinio e experincia relativamente a alunos com PEA, e sobre uma criana a frequentar a educao pr-escolar, observada diretamente em contexto de jardim de infncia e de Unidade de Ensino Estruturado para a Educao de Alunos com Autismo. Aps a anlise dos dados obtidos atravs dos instrumentos de investigao, pde concluir-se que a escola procura responder s NEE da criana autista, promovendo o seu desenvolvimento integral. Porm, nem todos os docentes se sentem preparados para trabalhar com alunos com autismo, pelo que se julga fundamental repensar-se a formao inicial de professores luz do paradigma da educao inclusiva, dotando os professores de competncias para atender a uma crescente heterogeneidade de alunos, incluindo os portadores de deficincia.
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A inteligncia emocional tem ganho um relevo particular no domnio da psicologia, enquanto ingrediente-chave para alcanar sucesso, qualidade de relacionamento interpessoal, sade, satisfao, bem-estar, e qualidade de vida, associados aos contextos educativos e profissionais (Nelis, Quoidbach, Mikolajczak, & Hansenne, 2009, cit. in Carvalho, 2011). Neste estudo visa-se estudar as qualidades psicomtricas de um instrumento de avaliao da inteligncia emocional, caracterizar a inteligncia emocional, e analisar possveis diferenas nos resultados em funo de variveis sociodemogrficas. Participaram 557 alunos do 8 ano de escolaridade, 289 raparigas e 268 rapazes, entre os 11 e os 15 anos (M=13.27; DP=.583), que frequentavam escolas públicas do norte, centro, e sul de Portugal. A inteligncia emocional foi avaliada atravs do Questionrio de Inteligncia Emocional de Bar-On, (Candeias & Rebocho, 2007). Em termos das qualidades psicomtricas do instrumento verifica-se uma soluo fatorial de 31 itens, organizados em cinco fatores, que explicam aproximadamente 50% da varincia dos itens, sendo claramente identificados os fatores Humor Geral, Adaptabilidade e Interpessoal. Por sua vez, constatam-se diferenas estatisticamente significativas em funo do sexo, na dimenso Intrapessoal, a favor das raparigas, e na dimenso Humor Geral a favor dos rapazes; em funo da idade, na dimenso Adaptabilidade, a favor dos alunos mais novos; e, em funo da localizao geogrfica, na dimenso Intrapessoal, a favor dos jovens do norte. Retiram-se implicaes para o desenvolvimento de intervenes de aconselhamento de carreira ao longo da vida, que englobem o construto da inteligncia emocional.
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A preocupao central dessa pesquisa foi compreender se d o ensino da Educao Ambiental na perspectiva da sustentabilidade, no cotidiano da sala de aula no Projovem Urbano na regio metropolitana do Recife, Pernambuco, Brasil. A pesquisa foi desenvolvida com 110 alunos de ambos os sexos, de escolas públicas da RMR e matriculados no curso do Projovem e 10 professores que lecionam nesse projeto. Para isso aplicamos o questionrio adaptado com os alunos e com os professores utilizamos uma entrevista semi-estruturada. Na realizao da Anlise dos dados quantitativos utilizamos o Software Package for Social Sciences SPSS verso 18.0 e na elaborao dos grficos o Software Microsoft Excel 2007; enquanto a anlise dos dados qualitativos foi orientada pela Anlise do Discurso AD. Os resultados demonstram que apesar de A Educao Ambiental e a Sustentabilidade serem um tema recente, j est fazendo parte das salas de aulas objetivando a formao de cidados conscientes das suas atitudes para com o meio ambiente. Podemos verificar que ainda faz necessrio o investimento cada vez mais na educao para que possamos formar cada vez mais cidados a fim de mantermos uma relao harmoniosa entre o homem e a natureza, possibilitando com isso um ambiente sustentvel para a presente e futuras geraes. Com base na pesquisa, podemos verificar que ainda pouco o investimento em palestras, reunies e eventos voltados para os professores, para que os mesmo possuam mais conhecimento para aplicar de melhor forma de acordo com a necessidade da comunidade em que a escola est inserida com o intuito de promover sempre a EA e a sustentabilidade, alm de proporcionar um melhor ambiente para a comunidade, com a minimizao dos problemas enfrentados pelos mesmos, como a questo do lixo, que no apenas uma questo ambiental, mas tambm de sade, j que o mesmo pode transmitir vrias doenas atravs dos insetos, roedores e outros.
