1000 resultados para Cultivos hortícolas
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade do consórcio de milho (Zea mays) cv. BRS 1035 com braquiária (Urochloa brizantha) e guandu-anão (Cajanus cajan), no sistema de dessecação parcial. Os experimentos foram realizados na safra de verão de 2008/2009, em Santo Antônio de Goiás, GO e Ipameri, GO, em blocos completos ao acaso, com cinco repetições. Os tratamentos constituíram-se de cultivos de milho, em consórcio com braquiária e guandu-anão, com a aplicação de nitrogênio mineral em cobertura, à emergência da cultura ou aos 20 dias após esse evento, com ou sem aplicação de subdose de herbicida à braquiária não dessecada. A viabilidade do sistema de dessecação parcial é dependente do manejo da adubação nitrogenada do milho ou do controle do crescimento da braquiária nas faixas não dessecadas.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de doses crescentes de xisto retortado (XR) sobre características biológicas indicadoras da qualidade do solo. Foram realizados experimentos, em Argissolo Vermelho distrófico arênico, em condições de laboratório e de campo. Em laboratório, os tratamentos consistiram da aplicação ao solo de sete diferentes doses de XR (0, 300, 450, 600, 750, 1.500 e 3.000 kg ha-1). Em campo, os tratamentos foram compostos por quatro diferentes doses de XR (0, 750, 1.500, 3.000 kg ha-1) combinadas à adubação mineral recomendada, avaliados em dois cultivos de feijão (Phaseolus vulgaris L.), no sistema plantio direto. Avaliaram-se: a evolução de CO2, o carbono da biomassa microbiana (CBM), a atividade enzimática do solo e o teste de ecotoxicidade. A aplicação de doses crescentes de XR melhorou a atividade microbiológica do solo, por reduzir a emissão de CO2 sem causar variação no CBM e sem provocar impactos negativos sobre a atividade enzimática do solo. Os resultados obtidos com as enzimas em condições de campo, após duas aplicações de XR, aliados aos de CBM, do quociente metabólico (qCO2) e do teste ecotoxicológico, em condições de laboratório, indicam que o uso do XR não provoca a degradação biológica do solo.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de forragem de espécies perenes e de suas misturas com espécies anuais, durante a estação seca, e a produtividade de grãos de soja cultivada em sucessão. Os experimentos foram realizados em 2007 e 2008, em Dourados e em São Gabriel do Oeste, MS. Em 2007, foram avaliadas as espécies Urochloa brizantha ('Xaraés') e Megathyrsus maximus ('Tanzânia'), em cultivos solteiros ou em misturas com Eleusine coracana (capim‑pé‑de‑galinha), Pennisetum glaucum (milheto) e Sorghum bicolor (sorgo forrageiro). Em 2008, foram avaliados U. decumbens e as cultivares Xaraés e Tanzânia em cultivos solteiros ou em misturas com milheto e sorgo forrageiro. As forrageiras foram avaliadas sob sucessivos cortes, durante a estação seca, e a soja no verão, no cultivo em sucessão. As misturas de espécies anuais e perenes não aumentam a produção de forragem, mas melhoram sua distribuição ao longo da estação seca. As forrageiras anuais têm maior participação na produção de forragem das misturas no início da estação seca, e as perenes no final dessa estação. A relação folha/colmo das forrageiras perenes individuais é maior do que a das misturas. Os tratamentos avaliados não têm efeito sobre a soja cultivada em sucessão.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de plantas de cobertura verde sobre a produtividade das videiras e sobre a composição da uva e do vinho. Durante duas safras, foram feitas avaliações de três tipos de consórcio, dois manejos das coberturas e de um tratamento controle, com plantas espontâneas controladas por herbicidas e roçagem. Utilizou-se vinhedo de uvas 'Cabernet Sauvignon', localizado a 1.130 m de altitude, em um Cambissolo Húmico distrófico, em São Joaquim, SC. Os consórcios foram realizados com a sucessão de cultivos anuais de moha (Setaria italica) com azevém (Lolium multiflorum) e de trigo mourisco (Fagopyrum esculentum) com aveia‑branca (Avena sativa), bem como com a planta perene festuca (Fetusca sp.). Os manejos consistiram da transferência ou não do resíduo cultural da linha para a entrelinha. As videiras apresentaram maior produtividade de uva no consórcio com as plantas anuais, em comparação ao tratamento controle, ou com a planta perene festuca. O manejo da cobertura verde não teve influência sobre as variáveis avaliadas. Os consórcios não influenciaram de forma consistente os teores de N da uva nem a composição do mosto, embora, na última safra, o teor de sólidos solúveis totais do mosto tenha sido maior nos tratamentos com consórcio, em comparação ao controle. Além disso, as videiras consorciadas com festuca podem proporcionar vinho com maior teor de antocianinas e polifenóis totais.
