782 resultados para Discomfort glare
Resumo:
Este estudo teve por objetivo analisar como o ser-professor se narra e interpretase como sujeito na profissão, tendo em vista compreender de que maneira esse profissional constrói a identidade pessoal/profissional, sendo capaz de afirmar-se ou negar-se como sujeito dentro do sistema-escola? Trata-se de uma pesquisa realizada com educadores de 1º e 2º ano do ciclo I e II do Ensino Fundamental da Rede Pública de São Bernardo do Campo e Mestrandos em Educação. Optou-se por entrevistar seis educadores, de diferentes áreas de ensino, tornando-os autores desta pesquisa. A abordagem metodológica de cunho qualitativo foi utilizadas priorizando a narrativa dos educadores. Para esta metodologia recorreu-se às contribuições de Maria Isabel Cunha; Lüdke; André; Connelly e Clandini que explicitam sobre a importância de trabalhar com essa metodologia na perspectiva de interpretar e compreender a construção da identidade docente, sobretudo, na linha Formação de Educadores. A temática formação docente e construção da identidade foi trazida à luz dos estudos de Pimenta; Brzezinski; Freire; Vianna; Lane; Sung; Nóvoa; Ciampa, entre outros. No âmbito da análise, foram priorizadas algumas categorias ao longo desta temática: razões que levaram à escolha da profissão; percepções que o professor tem de sujeito na profissão; condições de ser e estar na profissão ; sistema e construção da identidade: condições de se sujeitar para se auto-afirmar como sujeito profissional. No trato destas categorias e, ao longo desta pesquisa, foram consideradas as percepções dos professores, como sendo elementos valiosos para identificar da construção de identidade docente. Estas considerações fundam-se no aporte teórico-metodológico que apresentam grandes contribuições referentes à temática. A partir daí, são estabelecidas relações entre Psicologia Social e Sociologia que possibilitam identificar nas narrativas dos educadores uma insatisfação perante o sistema. Alguns professores partem do próprio sentimento ao narrar todo desconforto que as instituições propiciam-lhes; outros enfatizam de modo objetivo seu cotidiano, contornando e explicitando diferenças na condição de ser estar na profissão .
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Sensação de ansiedade é algo comum que faz parte da vivencia do ser humano, é caracterizado por um sentimento difuso, é vago de apreensão e muitas vezes desagradável que podem vir acompanhado por sintomas autonômicos como, por exemplo, palpitações, cefaleia, dor no peito e um leve desconforto abdominal. E nos idosos essa ansiedade pode atrapalhar as funções cognitivas, e com isso agravar doenças físicas. Este trabalho teve como objetivo avaliar a ocorrência de sintomas de ansiedade dos idosos que frequentam centros de convivência e correlacionar estes níveis de ansiedade com a qualidade de vida dos idosos diante das atividades cotidianas que desenvolvem. A metodologia adotada foi pesquisa de campo exploratória quantitativa. Foram avaliados 85 indivíduos, com idade media de 67,91± 7,24 anos, sendo 64 (75,3%) do gênero feminino e 21 (24,7%) do masculino. Os resultados mostraram que a ocorrência de sintomas de ansiedade nos idosos é moderada. Isso não significa dizer que os idosos apresentam algum transtorno de ansiedade, pois este estudo buscou verificar a ansiedade não patológica, ou seja, a que é normal do ser humano. Mas mesmo assim é interessante compreender as causas dessa ansiedade investigando os sintomas mais frequentes com o objetivo de criar projetos mais direcionados a essa situação. Fazendo uma correlação de todas as variáveis pode-se considerar que a amostra apresenta-se em um ótimo estado de saúde.