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Dentre os desafios colocados para a educao, encontramos a crise ambiental decorrente do modelo de produo imposto sociedade, proveniente da transio de paradigmas da relao entre o homem e a natureza, perpassando pela viso natural, racional e histrico-social. Esse modelo provocou impacto nunca ocorrido na histria, trazendo diversos transtornos. O que parecia responder necessidade da humanidade, nas ltimas dcadas, vem sendo questionado por no atender mais s promessas proferidas, desconsiderando a complexidade das relaes envolvidas no meio ambiente e provocando a busca de um novo paradigma que aponte para um desenvolvimento que atenda ao interesse de todos os cidados. Com o foco voltado para novos padres de vida e interao com a natureza, a educao ambiental vem sendo pensada como maneira de despertar a sociedade para um desenvolvimento centrado na sustentabilidade do planeta, isso implica uma nova ordem que exige polticas públicas voltadas s necessidades sociais. Sendo a escola uma instituio promotora da educao formal, deve estar aberta a essa discusso, que indica a reorganização curricular para que esse espao se torne um terreno frtil para a educao ambiental. Sendo assim, este estudo buscou mapear as concepes de educao ambiental e de interdisciplinaridade adotadas pelos professores e gestores das escolas públicas estaduais, localizadas na cidade de Abreu e Lima, no estado de Pernambuco, objetivando compreend-las para identificar as principais dificuldades desse fazer pedaggico. Utilizamos uma abordagem qualiquantitativa, gerando uma triangulao dos dados e uma anlise dos discursos dos sujeitos. Conclumos que, apesar da interdisciplinaridade ser indicada como ponte para a abordagem dos temas globais, especialmente, o da educao ambiental, na realidade, esse conceito ainda est muito distante das prticas pedaggicas que so trabalhadas por todas as escolas de Abreu e Lima- PE.
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Esta investigao se props a compreender de que forma a prtica pedaggica dos professores de Educao Fsica das escolas municipais de Mossor/RN tem contribudo para promover o interesse dos alunos a respeito desta disciplina. A partir desse objetivo geral, especificamente procuramos levantar informaes sobre a forma que as aulas de Educao Fsica so aplicadas nas escolas públicas da rede municipal da cidade de Mossor-RN, identificamos a percepo dos professores a respeito do ensino da Educao Fsica nas escolas e comparamos com a anlise dos alunos a respeito da prtica pedaggica dos professores e como esta influencia a viso que estes tm acerca Educao Fsica. Metodologicamente, demonstramos a caracterizao da pesquisa, que possui uma natureza qualitativa e quantitativa, definimos os sujeitos que foram 04 professores e 259 alunos do Ensino Fundamental e o lcus da investigao que foram 04 escolas da rede municipal de ensino da cidade de Mossor-RN. Descrevemos tambm os instrumentos de coleta de dados, entrevistas realizadas com os professores e um questionrio aplicado aos alunos e os procedimentos de anlise dos dados. Nas consideraes finais, apontamos que apesar de haver uma conscincia por parte dos alunos que a Educao Fsica escolar ainda est muito enraizada a funes tradicionalmente ligadas a essa rea do conhecimento, tais como trabalho da parte fsica dos alunos, contribuir para a sade e preparar atletas para as escolas. Os resultados apontam ainda para uma clara falta de estrutura fsica das escolas para a prtica da Educao Fsica nas escolas municipais de Mossor/RN. Esses alunos consideram, a partir da prtica pedaggica dos seus professores, que as aulas de Educao Fsica so empolgantes, dinmicas e se constituem espaos que contribuem para a interao entre eles e o ensino de valores, que por sua vez produzem nesses alunos um constante interesse na participao dessas aulas.
