1000 resultados para Coloração granito


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O músculo diafragma, encontrado apenas nos mamíferos, é o principal músculo no processo respiratório, servindo de fronteira entre as cavidades torácica e abdominal. Sua importância também ganha destaque em pesquisas realizadas no âmbito dos enxertos, empregando-se diversos tipos de membranas biológicas para o reparo de defeitos diafragmáticos, os quais podem gerar hérnias diafragmáticas. Apesar de muitos estudos já conduzidos para com os primatas não humanos, especialmente no que tange a espécie do novo mundo Callithrix jacchus (Sagui-de-tufo-branco), oriundo do nordeste brasileiro, as pesquisas envolvendo o uso do diafragma em tal espécie é inexistente. Deste modo objetivou-se caracterizar a morfologia e a biometria do diafragma na espécie Callithrix jacchus de ambos os sexos, analisando possíveis divergências estruturais entre machos e fêmeas. Para tal foram utilizados quatros animais, 2 machos e 2 fêmeas, adultos, que vieram a óbito por causas naturais, provenientes de um criadouro comercial. Após fixação em solução de formaldeído 10% os animais foram devidamente dissecados para fotodocumentação e em seguida o diafragma coletado para efetuação da biometria (comprimento e largura) com o uso de um paquímetro e para o processamento histológico por meio da coloração de hematoxilina-eosina e tricrômio de masson, da porção muscular. As mensurações feitas permitiram concluir que não houve diferenças signifcativas entre machos e femeas. A topografia e a presença de três aberturas (forame da veia cava caudal, hiato aórtico e esofágico) na extensão do diafragma corroboram com descrições na literatura classica para outros mamíferos. A presença de um centro tendíneo em "V" difere do encontrado para animais como o peixe-boi e porquinho-da-india, mas é similar ao encontrado para o gambá-de-orelhas-brancas e rato albino. No que diz respeito aos achados histológicos conclui-se que as fibras musculares estão dispostas de forma organizada, apresentam diâmetro grande e núcleos basais, tendo, portanto, características similares do músculo estriado esquelético tanto nos animais machos como nas fêmeas.

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As emas são aves que pertencem ao grupo das ratitas e juntamente com os avestruzes e emus, são as maiores aves vivas na atualidade. Neste trabalho estudou-se os aspectos macroscópicos do aparelho digestório de emas com o intuito de fornecer informações importantes ao estudo dos hábitos alimentares dessas aves, bem como de sua anatomia. Foram utilizados vinte animais jovens com idade entre dois e seis meses obtidos do Centro de Multiplicação de Animais Silvestres (Cemas), registrado com criador científico sob o nº 1478912. Após dissecação verificou-se que a língua era pequena, disposta no assoalho da cavidade oral, possui forma rombóide e estava inserida pela sua base por um frênulo. O esôfago era um tubo retilíneo de aspecto elástico com fibras longitudinais, sem dilatação, o que confere a ausência do papo. O proventrículo gástrico apresentava formato fusiforme. O ventrículo gástrico possuía formato ligeiramente oval, quando repleto, internamente era recoberto por uma cutícula gástrica espessa. O intestino delgado era formado por três regiões distintas: duodeno, jejuno e íleo. O duodeno possuía coloração cinza claro e apresentava-se curvado em forma de "U". O jejuno era longo e formado por várias alças curtas dispostas uma sobre a outra e possuía coloração verde escuro. O íleo era de cor cinza e continuo com o jejuno. Na linha ventral ao reto e cloaca, este se estendia em sentido cranial, dorsalmente ao duodeno ascendente. O intestino grosso era formado por dois cecos, um direito e um esquerdo, e o cólon-reto contínuo com o íleo e a cloaca. As estruturas que compõem o aparelho digestório de ema assemelham-se com o que preconiza a literatura, com relação à forma e topografia para a maioria das aves, contudo os cecos são bem desenvolvidos e bastante dilatados nas emas.

