943 resultados para CUTICULAR LIPIDS


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O atual quadro de obesidade instalado no mundo estimula o estudo em busca de seu tratamento. O fenofibrato, um agonista PPAR-α, é usado atualmente para tratar a dislipidemia. No entanto, efeitos pleiotrópicos sobre a perda de massa corporal (MC) e redução nos depósitos de gordura necessitam de maiores estudos. O objetivo do trabalho foi examinar os efeitos do agonista PPAR-α fenofibrato sobre o gasto energético, MC, metabolismo de carboidratos, perfil secretor de adipocinas, plasticidade e termogênese do tecido adiposo branco subcutâneo (TABs) em camundongos com obesidade induzida por dieta. Este experimento foi aprovado pelo Comitê de Ética para Experimentação Animal local sob o protocolo CEUA/032/2013. Camundongos machos C57BL/6 de 3 meses foram divididos em dois grupos: dieta padrão (SC, 10% lipídios) e dieta hiperlipídica (HF, 50% de lipídios), as quais foram administradas durante 10 semanas para induzir o sobrepeso. Em seguida, foi iniciado o tratamento com fenofibrato (100 mg/kg MC, adicionado à dieta), formando quatro grupos: SC, SC-F, HF, HF-F. O tratamento teve duração de cinco semanas, com o total de 15 semanas de experimento. A análise estatística utilizou teste t de student no pré-tratamento e one way ANOVA seguida pelo pós-teste de Holm-Sidak durante o tratamento. O two way ANOVA foi utilizado para testar possíveis interações entre dieta e tratamento. O nível de significância P<0,05 foi considerado estatisticamente significativo. O grupo HF apresentou sobrepeso, resistência à insulina, além de remodelamento do tecido adiposo branco subcutâneo (TABs). O fenofibrato atenuou significativamente estes parâmetros (P<0,05). Os grupos tratados apresentaram formação de células beges no TABs, confirmado através de maior expressão gênica do PPAR-α, PPAR-β, PGC1-α, BMP8, UCP-1, PRDM16 e FNDC5/Irisina nos grupos tratados do que em suas contrapartes (P<0,05). O tratamento com fenofibrato também foi capaz de aumentar os niveis plasmáticos de FNDC5/Irisina em ambos os grupos tratados (P<0,005). Os grupos SC-F e HF-F apresentaram aumento do gasto energético, a produção de CO2 e consumo de O2 após o tratamento com fenofibrato (P<0,05). A ativação do PPAR-α parece ser fundamental para provocar browning através da indução da irisina e da transcrição de UCP-1. O fenofibrato restaurou a MC, a sensibilidade à insulina e a morfometria do TABs. Relevantemente, o fenofibrato aumentou a expressão de genes tipicamente expressos no tecido adiposo marrom no TABs, evidenciando a plasticidade do TABs em células beges com capacidade termogênica, caracterizando o browning.