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Este trabalho teve como tema de pesquisa: Aes Afirmativas: O Sistema de Cotas da UFPE . Tendo como objetivos investigar a eficcia do bnus de 10% nas notas dos alunos oriundos de escolas públicas para o ingresso dos mesmos, por meio de vestibular, na UFPE. Para isso, observamos o nmero de alunos inscritos no vestibular de cada curso oferecido pela referida Universidade e os ndices de alunos que procuram ser beneficiados pelo bnus em cada curso da mesma. Observamos, tambm, quais os cursos mais procurados pelos alunos auxiliados pelo bnus e os ndices de ingressos desses alunos e quais os cursos mais frequentados pelos mesmos. A pesquisa se deu de forma quantitativa e qualitativa, tendo como instrumento de coleta de dados para a pesquisa qualitativa as entrevistas semiestruturadas e como instrumento de anlise dos dados a anlise de discurso por meio de 05 Formaes Discursivas (FD): globalizao, excluso, democracia, cidadania e igualdade. Buscou-se a opinio de 10 entrevistados sobre o tema, sendo 05 aprovados no vestibular da UFPE utilizando-se do bnus de 10% em sua nota e 05 no aprovados no vestibular da UFPE mesmo utilizando-se do bnus. Constatou-se que nos vestibulares dos anos de 2010/2011 da UFPE foram aprovados, proporcionalmente, mais alunos beneficiados pelo bnus, do que alunos no beneficiados e que os alunos oriundos de escolas públicas alcanam bons ndices de aprovao nos cursos que mais almejam. Evidencia-se ainda que os entrevistados apontam o dficit na qualidade de ensino das escolas públicas como o principal fator de desigualdade de concorrncia.
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A Dilogo Revista de Ensino Religioso tem contribudo para a formao dos professores no Brasil e na propagao do Ensino Religioso (ER), como rea de conhecimento, desde a criao em 1995 at 2005, quando completou 10 anos de criao. Essa contribuio se d por meio dos temas abordados e tambm pela tica dos educadores, que buscam contribuir na elaborao da revista, enviando seus questionamentos e sugestes. A Revista Dilogo editada pela Paulinas, desde outubro de 1995 e nasceu das aspiraes de professores do ER. Criada em pleno debate da Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional (LDBEN), que em 1997 ocorreu a reviso do Artigo 33,da Lei 9.475/97, que reforou o ER como disciplina curricular e rea de conhecimento a ser ensinado nas escolas públicas do ensino fundamental. O formato da Dilogo foi estudado pelos elaboradores, pensando no(a) professor(a)-leitor(a) do peridico, conforme descreve a editora, Irm Luzia Sena, em entrevista: (...) ns comeamos do zero(...) pensando no formato da revista, colocando-nos no lugar do professor, como ele queria que fosse. Da relao entre o professor-leitor e o peridico Dilogo h todo um processo de comunicao e recepo em que produto (a Revista) oportuniza ao pblico-sujeto-leitor-receptor (o professor) aquisio de conhecimento, de informao. O professor-leitor, por sua vez, retorna esse saber e interfere na elaborao da Revista. Para analisar as 134 Cartas dos Leitores da Revista Dilogo buscou-se agrup-las em categorias, que facilitam o processo de anlise. Da participao dos leitores em se corresponder com a direo da Revista Dilogo, 93 so do sexo feminino, sendo que os universos feminino e masculino que escreveram esto concentrados na regio Sudeste do Brasil. Como Formao entendeu-se na leitura das cartas que so utilizadas, ao menos, com trs fins especficos: na informao e atualizao do(a) leitor(a)-receptor(a); como subsdio para atuao do professor em sala de aula e como material de apoio,manuseado pelos estudantes. Ao analisar as cartas, observando a formao e atuao dos receptores da Dilogo conseguiu-se delinear o perfil desse(a) leitor(a). Entre os correspondentes, 46,25% (62 leitores) no especificaram a formao ou a atuao profissional e 31,34% so professores do ER nas redes pblica e particular e tambm religiosos(as). No uso da Revista Dilogo como subsdios para a atuao em sala de aulapercebe-se a satisfao de 37,31% dos(as) leitores(as). Como o(a) receptor(a)-leitor(a)percebe a revista, pode vir a influenciar em seus sentimentos com relao ao objeto doconhecimento, neste caso o ER. O formato da Revista, a visualizao, com imagens, fotos e ilustraes interferem na assimilao do objeto lido. Entre o universo de correspondncias, 74 referem-se positivamente a apresentao da Revista Dilogo.