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O objetivo deste trabalho foi determinar os efeitos de sistemas de manejo do solo sobre os estoques e as frações de carbono orgânico de um Latossolo Amarelo, no cerrado do Piauí. Foram avaliados os sistemas: plantio convencional por três anos; plantio direto por três e cinco anos, com uso de milheto como cultivo de cobertura; e plantio direto por nove anos, dos quais sete com uso de milheto e dois com forrageira (Urochloa brizantha). Utilizou-se área de cerrado nativo como referência. Amostras de solo foram coletadas nos períodos chuvoso e seco, das camadas de 0,00-0,05, 0,05-0,10, 0,10-0,20 e 0,20-0,40 m, para determinação de: estoques e totais de carbono orgânico e nitrogênio; teores de substâncias húmicas; e índice de humificação. Na camada de 0,00-0,05 m, em ambos os períodos, foram observados os maiores teores de carbono no solo sob cerrado. No entanto, nos dois períodos e nas quatro profundidades, verificaram-se os maiores estoques de carbono e nitrogênio bem como os maiores teores de substâncias húmicas nos solos sob plantio direto por cinco e nove anos. Os maiores índices de humificação também foram observados nesses solos, no período seco. O plantio direto, associado ao uso de cultivos de cobertura, diminui a mineralização da matéria orgânica do solo, estoca carbono no solo em profundidade e favorece o sequestro de carbono em áreas do cerrado do Piauí.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a densidade populacional de perfilhos, a massa de forragem, o padrão populacional de perfilhamento e o índice de estabilidade de pastagens de azevém anual (Lolium multiflorum) estabelecidas após os cultivos de soja ou milho, submetidas a diferentes métodos e intensidades de pastejo por cordeiros. Foram avaliados os métodos de pastejo rotativo e contínuo, sob as intensidades moderada (oferta de forragem correspondente a 2,5 vezes o potencial de consumo de cordeiros) e baixa (correspondente a 5,0 vezes). Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 2x2x2, com quatro repetições. As avaliações foram feitas mensalmente, entre agosto e outubro de 2010, durante a fase de pastejo. A densidade populacional de perfilhos apresentou diferenças significativas para métodos e intensidades de pastejo, e foi maior na área previamente cultivada com soja. As maiores massas de forragem foram observadas em pastagens subsequentes à soja e com baixa intensidade de pastejo, enquanto as menores, nas pastagens subsequentes ao milho e com moderada intensidade de pastejo. No período de florescimento, a densidade de perfilhos reduziu-se e suas massas individuais aumentaram. A intensidade de pastejo moderada reduz o percentual de perfilhos florescidos. A redução da densidade de perfilhos durante o florescimento não compromete o índice de estabilidade do pasto.
