999 resultados para Crescimento desenvolvimento
Resumo:
As reformas econmicas implementadas pelos pases da Amrica Latina a partir da segunda metade dos anos 1980 mudaram em definitivo o panorama da regio. Os principais objetivos dessas medidas foram promover a recuperao econmica e gerar condies para o crescimento sustentado. De maneira a avaliar os efeitos das reformas sobre o desempenho econmico dos pases e, principalmente, sobre a taxa de crescimento, muitos trabalhos recentes se dedicaram ao tema. Esta dissertao se enquadra nessa linha de pesquisa acerca dos efeitos das reformas sobre o crescimento das economias latino-americanas. O foco, entretanto, no fica restrito avaliao do impacto sobre o produto per capita desses pases. Os determinantes fundamentais do produto so igualmente considerados: produtividade total e parcial de fatores e acumulao de capital. De forma a empreender tal investigao, partiu-se de uma base terica de modelos neoclssicos de crescimento. O carter institucional das reformas permitiu complementar esse arcabouo conceitual com elementos de modelos que incluem variveis de natureza institucional no rol dos determinantes do produto per capita. Assim, a abordagem empregada na dissertao possibilitou testar de que forma essas medidas, vistas como mudanas institucionais, afetaram as variveis de interesse, algo que no havia sido tratado de forma satisfatria pela literatura. A anlise economtrica desenvolvida com base em um painel de 17 pases latino americanos no perodo entre 1970 e 1995, considerados subperodos de cinco anos, revelou que as cinco reas de reforma consideradas - abertura comercial, liberalizao da conta de capital, privatizao e reformas financeira e tributria - tiveram um impacto positivo sobre o produto per capita. Alm disso, a investigao emprica indicou ter sido o efeito positivo sobre a produtividade do capital fsico o principal canal pelo qual as reformas promoveram o crescimento dessas economias. H evidncias de que o efeito sobre a acumulao de capital tambm se constituiu em um canal importante.
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Uma Anlise do Conceito de Desenvolvimento Econmico. o Crescimento Econmico, ou Desenvolvimento Econmico, Visto como um Fenmeno Histrico como Resultado da Revoluo Capitalista, E, Consequentemente, da Revoluo Comercial, da Industrial E, no Meio Delas, da Revoluo Nacional. Assim, Necessrio um Conceito Histrico de Crescimento Econmico, e no um Conceito Normativo. Visto sob este Aspecto, o Desenvolvimento Econmico Intrinsecamente Relacionado ao Surgimento do Estado-Nao Moderno. o Produto de Naes Usando o Estado como Ferramenta de Ao Coletiva para Alcanar o Crescimento Econmico. Mas Desenvolvimento e Crescimento Econmicos no so Diferentes? o Autor Argumenta que Historicamente Eles no So, se a Distino Feita com Base na Distribuio ou Concentrao de Renda: Desenvolvimento Econmico Frequentemente Acompanhado por um Aumento da Desigualdade. Diferente se Definirmos Crescimento como no Envolvendo Mudanas Econmicas Estruturais, Mas, Historicamente Isto Quase Impossvel. este Paper Procura Mostra Que, Apesar do Desenvolvimento Econmico no ser o nico Objetivo Poltico das Naes, um dos Principais: os Outros Objetivos so Segurana, Liberdade, Justia Social e Proteo ao Meio-Ambiente. o Desenvolvimento Econmico no Pode Solucionar Esses Problemas.