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A educao notadamente uma das aes mais importantes de mobilizao socioambiental e cada vez mais se reconhece o papel transformador da escola frente s problemticas ambientais. No ano de 1997 o Brasil publicou os PCNs (Parmetros Curriculares Nacionais) que traziam os Temas Transversais, dentre eles o Meio Ambiente, para serem inseridos no cotidiano escolar. Esse contexto serviu de base para nossa investigao que teve por objetivo verificar como se d a abordagem do tema Meio Ambiente, no que se refere sua transversalidade, na prtica pedaggica entre professores e alunos do ensino fundamental. Para tanto foi utilizada uma abordagem quanti-qualitativa, utilizando-se de tcnicas como questionrio e entrevistas, envolvendo 12 professores e 357 alunos de escolas públicas estaduais e municipais de dois municpios vizinhos, localizados no estado de Pernambuco, Brasil. A investigao esteve apoiada no pensamento de diversos autores, dentre os quais destacamos Carvalho, I. (2004, 2006, 2007); Gadotti, M. (2005, 2008, 2010); Gavidia, V. (2002); Guimares, M. (2003, 2004, 2009); Leff, E. (2007, 2008, 2009, 2010); Loureiro, C. (2004, 2005, 2006); Reigotta, M. (2007, 2008, 2009) e Yus, R. (1998, 2002). Com a anlise dos dados obtidos conclumos que o trabalho docente envolvendo o tema Meio Ambiente ainda no atingiu o patamar transversal, embora utilizando abordagens significativas, como projetos pedaggicos, a prtica interdisciplinar que a transversalidade requer ainda no foi consolidada, indicando a necessidade de aperfeioamento profissional - terico e prtico - sobre a aplicabilidade do tema.
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O trabalho busca mapear grandes portais de notcias e pginas destinadas especificamente ao pblico infantil para detectar a quantidade e qualidade das informaes sobre o tema obesidade infantil que vm sendo oferecidas na Web. Atualmente uma das principais fontes de informaes para adultos e crianas digitalmente includas so os grandes portais, espaos nobres de notcias e fonte de consultas para trabalhos escolares e tambm de entretenimento. Como os referidos espaos de consulta tendem a ter acesso democratizado com a adoo da informtica nas escolas públicas, o presente trabalho quer identificar o que vem sendo oferecido sobre um dos males que mais aflige as crianas: a obesidade infantil.