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A modulação do tecido adiposo marrom (TAM) e do tecido adiposo branco (TAB) está associada à prevenção ou redução do ganho de massa corporal. O óleo de peixe possui diversos efeitos benéficos que podem estar relacionados a esses tecidos. Dessa forma, objetivou-se avaliar os efeitos antiobesogênicos de diferentes dietas hiperlipídicas com óleo de peixe na termogênese do TAM e na lipogênese e beta-oxidação do TAB. Para isso, foram utilizados camundongos machos C57BL/6, com três meses de idade, que foram divididos em quatro grupos experimentais: um que recebeu dieta standard-chow (SC, 10% kcal de lipídios) e outros três que receberam dieta hiperlipídica (HL, 50% kcal de lipídios). Obtivemos os grupos HL com banha de porco (HL-B), HL com banha de porco mais óleo de peixe (HL-B+Px) e HL com óleo de peixe (HL-Px). As dietas foram administradas por um período de oito semanas, sendo que a ingestão alimentar foi avaliada diariamente e a massa corporal, semanalmente. Na última semana de experimento, realizou-se a calorimetria indireta e o teste oral de tolerância à glicose. No sacrifício, a glicemia foi aferida, o sangue foi puncionado para obtenção do plasma e o TAM interescapular e o TAB epididimário foram dissecados e armazenados. A leptina, os triglicerídeos e a insulina foram mensurados no plasma. O índice de adiposidade e o HOMA-IR foram calculados. O TAM e o TAB foram avaliados por microscopia confocal e de luz. Realizou-se RT-qPCR e Western blot para avaliação de marcadores termogênicos, da captação e oxidação de ácidos graxos e glicose e de PPAR no TAM, e para a avaliação da lipogênese e beta-oxidação e de PPAR no TAB. Com relação aos resultados, o grupo HL-B apresentou ganho de massa corporal e elevação da adiposidade, associado com hipertrofia dos adipócitos, hiperleptinemia, hipertrigliceridemia, intolerância à glicose e resistência à insulina, reproduzindo um quadro de obesidade e síndrome metabólica. Por outro lado, a ingestão de óleo de peixe nos dois grupos (HL-B+Px e HL-Px) foi capaz de reduzir o ganho de massa corporal e a adiposidade, sem alterar a ingestão alimentar. Essa ingestão também aumentou o gasto energético dos animais, regularizou a leptina e os triglicerídeos plasmáticos, bem como a tolerância à glicose e a resistência à insulina. Esses efeitos foram associados ao aumento de marcadores termogênicos no TAM, bem como da captação e oxidação de ácidos graxos e glicose e da expressão de PPAR nesse tecido. No TAB, houve redução de marcadores da lipogênese e aumento de marcadores da beta-oxidação, juntamente com elevação na expressão de PPAR. Em conclusão, nossos resultados mostram que a ingestão de óleo de peixe tem efeitos antiobesogênicos em camundongos através da modulação benéfica do TAM e do TAB e pode, portanto, representar uma terapia auxiliar alternativa contra a obesidade e suas comorbidades.

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O gergelim (Sesamum indicum L.) é considerado uma das principais oleaginosas cultivadas mundialmente, fonte de lipídios, proteínas, minerais e vitaminas e antioxidantes importantes para a saúde humana. São poucos os estudos que analisaram as características químicas do gergelim. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a composição química das diferentes marcas comerciais de sementes de gergelim (branco e negro), da farinha de gergelim, óleo de gergelim bruto e leite de gergelim negro. Este estudo foi realizado em laboratórios do Instituto de Nutrição e do Instituto de Química da UERJ e em laboratório na cidade de Campinas, em São Paulo. Foram realizadas análises, na farinha e nas sementes, de composição centesimal, fibras, cálcio, magnésio, zinco, cobre, potássio, manganês, vitamina E, betacaroteno e ácidos graxos. No óleo e no leite, foram analisados minerais, exceto cálcio e magnésio, e vitaminas E, betacaroteno, ácidos graxos e, no óleo, índices de acidez e peróxido. Avaliações microbiológicas também foram realizadas nas sementes de gergelim branco e negro e na farinha. Os resultados foram submetidos à análise de variância (ANOVA), com pós teste de Tukey para comparação das médias entre os grupos e para comparar dois grupos foi utilizado o teste t. O intervalo de confiança foi de 95%. Foi utilizado o software GraphPad Prism 5. Foram observadas diferenças significativas entre as diferentes marcas das sementes, assim como diferenças entre a farinha e as sementes de gergelim negro e branco, em relação à grande maioria das análises realizadas. O óleo de gergelim apresentou excelente padrão de identidade e qualidade, além de ótimo perfil de ácidos graxos, dentro das recomendações da legislação, apresentando-se como a melhor fonte de vitamina E dentro os produtos analisados. O gergelim foi considerado rico em cálcio, tendo o gergelim negro como a principal fonte (983,25 mg/100g) com grande diferença significativa em relação ao gergelim branco (p<0,0001), além de ser a principal fonte de fibras insolúveis (27,71%), o que faz com que o gergelim negro possa ter alegações de propriedades funcionais. A farinha de gergelim foi considerada a principal fonte de cobre (2,18 mg/100g) e magnésio (388,00 mg/100g), apresentando diferença significativa com a semente negra (p<0,05). O óleo de gergelim foi a principal fonte de potássio (16%) e vitamina E (28,34 mg/100g). Além disso, foi considerado fonte de ácido graxo monoinsaturado oleico e poli-insaturado linoleico, com 47,62 % e 35,32 %, respectivamente, com diferenças significativas em relação aos outros produtos (p<0,0001) e baixa quantidade de ômega 3. Em relação às avaliações microbiológicas na farinha e sementes, todos os resultados mostraram que os produtos encontram-se dentro dos critérios microbiológicos estabelecidos pela legislação e, portanto, próprios para o consumo humano. Nosso estudo caracterizou a composição nutricional de diferentes produtos de gergelim que apresentaram características físicas, químicas e microbiológicas importantes e adequadas à saúde humana, com boas quantidades de cálcio, magnésio, cobre, fibras alimentares e ácidos graxos insaturados, podendo contribuir para a aplicabilidade clínica