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O objetivo deste artigo o de explorar a relao entre instituies e crescimento econmico. A ideia de comparar alternativas para a insero de indicadores de desenvolvimento institucional no modelo de crescimento de Solow, avaliando os resultados obtidos, tanto do ponto de vista emprico, quanto do ponto de vista da teoria institucional de Douglas North
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Aps Fazer uma Reviso do Conceito de Crescimento Econmico como um Processo Histrico Iniciado com a Revoluo Capitalista e a Formao dos Modernos Estados-Nao, o Autor Procura Mostrar que o Crescimento Quase Sempre Constantemente o Resultado de uma Estratgia de Desenvolvimento Nacional. o Real Desenvolvimento Econmico Ocorre Historicamente Quando as Diferentes Classes Sociais so Capazes de Cooperar e Formular uma Estratgia Efetiva para Promover o Crescimento e Enfrentar a Concorrncia Internacional. Segue uma Discusso das Principais Caractersticas e das Tenses Bsicas que Tais Estratgias Enfrentam nos Pases Centrais que Primeiro se Desenvolveram, e nos Pases Subdesenvolvimento, Que, Alm dos seus Problemas Domsticos, Enfrentam Desafios Maiores em suas Relaes com os Pases Ricos
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O foco dessa dissertao direcionado ao levantamento diagnstico do Parque das guas da cidade de So Loureno - MG, mais especificamente importncia das guas minerais como bem cultural. Pesquisei em duas frentes: dados colhidos junto a secretaria de turismo (SERVTUR) e duas pesquisas quantitativas. Para aprofundar a reflexo optei tambm pela realizao entrevistas qualitativas com pessoas de diferentes perfis de renda, cultura e profisses. Partindo da, norteei os trabalhos no levantamento de informaes que possam servir como parmetros para a elaborao de estratgias de ao nas mais diversas frentes de trabalho voltadas ao desenvolvimento do turismo e da cultura naquela cidade.
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Analisar o crescimento econmico da Repblica da Irlanda, a partir de meados dos anos 90, bem como suas causas, a razo de ser deste trabalho. O mtodo utilizado o de estudo de caso. Iniciando com um panorama atual do pas, passa-se, em seguida, a um resumo de sua histria. Descreve-se, ento, sua estrutura poltico-administrativa, bem como as organizaes partidrias, suas dimenses e objetivos. Logo em seguida, so apresentados os resultados econmicos muito superiores aos dos demais pases da Unio Europia, no mesmo perodo atravs de nmeros e de fatos. Passa-se, ento, a buscar as causas que motivaram esses resultados. A seguir, revisamse alguns pontos de teoria econmica relacionados com os eventos ocorridos na Irlanda. A seguir, faz-se uma reflexo sobre as principais causas, concluindo-se que a abertura econmica em especial a insero na Unio Europia foi o fator determinante, mas no o nico. Fatores demogrficos, educacionais e uma correta soluo dos dficits governamentais, permitindo generosos incentivos tributrios, tambm foram muito importantes. Procura-se, por fim, extrair lies aplicveis a outros pases, especialmente ao Brasil.
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Este artigo analisou as relaes entre poupana pblica e crescimento econmico. Inicialmente, a anlise terico-descritiva dessas relaes mostrou que a poupana pblica um indicador de sustentabilidade fiscal mais completo do que o supervit primrio e tende a apresentar efeitos mais positivos sobre o produto do que o supervit operacional. As equaes estimadas e os testes de robustez dos resultados da posterior anlise economtrica, que utilizou modelos de regresso mltipla para um painel de 38 naes, comprovaram, a elevados nveis de confiana, a hiptese de relao positiva entre as taxas de poupana pblica e de crescimento econmico per capita indicando a direo de causalidade entre ambos, alm de fornecerem resultados interessantes e consistentes sobre a forma de associao do desenvolvimento a outras variveis. A concluso central foi de que um aumento de uma unidade na taxa de poupana pblica deve levar, em mdia, a uma elevao de 0,17 unidades na taxa de crescimento econmico per capita
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Proposio: Avaliar a expresso de Receptores de Fator de Crescimento Epidrmico (EGFR) nos remanescentes do epitlio odontognico em folculos pericoronrios e em amostras de mucosa bucal normal e sua relao com a gnese de cistos e tumores odontognicos. Materiais e Mtodos: 20 folculos pericoronrios de terceiros molares inferiores, completamente retidos, de pacientes com idade mdia de 18 anos e 16 amostras de mucosa bucal destes pacientes foram selecionadas e analisadas pelo mtodo da imunohistoqumica com mAb anti-EGFR. Nos folculos pericoronrios, os campos que apresentaram remanescentes do epitlio odontognico em forma de ilhas ou epitlio reduzido do rgo do esmalte foram capturados e analisados qualitativamente quanto distribuio da localizao do receptor e, comparados mucosa bucal normal. Foram utilizados, para comparao, os testes no paramtricos de Friedman e Kruskal- Wallis (p<0,05). Resultados: As mucosas bucais apresentaram 100% de marcao de membrana e citoplasma nas camadas proliferativas. Nos folculos pericoronrios, os campos de epitlio reduzido do rgo do esmalte apresentaram 63,3% de marcao concomitante de membrana e citoplasma e 36,7% de marcao citoplasmtica. Nas ilhas dos remanescentes epiteliais da odontognese a distribuio se deu 52% na poro citoplasmtica das clulas, 47,3% na membrana e citoplasma e 0,7% das ilhas apresentaram marcao de membrana. Concluses: A expresso de EGFR, observada na membrana e no citoplasma das clulas epiteliais das camadas proliferativas de todas as mucosas bucais normais, pode ser considerada como padro fisiolgico. Todas as clulas remanescentes epiteliais da odontognese apresentaram imunoreatividade para o mAb anti-EGFR, havendo variaes na expresso do EGFR, podendo estas diferenas estar relacionadas ao desenvolvimento de cistos e tumores odontognicos. A distribuio da localizao celular da expresso do EGFR importante na anlise da imunoreao; pois, representam diferentes estados de responsividade celular.