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Artigo publicado na revista Comunicao & Inovao de dez/2013
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Investigamos a prtica do esporte nas escolas de 1 e 2 graus, públicas e particulares de Porto Alegre, na Viso dos professores de Educao Fsica. Os objetivos que norteam nosso estudo foram: identificar os aspectos fundamentais da prtica do esporte na escola; estabelecer se o professor de Educao Fsica de 1 e 2 graus relaciona criticamente a prtica do esporte na escola com o contexto social que a envolve; elaborar um conjunto de sugestes que vise aprimorar a prtica esportiva na escola, tendo presente a nfase no desenvolvimento intelectual do ser humano para uma educao e uma sociedade mais justas. O estudo de natureza descritivo-explicativa, a populao alvo constituda de todos os professores de Educao Fsica das escolas públicas e particulares de Porto Alegre, num total de 1.838 lotados nas 403 escolas existentes no municpio. A todos eles, foi enviado o questionrio. Retornaram 218, constituindo-se assim a amostra. Observamos 17 escolas e realizamos 12 entrevistas. Descrevemos os professores de Educao Fsica quanto idade, sexo, tipo de escola em que trabalham, nvel de formao profissional, tempo de servio, grau de ensino em que atuam, carga horria semanal e modalidades esportivas preferidas. Segundo os professores de Educao Fsica de Porto Alegre, a importncia do esporte na escola para o aluno est distribuda nas seguintes categorias: Movimento; Socializao; Desenvolvimento Moral e Intelectual; Sade; Afetivo; Superao. A importncia do esporte escolar para a escola, segundo os professores de Educao Fsica, agrupa-se nas seguintes categorias: Promoo e desenvolvimento da escola; Formao e desenvolvimento do aluno; Socializao. Quanto importncia do esporte na escola para a sociedade, os professores manifestaram-se nas seguintes categorias: Sade; Socializao; Moral; Estrutural-crtica; Estrutural-alienada; Cultural. Observamos neste estudo que os professores de Educao Fsica tm dificuldade em relacionar sua prtica com o contexto social. O ensino desprovido de reflexo. A viso do esporte na escola funcionalista e sua prtica conservadora. Preveno da sade e do uso de drogas so as funes do esporte, sobre as quais os professores tm maior clareza. A maior dificuldade dos professores trabalhar com a liberdade de movimentos, da o carter disciplinar das prticas esportivas H duas posies diferenciadas com relao importncia do esporte na escola para a sociedade: uma que faz a crtica ao carter reprodutor do esporte na escola e outra que no se d conta desta manipulao. O professor escolhe o esporte a ser praticado na escola segundo quatro referenciais: aluno; recursos fsicos e materiais; instituio; professor. Estes referenciais variam em ordem de prioridade da escola pblica para a escola particular. Por fim, necessrio, para a mudana deste quadro, que as discusses acadmicas cheguem o mais rpido possvel ao professor que est diuturnamente envolvido na escola, atravs de programas de atualizao. os sistemas de ensino devero priorizar a escola pblica com recursos fsicos e materiais, alm de levar em considerao, prioritariamente, o interesse do aluno na efetivao de polticas especficas para o setor. Devemos estimular o hbito da leitura de obras de cunho social, poltico, e cultural entre os professores, atravs da liberao de carga horria de trabalho e fazendo com que esta bibliografia chegue at a escola. Urge que os professores crticos desenvolvam, com seus alunos, estratgias que visem transformao da instituio escolar, com vista a uma sociedade mais justa e igualitria.
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Este trabalho apresenta uma tcnica de programao e controle da construo repetitiva denominada Linha de Balano. E uma tcnica, surgida na indstria fabril, onde a produo em srie e em grande escala exige a organização dos mtodos de produo e a racionalizao do trabalho. O estudo, inicialmente, modela o trabalho de construo de unidades repetitivas, salientando os problemas de organização e administração destes empreendimentos. Num segundo momento, so apresentados os princpios tericos da tcnica com aplicaes prticas da programao. Por fim, analisada a metodologia usual de construo de conjuntos habitacionais atravs de um estudo de caso e, observadas as condies de aplicao da tcnica da Linha de Balano, no exigindo mudificaes muito profundas na atual ao gerencial neste tipo de obra. As concluses esboadas confirmam as vantagens da tcnica da Linha de Balano para estes empreendimentos e propem a sua utilizao na organização do trabalho nos canteiros repetitivos.