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O transtorno de ansiedade social (TAS) pode ser descrito como o medo ou desconforto em situações nas quais o indivíduo acredita que seu desempenho esteja sendo avaliado por outros e onde tema comportar-se de forma humilhante ou embaraçosa. Este medo é acompanhado de sintomas autonômicos como suor, taquicardia e tremores e pode induzir a esquiva de tais situações. Um dos elementos essenciais deste tipo de sintoma é o julgamento que o indivíduo faz a cerca da opinião de outras pessoas. Uma das hipóteses envolvidas neste estudo é a de que este fenômeno patológico envolva mecanismos associados à empatia na medida em que envolve a atitude de colocar-se no lugar de outra pessoa e inferir, mesmo que de maneira distorcida, o que esta pessoa está pensando ou sentindo. Este projeto visa investigar a relevância da capacidade empática de pessoas com altos níveis de ansiedade social na gênese de seus sintomas. Para isso, serão aplicados dois questionários em voluntários adultos: A Escala de Ansiedade de Liebowitz e a Escala Multidimensional de Reatividade Interpessoal de Davis (EMRI), e serão estudadas as possíveis correlações entre a Ansiedade Social e a Empatia. A hipótese a ser testada é a de que indivíduo com altos níveis de ansiedade social teria uma atividade espelho mais acentuada e, com isso, um maior índice de empatia. Espera-se que este tipo de estudo possa contribuir para um melhor entendimento a respeito da fisiopatologia da ansiedade social e, consequentemente, contribuir para o desenvolvimento de formas de psicoterapia comportamentais mais eficazes para este tipo de problema clínico.
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Desordens da ansiedade, especialmente a agorafobia e a desordem do pânico foram associadas a anormalidades das funções vestibulares. Evidências de que o controle do equilíbrio pode exigir habilidades atencionais também foram relatadas. Utilizando o medo de altura como modelo clínico onde sintomas ansiosos coexistem com anormalidades com a percepção espacial e controle do equilíbrio, este estudo investigou o desempenho em testes de atenção visual em voluntários normais com altos e baixos escores obtidos do Questionário de Acrofobia. O teste de rastreio visual foi realizado em 30 indivíduos (15 em cada grupo) enquanto ouviam dois tipos diferentes de estímulos auditivos. Na condição volume um som de 900 Hz era apresentado em ambos ouvidos durante 2 segundos seguidos de mais 2 segundos de silêncio. Na condição balanço , o mesmo som era apresentado durante 2 segundos ao ouvido direito seguido por 2 segundos ao ouvido esquerdo. Estímulos auditivos de movimento provocaram maior desconforto em ambos os grupos, mas nos indivíduos com maiores escores de acrofobia estes estímulos foram associados a um pior desempenho no teste visual. Embora muito limitado pela amostra experimental, este estudo sugere que o medo de altura pode estar associado à dependência visual para manutenção do equilíbrio e que poderia piorar o desempenho nos testes visuais devido à competição dos recursos neuro-cognitivos. Implicações experimentais e clínicas destes achados preliminares exigem outras pesquisas.
