945 resultados para Allergic asthma
Resumo:
Tryptases, the predominant serine proteinases of human mast cells, have recently been implicated as mediators in the pathogenesis of allergic and inflammatory conditions, most notably asthma. Their distinguishing features, their activity as a heparin-stabilized tetramer and resistance to most proteinaceous inhibitors, are perfectly explained by the 3-Å crystal structure of human βII-tryptase in complex with 4-amidinophenylpyruvic acid. The tetramer consists of four quasiequivalent monomers arranged in a flat frame-like structure. The active centers are directed toward a central pore whose narrow openings of approximately 40 Å × 15 Å govern the interaction with macromolecular substrates and inhibitors. The tryptase monomer exhibits the overall fold of trypsin-like serine proteinases but differs considerably in the conformation of six surface loops arranged around the active site. These loops border and shape the active site cleft to a large extent and form all contacts with neighboring monomers via two distinct interfaces. The smaller of these interfaces, which is exclusively hydrophobic, can be stabilized by the binding of heparin chains to elongated patches of positively charged residues on adjacent monomers or, alternatively, by high salt concentrations in vitro. On tetramer dissociation, the monomers are likely to undergo transformation into a zymogen-like conformation that is favored and stabilized by intramonomer interactions. The structure thus provides an improved understanding of the unique properties of the biologically active tryptase tetramer in solution and will be an incentive for the rational design of mono- and multifunctional tryptase inhibitors.
Resumo:
We investigated the role of CD40-CD40 ligand (CD40L) interactions in multiple sclerosis (MS) and experimental allergic encephalomyelitis (EAE). Activated helper T cells expressing CD40L (gp39) surface protein were found in MS patient brain sections, but not in brain tissue sections of normal controls or patients with other neurological disease. CD40L-positive cells were co-localized with CD40-bearing cells in active lesions (perivascular infiltrates). Most of these CD40-bearing cells proved to be of the monocytic lineage (macrophages or microglial cells), and relatively few were B cells. To functionally evaluate CD40-CD40L interactions, EAE was elicited in mice by means of proteolipid-peptide immunization. Treatment with anti-CD40L monoclonal antibody completely prevented the development of disease. Furthermore, administration of anti-CD40L monoclonal antibody, even after disease onset, shortly before maximum disability score was reached led to dramatic disease reduction. The presence of helper T cells expressing CD40L in brain tissue of MS patients and EAE animals, together with the functional evidence provided by successful experimental prevention and therapy in an animal model, indicates that blockade of CD40-CD40L-mediated cellular interactions may be a method for interference in active MS.
Resumo:
Superantigens such as the staphylococcal enterotoxins can play an important role in exacerbation of autoimmune disorders such as experimental allergic encephalomyelitis (EAE) in mice. In fact, superantigens can reactivate EAE in PL/J mice that have been sensitized to rat myelin basic protein (MBP). The T-cell subset predominantly responsible for disease in PL/J mice bears the V beta 8+ T-cell antigen receptor (TCR). The question arises as to whether T cells bearing other V beta specificities are involved in induction or reactivation of EAE with superantigen. Thus, we have investigated the ability of a non-V beta 8-specific superantigen, staphylococcal enterotoxin A (SEA) (V beta specificities 1, 3, 10, 11, and 17), to induce EAE in PL/J mice that have been previously protected from disease by anergy and deletion of V beta 8+ T cells. PL/J mice were first pretreated with the V beta 8-specific superantigen staphylococcal enterotoxin B (SEB) and then immunized with MBP. These mice exhibited V beta 8-specific anergy and depletion and did not develop EAE, even when further treated with SEB. However, administration of SEA to these same mice induced an initial episode of EAE which was characterized by severe hindleg paralysis and accelerated onset of disease. In contrast to SEB pretreatment, PL/J mice pretreated with SEA did develop EAE when immunized with MBP, and after resolution of clinical signs of disease these mice were susceptible to relapse of EAE induced by SEB but not by SEA. Thus, superantigens can activate encephalitogenic MBP-specific non-V beta 8+ T cells to cause EAE in PL/J mice. These data suggest that superantigens can play a central role in autoimmune disorders and that they introduce a profound complexity to autoimmune diseases such as EAE, akin to the complexity seen in multiple sclerosis.