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Este trabalho teve como objetivo descrever macro e microscopicamente o fígado do Tambaqui Colossoma macropomum, Teleósteo de água doce da Família Characidae, de grande interesse econômico da bacia Amazônica. Foram utilizados seis (6) exemplares jovens com idade entre seis meses e um ano, oriundos da Chácara Esteio, Alta Floresta, MT, que desenvolve principalmente a prática da piscicultura. O órgão foi fotodocumentado in situ e descrito macroscopicamente, em seguida procedeu-se a retirada de fragmentos deste, que foram processados pelas técnicas histológicas rotineiras para inclusão em parafina e coloração de HE. O fígado localizou-se ventral à bexiga natatória e craniodorsalmente ao estômago, apresentou coloração amarronzada a vermelho, constituído por três lobos hepáticos, o lobo lateral direito, o lobo lateral esquerdo e o lobo ventral. Microscopicamente, o parênquima era constituído por hepatócitos com formato que variou do arredondado irregular hexagonal ao redondo com núcleo grande e central, arranjados em cordões lineares limitados por sinusóides que irradiam para veias centrais, e com ausência de lóbulos hepáticos. As veias centrais estavam distribuídas pelo parênquima, enquanto que o espaço porta, na maioria das vezes, era constituído apenas por uma veia hepática e o ducto biliar, em outros locais foi observado, uma artéria e um ducto. Não foi observada a formação de tríades portais. Foram frequentemente observados melano macrófagos centrais dispersos pelo parênquima. O estudo morfofuncional do Aparelho Digestório de peixes da bacia Amazônica, se faz pertinente com vistas ao conhecimento do aproveitamento de ganho de peso e produção em alta escala para consumo humano e preservação da espécie, além da importância de estarem sendo utilizados como bioindicadores atualmente.

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Os arquivos de biópsia do período de 2000 a 2010 do SPV-UFRGS foram revisados e levantados os casos de neoplasias mesenquimais de genitália (útero, cérvix, vagina e vulva) de cadelas. Realizou-se estudo retrospectivo de 43 casos, incluindo caracterização histológica, coloração tricrômico de Masson (TM) e imuno-histoquímica (IHQ). As principais raças acometidas foram Cocker, Poodle e Pastor Alemão, porém o maior número de casos foi observado em cães sem raça definida (SRD). A idade média dessas cadelas foi de 10,6 anos (variação de 3 a 10 anos). Quanto à localização dos tumores, 44,2% estavam na vagina, 27,9% no útero, 23,3% na vulva e 4,6% na cérvix. Histologicamente, 46,5% eram leiomioma, 41,9% fibroleiomioma, 7,0% fibroma e 4,6% leiomiossarcoma. Na coloração de TM, os fibromas apresentaram todas as células neoplásicas coradas em azul (colágeno), os leiomiomas e os leiomiossarcomas apresentaram menos de 50% de colágeno em meio às células neoplásicas musculares e os fibroleiomiomas mais de 50%. Na IHQ, os fibromas apresentaram marcação positiva para vimentina e negativa para desmina. Todos os leiomiomas eram positivos para vimentina (em mais de 50% células) e para desmina (75% dos casos em mais de 50% das células e 25% em menos de 50%). Em um dos casos de leiomiossarcoma houve imunomarcação para vimentina e ausente para desmina e, no outro, ocorreu o oposto. Os fibroleiomiomas apresentaram marcação para vimentina em 94,4% (em mais de 50% células) e para desmina em 77,8% (64,3% em menos de 50% das células e 35,7% em mais de 50%).

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A VDAC é uma porina presente na MME cuja função é crucial no metabolismo energético, sobrevivência e morte celular. A caracterização da VDAC torna-se importante para a compreensão das inter-relações da mitocôndria com os diferentes componentes citosólicos, tais como a HK. A ligação HK-VDAC favorece a utilização do ATP intramitocondrial em células neuronais, a HK cerebral pode interagir de formas diferentes com a VDAC, o que resulta em diferentes sítios de ligação (sítios A e B). Os variados papéis metabólicos das isoformas da VDAC podem ser explicados pela presença de alterações pós-traducionais. No presente trabalho purificamos a VDAC1 mitocondrial neuronal proveniente de cérebro aviar. Paralelamente, comprovamos que a presença de múltiplas formas das VDACs 1 e 2 em cérebros murino e aviar, seja devida à presença de modificações pós-traducionais, nomeadamente a fosforilação. A proteína isolada apresentou peso molecular de 30KDa. Quando submetida à eletroforese e posteriormente à coloração para a identificação de fosfoproteínas, a mesma mostrou-se desfosforilada. O conhecimento da presença, ou ausência de fosforilação das VDACs, reside na importância de estabelecer-se as bases moleculares ligadas à existência de sítios A e B nas mitocôndrias neuronais.

