877 resultados para variable sample size
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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OBJETIVO: Avaliar a prevalência de tracoma em escolares de Botucatu/SP-Brasil e a distribuição espacial dos casos. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal, em crianças de 7-14 anos, que frequentavam as escolas do ensino fundamental de Botucatu/SP, em novembro/2005. O tamanho da amostra foi estimado em 2.092 crianças, considerando-se a prevalência histórica de 11,2%, aceitando-se erro de estimação de 10% e nível de confiança de 95%. A amostra foi probabilística, ponderada e acrescida de 20%, devido à possível ocorrência de perdas. Examinaram-se 2.692 crianças. O diagnóstico foi clínico, baseado na normatização da Organização Mundial da Saúde (OMS). Para avaliação dos dados espaciais, utilizou-se o programa CartaLinx (v1.2), sendo os setores de demanda escolar digitalizados de acordo com as divisões do planejamento da Secretaria de Educação. Os dados foram analisados estatisticamente, sendo a análise da estrutura espacial dos eventos calculadas usando o programa Geoda. RESULTADOS: A prevalência de tracoma nos escolares de Botucatu foi de 2,9%, tendo sido detectados casos de tracoma folicular. A análise exploratória espacial não permitiu rejeitar a hipótese nula de aleatoriedade (I= -0,45, p>0,05), não havendo setores de demanda significativos. A análise feita para os polígonos de Thiessen também mostrou que o padrão global foi aleatório (I= -0,07; p=0,49). Entretanto, os indicadores locais apontaram um agrupamento do tipo baixo-baixo para um polígono ao norte da área urbana. CONCLUSÃO: A prevalência de tracoma em escolares de Botucatu foi de 2,9%. A análise da distribuição espacial não revelou áreas de maior aglomeração de casos. Embora o padrão global da doença não reproduza as condições socioeconômicas da população, a prevalência mais baixa do tracoma foi encontrada em setores de menor vulnerabilidade social.
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Aims: To estimate the prevalence of symptoms of temporomandibular disorders (TMD) as a function of age and gender, in a representative urban sample from the Brazilian population. Methods: A total of 1,230 inhabitants (51.5% women) aged 15 to 65 years were interviewed by a validated phone survey. Sample size had been previously calculated. TMD symptoms were assessed through five questions, as recommended by the American Academy of Orofacial Pain, in an attempt to identify possible TMD. Data were derived by age and gender. Prevalence of each TMD symptom, and of combination of symptoms, was calculated. Results: At least one TMD symptom was reported by 39.2% of the individuals. Pain related to TMD was noted by 25.6% of the population. Temporomandibular joint (TMJ) sound was the most common symptom of TMD, followed by TMJ pain and masticatory muscle pain. All symptoms were more prevalent in women than in men. With men used as the reference, a relative risk (RR) of at least one TMD symptom in women was 1.31 (95% confidence interval [CI] = 1.14 to 1.52). When at least two symptoms were present, the RR was 1.93 (95% CI = 1.49 to 2.51). For three or more TMD symptoms, the RR was 2.49 (95% CI = 1.67 to 3.71). Women were also more likely than men to have TMD pain (RR = 1.78; 9% CI = 1.45 to 2.18). Conclusion: Individual symptoms, as well as a combination of TMD symptoms, are prevalent in the Brazilian urban population and are more frequent in women than in men. Additional studies should focus on risk factors for and relevance of TMD for the sufferers. J OROFAC PAIN 2010;24:270-278
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A data set on Diatraea saccharalis and its parasitoids, Cotesia flavipes and tachinid flies, was analysed at five spatial scales-sugarcane mill, region, intermediary, farm and zone-to determine the role of spatial scale in synchrony patterns, and on temporal population variability. To analyse synchrony patterns, only the three highest spatial scales were considered, but for temporal population variability, all spatial scales were adopted. The synchrony-distance relationship revealed complex spatial structures depending on both species and spatial scale. Temporal population variability [SD log(x+1)] levels were highest at the smallest spatial scales although, in the majority of the cases, temporal variability was inversely dependent on sample size. All the species studied, with a few exceptions, presented spatial synchrony independent of spatial scale. The tachinid flies exhibited stronger synchrony dynamics than D. saccharalis and C. flavipes in all spatial scales with the latter displaying the weakest synchrony levels, except when mill spatial scales were compared. In some cases spatial synchrony may at first decay and then increase with distance, but the presence of such patterns can change depending on the spatial scale adopted.
