938 resultados para AMERICAN-HEART-ASSOCIATION


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FUNDAMENTO: A associação da ativação autonômica, fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) e classe funcional da insuficiência cardíaca é mal compreendida. Objetivo: Nosso objetivo foi correlacionar a gravidade dos sintomas com a atividade simpática cardíaca, através do uso de iodo-123-metaiodobenzilguanidina (123I-MIBG); e com FEVE em pacientes com insuficiência cardíaca (IC) sistólica sem tratamento prévio com betabloqueador. MÉTODOS: Trinta e um pacientes com IC sistólica, classe I a IV da New York Heart Association (NYHA), sem tratamento prévio com betabloqueador, foram inscritos e submetidos à cintilografia com 123I-MIBG e ventriculografia radioisotópica para determinação da FEVE. A relação precoce e tardia coração/mediastino (H/M) e a taxa de washout (WO) foram medidas. RESULTADOS: De acordo com a gravidade dos sintomas, os pacientes foram divididos em grupo A, com 13 pacientes em classe funcional NYHA I/II, e grupo B, com 18 pacientes em classe funcional NYHA III/ IV. Em comparação com os pacientes do grupo B, o grupo A apresentou uma FEVE significativamente maior (25% ± 12% para o grupo B vs. 32% ± 7% no grupo A, p = 0,04). As relações precoces e tardias H/M do Grupo B foram menores do que as do grupo A (H/M precoce 1,49 ± 0,15 vs. 1,64 ± 0,14, p = 0,02; H/M tardia 1,39 ± 0,13 vs. 1,58 ± 0,16, p = 0,001, respectivamente). A taxa de WO foi significativamente maior no grupo B (36% ± 17% vs. 30% ± 12%, p = 0,04). A variável que mostrou a melhor correlação com a NYHA foi a relação H/M tardia (r = -0,585, p = 0,001), ajustada para idade e sexo. CONCLUSÃO: Esse estudo mostrou que o 123I-MIBG cardíaco se correlaciona melhor do que a fração de ejeção com a gravidade dos sintomas em pacientes com insuficiência cardíaca sistólica sem tratamento prévio com beta-bloqueador.

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FUNDAMENTO: A estimulação de ventrículo direito pode ser deletéria em pacientes com disfunção ventricular, porém, em pacientes com função normal, o impacto desta estimulação desencadeando disfunção ventricular clinicamente relevante não é completamente estabelecido. OBJETIVOS: Avaliar a evolução clínica, ecocardiográfica e laboratorial de pacientes, com função ventricular esquerdapreviamente normal, submetidos a implante de marca-passo. MÉTODO: Estudo observacional transversal em que foram acompanhados de forma prospectiva 20 pacientes submetidos a implante de marca-passo com os seguintes critérios de inclusão: função ventricular esquerda normal definida pelo ecocardiograma e estimulação ventricular superior a 90%. Foram avaliados: classe funcional (CF) (New York Heart Association), teste de caminhada de 6 minutos (TC6), dosagem do hormônio natriurético tipo B (BNP), avaliação ecocardiográfica (convencional e parâmetros de dessincronismo) e questionário de qualidade de vida (QV) (SF-36). A avaliação foi feita com dez dias (t1), quatro meses (t2), oito meses (t3), 12 meses (t4) e 24 meses (t5). RESULTADOS: Os parâmetros ecocardiográficos convencionais e de dessincronismo não apresentaram variação estatística significante ao longo do tempo. O TC6, a CF e a dosagem de BNP apresentaram piora ao final dos dois anos. A QV teve melhora inicial e piora ao final dos dois anos. CONCLUSÃO: O implante de marca-passo convencional foi associado à piora da classe funcional, piora do teste de caminhada, aumento da dosagem de BNP, aumento da duração do QRS e piora em alguns domínios da QV ao final de dois anos. Não houve alterações nas medidas ecocardiográficas (convencionais e medidas de assincronia).