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O presente trabalho teve por objetivo traar um quadro das dificuldades enfrentadas pelos professores que lidam com a Educao Fsica nas escolas de 1, 2 e 3 graus de Porto Alegre e apresentar alternativas prticas para a superao destas dificuldades. Fizeram parte do estudo professores de Educao Fsica de 74 escolas estaduais, particulares e municipais de 1 e 2 graus e, professores de 6 estabelecimentos particulares e federais de ensino superior de Porto Alegre, num total de 275 indivduos. A coleta de dados realizou-se atravs de questionrio aberto, escala de opinio tipo Likert, observao de aulas e anlise de documentos legais. Para a interpretao estatstica utilizou-se os testes t anlise de varincia e teste U de Mann-Whitney. Para as informaes de natureza qualitativa utilizou-se a tcnica da Anlise de Contedo. Os resultados obtidos indicaram que em relao formao profissional recebida no curso de Educao Fsica atender s exigncias da realidade de trabalho, no houve diferena significativa entre os professores das escolas particulares e públicas de 1 e 2 grau. Os professores, de forma geral, consideraram a rea biolgica como a mais adequada, seguida das reas tcnico-profissional e didtico-pedaggica. A rea humanstica foi considerada a menos adequada. Em relao aos aspectos estruturais houve diferena significativa entre as respostas dos professores das escolas particulares e públicas de 1 e 2 graus. Os professores das escolas particulares consideram suas condies mais adequadas que os professores das escolas públicas. No ensino superior a situao se inverteu, os professores das escolas públicas consideraram suas condies melhores do que os das escolas particulares. Em relao ao local de trabalho constatou-se diferena significativa entre as escolas públicas e particulares de 1 e 2 grau. Os professores das escolas particulares consideram as condies de seu local de trabalho mais adequadas. Quanto aos aspectos didticos-pedaggicos, tanto os professores das escolas públicas como das particulares de 1 e 2 graus consideraram que seus alunos mostram-se comprometidos com as aulas de Educao Fsica. Esses resultados formaram um quadro bastante coerente quando confrontados com a poltica econmica adotada pelo governo nas ltimas dcadas que repercutiu na educao sobre a forma de privatizao e de utilizao do ensino superior como instrumento de formao de mo-de-obra para o desenvolvimento do pas nos moldes capitalistas. Como alternativas para a superao dessas dificuldades recomendamos: - a nvel de formao profissional: o acrscimo de disciplinas da rea humanstica que permitam a aquisio de conhecimentos mais aprofundados sobre as questes polticas e sociais do professor de Educao Fsica; - a nvel de local de trabalho: a integrao dos contedos das aulas de Educao Fsica aos contedos das outras disciplinas curriculares principalmente nas primeiras sries do 1 grau; - em relao aos aspectos didtico-pedaggicos: fornecer conhecimentos tericos sobre a Educao Fsica que permitam aos alunos desenvolver atividades fsicas e desportivas, mesmo fora da escola, de forma consciente e independente, com condies de identificar seus benefcios e malefcios sem auxlio do professor; - a nvel estrutural recomendamos a militncia em espaos que permitam uma interferncia mais direta nas questes polticas e econmicas do pas, tais como: associaes, sindicatos e partidos polticos.
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Esta Tese trata de discursos e representaes presentes nas cartilhas ou primeiros livros usados na alfabetizao no Estado do Rio Grande do Sul, entre 1890 e 1930. A partir do campo dos Estudos Culturais e das contribuies dos estudos ps-modernos, psestruturalistas e da Anlise Crtica do Discurso, em sua vertente foucaultiana, analiso discursos e representaes que aparecem nessas obras, examinando tambm de que forma se harmonizam/circulam por outros discursos da poca ou por narrativas que hoje se fazem deles/as. Metodologicamente, privilegio a interpretao textual, incluindo, alm das cartilhas, outras fontes documentais, para contextualizao desse perodo histrico. Organizo a anlise em seis captulos. No captulo Em busca dos comeos, discuto a originalidade da Cartilha maternal e do mtodo de ensino da leitura que a orienta, de autoria do poeta luso Joo de Deus, considerando que tal obra produto da interconexo de discursos e textos lusos, sob forte influncia da produo metodolgica francesa. Tal anlise tem em vista contextualizar, em parte, a opo que o governo gacho fez de