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The majority of patients with chronic hepatitis C fail to respond to antiviral therapy. The genetic basis of this resistance is unknown. The quasispecies nature of HCV may have an important implication concerning viral persistence and response to therapy. The HCV nonstructural 5A (NS5A) protein has been controversially implicated in the inherent resistance of HCV to interferon (IFN) antiviral therapy. To evaluate whether the NS5A quasispecies pre-treatment composition of HCV 1a/1b is related to responsiveness to combined pegylated interferon (PEG-IFN) and Ribavirin therapy, detailed analyses of the complete NS5A were performed. Fifteen full-length NS5A clones were sequenced from 11 pretreatment samples of patients infected with genotype 1 HCV (3 virological sustained responders, 4 non-responders, and 4 end-of-treatment responders). Our study could not show a significant correlation between the mean number of mutations in HCV NS5A before treatment and treatment outcome, and the phylogenetic construction of complete NS5A sequences obtained from all patients failed to show any clustering associated with a specific response pattern. No single amino acid position was associated with different responses to therapy in any of the NS5A regions analyzed, and mutations were clustered downstream the ISDR, primarily in the V3 region. We observed that the CRS and NLS regions of the NS5A protein were conflicting for some variables analyzed, although no significant differences were found. If these two regions can have antagonistic functions, it seems viable that they present different mutation profiles when compared with treatment response. The patient sample that presented the lowest genetic distance values also presented the smallest number of variants, and the most heterogeneous pattern was seen in the end-of-treatment patients. These results suggest that a detailed molecular analysis of the NS5A region on a larger sample size may be necessary for understanding its role in the therapy outcome of HCV 1a/1b infection. (C) 2008 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O teste de condutividade elétrica tem sido excelente ferramenta para avaliar a qualidade de sementes de diversas espécies e, mais recentemente, estudos têm sido conduzidos visando verificar sua aplicabilidade em sementes florestais. Assim este trabalho objetivou estabelecer metodologia específica do teste de condutividade elétrica para sementes de branquilho. Foram usados três lotes de sementes resultantes do armazenamento em embalagens de vidro (Lote I), pano (Lote II) e papel (Lote III), em câmara fria (10ºC e 60% UR), por cinco meses, os quais foram submetidos ao teste de germinação, avaliando-se a porcentagem e o índice de velocidade de germinação. No teste de condutividade elétrica foram estudadas três quantidades de sementes por repetição (25, 50 e 75 sementes), três volumes de água deionizada (50, 75 e 100mL) e 11 tempos de embebição das sementes (2, 4, 6, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48 e 72h), a 25ºC. O lote I apresentou maior porcentagem e velocidade de germinação. O teste de condutividade elétrica possibilitou a mesma discriminação dos lotes que o teste de germinação, em combinações variadas dos fatores estudados. Foi possível separar o lote de melhor qualidade fisiológica (Lote I) dos demais lotes, já a partir de 2 horas de embebição, utilizando-se amostras de 75 sementes embebidas em 50, 75 ou 100mL de água; ou amostras de 50 sementes embebidas em 50mL de água, a partir de 18 horas de embebição. Desta forma, pode-se recomendar o uso de 75 sementes, embebidas em 75mL de água, por 24 horas à temperatura de 25ºC, para a condução do teste de condutividade elétrica.