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O objetivo deste trabalho foi estimar taxas de acúmulo de C orgânico em Latossolo Vermelho adubado com adubo solúvel e dejeto líquido de suíno e cultivado em plantio direto. O experimento foi conduzido em Campos Novos, SC, e os seguintes tratamentos foram aplicados anualmente: sem adubação; adubo solúvel; 25 m3 ha-1 de dejeto líquido + adubo solúvel; e doses de 25, 50, 100 e 200 m3 ha-1 de dejeto líquido. Foram determinados: os estoques de C orgânico (CO) na camada de 0-20 cm do solo; a adição de C pela fitomassa dos cultivos e pelo dejeto líquido de suíno; as taxas anuais de fixação de C; e os coeficientes de humificação (k1) e de mineralização (k2) de CO do solo. As taxas de fixação de C real e aparente aumentaram de acordo com as doses de dejeto, tendo variado de 0,6 a 1,7 e de 0,05 a 1,0 Mg ha-1 por ano, respectivamente. Os coeficientes k1 e k2 foram 0,17 e 0,011, respectivamente, enquanto o aporte de C requerido para manter o estoque inicial de CO do solo é de 4,14 Mg ha-1 por ano. O dejeto líquido de suíno aplicado anualmente em Latossolo Vermelho cultivado com a sucessão milho-aveia-preta em plantio direto aumenta o CO do solo em doses de até 200 m3 ha-1.
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Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar as relações entre os métodos de oxidação úmida e combustão a alta temperatura, utilizados em determinações do carbono da biomassa microbiana, e verificar a necessidade do uso de fatores de correção entre os dois métodos. Foram utilizadas 96 amostras de solo, coletadas à profundidade de 0-10 cm em Latossolos Vermelhos argilosos de Cerrado, sob cultivos anuais, pastagens, eucalipto e vegetação nativa. O carbono da biomassa microbiana foi determinado a partir de extratos de K2SO4, pelo método de fumigação-extração, por meio de oxidação úmida com dicromato de potássio com aquecimento externo, e por combustão a alta temperatura em analisador de C orgânico total. Observou-se relação linear positiva e significativa entre os teores de C orgânico determinados pelos dois métodos. O método de combustão a alta temperatura detecta, em média, 6,3% mais C orgânico do que o método por oxidação úmida.
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Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da altura de pastejo em braquiária (Urochloa brizantha) sobre o carbono orgânico total e a qualidade física de Latossolo Vermelho, após cultivos de soja e períodos de pastejo em braquiária, em sistema integração lavoura-pecuária (ILP). Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com quatro tratamentos (alturas de pastejo de 0,10, 0,20, 0,30 e 0,40 m) e três repetições, no quarto e quinto anos após a implantação do ILP. As amostras de solo, coletadas das camadas de 0,00-0,10 e 0,10-0,20 m, apresentaram textura arenosa: 126 e 132 g kg-1 de argila, respectivamente. Foram avaliadas as seguintes variáveis: carbono orgânico total, densidade do solo (Ds), intervalo hídrico ótimo (IHO) e densidade do solo crítica (Dsc). A qualidade física do solo no sistema ILP depende do manejo da altura de pastejo em braquiária no outono-inverno. A altura de pastejo de 0,27 m proporcionou os maiores valores de carbono orgânico total e IHO mais amplo à profundidade de 0,10-0,20 m. O cultivo da braquiária reduz mais a frequência de amostras de solo com Ds>Dsc do que o cultivo da soja, e o manejo da altura de pastejo da braquiária contribui para o aumento da qualidade física do solo.