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O timo é um órgão linfático primário que desenvolve sua atividade em organismos jovens. Apesar de sua função ser responsável por mecanismos fundamentais na aquisição das defesas e conseqüentes respostas orgânicas, ela ainda não está totalmente esclarecida, nem tampouco as bases morfológicas que respondem por tais funções, como o processo de desenvolvimento e involução do órgão. Objetivou-se analisar e caracterizar os aspectos morfológicos do timo, tais como seu tamanho e volume, e aspectos histológicos do timo em gatos, correlacionando o sexo e o desenvolvimento etário. Doze timos provenientes de fetos de gatos domésticos (Felis domesticus) sem raça definida (SRD), machos e fêmeas, separados em três grupos etários. O timo apresentou-se com uma coloração rosa-pálida e com duas porções, a torácica e a cervical, sendo que cada uma delas possuía um lobo direito e um lobo esquerdo em sua maioria. A porção torácica localizava-se em região de mediastino cranial, entre os pulmões e à base do coração. E a porção cervical estendia-se além das costelas em sentido cranial, estando localizada ventralmente à traqueia. A estrutura celular do timo demonstrou-se organizada com a presença de agregados concêntricos, os chamados corpúsculos tímicos, formados por células epiteliais, sustentada por uma cápsula de tecido conjuntivo de onde partiam septos que ao penetrar no órgão dividia-o em lóbulos. Ocorreram variações significativas quanto à lobação e as dimensões do timo entre indivíduos da mesma faixa etária, e entre sexos diferentes. Os valores relativos ao comprimento, espessura e largura, de maneira geral, apresentaram aumento, em conformidade ao desenvolvimento dos animais, mas com diferenças entre os sexos.

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As Regiões Organizadoras de Nucléolo (NORs - nucleolar organizer regions) são utilizadas para descrever regiões de cromatina coradas por Nitrato de Prata e estão relacionados com a atividade de síntese de RNAr e com a agilidade e rapidez na proliferação celular nos tecidos estudados. O objetivo deste trabalho foi relacionar a quantidade de AgNORs, a atividade proliferativa e o estágio da gestação em equinos, utilizando a coloração de Nitrato de Prata. Os anexos embrionários foram coletados, fixados em solução de formaldeído tamponado 10%, emblocadas em paraplast e submetidos à coloração de Nitrato de Prata. Os grupos foram determinados de acordo com a idade gestacional. A quantidade de NORs encontrada no cório no começo da gestação indica início da atividade celular e na medida em que a gestação avança, a quantidade de NORs aumenta, sugerindo maior atividade de síntese e aumento da sua importância na manutenção do feto. Ao contrário do que ocorre no cório, a quantificação das NORs foram maiores no final da gestação do que no inicio, sugerindo a estabilização destas membranas no final da gestação. A cinta coriônica e o saco vitelino foram encontrados no início da gestação e apresentaram grande quantidade de NORs, sugerindo função de síntese e proliferação no inicio da gestação, visto que suas funções é manutenção do embrião até a formação completa da placenta verdadeira (cório-alantoide). Concluímos que as membranas que se desenvolvem de maneira progressiva de acordo com o crescimento embrionário/fetal (cório, alantoide e âmnio) têm aumento no número de NORs e as membranas que involuem após a formação do embrião/feto (saco vitelino e cinta coriônica) têm um decréscimo neste número, sugerindo a diminuição da atividade proliferativa nestas membranas.