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Introdução: A atual epidemia de obesidade tem chamado a atenção para a doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA). Atualmente não existe um medicamento para o tratamento da esteatose hepática, embora as estatinas sejam muito prescritas para pacientes obesos, este medicamento destina-se ao tratamento da hipercolesterolemia. Este trabalho teve como objetivo investigar os efeitos da rosuvastatina em um modelo de obesidade induzida por dieta, como foco principal a DHGNA e os marcadores hepáticos da lipogênese e beta-oxidação e ativação de células estreladas hepáticas (CEHs) em camundongos. Métodos: Camundongos machos C57BL/6 receberam dieta padrão (SC, 10% de energia como lipídios) ou dieta rica em gorduras (HF, 50% de energia como lipídios) durante 12 semanas. Em seguida, 7 semanas de tratamento, foram feitas, formando os grupos: SC, SCR (SC + rosuvastatina), HF e HFR (HF + rosuvastatina). As análises bioquímicas e técnicas moleculares foram aplicadas para abordar os resultados plasmáticos e moleculares. Resultados: O grupo HF apresentou maiores valores de insulina, colesterol total, triglicerídeos e leptina que o grupo SC, todos os quais foram reduzidos significativamente após o tratamento com Rosuvastatina no grupo HFR. O grupo HF apresentou maior percentual de esteatose, assim como maior ativação das CEHs, enquanto que a rosuvastatina provocou uma redução de 21% na esteatose hepática e atenuou a ativação das CEHs no grupo HFR. Em concordância com os achados histológicos, as expressões de SREBP-1 e PPAR-gama foram aumentados nos animais HF e reduzido após o tratamento no grupo HFR. Por outro lado, a expressão reduzida de PPAR-alfa e CPT-1 foram encontrados nos animais HF, sendo tais parâmetros restaurados após o tratamento no grupo HFR. Conclusão: A rosuvastatina atenua significativamente a ativação das células estreladas na obesidade induzida por dieta, afetando o equilíbrio dos PPARs na lipotoxicidade. Diante desses achados a Rosuvastatina pode ser indicada como alternativa para auxiliar o tratamento da esteatose hepática.