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A presente dissertação de mestrado aborda a percepção de professores universitários a respeito da Saúde Mental no contexto da sala de aula. O objetivo geral do trabalho é compreender como o professor universitário percebe e lida com a sua saúde mental e a dos seus alunos em sala de aula. O autor utiliza as entrevistas de um total de 11 professores de primeiro e segundo semestres dos cursos de fisioterapia, jornalismo e sistemas de informação da Universidade Metodista de São Paulo - UMESP. Com base no método da Ground Theory, são realizadas as codificações aberta, axial e seletiva dos dados que por final são agrupados em nove categorias, sendo essas: percepção da saúde mental dos professores; percepção da saúde mental dos alunos; manejo da saúde mental do professor; manejo da saúde mental dos alunos; conceito de saúde; conceito de promoção da saúde; contextos promotores da saúde; contextos não promotores da saúde e manejo de alunos geradores de desconforto. O fenômeno central levantado a partir dos dados observado indica uma prática solitária, onde o professor considera apenas seus recursos psicológicos, seus valores e crenças pessoais como instrumentos para lidar com as adversidades emergentes em sala de aula. Observase também uma super valorização da aula expositiva e da cultura do dar aula, práticas que não estimulam uma participação mais democrática, autônoma e ativa por parte dos alunos. Nesse ambiente, o aluno surge como o maior problema à prática docente, na medida em que com sua imaturidade e conflitos inerentes a adolescência não permite que o professor transmita os conteúdos planejados sendo este motivo de frustrações e desmotivação no trabalho. A falta de um espaço institucional onde os professores possam trocar experiências, expor suas angústias e buscar apoio psicológico denuncia o distanciamento dos docentes das demais instâncias da instituição. A sala de aula também não é entendida pelos docentes como um espaço possível para a promoção da saúde, sendo esta compreendida mais como uma disciplina do que um conjunto de ações e práticas passíveis de serem aplicadas e incentivadas em sala de aula.(AU)
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O presente estudo aborda uma intervenção grupal lúdico-simbólica junto a portadores de dispepsia funcional (DF), um distúrbio gastrointestinal caracterizado por sintomas como dor ou desconforto na região superior do abdômen, sem causa orgânica. Tem como objetivo intervir de forma grupal lúdicosimbólica junto ao portador de DF; analisar o nível de estresse dessa população e relacionar os dados da intervenção frente o nível de estresse. Trata-se de pesquisa exploratório-descritiva de caráter qualitativo. A intervenção grupal utiliza-se de técnicas de imaginação e pensamento dirigido; o nível de stress é avaliado através do Inventário de Sintomas de Stress para adultos de LIPP (ISSL). Os participantes do grupo são 12, predominantemente do sexo feminino, sendo a metade entre 20 e 50 anos e os demais, acima. Através da análise de conteúdo dos dados da entrevista dirigida pôde-se observar que todos fizeram uma associação do aparecimento dos sintomas a conflitos emocionais, focalizando cenas e situações como fatores estressores e desencadeadores da dispepsia funcional. A análise simbólica das intervenções grupais tem como base teórica a psicologia analítica de Carl Gustav Jung. Os resultados demonstraram que os participantes da intervenção grupal apresentaram redução dos sintomas da dispepsia funcional e do nível de estresse, sendo que, no início oito participantes encontravam-se na fase de resistência; um na de alerta e três sem estresse e, ao final, três se encontram na fase de resistência, um permanece na fase alerta e oito sem estresse. Essa transformação ocorreu após terem considerado os sintomas como símbolos de emoções e sentimentos através das intervenções lúdico-simbólicas, e após tê-los integrados à consciência ao fazerem conexões psíquicas entre mente e corpo para reconhecerem atitudes tomadas ou a tomar e agilizar enfrentamentos para não cristalizar sintomas da dispepsia funcional, do ponto de vista da psicologia analítica.
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Using magnetoencephalography, we studied the spatiotemporal properties of cortical responses in terms of event-related synchronization and event-related desynchronization to a range of stripe patterns in subjects with no neurological disorders. These stripes are known for their tendency to induce a range of abnormal sensations, such as illusions, nausea, dizziness, headache and attacks of pattern-sensitive epilepsy. The optimal stimulus must have specific physical properties, and maximum abnormalities occur at specific spatial frequency and contrast. Despite individual differences in the severity of discomfort experienced, psychophysical studies have shown that most observers experience some degree of visual anomaly on viewing such patterns. In a separate experiment, subjects reported the incidence of illusions and discomfort to each pattern. We found maximal cortical power in the gamma range (30-60 Hz) confined to the region of the primary visual cortex in response to patterns of 2-4 cycles per degree, peaking at 3 cycles per degree. This coincides with the peak of mean illusions and discomfort, also maximal for patterns of 2-4 cycles per degree. We show that gamma band activity in V1 is a narrow band function of spatial frequency. We hypothesize that the intrinsic properties of gamma oscillations may underlie visual discomfort and play a role in the onset of seizures.