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We reviewed our surgery registry, to identify predictive risk factors for operative results, and to analyse the long-term survival outcome in octogenarians operated for primary isolated aortic valve replacement (AVR). A total of 124 consecutive octogenarians underwent open AVR from January 1990 to December 2005. Combined procedures and redo surgery were excluded. Selected variables were studied as risk factors for hospital mortality and early neurological events. A follow-up (FU; mean FU time: 77 months) was obtained (90% complete), and Kaplan-Meier plots were used to determine survival rates. The mean age was 82+/-2.2 (range: 80-90 years; 63% females). Of the group, four patients (3%) required urgent procedures, 10 (8%) had a previous myocardial infarction, six (5%) had a previous coronary angioplasty and stenting, 13 patients (10%) suffered from angina and 59 (48%) were in the New York Heart Association (NYHA) class III-IV. We identified 114 (92%) degenerative stenosis, six (5%) post-rheumatic stenosis and four (3%) active endocarditis. The predicted mortality calculated by logistic European System for Cardiac Operative Risk Evaluation (EuroSCORE) was 12.6+/-5.7%, and the observed hospital mortality was 5.6%. Causes of death included severe cardiac failure (four patients), multi-organ failure (two) and sepsis (one). Complications were transitory neurological events in three patients (2%), short-term haemodialysis in three (2%), atrial fibrillation in 60 (48%) and six patients were re-operated for bleeding. Atrio-ventricular block, myocardial infarction or permanent stroke was not detected. The age at surgery and the postoperative renal failure were predictors for hospital mortality (p value <0.05), whereas we did not find predictors for neurological events. The mean FU time was 77 months (6.5 years) and the mean age of surviving patients was 87+/-4 years (81-95 years). The actuarial survival estimates at 5 and 10 years were 88% and 50%, respectively. Our experience shows good short-term results after primary isolated standard AVR in patients more than 80 years of age. The FU suggests that aortic valve surgery in octogenarians guarantees satisfactory long-term survival rates and a good quality of life, free from cardiac re-operations. In the era of catheter-based aortic valve implantation, open-heart surgery for AVR remains the standard of care for healthy octogenarians.

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INTRODUCTION: Many clinical practice guidelines (CPG) have been published in reply to the development of the concept of "evidence-based medicine" (EBM) and as a solution to the difficulty of synthesizing and selecting relevant medical literature. Taking into account the expansion of new CPG, the question of choice arises: which CPG to consider in a given clinical situation? It is of primary importance to evaluate the quality of the CPG, but until recently, there has been no standardized tool of evaluation or comparison of the quality of the CPG. An instrument of evaluation of the quality of the CPG, called "AGREE" for appraisal of guidelines for research and evaluation was validated in 2002. AIM OF THE STUDY: The six principal CPG concerning the treatment of schizophrenia are compared with the help of the "AGREE" instrument: (1) "the Agence nationale pour le développement de l'évaluation médicale (ANDEM) recommendations"; (2) "The American Psychiatric Association (APA) practice guideline for the treatment of patients with schizophrenia"; (3) "The quick reference guide of APA practice guideline for the treatment of patients with schizophrenia"; (4) "The schizophrenia patient outcomes research team (PORT) treatment recommendations"; (5) "The Texas medication algorithm project (T-MAP)" and (6) "The expert consensus guideline for the treatment of schizophrenia". RESULTS: The results of our study were then compared with those of a similar investigation published in 2005, structured on 24 CPG tackling the treatment of schizophrenia. The "AGREE" tool was also used by two investigators in their study. In general, the scores of the two studies differed little and the two global evaluations of the CPG converged; however, each of the six CPG is perfectible. DISCUSSION: The rigour of elaboration of the six CPG was in general average. The consideration of the opinion of potential users was incomplete, and an effort made in the presentation of the recommendations would facilitate their clinical use. Moreover, there was little consideration by the authors regarding the applicability of the recommendations. CONCLUSION: Globally, two CPG are considered as strongly recommended: "the quick reference guide of the APA practice guideline for the treatment of patients with schizophrenia" and "the T-MAP".