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Os peixes são vertebrados que vivem em vários habitats. Adaptações de sua fisiologia e de sua bioquímica são estudadas para entender como conseguem sobreviver aos desafios presentes em cada ambiente. A diminuição da concentração de oxigênio dissolvido na água é um fenômeno natural cíclico em águas do Pantanal e da Amazônia. A crescente poluição antrópica dos rios da Amazônia e do Pantanal pode, somada à hipoxia, oferecer ameaça à permanência de muitas espécies de peixes. Ao estudarmos a carboxilesterase (CarbE), enzima importante para a biotransformação de xenobióticos, observamos que sua atividade diminuía em plasma de pacu, um peixe típico do Pantanal, mantido em hipoxia durante 42 horas. As carboxilesterases participam de inúmeras reações químicas no organismo, incluindo uma transesterificação capaz de produzir ésteres etílicos tóxicos de ácido graxo (FAEE, fatty acid ethyl esters) a partir de etanol e ésteres de ácidos graxos. Já que a diminuição da atividade de CarbE poderia ser uma vantagem, pois que o etanol (um produto da glicólise em peixes sob hipoxia) seria menos esterificado, resolvemos saber mais sobre a bioquímica da CarbE do plasma e do fígado de pacus. Os pacus foram submetidos à hipoxia por diminuição da concentração até 0,5 mg O2/L por meio de borbulhamento de nitrogênio na água. Os animais ficaram nessas condições por 42 horas, quando então coletamos sangue e retiramos seus fígados. A atividade de CarbE ensaiada foi 50% menor no soro e 25% menor nos microssomos de fígado se comparada com a de peixes sob 6 mg O2/L. A CarbE isolada do soro dos pacus em normoxia possui massa molecular relativa de 56.000. A eletroforese em gel desnaturante com a fração purificada rendeu três bandas, mas o gel nativo apresentou só duas bandas com atividades sobre α-naftil acetato. Inferimos que mais do que uma isoforma da enzima está no plasma dos pacus. A CarbE isolada do soro não possui atividade de lipase sobre o Tween 20, mas os microssomos dos fígados dos animais em normoxia e hipoxia possuem. No entanto, a CarbE possui atividade sobre acil-CoA assim como o microssomo de fígado. A enzima pura apresenta Vmáx três vezes maior e uma KM quatro vezes maior do que a atividade presente nos microssomos. Além disso, os microssomos do fígado dos pacus em normoxia podem hidrolisar acil-CoA com o dobro da velocidade daqueles em hipoxia. A atividade clássica de CarbE do soro foi inibida por 4-HNE a 4 mM. A atividade de acil-CoA dos microssomos de fígado também foi sensível a 4-HNE a 4 mM, enquanto 2 mM de 4-HNE inibiu metade desta atividade do soro.

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Recent research by the authors evaluated strategies to reduce fishmeal and fish oil in diets for red drum by substituting terrestrial proteins and lipids while maintaining beneficial fatty acids with DHA supplements derived from marine algae. Results suggested fatty acid-enriched finishing diets can be used with growout diets containing little or no fishmeal and fish oil to achieve the desired DHA content in the final fish fillets.

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Testis histological structure was studied in bluefin tuna (Thunnus thynnus) from the eastern Atlantic and Mediterranean during the reproductive season (from late April to early June). Testicular maturation was investigated by comparing samples from bluefin tuna caught on their eastward reproductive migration off Barbate (Strait of Gibraltar area) with samples of bluefin tuna fished in spawning grounds around the Balearic Islands. Histological evaluations of cross sections showed that the testis consists of two structurally different regions, an outer proliferative region where germ cells develop synchronously in cysts, and a central region made up of a well-developed system of ducts that convey the spermatozoa produced in the proliferative region to the main sperm duct. Ultrastructural features of the different stages of the male germ cell line are very similar to those described in other teleost species. The bluefin tuna testis is of the unrestricted spermatogonial testicular type, where primary spermatogonia are present all along the germinative portion of the lobules. All stages of spermatogenesis were present in the gonad tissue of migrant and spawning bluefin tuna, although spermatids were more abundant in spawning fish. The testis size was found to increase by a factor of four (on average) during migration to the Mediterranean spawning grounds, whereas the fat bodies (mesenteric lipid stores associated with the gonads) became reduced to half their weight, and the liver mass did not change significantly with sexual maturation. Linear regression analysis of the pooled data of migrant and spawning bluefin tuna revealed a significant negative correlation between the gonad index (IG) and the fat tissue index (IF), and a weaker positive correlation between the gonad index (IG) and the liver index (IL). Our analyses indicate that the liver does not play a significant role in the storage of lipids and that mesenteric lipid reserves constitute an important energy source for gametogenesis in bluefin tuna.