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Esta pesquisa investigou a variabilidade da taxa de crescimento das empresas, associando-a a grupos de fatores como os associados ao ramo de negcios, ao perodo ou ano em que se observa o crescimento, ao pas e, finalmente, o grupo de fatores associado empresa individual de forma idiossincrtica. O trabalho inspirou-se na linha de pesquisa de componentes de varincia do desempenho financeiro em estratgia usando o crescimento como varivel dependente. Os achados indicam que a firma individual a responsvel pela maior parte da varincia observada nas taxas de crescimento. Pas e ano tambm so fontes de variao relevantes. O ramo de negcios no qual a firma est inserida, contudo, tem uma pequena relevncia na explicao da variabilidade. O trabalho usou a base de dados Compustat Global como fonte principal. Os resultados tm implicaes tanto para a gesto de empresas ao nvel corporativo como para a criao de polticas de desenvolvimento e crescimento. Esta pesquisa fez uma avaliao de uma amostra internacional para poder avaliar o efeito pas, mas abre espao para vrios outros estudos mais profundos, com maior foco na realidade brasileira.
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Uma das estratgias utilizadas pelas empresas industriais, no seu processo de crescimento, a diversificao de produtos e mercados de atuao. Se esta diversificao no for bem conduzida, muito cedo a empresa vai enfrentar uma srie de problemas, como o baixo conhecimento das equipes sobre os diversos produtos e mercados, a dificuldade de manter a tecnologia de todos os produtos atualizada, custo de produo elevado pelo no aproveitamento de economias de escala, dificuldade de comunicao com os diversos mercados e baixa assertividade no lanamento de novos produtos, entre outros. Apesar das teorias de Administrao recomendarem que as empresas se mantenham focadas em seus mercados de atuao, a pratica mostra que, com um modelo de negcios adequado, possvel obter-se sucesso com a diversificao. isto que procura-se desenvolver neste trabalho, um modelo de negcios que atenue os problemas da diversificao, e que permita que uma empresa industrial de mdio porte volte a crescer e melhore sua rentabilidade. As estratgias competitivas e modelos de negcio apresentados foram desenvolvidos para o cenrio de mercados fragmentados, ou seja, aqueles em que existem muitos competidores e nenhum possui participao suficiente para influenciar o comportamento do mercado.
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Este trabalho analisa o desenvolvimento socioeconmico do municpio de Caxias do Sul durante os primeiros 35 anos de existncia, desde que surgiu como colnia do governo imperial. Ocorreu nessa localidade acelerado incremento das atividades econmicas, surgindo um mercado local, ao mesmo tempo em que Caxias inseria-se no crculo mercantil regional. O perodo coincide com o momento de constituio do capitalismo no Rio Grande do Sul. A pesquisa revelou que a produo no agrcola de Caxias era essencialmente artesanal at 1910, com unidades produtivas pouco diferenciadas e situadas em grande medida no meio rural. O comrcio, no s de bens de consumo como tambm de terras, proporcionava as melhores oportunidades de enriquecimento. A alternativa de diversificar atividades, comerciais e de subsistncia, favoreceu o estabelecimento de milhares de imigrantes, porm, a formao socioeconmica se caracterizou por profundas desigualdades que expulsaram, desde o incio da colonizao, grande nmero de imigrantes sem condies de se fixarem na colnia.