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Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de nitrogênio e da inoculação de Herbaspirillum seropedicae sobre a produtividade de milho (Zea mays) e os teores de nutrientes nos grãos. Os híbridos simples BRS 1030 e BRS 1060 receberam inoculação da estirpe BR 11417, na presença ou não de doses de adubação nitrogenada, em Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico, durante os períodos de entressafra (plantio em maio de 2012) e safra (plantio em outubro de 2012). Em cada época, os seguintes tratamentos foram avaliados: controle absoluto, sem adubação nitrogenada nem inoculação; controle com inoculação; doses de 50 e 100 kg ha-1 de N, sem inoculação; e dose de 50 kg ha-1 de N mais inoculação. BRS 1030 produziu 1.157 kg ha-1 a mais de grãos que BRS 1060, na análise conjunta dos dois cultivos. Para o primeiro genótipo, a dose de 50 kg ha-1 de N, com inoculação, incrementou em 2% a produtividade na entressafra e em 4,5% na safra. A inoculação de H. seropedicae, estirpe BR 11417, favorece o acúmulo de P nos grãos, mas tem efeito positivo sobre a produtividade somente em combinação com doses de N mineral, o que indica que seu efeito é mais destacado na promoção do crescimento do milho do que na fixação biológica de N.
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El objetivo de este artículo es doble. El carácter empírico del trabajo hace que su objetivo más inmediato sea el de caracterizar el crecimiento económico de una región históricamente definida. Los datos disponibles sobre la población y la producción agraria en el nordeste catalán dejan entrever, para el período 1768-1862, un crecimiento demográfico y un proceso de extensión de los cultivos nada sorprendentes, pero sus características no encajan con las interpretaciones tradicionales y fáciles de un crecimiento unilineal. El avance de cultivos comercializables como el vino, el aceite y el corcho permite compensar el creciente déficit de trigo de la región, pero no repercute en una pérdida de importancia del cultivo de este cereal, que se mantiene durante todo el período como el producto primordial y básico de la economía agraria gerundense. Un crecimiento económico de este tipo sólo puede ser valorado a partir de un análisis pormenorizado de la organización del trabajo agrario y de las relaciones de clase que condicionan esta organización. La región de Gerona se convierte así en un laboratorio para reflexionar sobre la importancia de las relaciones humanas en los procesos económicos. Es este marco teórico el que permite hablar de un segundo objetivo del trabajo, que no es otro que el de desarrollar una idea central: sólo el análisis de las relaciones de clase permite conocer y comprender el desarrollo histórico -y por lo tanto las características del crecimiento económico- de una sociedad
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O pequizeiro (Caryocar spp. - Caryocaraceae) é uma planta nativa do Cerrado e da Amazônia, cujo fruto é muito rico em óleo e proteína, e bastante apreciado pelos povos que vivem nestes ecossistemas. O objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial de produção do "pequizeiro-anão", (Caryocar brasiliense subsp. intermedium), em seu habitat. Foram realizadas duas prospecções botânicas na região Sul do Estado de Minas Gerais, em 1997 e 1998, em áreas de vegetação de cerrado, nas proximidades do município de Ingaí-MG, onde se observou a ocorrência de pequizeiro de porte baixo. Foi observado que os frutos apresentam deiscência e grande heterogeneidade em relação ao número de frutos/planta. Nas plantas com tronco, encontraram-se até 86 frutos/planta e, nas sem tronco, até 16 frutos/planta. A época de maturação dos frutos concentra-se nos meses de fevereiro e março. O fruto de cor esverdeada e polpa amarelo-alaranjada possui em média duas sementes/endocarpo, com peso médio de 8g. Em plantios realizados no Distrito Federal, foi observado que as plantas de "pequizeiro-anão", oriundas de sementes, iniciaram a frutificação com altura de 60 cm, aos 18 a 24 meses após o plantio, evidenciando que são também precoces. O "pequizeiro-anão" apresenta potencial para sua exploração em cultivos comerciais e em programas de melhoramento genético.