Resumo:
Objetivo: Foi investigada a hipótese da hiperprolactinemia modular a resposta inflamatória alérgica pulmonar em ratos machos e em fêmas lactantes sem tratamento de domperidona. Métodos: Em ratos machos, a hiperprolactinemia foi de curta duração (5 dias) induzida pela domperidona (5,1 mg.kg-1 por dia, i.p). A resposta alérgica foi gerada por sensibilização e desafios inalatórios com ovoalbumina. Foi feita contagem de leucócitos totais e diferenciados do lavado bronco alveolar (BAL), lavado medular femoral (BFL) e sangue; a percentagem de produção de muco e colageno no pulmão, níveis de corticosterona e prolactina e citocinas TNF-α, IL-4, IL-6, IL-10, em explantes de pulmão e IFNg no BAL, foram medidos. Pela citometria foram avaliadaos os receptores de prolactina; Resultados: Hiperprolactinemia de curta duração feita antes do desafio inalatório disminuiu a resposta alérgica pulmonar na contagem de leucócitos no lavado broncoalveolar. Esse tratamento reduziu a celularidade no BFL e a percentagem de muco e aumentou a expressão de citocinas IL-4, IL-6, IL-10, TNFα e da expressão do IFNg. Níveis altos de prolactina diminuiram o número de eosinófilos ao pulmão no BAL. Pela citometria revelou-se que além de ter menor número de granulócitos migrados ao pulmão, estes apresentaram maior expressão do número de receptores por granulócito para prolactina no grupo tratado com domperidona. Alterações similares foram reveladas em fêmeas lactantes como foi a diminuição nos leucócitos do BAL, e no número de células do BFL. O tratamento profilático diminuiu a resposta alérgica tanto no grupo hiperprolactinêmico como no grupo veículo. O tratamento feito após o desafio inalatório não evidenciou alterações relevantes nas variáveis medidas. Conclusões: A hiperprolactinemia de curta duração, feita após a sensibilização e antes da inalação diminui a resposta inflamatória no pulmão em ratos. Os resultados deste estudo demonstram que a hiperprolactinemia induzida antes do desafio antigênico diminue a inflamação alérgica pulmonar. Assim, é provável que a prolactina endógena tenha um papel relevante como um imunomodulador da asma. Este estudo aponta a possibilidade futura do uso da domperidona para pacientes asmáticos. Durante a primavera muitas espécies de mamíferos têm seus filhotes e ocorre abundância de fatores alergenos no ar. Logo, um fator endógeno que favoreça a proteção de fêmeas durante a lactação, tal como a hiperprolactinemia, tem elevado valor adaptativo
Resumo:
INTRODUÇÃO: A incidência de pacientes apresentando alergia à proteína do leite de vaca (APLV) após os 5 anos de idade vem crescendo. Definir se estes pacientes tolerariam a ingestão de alimento produzido com leite processado a altas temperaturas (LPAT) proporcionaria melhor qualidade de vida, definiria melhor prognóstico e possibilitaria avaliar a indicação de dessensibilização com muffin. OBJETIVO: (1) identificar quais pacientes com APLV persistente aos quatro anos poderiam tolerar a ingestão de LPAT, (2) descrever as características clínicas e laboratoriais dos grupos reativo e não reativo ao LPAT, e (3) compara-las entre os dois grupos. MÉTODOS: Estudo transversal, utilizando amostra de conveniência, incluindo todos os pacientes acompanhados no ambulatório de alergia alimentar do Instituto da Criança HCFMUSP que preenchiam os critérios de inclusão e que concordaram em realizar o TPO, entre janeiro/2013 e novembro/2014. Os pacientes foram admitidos em hospital-dia sob supervisão médica e submetidos à ingestão de um muffin contendo 2,8 gramas de proteína do leite de vaca. Foram definidos como tolerantes se não apresentassem nenhuma reação alérgica. Estes pacientes foram submetidos na sequência a novo TPO com leite de vaca in natura para excluir a tolerância ao leite de vaca. RESULTADOS: Foram realizados 38 TPO com LPAT, sendo que 30 pacientes (15 masculinos) preencheram todos os critérios de inclusão. A mediana da idade foi de 7 anos e 7 meses (4a10m -14a2m). 14 pacientes (46%) não apresentaram reação após a ingestão do muffin, sendo considerados como não reativos. A análise comparativa entre os grupos reativos e não reativos ao LPAT, não mostrou diferença estatisticamente significante quanto às características clínicas: idade (p=0,8), sexo (p=0,4), história pessoal de rinite (p=0,7), história pessoal de asma (p=0,7), história pessoal de outras alergias (p=0,6), história familiar de rinite (p=0,7), história familiar de asma (p=0,3), história familiar de outras alergias (p=0,1), relato de anafilaxia prévia (p=0,07), relato de ingestão de traços de leite previamente ao TPO (p=0,4), relato de reação alérgica no último ano antes da provocação (p=0,6), relato de anafilaxia no último ano antes do TPO (p=0,6). Não se observou diferença estatisticamente significante entre os dois grupos para IgE total (p=0,1) e eosinófilos (p=0,6). O teste de puntura para leite de vaca e frações mostrou diferença estatisticamente significante para ?