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Introduction L'écriture manuelle fluide et automatisée constitue, avec la lecture, les fondements au développement des compétences scolaires. En effet, l'enfant peut développer le langage écrit avec l'acquisition de l'écriture, il a besoin d'une écriture manuelle automatisée lors d'évaluations scolaires écrites. De plus, la sollicitation de l'écriture manuelle augmente au cours de la scolarité, que ce soit au niveau de l'endurance, de la vitesse ou de la qualité. L'acquisition de l'écriture requiert des processus cognitifs, linguistiques et perceptivomoteurs, définis en tant que facteurs internes ou endogènes (Beeson et al., 2003) et résulte d'une démarche d'enseignement et d'un processus d'apprentissage constituant des facteurs externes ou exogènes. Les perturbations de l'acquisition de l'écriture sont nommées de différentes manières dans la littérature scientifique. Les chercheurs anglo-saxons convoquent la notion de faible écriture manuelle (poor handwriting), de troubles grapho-moteurs ou de difficultés d'écriture (Weintraub & Graham, 2000 ; Jongmans, Smits-Engelsman, & Schoemaker, 2003 ; Volman, van Schendel, &Jongmans, 2006) qui se caractérisent par une absence de régularité du tracé et/ ou de l'espace entre les mots, par des lettres ambiguës (Rosenblum, Weiss, & Parush, 2006). Les auteurs francophones, le plus souvent de formation médicale (Gubbay & de Klerk, 1995 ; Mazeau, 2005), utilisent plus fréquemment le diagnostic de dysgraphie qui renvoie à des difficultés d'assemblage de ronds et de traits pour former une lettre perturbant ainsi l'apprentissage de l'écriture (Mazeau, 2005). Selon Mazeau, la dysgraphie fait partie des troubles d'apprentissage. Les conséquences d'une faible écriture manuelle sont multiples. Si l'écriture n'est pas automatisée, l'enfant est placé dans une situation de double tâche nécessitant une attention focalisée à la fois sur l'acte d'écrire et sur le raisonnement nécessaire pour réaliser les exigences d'une tâche scolaire (Berningér et al., 1997). Si l'enfant se concentre sur la formation des lettres et le contrôle des mouvements, le raisonnement nécessaire à l'application de règles de grammaire et d'orthographe est perturbé tout comme la qualité des idées lors d'une composition. L'enfant présentant une écriture lente ne parviendra pas à finaliser son travail dans les situations de tests. Les difficultés d'écriture manuelle constituent un facteur de prédiction des troubles d'apprentissage (Harvey & Henderson, 1997 ; Simner, 1982) et elles sont fréquemment citées parmi les causes de la littératie. Car, comme le relèvent Berninger, Mizokawa et Bragg (1991), l'enfant présentant des difficultés d'écriture manuelle aura tendance à éviter toute activité d'écriture renforçant ainsi l'écart avec ses pairs dans ce domaine. Si ces comportements d'évitement se situent dans la période d'apprentissage de l'écriture, ils perturberont la mémorisation des lettres. En effet, la mémorisation des lettres est meilleure lorsque l'apprentissage se fait en situation d'écriture manuelle qu'en situation de lecture uniquement (Longcamp, Boucard, Guilhodes, & Velay, 2006). Par ailleurs, les épreuves dont la qualité de l'écriture est faible font l'objet d'évaluation moins favorable que celles dont l'écriture est plus facilement lisible. Les enseignants/es seraient alors moins persévérants/es dans leur lecture et plus sévères lors de la notation d'une rédaction. Ils, elles développeraient une faible perception des compétences en composition lorsqu'ils, elles sont confrontés/es à une épreuve dont la qualité est peu fluide et peu lisible (Alston & Taylor, 1987). L'identification des difficultés d'écriture peut se fairé de différentes manières (Kozatiek & Powell, 2002 ; Simons & Thijs, 2006 ). D'une part, l'appréciation de la qualité et de la vitesse d'écriture manuelle peut être subjective avec l'avis de l'enseignant et, d'autre part, objective avec l'utilisation de tests standardisés comportant des critères permettant de mesurer la vitesse et la qualité de l'écriture. Les conditions de passation des évaluations peuvent varier (copie, dictée ou composition) et influencer