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Actinobacilose é uma doença infecciosa, não contagiosa, geralmente crônica, caracterizada por reação inflamatória piogranulomatosa que ocorre em bovinos e, menos comumente, em ovinos, suínos e equinos. Tecidos moles de cabeça, pescoço e linfonodos regionais são afetados. Neste estudo foram compilados e avaliados 18 casos de bovinos dos livros de registro de janeiro de 1997 a maio de 2011 com diagnóstico de actinobacilose. As lesões foram caracterizadas histologicamente, avaliadas por técnicas de histoquímica e imuno-histoquímica. No exame histológico foram evidenciados piogranulomas típicos de actinobacilose contendo clavas eosinofílicas radiadas, circundadas por neutrófilos, macrófagos, linfócitos e abundante tecido conjuntivo fibroso. Todas as lesões apresentaram cocobacilos Gram negativos na coloração de Gram histológico. Abundantes macrófagos tiveram marcação positiva para CD68, especialmente células epitelioides e células gigantes multinucleadas. Foi observada marcação positiva para CD3 (Linfócitos T) em cerca de 1:3 das células do infiltrado inflamatório linfocitário, e marcação positiva para CD79αcy (Linfócitos B) em 2:3 dos linfócitos, indicando que estes correspondem à maioria dos linfócitos nas áreas inflamatórias das lesões de actinobacilose.

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Considerando-se a falta de informações detalhadas sobre a morfologia da paca, sendo o segundo maior roedor da fauna brasileira, de excelente qualidade de carne e, dada a importância do tegumento comum, inclusive para o bom manejo em cativeiro, e até mesmo estudos como uma opção de animal de experimentação, descreveu-se a morfologia, morfometria e a ultraestrutura da pele de oito pacas (Cuniculus paca) machos e fêmeas, mediante a análise comparativa de segmentos cutâneos das regiões cervical, dorsal e medial do carpo. Observaram-se macroscopicamente as características da pelagem. Parte dos segmentos das regiões cutâneas foi analisada à microscopia de luz e parte, à microscopia eletrônica de varredura. Mensuraram-se as espessuras da derme, epiderme, camada córnea, perfis das fibras de colágeno da derme reticular e a área dos perfis das células das glândulas sebáceas repletas. Analisaram-se os resultados pela estatística descritiva e teste "T" (p<0,001). A coloração da pelagem da paca é castanho avermelhado com cerdas organizadas em grupos. A arquitetura da cútis e os anexos cutâneos se assemelham aos dos mamíferos em geral, embora haja ausência de glândulas sudoríparas. De acordo com a analise morfométrica, pôde-se inferir que a arquitetura da cútis de pacas machos e fêmeas apresenta diferenças quando comparada entre os sexos e também em um mesmo animal, diferenciando-se entre diversas regiões corpóreas.

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O recrutamento de leucócitos aos tecidos é uma parte essencial da resposta imune inata e esse processo de forma desregulada pode resultar em lesões aos tecidos. Assim, a infiltração de leucócitos tem sido implicada na patogênese de laminite aguda em equinos. Os objetivos dessa pesquisa foram verificar a ação da ICXCR1/2 sobre os sinais clínicos e parâmetros hematológicos de cavalos com laminite induzida por oligofrutose. Doze equinos receberam oligofrutose (10g/kg de peso vivo PO) no tempo 0 e foram divididos em 2 grupos: tratados (30mg/kg p.v. ICXCR1/2 IV, nos tempos 6, 12, 18 e 24 h) e não tratados. As frequências cardíaca e respiratória, temperatura retal, coloração de membranas mucosas, presença e intensidade de pulso digital, sensibilidade ao exame com pinça de casco e grau de claudicação segundo Obel, bem como parâmetros hematológicos e bioquímicos (hemograma e as concentrações sanguíneas de glicose, uréia, creatinina, ALT, AST, FA, GGT, bilirrubina total e proteína total) foram aferidos nos tempos 0, 6, 12, 18, 24, 36, 48, 60 e 72 horas . O modelo usando oligofructose foi adequado para induzir sinais de laminite e de sinais de endotoxemia, como diarreia, febre e leucocitose em cavalos sem raça definida de origem nacional. Também, não foram observadas quaisquer reações adversas clínicas ou hematológicas relacionadas ao uso intravenoso do antagonista de CXCR1/2, contudo essa substância, quando administrada na dose de 30mg/kg de peso vivo, 4 vezes ao dia, por 4 aplicações, não foi capaz de prevenir os sinais clínicos e as alterações hematológicas causadas pela administração de oligofructose nos equinos deste estudo.