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Juvenile chinook salmon, Oncorhynchus tshawytscha, from natal streams in California’s Central Valley demonstrated little estuarine dependency but grew rapidly once in coastal waters. We collected juvenile chinook salmon at locations spanning the San Francisco Estuary from the western side of the freshwater delta—at the confluence of the Sacramento and San Joaquin Rivers—to the estuary exit at the Golden Gate and in the coastal waters of the Gulf of the Farallones. Juveniles spent about 40 d migrating through the estuary at an estimated rate of 1.6 km/d or faster during their migration season (May and June 1997) toward the ocean. Mean growth in length (0.18 mm/d) and weight (0.02 g/d) was insignificant in young chinook salmon while in the estuary, but estimated daily growth of 0.6 mm/d and 0.5 g/d in the ocean was rapid (P≤0.001). Condition (K factor) declined in the estuary, but improved markedly in ocean fish. Total body protein, total lipid, triacylglycerols (TAG), polar lipids, cholesterol, and nonesterified fatty acids concentrations did not change in juveniles in the estuary, but total lipid and TAG were depleted in ocean juveniles. As young chinook migrated from freshwater to the ocean, their prey changed progressively in importance from invertebrates to fish larvae. Once in coastal waters, juvenile salmon appear to employ a strategy of rapid growth at the expense of energy reserves to increase survival potential. In 1997, environmental conditions did not impede development: freshwater discharge was above average and water temperatures were only slightly elevated, within the species’ tolerance. Data suggest that chinook salmon from California’s Central Valley have evolved a strong ecological propensity for a ocean-type life history. But unlike populations in the Pacific Northwest, they show little estuarine dependency and proceed to the ocean to benefit from the upwelling-driven, biologically productive coastal waters.

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Living specimens of Barilius bendelisis, Crossocheilus latius latius, Torputitora, Glyptothorax pectinopterus and Pseudecheneis sulcatus were collected from the streams and rivers of Garhwal Himalaya. Histochemical localization of carbohydrates (1:2 glycol groups, glycogen, B-metachromasia and acid mucopolysaccharides), proteins and protein bound NH sub(2) group, bound lipids and the enzymes (acid and alkaline phosphatases) in the olfactory epithelium were studied. The receptor, supporting basal and mucous cells show varying degrees of distinction and distribution of these substances. The enzymes are present on the surface of the epithelium, sensory hairs and the boundaries of mucous cells only.

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Zooplankton standing crop and proximate principals were estimated for 8 coastal and 13 oceanic stations of the northern Arabian Sea during March 1991. Biomass did not show any significant difference (p < 0.05) between coastal and oceanic waters. Protein was the principal biochemical component among proximate principals with an average value of 29.6% in coastal and 34.2% in the oceanic zone, suggesting that protein form a major metabolic reserve. Other components such as lipids and carbohydrate seem to be low in tropical zooplankton. The organic carbon and caloric density did not show significant correlation. Average caloric density was 2.5 k.cal super(-1). The average standing stock was 9.25 mg m super(-3) and 5.90 mg m super(-3) for coastal and oceanic water, respectively. Coastal region is more productive than oceanic region in terms of standing crop, as expected.