la vitesse et la qualité de l'écriture. La vitesse est moindre et la taille des lettres est inférieure en situation de composition qu'en situation de copie tandis que la régularité du tracé est plus stable en situation de copie que lors d'une composition. Si le dépistage et l'identification des difficultés d'écriture contribuent à la prévention de risques ultérieurs tels que de faibles compétence en littératie, la compréhension des causes de ces difficultés permettra le développement de moyens de remédiation de ces difficultés. Dans la littérature scientifique traitant de cette problématique, des facteurs endogènes ou exogènes peuvent être identifiés. Les facteurs endogènes regroupent autant la maturation développementale et le genre que les fonctions sensorimotrices telles que les dextérités manuelle et digitale, l'intégration visuomotrice, la visuoperception, l'attention visuelle et les fonctions cognitives. En outre, les troubles du développement tels qu'un trouble du langage, un déficit de l'attention ou un Trouble de l'acquisition de la coordination (TAC) (DSM-IV) (American Psychiatric Association, 2003) peuvent perturber l'acquisition de l'écriture. Les facteurs exogènes correspondent soit aux facteurs environnementaux tels que la position de l'enfant ou l'outil scripteur utilisé, soit aux modalités et à la durée de l'enseignement de l'écriture. En effet, la durée de l'enseignement de l'écriture et les modalités pédagogiques contribuent à marquer les différences interindividuelles pour la qualité et pour la vitesse de l'écriture. Actuellement, l'enseignement de l'écriture est, dans la plupart des programmes scolaires, intégré dans le cadre d'autres cours et ne fait pas l'objet d'un enseignement spécifique. Cette pratique entraîné un auto-apprentissage de la part de l'enfant et, par conséquent, un apprentissage implicite de l'écriture alors que les bénéfices d'un enseignement explicite ont été largement mis en évidence par Willingham et Goedert-Eschmann (1999). En effet, ces auteurs ont montré qu'un enseignement explicite favorise l'acquisition, la performance et le transfert d'apprentissage de manière plus importante que l'apprentissage implicite. Paradoxalement, alors que l'enseignement de l'écriture tend à être délaissé dans les programmes scolaires, les études mettant en évidence l'efficacité de l'enseignement de l'écriture (Berninger et al., 1997 ; Jongmans, Linthorst-Bakker, Westenberg & SmitsEngelsman et al., 2003 ; Schoemaker, Niemeijer, Reynders, & Smits-Engelsman , 2003) sont nombreuses. Leurs résultats montrent que l'enseignement d'une seule catégorie d'écriture (liée ou scripte) est plus efficace que l'enseignement de deux catégories d'écriture scripte en début d'apprentissage et écriture liée dans un second temps. Un enseignement régulier et intensif consacré à l'écriture au début de la scolarité va permettre une acquisition plus rapide de l'écriture et de la lecture (Graham & Weintraub, 1996 ; Denton, Cope & Moser, 2006). Selon Berninger, Abbot, Abbot, Graham et Richards (2002), la lecture et l'écriture devraient faire l'objet d'un enseignement coordonné et harmonisé. L'enseignement de l'écriture favorisant les liens avec les contextes d'utilisation de l'écriture montre une efficacité plus grande que lorsqu'il est déconnecté de son contexte (Denton, Cope, & Moser, 2006). L'enjeu d'une automatisation de l'écriture de qualité est important et relève d'une priorité afin de permettre aux enfants de développer de manière optimale leurs compétences académiques. Lorsque des troubles d'écriture sont constatés, l'identification des causes liées à ces difficultés tout comme une prise en charge spécifique faciliteront l'acquisition de cette compétence fondamentale (Berninger et al., 1997). Dans ces perspectives, cette thèse vise à identifier les facteurs endogènes et les facteurs exogènes intervenant dans l'écriture manuelle, que ce soit au niveau de la qualité ou de la vitesse de l'écriture. Au niveau théorique, elle développe l'étai des connaissances dans le domaine de l'écriture en neuropsychologie, en neurosciences et en sciences du mouvement humain. Elle présente, dans une perspective développementale, les