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Background: The MacDQoL is an individualised measure of the impact of macular degeneration (MD) on quality of life (QoL). There is preliminary evidence of its psychometric properties and sensitivity to severity of MD. The aim of this study was to carry out further psychometric evaluation with a larger sample and investigate the measure's sensitivity to MD severity. Methods: Patients with MD (n = 156: 99 women, 57 men, mean age 79 ± 13 years), recruited from eye clinics (one NHS, one private) completed the MacDQoL by telephone interview and later underwent a clinic vision assessment including near and distance visual acuity (VA), comfortable near VA, contrast sensitivity, colour recognition, recovery from glare and presence or absence of distortion or scotoma in the central 10° of the visual field. Results: The completion rate for the MacDQoL items was 99.8%. Of the 26 items, three were dropped from the measure due to redundancy. A fourth was retained in the questionnaire but excluded when computing the scale score. Principal components analysis and Cronbach's alpha (0.944) supported combining the remaining 22 items in a single scale. Lower MacDQoL scores, indicating more negative impact of MD on QoL, were associated with poorer distance VA (better eye r = -0.431 p < 0.001; worse eye r = -0.350 p < 0.001; binocular vision r = -0.419 p < 0.001) and near VA (better eye r -0.326 p < 0.001; worse eye r = -0.226 p < 0.001; binocular vision r = -0.326 p < 0.001). Poorer MacDQoL scores were associated with poorer contrast sensitivity (better eye r = 0.392 p < 0.001; binocular vision r = 0.423 p < 0.001), poorer colour recognition (r = 0.417 p < 0.001) and poorer comfortable near VA (r = -0.283, p < 0.001). The MacDQoL differentiated between those with and without binocular scotoma (U = 1244 p < 0.001). Conclusion: The MacDQoL 22-item scale has excellent internal consistency reliability and a single-factor structure. The measure is acceptable to respondents and the generic QoL item, MD-specific QoL item and average weighted impact score are related to several measures of vision. The MacDQoL demonstrates that MD has considerable negative impact on many aspects of QoL, particularly independence, leisure activities, dealing with personal affairs and mobility. The measure may be valuable for use in clinical trials and routine clinical care. © 2005 Mitchell et al; licensee BioMed Central Ltd.
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Aim: To assess the repeatability of Eger macular stressometer (EMS) measures of photostress recovery and determine their association with other measures of visual function. Methods: EMS photostress recovery time was measured in 90 patients with bilateral exudative age related macular degeneration (AMD), 19 with bilateral atrophic AMD and 47 with both forms of the condition (mean age 79 (SD 13) years). Measurements were made on two occasions separated by 1 year. Intrasession repeatability was assessed by repeating the measures after a 10 minute recovery period at the first visit. Distance visual acuity was measured with a logMAR chart, near visual acuity with a MNRead chart at 25 cm, contrast sensitivity with a Pelli-Robson chart, and the presence of central visual disturbance assessed with an Amsler grid. A questionnaire was used to assess self reported difficulties with glare recovery. Results: The average EMS recovery time was 11.0 (SD 8.9) seconds, decreasing by 1.6 (5.2) seconds on repeated measurement (p<0.05). EMS photostress recovery was not correlated with visual function measures or subjective difficulties with lights (p>0.05). EMS photostress recovery time did not predict those whose vision decreased over the following year compared with those among whom it remained stable. Conclusions: The EMS test is not a useful tool in determining the severity or progression of AMD.