-lactoalbumina (p= 0,01) e para a caseína (p = 0,004); em relação ao ImmunoCAP® apenas para a caseína (p= 0,05) essa diferença foi significante. Ao avaliar estes pacientes 1 ano após o TPO, nenhum dos 16 pacientes que foram reativos ao LPAT estava ingerindo leite de vaca, enquanto 28% dos pacientes que foram tolerantes ao LPAT estavam consumindo leite de vaca in natura sem reação (p=0,037). CONCLUSÃO: O estudo mostrou que os pacientes com APLV desta amostra brasileira apresentaram 2 diferentes fenótipos, sendo que aproximadamente metade tolerou o LPAT. Sendo assim, o TPO para LPAT deve ser considerado para pacientes com APLV, sempre sob supervisão médica e estrutura segura e adequada, pois pode contribuir para uma mudança no paradigma do seguimento destes pacientes. Teste de puntura e ImmunoCAP® para caseína podem sugerir quais pacientes estariam tolerantes ao TPO com LPAT, reforçando dados da literatura internacional
Resumo:
INTRODUÇÃO: A prevalência de asma tem crescido e a maioria dos pacientes com asma grave não obtém o controle total dos sintomas com as terapias disponíveis, fazendo-se necessária a busca por novas alternativas terapêuticas. Inibidores de proteinases têm sido estudados como tratamento de processos inflamatórios, dentre eles o Enterolobium contortisiliquum Tripsin Inhibitor (EcTI) OBJETIVO: Avaliar se o inibidor de proteinase EcTI modula a hiperresponsividade brônquica à metacolina, inflamação, remodelamento e estresse oxidativo nas vias aéreas e septos alveolares em um modelo experimental de inflamação pulmonar alérgica crônica. MÉTODOS: Vinte e quatro camundongos Balb/c machos, entre seis e sete semanas de vida, pesando em media 25 g foram divididos em quatro grupos: C (controle), OVA (sensibilizados com ovalbumina, 50 ug intraperironeal (i.p) nos dias 0 e 14 e desafiados nos dias 22, 24, 26, 28); C+EC (controle tratados com EcTI (2 mg/kg/i.p) nos dias 22 a 28); OVA+EC (sensibilizados e desafiados com ovalbumina e também tratados com EcTI (2 mg/kg -i.p) nos dias 22 a 28). No dia 29, foram realizadas realizadas: (i) hiperresponsividade à metacolina e obtidas as respostas máximas de resistência e elastância do sistema respiratório; (ii) análise histopatológica do pulmão para quantificação de eosinófilos, fibras colágenas e elásticas nas vias aéreas (VA) e nos septos alveolares (SA); e (iii) imunohistoquímica para quantificação de células positivas para IFN-y, IL-4, IL-5, IL-13, MMP-9, TIMP-1, TGF-beta, iNOS, NF-kB e fração de volume de isoprostano nas VA e nos SA. Uma semana após o dia 29 foi realizada a técnica de anafilaxia cutanea passiva(PCA) para quantificar IgE e IgG1. A significância foi considerada quando p < 0,05. RESULTADOS: Houve aumento de todos os parâmetros avaliados no grupo OVA em relação ao grupo controle (p < 0,05). Houve atenuação da resposta máxima de Rrs e Ers no grupo OVA+EC comparado as grupo OVA (p < 0,05). O tratamento com EcTI nos animais sensibilizados atenuou o número de eosinófilos, células positivas para IL-4, IL-5, IL-13,IFN-y, iNOS, MMP-9, TIMP-1, NF-kB e TGF-beta e fração de volume de isoprostano, fibras colágenas e elásticas nas vias aéreas e nos séptos alveolares quando comparado ao grupo OVA (p < 0,05).Houve reaçao de PCA nos animais sensibilizados com ovalbumina. CONCLUSÃO: EcTI atenuou a hiperresponsividade brônquica, a inflamação, o remodelamento e o estresse oxidativo nesse modelo experimental de inflamação pulmonar alérgica crônica. Embora sejam necessários mais estudos, esse inibidor pode ser considerado uma futura ferramenta farmacológica para o tratamento de asma
Resumo:
This paper describes clinical competencies necessary for mental health professionals working with parents of children with Asthma. Seven highly accomplished mental health clinicians from the Pediatric Behavioral Health Department at the nationally ranked hospital, National Jewish Health in Denver, Colorado were interviewed about the competencies they feel are needed to work with this specific population. The results of these interviews are organized into knowledge, skills and attitudes. Recommendations for other mental health providers are provided.
Resumo:
Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014