modèles de l'apprentissage de l'écriture ainsi que les étapes d'acquisition de l'écriture tout en considérant les différences liées au genre. Ensuite, la description des difficultés d'écriture manuelle précède les moyens d'évaluation de l'écriture. Un chapitre est consacré aux fonctions perceptivomotrices et cognitives influençant l'écriture. Puis, comme les difficultés d'acquisition de l'écriture manuelle font partie du TAC, ce trouble est développé dans le chapitre 5. Enfin, les facteurs exogènes sont présentés dans le chapitre 6, ils comprennent les conditions environnementales (position de l'enfant, types de papiers, types d'outils scripteurs) ainsi que les dimensions d'un programme d'enseignement de l'écriture manuelle. Les effets des programmes de remédiation ou d'enseignement intensif de l'écriture sont traités en dernière partie du chapitre 6. Cette thèse est composée d'une partie de recherche fondamentale et d'une partie de recherche appliquée. La recherche fondamentale, qui comprend deux étapes d'investigation (Etudes 1 et 2), a pour objectifs d'identifier les facteurs endogènes prédictifs d'une écriture manuelle non performante (dextérités digitale et manuelle, intégration visuomotrice ou visuoperception) et d'investiguer les relations entre la lecture, l'attention visuelle, la mémoire audtive et l'écriture manuelle. De plus, elle déterminera la prévalence du TAC parmi les enfants présentant une faible écriture manuelle. La recherche appliquée comporte deux expérimentations. La première expérience a pour but de mesurer les effets d'un programme d'enseignement de l'écriture introduit en fin de deuxième année primaire visant à permettre aux enfants les plus faibles dans le domaine de l'écriture d'améliorer leurs performances. La seconde expérience analyse les effets d'un programme d'enseignement intensif de l'écriture manuelle qui s'est déroulé au début de la première année de scolarité obligatoire. L'acquisition de l'écriture est complexe tant au niveau du contróle moteur que du codage phonème -graphème ou de l'attention. L'écriture manuelle, en tant que compétence de base dans le développement des acquisitions scolaires, demeure tout au long de la scolarité et de la vie professionnelle, une compétence incontournable malgré le développement des nouvelles technologies. Remplir un formulaire, prendre des notes dans une séance ou à un cours, signer des documents, consigner des notes dans des dossiers, utiliser des écrans tactiles constituent des activités nécessitant une écriture manuelle fonctionnelle.

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Since the "DSM-IV(R)" was published in 1994, we've seen many advances in our knowledge of psychiatric illness. This "Text Revision" incorporates information culled from a comprehensive literature review of research about mental disorders published since "DSM-IV(R)" was completed in 1994. Updated information is included about the associated features, culture, age, and gender features, prevalence, course, and familial pattern of mental disorders. The "DSM-IV-TR(R)" brings this essential diagnostic tool up-to-date, to promote effective diagnosis, treatment, and quality of care. Now you can get all the essential diagnostic information you rely on from the "DSM-IV(R)" along with important updates not found in the 1994 edition. Stay current with important updates to the "DSM-IV-TR(R)": Benefit from new research into Schizophrenia, Asperger's Disorder, and other conditions Utilize additional information about the epidemiology and other facets of DSM conditions Update ICD-9-CM codes implemented since 1994 (including Conduct Disorder, Dementia, Somatoform Disorders) DSM-IV-TR(R), the handheld version of the "Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, "Fourth Edition, Text Revision, is now available for both Palm OS and PocketPC handhelds. This Text Revision incorporates information culled from a comprehensive literature review of research about mental disorders and includes associated features, culture, age, and gender features, prevalence, course, and familial pattern of mental disorders.This resource was contributed by The National Documentation Centre on Drug Use.