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The wearing of tinted spectacle lenses is considered by some health care workers to be a marker of psychopathology or a hypochondriacal personality type. The purpose of this study was to determine whether there is a relationship between the wearing of tinted spectacle lenses and personality type in physically healthy subjects. The Sixteen Personality Factor Questionnaire 5th Edition, a multidimensional standardized self-report inventory, was used to determine the personality type of 98 participants. Twenty currently wore tinted spectacle lenses for reasons other than ocular disease, sun protection, outdoor or indoor glare reduction, pattern sensitive epilepsy, migraines, reading difficulties or fashion. The remainder did not wear tinted spectacle lenses for any purpose other than sun protection. Tinted lens wear and no tinted lens wear groups were age and gender matched. There was no statistically significant difference in five global personality factors between the no-tint and tint groups: extraversion (p = 0.31), anxiety (p = 0.75), tough-mindedness (p = 0.96), independence (p = 0.63), and self-control (p = 0.87). This suggests that the use of tinted lenses by physically healthy people is unlikely to be an indicator of personality type. © 2007 The Author.
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This is a review of studies that have investigated the proposed rehabilitative benefit of tinted lenses and filters for people with low vision. Currently, eye care practitioners have to rely on marketing literature and anecdotal reports from users when making recommendations for tinted lens or filter use in low vision. Our main aim was to locate a prescribing protocol that was scientifically based and could assist low vision specialists with tinted lens prescribing decisions. We also wanted to determine if previous work had found any tinted lens/task or tinted lens/ocular condition relationships, i.e. were certain tints or filters of use for specific tasks or for specific eye conditions. Another aim was to provide a review of previous research in order to stimulate new work using modern experimental designs. Past studies of tinted lenses and low vision have assessed effects on visual acuity (VA), grating acuity, contrast sensitivity (CS), visual field, adaptation time, glare, photophobia and TV viewing. Objective and subjective outcome measures have been used. However, very little objective evidence has been provided to support anecdotal reports of improvements in visual performance. Many studies are flawed in that they lack controls for investigator bias, and placebo, learning and fatigue effects. Therefore, the use of tinted lenses in low vision remains controversial and eye care practitioners will have to continue to rely on anecdotal evidence to assist them in their prescribing decisions. Suggestions for future research, avoiding some of these experimental shortcomings, are made. © 2002 The College of Optometrists.
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Last year (2009) marked the bicentenary of Charles Darwin's birth and the sesquicentenary of The Origin of Species. This article examines the influence of Erasmus Darwin on Charles's evolutionary thought and shows how, in many ways, Erasmus anticipated his much better-known grandson. It discusses the similarity in the mindsets of the two Darwins, asks how far the younger Darwin was exposed to the elder's evolutionary thought, examines the similarities and differences in their theories of evolution, and ends by showing the surprising similarity between their theories of inheritance. Erasmus's influence on Charles is greater than customarily acknowledged, and now is an opportune time to bring the grandfather out from behind the glare of his stellar grandson.
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Tear component deposition onto contact lenses is termed `spoilation' and occurs due to the interaction of synthetic polymers with their biological fluid environment. Spoilation phenomena alter the physico-chemical properties of hydrophilic contact lenses, diminishing the optical properties of the lens; causing discomfort and complications for the wearer. Eventually these alterations render the lens unwearable. The primary aim of this interdisciplinary study was to develop analytical techniques capable of analysing the minute quantities of biological deposition involved, in particular the lipid fraction. Prior to this work such techniques were unavailable for single contact lenses. It is envisaged that these investigations will further the understanding of this biological interfacial conversion. Two main analytical techniques were developed: a high performance liquid chromatography (HPLC) technique and fluorescence spectrofluorimetry. The HPLC method allows analysis of a single contact lens and provided previously unavailable valuable information about variations in the lipid profiles of deposited contact lenses and patient tear films. Fluorescence spectrophotofluorimetry is a sensitive non-destructive technique for observing changes in the fluorescence intensity of biological components on contact lenses. The progression and deposition of tear materials can be monitored and assessed for both in vivo and in vitro spoiled lenses using this technique. An improved in vitro model which is comparable to tears and chemically mimics ocular spoilation was also developed. This model allows the controlled study of extrinsic factors and hydrogel compositions. These studies show that unsaturated tear lipids, probably unsaturated fatty acids, are involved in the interfacial conversion of hydrogel lenses, rendering them incompatible with the ocular microenvironment. Lipid interaction with the lens surface then facilitates secondary deposition of other tear components. Interaction, exchange and immobilisation (by polymerisation) of the lipid layer appears to occur before the final and rapid growth of more complex, insoluble discrete deposits, sometimes called `white spots'.