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Descrevem-se os dados epidemiológicos, sinais clínicos e lesões da intoxicação espontânea e experimental por nitrato e nitrito em bovinos alimentados com pastagens de Avena sativa (aveia) e/ou Lolium spp (azevém). A enfermidade ocorre em diferentes regiões do Estado de Santa Catarina, quando as pastagens tem crescimento exuberante, após receberem quantidades excessivas de adubo químico e/ou orgânico, principalmente quando ocorrem condições climáticas de seca e posteriormente chuva. Os animais em contato com essas pastagens desenvolvem rapidamente mucosas de coloração marrom, taquipnéia, andar cambaleante, micção frequente, timpanismo, decúbito lateral e morte em poucos minutos, ou recuperação algumas horas após. Na necropsia de quatro animais que adoeceram espontaneamente, as principais alterações encontradas foram a coloração marrom das mucosas, a cor escura do sangue (cor de chocolate) e a coloração vermelho intensa da musculatura esquelética e do miocárdio esquerdo. A reprodução experimental da doença foi realizada em sete bovinos, com pastagens de quatro propriedades onde ocorreu adoença. Aveia e/ou azevém verdes e sob a forma de feno foram administradas aos bovinos. Destes bovinos quatro morreram, dois adoeceram e se recuperam, um naturalmente e outro com a aplicação de azul de metileno a 1%, na dose de 2mg/kg/peso vivo, e um bovino não apresentou alterações. Os sinais clínicos observados e as lesões nos animais que adoeceram e morreram foram idênticos aos casos naturais. Alterações microscópicas não foram observadas nos casos naturais e experimentais. O teste da difenilamina nas amostras de pastagens onde ocorreram os surtos resultou positivo em todas as propriedades. A análise bromatológica realizada em amostras coletadas de várias propriedades em que ocorreram surtos revelou de 0,30 a 3,36% de nitrato na matéria seca. A enfermidade caracterizou-se principalmente por respiração ofegante, sangue de coloração escura, mucosas de coloração marrom e morte rápida dos bovinos e está relacionada á ingestão de pastagens de aveia e/ou azevém super adubados, que acumularam alto teor de nitrato, após um período de chuvas precedido de seca.

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O diagnóstico precoce e específico da paratuberculose ainda é um desafio. Isto pode estar associado à baixa sensibilidade dos testes laboratoriais e ou à variação da resposta imunológica frente à infecção por Mycobacterium avium subsp. paratuberculosis. Mundialmente, é uma enfermidade que causa importantes prejuízos econômicos, em especial, à bovinocultura leiteira, devido ao caráter crônico da infecção. No Brasil, a paratuberculose já foi descrita em diversas espécies de ruminantes domésticos e em vários estados, o que demonstra que a enfermidade está presente em território nacional e há a necessidade de elaboração de técnicas de diagnóstico para a confirmação da infecção. O objetivo deste trabalho foi caracterizar os achados anátomo-histopatológicos e imuno-histoquímicos em intestino e linfonodos mesentéricos de bovinos assintomáticos, provenientes de rebanhos positivos para paratuberculose localizados no estado do Rio de Janeiro, Brasil. O estudo macroscópico revelou alterações inespecíficas tais como áreas avermelhadas na mucosa do intestino, aumento do volume das placas de Peyer e dos linfonodos mesentéricos, além disso, observou-se que vasos linfáticos mesentéricos estavam dilatados e esbranquiçados. Do total de 52 vacas leiteiras avaliadas, a histopatologia revelou infiltração granulomatosa, por vezes com formação de células gigantes multinucleadas, em mucosa e ou submucosa de jejuno, íleo e em linfonodos mesentéricos, principalmente na região cortical, em 32 animais. Estes bovinos foram submetidos à coloração de Ziehl-Neelsen cujo teste não demonstrou reação positiva, no entanto, quando analisados pelo teste imunohistoquímico para Mycobacterium spp. observou-se imunorreação em 6 animais. Desta forma, a histopatologia e imunohistoquímica pode ser uma importante ferramenta para diagnóstico da paratuberculose subclínica.