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Objective: Status epilepticus (SE) prognosis, is mostly related to non-modifiable factors (especially age, etiology), but the specific role of treatment appropriateness (TA) has not been investigated. Methods: In a prospective cohort with incident SE (excluding postanoxic), TA was defined, after recent European recommendations, in terms of drug dosage (630% deviation) and sequence. Outcome at hospital discharge was categorized into mortality, new handicap, or return to baseline. Results: Among 225 adults, treatment was inappropriate in 37%. In univariate analyses, age, etiology, SE severity and comorbidity, but not TA, were significantly related to outcome. Etiology (95% CI 4.3-82.8) and SE severity (95% CI 1.2-2.4) were independent predictors of mortality, and of lack of return to baseline conditions (etiology: 95% CI 3.9-14.0; SE severity: 95% CI 1.4-2.2). Moreover, TA did not improve outcome prediction in the corresponding ROC curves. Conclusions: This large analysis suggests that TA plays a negligible prognostic role in SE, probably reflecting the outstanding importance of the biological background. Awaiting treatment trials in SE, it appears questionable to apply further resources in refining treatment protocols involving existing compounds; rather, new therapeutic approaches should be identified and tested.

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RESUMELes troubles des conduites alimentaires atypiques (TCAA) représentent une catégorie diagnostique émergente, relativement peu décrite. Ils regroupent des tableaux cliniques ne satisfaisant pas entièrement aux critères des troubles alimentaires typiques anorexie et boulimie. Désignés par le terme de EDNOS' dans le DSM-IV2 (American Psychiatrie Association, 1994), ils sont appelés troubles atypiques dans la CIM-103 (World Health Organization, 1993).Les TCAA représentent la majorité des demandes dans les consultations pour troubles alimentaires, concernent une grande proportion de la population non-consultante et constituent un enjeu de santé publique prioritaire.Cette étude se penche sur le parcours de 24 jeunes filles présentant de tels troubles, qui ont été suivies dans le cadre d'un groupe thérapeutique à l'UMSA (Unité Multidisciplinaire de Santé des Adolescents, CHUV, Lausanne). Elle a pour but de mieux connaître ces troubles alimentaires atypiques.Deux axes de questions de recherche organisent ce travail: le premier, orienté autour du trouble alimentaire atypique, de sa définition (avec les questions de classification diagnostique) et de son évolution (avec les questions de passages d'une catégorie à une autre), le second autour du groupe thérapeutique, de son utilité et de ses indications.1. Résultats cliniquesLes résultats de l'analyse thématique décrivent un trouble important, qui induit une souffrance plus intense que ne tendraient à le laisser penser la relative banalité de la présentation clinique en comparaison des troubles typiques ainsi que la catégorisation en tant que troubles résiduels. Des moyens compensatoires -qui visent au maintien d'un poids stable en dépit des crises alimentaires ainsi qu'à la perte de poids, soit par des méthodes non-purgatives (restrictions massives, diètes, jeûnes, pratique du sport à outrance), soit par des méthodes purgatives (vomissements auto-induits, usage de laxatifs, diurétiques) - sont présents chez 15 participantes, sous forme de vomissements chez 6 d'entre elles. Seize participantes ont présenté des troubles des menstruations. Des difficultés de la lignée anxio-dépressive sont relevées chez la moitié des participantes, alliées à un perfectionnisme important. L'estime de soi apparaît globalement basse, excessivement influencée par l'insatisfaction attachée au poids et aux formes corporelles. L'analyse fait clairement apparaître le lien complexe unissant les attitudes face à l'alimentation et le désir de maigrir aux crises de frénésie alimentaire. Les crises permettent aux patientes de moduler leurs émotions, tant .positives que négatives. Le vécu de la maladie et des préoccupations pour le corps et l'alimentation semble généralisable. et «transcatégorique», bien que les troubles alimentaires de l'ordre de l'anorexie atypique restrictive, du fait de l'absence de crises de frénésie, semblent appartenir à un registre différent des troubles avec perte de contrôle sur l'alimentation et crises, notamment en termes d'implications dans la vie quotidienne.Lorsque