adoo oficial do mtodo Joo de Deus. Cabe ao captulo Progredir, melhorando a contextualizao do projeto de Instruo Pblica do Estado durante a primeira repblica, em seus contornos positivistas de valorizao da pedagogia moderna A construo de escolas monumentais, a substituio da moblia escolar e a aquisio de material didtico, prprios ao mtodo de ensino intuitivo, ao mtodo de leitura Joo de Deus e ao modo de ensino simultneo, do materialidade reforma instituda. O captulo O circuito cultural das cartilhas contempla a discusso de prescries para o exame, aprovao e adoo de cartilhas e a anlise de documentos de controle de sua distribuio s escolas públicas nesse perodo, j que custos de importao e edio impediam a aquisio da cartilha lusa, sendo esta substituda por cartilhas gachas. O captulo A unidade de mtodos e de doutrinas atravs de contrafaes, similaridades e adaptaes visibiliza, pela anlise das lies de cartilhas adotadas - Maternal, Nacional e Mestra -, mtodos de ensino da leitura e da escrita que orientavam a sua produo e de que maneira elas se aproximavam da obra original de Joo de Deus e de discursos que vigoravam poca Deslocamentos nos discursos sobre leitura e escrita podem ser evidenciados no primeiro livro Queres ler?, que suplantaria a Cartilha maternal. O captulo A formao da identidade nacional nas pginas das cartilhas discute a valorizao da lngua, vultos e smbolos, para construo da unidade nacional republicana, bem como a comemorao de datas cvicas e o uso de apetrechos escolares nacionalizadores. O captulo A escolarizao da educao e da alfabetizao trata da reinveno desses conceitos, transpostos tambm para as lies das cartilhas, evidenciando como esses textos culturais contriburam para formar o sujeito civilizado, isto , o/a bom filho/a, bom/a aluno/a, e, por conseqncia, o/a bom/a trabalhador/a, o/a bom/a cidado e o/a bom/a brasileiro/a. Concluo, por fim, com esta pesquisa, que as cartilhas fizeram parte de uma cadeia de produo cultural, sendo sua intertextualidade marcada pelo impacto da interdiscursividade da modernidade republicana.
Resumo:
Este estudo foi realizado com o objetivo de conhecer e analisar como o Ncleo de Tecnologia Educacional de Terra Nova do Norte est capacitando os professores da rede pblica de ensino em Informtica da Educao; como essa capacitao construda nos Laboratrios de Informtica nas escolas; e como os professores esto fazendo uso do computador como ferramenta pedaggica. Pretendemos determinar quais so as dificuldades encontradas nesse tipo de capacitao, estabelecendo quais as reais perspectivas dos educadores e dos alunos do ensino fundamental; luz dos resultados, elaboraremos um conjunto de sugestes com o intuito de melhorar o nvel de qualidade de atuao dos envolvidos com tecnologia da informao e da comunicao. Alm disso visitamos os ncleos de: Cuiab, Cceres, Diamantino, Nova Xavantina, Sinop e Terra Nova do Norte; os Laboratrios de Informtica nos municpios de: Terra Nova do Norte, Colider, Itaba, Claudia, Marcelndia, Feliz Natal e Sinop. Tambm visitamos os professores de sala de aula que atuam no Ensino Fundamental nessas escolas. Com dificuldades financeiras, sem meios de transporte prprio, com falta de pessoal tcnico e especializado e com acumulo de funes e, conseqentemente, sobrecarga de atividades, o Ncleo de Tecnologia Educacional de Terra Nova do Norte, atravs de seus especialistas, vem realizando um trabalho exaustivo, mas sem perspectiva: os cursos de capacitao relmpagos no preparam os professores nem para funes elementares, muitos menos para funes complexas Para esses cursos, deve-se conceber uma carga horria mnima de 100 (Cem) horas/aula, resguardando a relao indissocivel entre teoria e prtica. A capacitao dos professores multiplicadores, que ainda acontece em nvel bsico, a grande dificuldade que os especialistas do ncleo esto encontrando nesse processo, pois no h como dar uma boa capacitao em informtica educacional se a maioria dos professores nunca sentaram em frente a um computador. H necessidade de se rever com muito carinho esse processo de informatizao das escolas públicas, tanto na dimenso epistemolgica quanto na profissionalizao. H um grande compromisso e fora de vontade do pessoal das escolas e dos ncleos, o que nos leva a afirmar que, se no fosse pela tenacidade desses professores o programa j estaria em fase terminal. O programa, portanto, necessita de mais apoio e de investimento em suas potencialidades tcnica e pedaggica, pois do modo como est, pouco contribui para a democratizao e a melhoria do ensino.