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Objetivou-se caracterizar a morfologia das câmaras cardíacas e das artérias aortas e pulmonares da espécie Chelonia mydas. Foram avaliados 11 espécimes de C. mydas mortas coletadas no litoral do estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Os animais foram necropsiados para a obtenção do coração, fragmentos das artérias aorta e pulmonares direita e esquerda. Os vasos adquiridos foram fixados em formol e submetidos ao processamento histológico de rotina e coloração com Técnica de Verhoff modificada. Enquanto, do coração, os parâmetros largura, altura base-ápice e a circunferência ventricular foram mensurados por meio do paquímetro. Nessa espécie a microscopia das artérias pulmonares e artérias aortas variaram de acordo com o antímero. A maior espessura relativa do Cavum Venosum (CV) auxilia no bombeamento cardíaco durante o mergulho e sua menor espessura direita é uma vantagem para a dilatação ventricular durante a imersão profunda enquanto que a quantificação das lâminas elásticas e fibras musculares da túnica média das artérias aortas e pulmonares direita e esquerda comprovaram que a túnica média das aortas predomina o componente elástico vs. muscular, entretanto, nas artérias pulmonares o componente elástico não-predomina. Essa angioarquitetura pode estar relacionada com a capacidade de mergulho, favorecendo um maior aproveitamento do sangue oxigenado armazenado previamente durante o período de apneia.

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O objetivo do presente trabalho foi utilizar métodos bacteriológicos e moleculares para a identificação do Mycobacteriumbovis em lesões observadas em carcaças de bovinos durante a inspeção postmortem de rotina em matadouros-frigoríficos com serviço de inspeção oficial. Foi acompanhado o abate e a inspeção de 825.394 bovinos, sadios ao exame ante mortem pelo serviço de inspeção oficial em dez matadouros-frigoríficos do estado da Bahia. Carcaça de 180 bovinos apresentaram lesões sugestivas de tuberculose e por outras linfadenites. No isolamento bacteriano, 25 amostras apresentaram crescimento disgônico de colônias de coloração creme-amareladas em meio de cultura Stonebrink-Leslie. Desses isolados, 14 foram identificados como M. bovis PCR multiplex e pela técnica do spoligotyping foram discriminados oito diferentes espoligotipos do M. bovis, sendo sete descritos na literatura e um novo spoligotipo sem descrição anterior. O espoligotipo majoritário foi o SB0121, com cinco amostras, sendo descrito no Brasil e em outros países, seguidos por dois clusters, SB295 e SB1055, com dois isolados cada. O espoligotipo SB1145 e SB1648 foram referidos apenas no Brasil e Dinamarca, respectivamente. O espoligotipo SB140 já foi encontrado no Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Estes resultados demonstram que os espoligotipos obtidos são compartilhados, até o momento, entre estados brasileiros e entre países da América Latina e Europa. Sendo assim, a discriminação molecular de isolados de M. bovis através do Spoligotyping constitui-se numa ferramenta para estudos epidemiológicos da tuberculose bovina no Estado da Bahia.

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Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a resistência aos ectoparasitas em bovinos jovens da raça Crioula Lageana e meio-sangue Angus em condições naturais. Foram utilizados 10 machos castrados em cada grupo, recém desmamados (6-8 meses) e mantidos sob as mesmas condições de manejo, em pastagens cultivadas de inverno e verão, no município de Monte Castelo - SC, sofrendo infestação natural por ectoparasitas. A cada 28 dias, fêmeas de carrapatos (Rhipicephalus (Boophilus) microplus) com tamanho acima de 4 mm foram quantificadas nos dois lados do corpo de cada animal, bem como os nódulos com larvas de Dermatobia hominis. A espessura da capa do pelame foi também avaliada a cada coleta e os animais foram classificados quanto à coloração do pelame. Os animais da raça Crioula Lageana foram mais resistentes às infestações por D. hominis e R. microplus. Não houve diferença entre a disposição de carrapatos e bernes conforme os lados direito e esquerdo dos animais. Os animais de pelagem escura albergaram a maior porcentagem de ectoparasitas nos grupos avaliados.