les participantes sont revues (au minimum un an après la sortie du groupe thérapeutique), 15 d'entre elles sont indemnes de tout symptôme, 5 présentent encore un TCAA type boulimie atypique, et 4 ont parfois des crises résiduelles. Des préoccupations pour l'alimentation et le poids subsistent. Le pronostic d'évolution n'apparaît lié ni à la durée de participation au groupe, ni uniquement à la catégorie diagnostique ou aux seuls éléments de co-morbidité, mais davantage à un investissement rapidement positif du groupe, ainsi qu'à la qualité des prises en charge parallèles en présence d'éléments de co-morbidité importants ou d'antécédents d'autres troubles alimentaires.Notre collectif atteste de passages d'une catégorie de trouble à une autre (anorexie puis boulimie, comme décrit dans la littérature) et de changements d'intensité (trouble typique puis atypique) au cours de la maladie, confirmant un continuum possible, tant entre les troubles typiques, qu'entre les troubles typiques et atypiques. Néanmoins, la multiplicité des parcours possibles dans la maladie, ainsi que l'existence de formes stables, sans passages d'une catégorie à une autre, incite à la prudence et ne permet pas de confirmer en tout point l'hypothèse de la nature dimensionnelle (même nature, intensité différente) des troubles alimentaires.Le trouble atypique représente parfois une étape dans l'évolution à partir d'un trouble typique, pouvant être envisagé comme moment sur le chemin de la guérison, ce qui pose la question des critères de guérison.2. Nature des troubles alimentaires atypiquesDu collectif émergent 4 catégories diagnostiques de troubles alimentaires atypiques: hyperphagie boulimique, boulimie atypique non-purgative, boulimie atypique purgative et anorexie atypique restrictive. Le tableau clinique.de l'hyperphagie boulimique comporte des crises de boulimie, mais peu de préoccupations concernant le poids et les formes corporelles en compá= raison des 3 autres catégories, et pas de moyens de compensation des crises, ce qui induit fréquemment un surpoids voire une obésité pour les patientes concernées. Les moyens de compensation des crises de boulimie demeurent non-purgatives (jeûne, sport) dans la boulimie atypique non-purgative, alors que vomissements et usage de laxatifs suite aux crises caractérisent la boulimie atypique purgative. Le tableau clinique de l'anorexie atypique restrictive ne présente ni crises de boulimie ni moyens de compensation purgatifs type vomissements. Ces catégories sont retrouvées dans la littérature.Nos résultats rejoignent la littérature actuelle qui envisage la nécessité d'une reclassification des troubles alimentaires en vue du DSM-V. Dans l'intervalle, adopter la classification de la CIM et parler d'anorexie atypique, de -type restrictif ou avec crises, de boulimie atypique, purgative ou non, et y ajouter l'hyperphagie boulimique, rendrait mieux compte de la réalité clinique des troubles alimentaires atypiques que ne le fait la classe des EDNOS du DSM, peu différenciée, mêlant des tableaux très divers et au final insatisfaisante.3. Utilité et indication du groupeLe groupe recèle un fort pouvoir thérapeutique pour les patientes qui s'y impliquent. L'étayage sur les autres émerge comme facteur thérapeutique principal, ainsi que le décrit la littérature. Cette prise en charge thérapeutique convient particulièrement à des patientes présentant un trouble alimentaire sur le versant boulimique, comprenant l'hyperphagie boulimique, la boulimie atypique, purgative ou non, ainsi que certaines boulimies de moyenne gravité. Les patientes du collectif qui présentent des difficultés de l'ordre de l'anorexie atypique restrictive bénéficient moins du groupe que les participantes qui expérimentent des pertes de contrôle sur la nourriture.4. ImplicationsL'intensité de la souffrance, la complexité des tableaux symptomatiques, la diversité des parcours et les multiples répercussions sur la vie sociale démontrent l'importance de repérer et prendre en charge ces troubles alimentaires qui demeurent souvent banalisés. Dans cette perspective, la formation au dépistage, à l'évaluation et à la prise en charge des divers intervenants confrontés à ces troubles représente un enjeu majeur. .Enfin, dénoncer les pressions socioculturelles à la minceur et le dictat des régimes, promouvoir une notion de bien-être et une bonne estime de soi qui ne soient pas liées à l'apparence contribuera à prévenir les troubles alimentaires atypiques.