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The work presented in this thesis is divided into two distinct sections. In the first, the functional neuroimaging technique of Magnetoencephalography (MEG) is described and a new technique is introduced for accurate combination of MEG and MRI co-ordinate systems. In the second part of this thesis, MEG and the analysis technique of SAM are used to investigate responses of the visual system in the context of functional specialisation within the visual cortex. In chapter one, the sources of MEG signals are described, followed by a brief description of the necessary instrumentation for accurate MEG recordings. This chapter is concluded by introducing the forward and inverse problems of MEG, techniques to solve the inverse problem, and a comparison of MEG with other neuroimaging techniques. Chapter two provides an important contribution to the field of research with MEG. Firstly, it is described how MEG and MRI co-ordinate systems are combined for localisation and visualisation of activated brain regions. A previously used co-registration methods is then described, and a new technique is introduced. In a series of experiments, it is demonstrated that using fixed fiducial points provides a considerable improvement in the accuracy and reliability of co-registration. Chapter three introduces the visual system starting from the retina and ending with the higher visual rates. The functions of the magnocellular and the parvocellular pathways are described and it is shown how the parallel visual pathways remain segregated throughout the visual system. The structural and functional organisation of the visual cortex is then described. Chapter four presents strong evidence in favour of the link between conscious experience and synchronised brain activity. The spatiotemporal responses of the visual cortex are measured in response to specific gratings. It is shown that stimuli that induce visual discomfort and visual illusions share their physical properties with those that induce highly synchronised gamma frequency oscillations in the primary visual cortex. Finally chapter five is concerned with localization of colour in the visual cortex. In this first ever use of Synthetic Aperture Magnetometry to investigate colour processing in the visual cortex, it is shown that in response to isoluminant chromatic gratings, the highest magnitude of cortical activity arise from area V2.
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Intraocular light scatter is high in certain subject groups eg the elderly, due to increased optical media turbidity, which scatters and attenuates light travelling towards the retina. This causes reduced retinal contrast especially in the presence of glare light. Such subjects have depressed Contrast Sensitivity Functions (CSF). Currently available clinical tests do not effectively reflect this visual disability. Intraocular light scatter may be quantified by measuring the CSF with and without glare light and calculating Light Scatter Factors (LSF). To record the CSF on clinically available equipment (Nicolet CS2000), several psychophysical measurement techniques were investigated, and the 60 sec Method of Increasing Contrast was selected as the most appropriate. It was hypothesised that intraocular light scatter due to particles of different dimensions could be identified by glare sources at wide (30°) and narrow (3.5°) angles. CSFs andLSFs were determined for: (i) Subjects in young, intermediate and old age groups. (ii) Subjects during recovery from large amounts of induced corneal oedema. (iii) A clinical sample of contact lens (CL) wearers with a group of matched controls. The CSF was attenuated at all measured spatial frequencies with the intermediate and old group compared to the young group. High LSF values were found only in the old group (over 60 years). It was concluded that CSF attenuation in the intermediate group was due to reduced pupil size, media absorption and/or neural factors. In the old group, the additional factor was high intraocular light scatter levels of lenticular origin. The rate of reduction of the LSF for the 3.5° glare angle was steeper than that for the 30° angle, following induced corneal oedema. This supported the hypothesis, as it was anticipated that epithelial oedema would recover more rapidly than stromal oedema. CSFs and LSFs were markedly abnormal in the CL wearers. The analytical details and the value of these investigative techniques in contact lens research are discussed.