972 resultados para Cirurgia parendodôntica
Resumo:
Os achados clínicos e radiográficos após reparo intra-articular do ligamento cruzado cranial com prótese de poliéster, utilizando a técnica over-the-top modificada, foram avaliada em seis cães. Sete cirurgias foram realizadas devido ao acometimento bilateral em um dos animais. A avaliação clínica foi realizada ao 3º, 10º e 40º dias de pós-operatório, e a avaliação radiográfica realizada ao 5º e 24º meses após a cirurgia em cinco cães, por meio da qual se confirmou a progressão da doença articular degenerativa. A resolução dos sinais clínicos foi observada entre o 25º e 68º dias após a cirurgia, segundo avaliação realizada pelos proprietários. A função do membro operado foi considerada boa. Dois cães apresentaram desgaste e ruptura da prótese após a cirurgia. Concluiu-se que a prótese de poliéster, da forma como foi implantada neste estudo, não pode ser considerada como substituto satisfatório, uma vez que resultados superiores podem ser obtidos com ténicas menos invasivas e mais simples.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a função renal de cães sadios, sob dois protocolos para administração de cisplatina. MÉTODOS: Todos os animais foram submetidos a três sessões de quimioterapia com cisplatina (60mg/m², iv) a intervalos de 21 dias. Foi realizada fluidoterapia com solução de cloreto de sódio a 0,9%, (25mL/kg/hora,iv), durante duas horas e, após administração de cisplatina, por mais uma hora. Os animais do grupo 2 receberam furosemida (2mg/kg, iv) 20 minutos antes da administração da cisplatina. A avaliação da função renal foi feita por exame clinico, urinálise, concentrações séricas de uréia e creatinina, clearance de creatinina, excreção fracionada de sódio e de potássio e razão proteína: creatinina urinária. As avaliações foram feitas imediatamente antes e 1, 2, 5, e 21 dias após cada uma das três sessões de quimioterapia. RESULTADOS: Mantiveram-se dentro da normalidade, não sendo detectados sinais de lesões ou insuficiência renal. Os animais que não receberam furosemida sofreram aumento gradativo nas concentrações séricas de creatinina e diminuição no clearance da mesma. CONCLUSÃO: O regime de fluidoterapia empregado mostra ser efetivo em minimizar a ação nefrotóxica da cisplatina e benefício adicional importante é obtido pela administração de furosemida.
Resumo:
Foram examinados 20 eqüinos adultos portadores de abdômen agudo e submetidos à laparotomia. Dez recuperaram-se sem intercorrência pós-operatória (G1) e 10 foram a óbito sete a 10 dias após a cirurgia, com sinais de choque séptico (G2). Avaliaram-se temperatura retal, freqüências cardíaca e respiratória, tempo de preenchimento capilar e teores plasmáticos das proteínas de fase aguda - fibrinogênio, ceruloplasmina, proteína C-reativa, antitripsina, haptoglobina e glicoproteína ácida -, antes e até sete dias após a laparotomia. As leucometrias às 72h e no sétimo dia pós-operatório dos eqüinos que foram a óbito foram, respectivamente, 34,6% e 57,1%, mais altas que a dos animais curados. Os maiores valores de proteína de fase aguda ocorreram no sétimo dia após a cirurgia; os percentuais de elevação de fibrinogênio, antitripsina, glicoproteina ácida, proteína C-reativa, ceruloplasmina e haptoglobina de eqüinos do G2 em relação ao G1 foram 46,8%, 67,9%, 91,9%, 112,2%, 126,9% e 186,2%, respectivamente.
Resumo:
Foram examinados 20 eqüinos adultos, 10 sadios e 10 acometidos por abdômen agudo, submetidos à laparotomia. O exame clínico e a colheita de amostras de sangue foram realizados antes da laparotomia e diariamente, a partir da cirurgia, até o 10º dia após a intervenção. Constatou-se elevação da temperatura retal, das freqüências cardíaca e respiratória, do número de hemácias e de leucócitos, do volume globular e dos valores das proteínas plasmáticas após a cirurgia, em ambos os grupos, porém com valores mais elevados nos animais enfermos, especialmente do número de neutrófilos. O proteinograma plasmático dos eqüinos com abdômen agudo mostrou que houve elevação significativa nas concentrações de proteínas na fase aguda com maiores valores ao redor de 48 horas após a cirurgia. Os resultados indicaram que o padrão de elevação e decréscimo dessas proteínas pode ser útil na definição do prognóstico do quadro clínico de abdômen agudo e da recuperação cirúrgica dos eqüinos.