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一. 通过对黄瓜类囊体及其基粒片层、间质片层、PS II放氧颗粒和LHC II 复合体脂类成分的分析,得 到以下结果:各膜区均含有类囊体膜的五种脂类成分,在类囊体及其基粒片层、间质片层和PS II放氧颗粒中,MGDG含量最高,分别为42.5%、40.5%、46.3%、和35.7%,其次是DGDG,含量在31-35%之间。值得注意的是黄瓜类囊体间质片层MGDG含量高于基粒片层,而且DGDG/DGDG分子比也较高。这在其它植物材料中还未见报道。在黄瓜LHC II中,PG含量最高,为35.5%,约是类囊体膜PG含量的3倍。从基粒片层、PS II放氧颗粒到LHC II, PG含量呈逐渐增加的趋势,而在间质片层中,PG含量最低。SQDG除在LHC II中含量稍低外,在其它膜区中的分布没有明显的差异。脂类脂肪酸组成分析结果表明:MGDG主要含亚麻酸,含量在90%以上。DGDG也主要含亚麻酸,含量在90%左右,DGDG所含棕榈酸多于MGDG中的含量。SQDG中主要脂肪酸组分为棕榈酸和亚麻酸。不同膜区MGDG、DGDG和SQDG脂肪酸组成没有明显差异在PG中含量最高的脂肪酸是叶绿体特有的反式十六碳一烯酸(trans-16:1)。此外,PG还含有较多的棕榈酸、硬脂酸和油酸。在不同膜区PG的脂肪酸组成有较明显的差异。 根据以上结果,我们推测脂类除了形成膜的流动性基质外,还可能选择性地结合在膜蛋白周转形成特 异的脂质微区,通过膜脂膜蛋白的相互作用,以行使其特殊的生理功能。 二、通过比较两种不同抗寒性小麦品种在低温锻炼前后类囊体脂类及其脂肪酸成分、LHC II复合体及类囊体吸收光谱、低温荧光发射光谱,发现经低温锻炼后:(1)抗寒与不抗寒小麦品种类囊体PG的trans-16:1含量均明显降低,抗寒品种类囊体MGDG/DGDG比值也明显降低,而不抗寒品种这一比值变化不明显。(2)抗寒品种脂/色素比值明显增高,而不抗寒品种滑明显增加。(3)抗寒与不抗寒品种LHC II宏聚体含量均降低而单体含量增加。(4)抗寒与不抗寒品种类囊体吸收光谱四阶导数光谱A_(683)/A_(652)比值均升高。(5)不抗寒品种低温荧光发射光谱F_(685)/F_(738)比值上升,而抗寒品种这一比值没有变化。通过对上述结果的分析,我们认为低温锻炼过程中类囊体膜流动性增强是使抗寒品种抗寒力增强的主要原因之一,此外,MGDG含量降低对膜的稳定性可能起重要作用。trans-16:1含量的降低和LHC II寡聚体解聚可能是植物对于低温的一种适应性反应。