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O experimento de campo foi conduzido na Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro-SP (EECB), visando a avaliar a produção de matérias verde e seca e quantidade de nutrientes incorporados ao solo pelo cultivo intercalar de Crotalaria juncea, Crotalaria spectabilis, Cajanus cajan, Mucuna aterrima, Mucuna deeringiana, Dolichos labe-labe e Canavalia ensiformis, nos anos agrícolas de 1989/90, 90/91, 91/92 e 92/93, em pomar de laranjeira-'Pêra' (Citrus sinensis L. Osbeck), enxertada sobre tangerineira-'Cleópatra' (Citrus reshi Hort.), plantada em maio de 1987 e espaçadas de 7x5 m, num Latossolo Vermelho-Escuro. A produtividade média das espécies plantadas sem adubações e cultivos pós-semeadura, nos quatro anos de estudo, foram: 6,55; 1,23; 3,42; 1,78; 1,75; 1,61 e 3,03 t/ha de matéria seca, respectivamente, considerando plantio apenas na área intercalar de citros (50% da área total). A análise química do material seco revelou a incorporação de volume considerável de N, P2O5, K2O, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn e Zn pelas leguminosas, onde podemos considerar que parte do N é proveniente da fixação simbiótica do N2 atmosférico pelas leguminosas e o restante e demais nutrientes provenientes do importante processo de reciclagem de nutrientes do solo, que são absorvidos pelas leguminosas das camadas subsuperficiais e incorporados na superfície do solo, onde estarão novamente disponíveis às plantas cítricas. A C. juncea foi a espécie que se destacou como maior produtora de biomassa e incorporadora de nutrientes, seguida pelo C. cajan e C. ensiformis.
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O efeito de diferentes concentrações de ANA e BAP na micropropagação do abacaxizeiro, bem como no cultivo em hidroponia das plântulas obtidas in vitro, foram estudados em brotos de abacaxizeiro da variedade Pérola, inoculados em meio de cultura básico MS, suplementado com os fitorreguladores BAP e ANA em diferentes concentrações. Caracteres morfológicos quantitativos relacionados ao crescimento dos brotos e das plântulas de abacaxizeiro foram avaliados respectivamente durante os cultivos in vitro e em hidroponia e mostraram que, o tratamento T1 (BAP = 1,0 mg L-1e ANA = 0,5 mg L-1) proporcionou a maior taxa média de regeneração de brotos e conseqüentemente uma maior produção de matéria fresca. Entretanto, a altura dos brotos e a formação de suas raízes foram maiores nos tratamentos T2 (BAP = 0,5 mg L-1 e ANA = 0,25 mg L-1 ) e T3 (BAP = 0,25 mg L-1 e ANA = 0,12 mg L-1 ). Após sessenta dias de cultivo em hidroponia, todas as plântulas oriundas do tratamento T1 apresentaram um bom desenvolvimento, expresso pela maioria dos caracteres morfológicos avaliados. O sistema de micropropagação utilizado neste trabalho possibilitou a obtenção de brotos de abacaxizeiro Pérola, em quantidade suficiente e ao mesmo tempo de fácil individualização, seguida da regeneração de plântulas que foram cultivadas em hidroponia.
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A região dos municípios Mossoró-Açu apresenta grande importância na produção de melão amarelo no estado do Rio Grande do Norte, com cultivos realizados de junho a novembro. Nesse período existem variações nos fatores climáticos, sugerindo a possibilidade de influência da época de semeadura sobre o comportamento do meloeiro. O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos de épocas de semeadura (19/8, 9/9 e 29/9 de 1999) e de cultivares (Rochedo, AF 646, Gold Pride, Gold Mine e Goldex) sobre a produtividade da cultura do meloeiro. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso com três repetições e parcelas subdivididas. As épocas foram aplicadas às parcelas e as cultivares, às subparcelas. Não houve efeito da interação épocas de semeadura x cultivares nas características avaliadas. Quanto ao número total de frutos/ha (NTF), peso (kg/ha) total de frutos e número de frutos comercializáveis, as melhores cultivares foram Rochedo e AF 646; Rochedo, AF 646 e Gold Pride e AF 646, respectivamente. As cultivares não diferiram quanto ao peso (kg/ha) de frutos comercializáveis. A época de semeadura somente influenciou o NTF. A semeadura em 29/9 propiciou melhores resultados.