Resumo:
Compararam-se as dificuldades transcirúrgicas e as complicações pós-operatórias das técnicas guilhotina (TG) e stripping (TS) para a neurectomia digital em eqüinos. Sob anestesia com halotano, quatro éguas tiveram os nervos digitais de um dos membros torácicos e um dos pélvicos submetidos à TG, enquanto os nervos digitais dos membros colaterais foram submetidos à TS. Os tempos cirúrgicos médios de TG e TS foram semelhantes. O comprimento médio do fragmento do nervo removido foi três vezes maior em TS (P<0,001). Independente da técnica utilizada, houve perda total da sensibilidade nos talões de todos os membros dentro dos quatro primeiros meses da cirurgia. Após 14 meses, houve retorno da sensibilidade em 37% dos membros em TG e 18,8% em TS (P=0,06). Ao exame de palpação para identificação de neuromas dolorosos, houve episódios de sensibilidade discreta em um maior número de cotos nervosos proximais operados com TS, 53,6% contra 6,4% dos operados com TG (P=0,003). Ambas as técnicas foram satisfatórias por não apresentarem maiores complicações durante ou após a cirurgia. Considerou-se que TG apresentou menor potencial para produzir reinervação e neuromas dolorosos.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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OBJETIVO: Avaliar a biocompatibilidade do cimento de fosfato de cálcio, para verificar sua eficácia como possível substituto ósseo. MÉTODOS: No presente trabalho, foi utilizado cimento de fosfato de cálcio em rádio de 8 coelhos, separados em dois grupos (GI e GII), referentes aos tempos de observação de 12 e 26 semanas pós-operatórias, a fim de se observar as reações entre este biomaterial e o tecido ósseo do animal. Foram feitas análises radiográficas e de densitometria óptica, além de microscopia óptica e eletrônica de varredura. RESULTADOS: Observou-se, ao final do experimento, que o cimento à base de fosfato de cálcio foi parcialmente reabsorvido durante o tempo de observação de 26 semanas, apresentando biocompatibilidade, com ausência de reações indesejáveis que pudessem ser atribuídas aos implantes. CONCLUSÕES: O cimento à base de fosfato de cálcio foi biocompatível e parcialmente reabsorvido no período de 26 semanas de observação. Tempos maiores de observação são necessários para a avaliação da reabsorção.
Resumo:
Na avaliação da dispneia pós-exercício em uma cadela de 10 meses de idade, não castrada e sem raça definida, foi detectado sopro sistólico leve grau II/VI. A comunicação entre a aorta ascendente e o tronco pulmonar, observada pela presença de fluxo contínuo logo abaixo das valvas semilunares, à ecoDopplercardiografia, foi confirmada pela cirurgia. Após o procedimento cirúrgico, a cadela apresentou boa condição clínica e ausência de dispneia mesmo ao exercício. Ressalta-se a importância do diagnóstico precoce e preciso para o sucesso terapêutico. Este é o primeiro relato brasileiro dessa rara doença e a única cirurgia, bem sucedida, descrita na literatura veterinária consultada.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Doria, R.G.S.; Canola, P.A.; Freitas, S.H. & Canola, J.C. [Equine chronic proliferative synovitis (villonodular synovitis): clinical, radiographic and ultrasonographic aspects: Relate of case.] Sinovite proliferativa cronica (sinovite vilonodular) em equino: aspectos clinicos, radiograficos e ultra-sonograficos: Relato de caso. Revista Brasileira de Medicina Veterinciria 30(3):157-161, 2008. Departamento de Cirurgia, Faculdade de Medicina Veterinaria, Universidade de Cuiaba, UNIC, Av. Antartica 788, Casa 26, Residencial Villas Boas, Ribeirao da Ponte, Cuiaba, MT 78040-500. Brasil. E-mail: redoria@uol.com.brThe development of intracapsullar masses at the dorsal aspect of the metacarpofalangeal joint for a period of several months is commonly secondary to the chronic synovitis. Although it is known as villonodular synovitis in horses probably is better to refer it as chronic proliferative synovitis. The most common causes are the non-treated osteocondral fractures of the dorsal portion of the proximal phalanx. In addition, the development of villonodular masses follows the degenerative process in the joint. A case of a lame animal is reported at the present study. The correct diagnosis and the adequate therapeutic propositions were given based on the clinical examination, therapeutic local-anesthetic test and radioghaphic and ultrasonographic imaging exams. The development of a criterious identification of this disease must be based on clinical findings, radiographic and ultrasonographic exams which assume fundamental importance to the treatment and prognostic. The aim of this study is to describe the clinical, radiographic and ultrasonographic findings' allowing the identification and diagnosis of chronic proliferative synovitis at the thoracic metacarpofalangeal joint in the horse.
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OBJETIVO: Estudar o efeito da poliuretana de mamona aplicada ao osso de cães em crescimento. MÉTODOS: Foram utilizados 12 cães subdivididos aleatoriamente em 3 grupos, os quais receberam o implante de mamona na face medial proximal da tíbia, com análise macroscópica e histopatológica aos 30 (GIII), 60 (GII) e 90 (GI) dias. RESULTADOS: A poliuretana foi recoberta por uma cápsula conjuntiva fibrosa, não ocorrendo proliferação óssea ao seu redor. CONCLUSÃO: A poliuretana é biocompatível, comportando-se como espaçador biológico em cães. Nesta espécie não ocorre a osteointegração.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Trinta gatas, saudáveis, foram submetidas à ovariectomia pela técnica convencional e por videolaparoscopia. Amostras de sangue foram obtidas com o objetivo de verificar a intensidade da resposta inflamatória por meio da análise das concentrações de proteinas de fase aguda e contagem de leucócitos antes e até 144 horas após procedimento cirúrgico. As proteínas que apresentaram aumento significativo 24 horas após a cirurgia foram: ceruloplasmina, hemopexina, haptoglobina e α1-glicoproteína ácida, 69,8%, 103,5%, 117,3% e 199,0%, respectivamente, para ovariectomia convencional, e 22,3%, 46,1%, 79,8% e 74,6%, respectivamente, para ovariectomia por videolaparoscopia. A resposta inflamatória foi mais evidente nas gatas submetidas à ovariectomia convencional. Os resultados mostram aumento e diminuição na concentração de proteínas de fase aguda e na contagem de leucócitos, podendo ser utilizados na avaliação da resposta inflamatória induzida por procedimentos cirúrgicos.