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O objetivo desta pesquisa mostrar empiricamente que h uma relao positiva entre a estabilidade poltica-institucional e a poupana. Em primeiro lugar, a pesquisa procura aprofundar, vis--vis a literatura contempornea sobre o tema, a anlise terica microeconmica da determinao da poupana privada, levando em considerao argumentos derivados da Nova Economia Institucional. Em segundo lugar, a pesquisa envolve seis testes em cross-section, considerando economias em desenvolvimento e desenvolvidas, dentro de um modelo de determinao de poupana que incorpora um ndice de satisfao do direito de propriedade (PROP) como uma das variveis explicativas. A principal concluso, emprica, refora a recomendao normativa segundo a qual direitos de propriedade bem definidos e garantidos pelo Estado so fundamentais para assegurar a estabilidade institucional necessria para fomentar a formao de poupana na economia.
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Este trabalho investiga a importncia da distribuio de renda sobre o crescimento econmico. Construmos um banco de dados de desigualdade mais amplo e representativo que o comumentemente usado na literatura. Utilizamos o estimador de GMM por sistemas para estimar os parmetros de interesse. Encontramos evidncias de uma relao negativa entre desigualdade e crescimento ao utilizarmos o banco de dados restrito e evidncias de uma relao positiva entre desigualdade e crescimento quando utilizamos o banco de dados ampliado. Os coeficientes encontrados indicam que a desigualdade afeta o crescimento de maneira marginal.
Resumo:
Este estudo se voltou para a anlise das mIcro, pequenas e mdias empresas brasileiras e angolanas, entendendo as relaes entre elas ao longo do desenvolvimento dos dois pases, respeitadas as diferenas{, com o objetivo de identificar medidas capazes de facilitar-lhes o desenvolvimento, principalmente em Angola. Observou que as MPMEs vm resistindo espantosamente aos processos histricos de concentrao e centralizao econmica carateristicos das economias em apreo, o que as toma fundamentais para o desenvolvimento scio-poltico-econmico das naes estudadas. Para corroborar a idia de que o megaestado est fadado ao fracasso, o estudo se concentrou em um captulo na anlise do papel do Estado ressaltando o seu carter centralizador e a no- participao do cidado angolano nas decises. Considera fundamental um Estado em que esse cidado possa realmente participar, sem deixar de chamar a ateno para o fato de que uma economia de mercado exige a participao de todos. A pesquisa de campo, porm, pareceu incipiente devido dificuldade que foi encontrada para que empresrios brasileiros e angolanos respondessem ao questionrio pedido. Dos 200 questionrios enviados apenas 04 angolanos e 10 brasileiros responderam. Os resultados demonstraram uma imensa insatisfao dos microempresrios brasileiros e angolanos no que se refere eficincia e eficcia do SEBRAE e do INAPEM, rgos diretamente ligados aos empresrios. E ambos os casos, eles se ressentem do pouco caso com que so tratados e propem menos dificuldades para o desenvolvimento de suas atividades laborativas. Conclui que as MPMEs brasileiras e angolanas se constituem em segmento importante capaz de gerar renda para grandes contingente populacionais. Sugere a adoo de uma poltica industrial e tecnolgica como meio de alavancar no apenas a economia, mas tambm de viabilizar a retomada de crescimento dos dois pases em uma nova ordem mais competitiva e globalizada.
Resumo:
A divulgao dos primeiros blocos de resultados do Censo Demogrfico de 2000 traz importantes oportunidades de constatao sobre os padres de evoluo e distribuio demogrfica brasileira nos anos 90. Nesse sentido, ao tratar do comportamento reprodutivo, destaca a continuidade do declnio dos nveis de fecundidade, associando-o a mudanas na organizao econmica e espacial. Quanto mortalidade, ressalta-se sua queda sistemtica nas ltimas dcadas. Por ltimo, em relao s migraes e redistribuio espacial da populao, enfatizam -se as alteraes nos fluxos migratrios recentes, a desacelerao do crescimento de algumas regies metropolitanas e reas do Sudeste , enquanto aumentam relativamente a reteno populacional no Nordeste e o deslocamento para o Norte e para o Centro-Oeste.