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The pathogenesis and evolutive pattern of Chagas disease suggests that the chronic phase should be more widely treated in order to (i) eliminate Trypanosoma cruzi and prevent new inflammatory foci and the extension of tissue lesions, (ii) promote tissue regeneration to prevent fibrosis, (iii) reverse existing fibrosis, (iv) prevent cardiomyopathy, megaoesophagus and megacolon and (v) reduce or eliminate cardiac block and arrhythmia. All cases of the indeterminate chronic form of Chagas disease without contraindications due to other concomitant diseases or pregnancy should be treated and not only cases involving children or recently infected cases. Patients with chronic Chagas cardiomyopathy grade II of the New York Heart Association classification should be treated with specific chemotherapy and grade III can be treated according to medical-patient decisions. We are proposing the following new strategies for chemotherapeutic treatment of the chronic phase of Chagas disease: (i) repeated short-term treatments for 30 consecutive days and interval of 30-60 days for six months to one year and (ii) combinations of drugs with different mechanisms of action, such as benznidazole + nifurtimox, benznidazole or nifurtimox + allopurinol or triazole antifungal agents, inhibition of sterol synthesis.

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We present the case studies of two adult patients with tetralogy of Fallot who were scheduled for surgery. After addressing the right ventricular outflow tract obstruction, the aorta was opened and the ventricular septal defect was approached in a straightforward manner as it was located just under the overriding aortic valve. The second patient presented with was a situs inversus, dextroapex Fallot. In this setting, the aortic approach simplified the repair expeditiously. After 2 years, both patients are in New York Heart Association class I, with no residual ventricular septal defect, no aortic regurgitation, and complete relief of right ventricular outflow tract obstruction.

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The blood pressure (BP) lowering effect of the orally active angiotensin converting enzyme inhibitor, captopril (SQ14225), was studied in 59 hypertensive patients maintained on a constant sodium intake. Within 2 hours of the first dose of captopril BP fell from 171/107 to a maximum low of 142/92 mm Hg (p less than 0.001), and after 4 to 8 days to treatment BP averaged 145/94 mm Hg (p less than 0.001). The magnitude of BP drop induced by captopril was significantly correlated to baseline plasma renin activity (PRA) both during the acute phase (r = -0.38, p less than 0.01) and after the 4 to 8-day interval (r = -0.33, p less than 0.01). Because of considerable scatter in individual data, renin profiling was not precisely predictive of the immediate or delayed BP response of separate patients. However, the BP levels achieved following the initial dose of captopril were closely correlated to BP measured after 4 to 8 days of therapy, and appeared to have greater predictive value than control PRA of the long-term efficacy of chronic captopril therapy despite marked BP changes occurring in some patients during the intermediate period. Because of these intermediate BP changes, addition of a diuretic to enhance antihypertensive effectiveness of angiotensin blockade should be restrained for several days after initiation of captopril therapy.