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采用改进的的分离纯化方法从菠菜叶绿体中获得了纯度和活性、Chl a 和β-carotene含量较高的Cyt b6f制剂。利用吸收光谱、CD光谱和共振喇曼光谱对Cyt b6f蛋白复合体中的β-carotene分子的构型及构象进行了研究。结果表明,无论是结合在蛋白复合体上还是处于自由状态,该β-carotene都是一种特殊的9-顺式构型的分子;在蛋白复合体中,该9-顺式β-carotene存在于一种不对称的蛋白环境中,但从喇曼光谱中没有观察到构象扭曲现象。SDS处理前、后的荧光激发光谱和光破坏的研究表明Cyt b6f中的β-carotene不能有效地向Chl a传递光能,但对Chl a具有明显的光保护功能,因而说明β-carotene分子是Cyt b6f的天然结构和功能成分。根据这些实验结果和文献的有关报道,提出了β-carotene在Cyt b6f中可能的光保护机理模型,,即在Cyt b6f中,Chl a不是单线态氧的主要发生源,单线态氧主要由Rieske[Fe-s]中心产生,β-carotene不具有直接淬灭Chl a三线态的功能,其主要功能是作为抗氧化剂抵御Rieske[Fe-s]中心产生的单线态氧对Chl a的攻击,从而保护Cyt b6f中Chl a免受强光照射的破坏。 利用非变性凝胶电泳和硫酸铵沉淀对Chl a在Cyt b6f中的结合和解离现象进行了研究,观察到Chl a的解离与Rieske蛋白的解离及Cyt b6f复合体单体化的关系比较密切,膜脂能够有效地抵制这三个过程的发生,推测膜脂的作用位置位点可能位于Cyt b6f二聚体中两个单体之间的交界处。色素重组实验表明缺失Rieske[Fe-S]蛋白的Cyt b6f单体不能有效的和Chl a重组。 利用从菠菜叶绿体中分离纯化出的缺脂Cyt b6f与从菠菜类囊体分离纯化的膜脂进行体外重组,检测了不同膜脂对Cyt b6f催化电子传递活性的影响。结果表明:被检测的五种膜脂单半乳糖基甘油二酯(MGDG)、双半乳糖基甘油二酯 (DGDG),磷脂酰胆碱(PC),磷脂酰甘油(PG)和硫代异鼠李糖基甘油二酯(SQDG)对Cyt b6f催化电子传递的活性均有明显的促进作用,但促进的程度各不相同。不带电荷的MGDG和DGDG及分子整体呈电中性的PC对促进Cyt b6f催化电子传递的活性非常用效,最适条件下可分别使其活性提高89%、75%和77%;而带负电荷的PG和SQDG的活性促进作用则相对较弱,最适条件下仅可使其活性分别提高43%和26%。由此可见,膜脂对Cyt b6f活性的促进作用可能与这些膜脂分子的带电性质密切相关。

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从不同基因型的小麦京411和小偃54中分离纯化了PSI颗粒并研究了PSI颗粒的一些光合特性: 1. 测定了两种基因型小麦PSI颗粒的室温吸收光谱、低温荧光光谱,并进行了SDS-PAGE多肽分析。吸收光谱显示了红区680nm和蓝区439nm的两个最大吸收峰,低温荧光光谱显示了PSI特征的位于735nm左右的发射峰,同时SDS-PAGE也显示我们的制备物包括PsaA、PsaB、LHCI以及一些其它小分子量蛋白亚基。这些都表明我们从不同基因型小麦中获得了比较理想的PSI颗粒制备物。 2. 测定了京411类囊体膜和PSI颗粒的脂类组成和脂肪酸成分,发现PSI颗粒中也存在着类囊体膜中的五种膜脂,即:MGDG、DGDG、PG、SQDG、PC,但PSI颗粒的MGDG含量比类囊体膜高,而DGDG含量较类囊体低。PSI颗粒和类囊体膜的脂肪酸组成也有差异。 3. 运用光谱学手段,研究两种基因型小麦PSI颗粒光破坏过程的异同。发现在经过强光破坏后,两种小麦PSI颗粒都发生叶绿素漂白现象,在各种状态叶绿素中,683nm状态的Chl a对强光最为敏感,受到光破坏的程度最大,而649nm Chl b和667nm Chl a分子变化较小。结合吸收光谱和低温荧光光谱我们提出了PSI中可能存在的能量传递途径。比较两种小麦PSI颗粒光破坏在低温荧光光谱上的不同,我们初步认为,小偃54可能通过将能量较多地分配给予长波长Chl而一定程度的避免过多能量向P700反应中心传递,从而起到对P700的保护作用。 4. 研究了不同表面活性剂SDS和Triton X-100对PSI颗粒色素结合状态和能量传递的影响。发现表面活性剂对色素状态和PSI中的能量传递都有很大的影响。并且Triton X-100的作用较SDS强烈。紫外荧光显示PSI蛋白结构也发生了显著变化。