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Com o objetivo de verificar a existência de variabilidade temporal e espacial do tamanho de amostra da temperatura mínima do ar média mensal de trinta e sete municípios do Rio Grande do Sul, utilizaram-se os dados de temperatura mínima do ar do período de 1931 a 2000. Determinou-se o tamanho de amostra da temperatura mínima do ar média mensal em cada mês e município. Realizou-se análise de agrupamento dos meses e dos municípios pelo método hierárquico vizinho mais distante. Há variabilidade do tamanho de amostra (número de anos) para a estimativa da temperatura mínima do ar média mensal no Estado do Rio Grande do Sul no tempo e no espaço. Maior tamanho de amostra, no Estado do Rio Grande do Sul, é necessário nos meses de maio, junho e julho, com diminuição gradativa em direção a janeiro e dezembro. Há variabilidade do tamanho de amostra entre os municípios do Estado do Rio Grande do Sul.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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OBJETIVO: A infecção hospitalar é uma importante causa de morbidade e mortalidade na população idosa. O estudo realizado teve como objetivo avaliar a ocorrência e os fatores de risco da infecção hospitalar. MÉTODOS: Realizou-se estudo prospectivo em uma amostra de 322 idosos com 60 anos e mais, internados em um hospital universitário, entre setembro de 1999 e fevereiro de 2000. O cálculo da amostra foi feito pela fórmula de Fisher e Belle, com intervalo de confiança de 0,95%, de um total de 760 idosos internados, proporcionalmente ao número de pacientes em cada unidade de internação, no ano de 1997. Os critérios para definição da infecção hospitalar foram os do Center for Diseases and Prevention Control. Para a análise estatística dos dados foram utilizados o odds ratio e regressão logística. RESULTADOS: A taxa de infecção hospitalar encontrada foi de 23,6%. As topografias prevalentes de infecção hospitalar foram infecção respiratória (27,6%), do trato urinário (26,4%) e do sítio cirúrgico (23,6%). O tempo de internação dos pacientes sem infecção hospitalar foi de 6,9 dias e dos com infecção hospitalar foi de 15,9 (p<0,05). A taxa de mortalidade dos pacientes internados foi de 9,6% e a de letalidade dos pacientes com infecção hospitalar de 22,9% (p<0,05). Os fatores de risco encontrados para infecção hospitalar foram colangiografia (odds ratio (OR)=46,4, intervalo de confiança 95% (IC 95%)=4,4-485); diabetes melito (OR=9,9, IC 95%=4,4-22,3); doença pulmonar obstrutiva crônica (OR=8,3, IC 95%=2,9-23,7); cateterismo urinário (OR=5, IC 95%=2,7-11,8); internação com infecção comunitária (OR=3,9, IC 95%=1,7-8,9) e ventilação mecânica (OR=3,8, IC 95%=1,9-6,3). CONCLUSÕES: A infecção hospitalar apresentou incidência e letalidade elevadas e aumentou o tempo de internação dos idosos estudados.
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Com o objetivo de verificar a variabilidade temporal e espacial do tamanho de amostra da radiação solar global média decendial, de 22 locais do Estado do Rio Grande do Sul, utilizaram-se séries de dados de radiação solar global do período de 1956 a 2003. Determinou-se o tamanho de amostra da radiação solar global média decendial em cada decêndio e local e agruparam-se os decêndios e os locais pelo método hierárquico 'vizinho mais distante'. Há variabilidade do tamanho de amostra (número de anos) para a estimativa da radiação solar global média decendial no Estado do Rio Grande do Sul no tempo e no espaço. Maior tamanho é necessário nos decêndios dos meses de junho, julho, agosto e setembro em relação aos outros meses. Para os locais e decêndios estudados, 30 anos de observações são suficientes para estimar a média (µ) de radiação solar global média decendial, para um erro de estimação igual a 12.3%, com coeficiente de confiança de 95%.
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Os levantamentos epidemiológicos são importantes para o conhecimento da prevalência e tipologia das doenças bucais, podendo-se a partir dos dados coletados, planejar, executar e avaliar ações de saúde. É necessário, no entanto, que haja rigor metodológico que garanta reprodutibilidade, validade e confiabilidade, e que haja uniformidade de procedimentos para permitir comparações nacionais e internacionais. A iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) na assessoria à realização de levantamentos tem se mostrado extremamente útil, estimulando o estabelecimento de padrões de procedimentos que podem ser utilizados em todos os países. em 1991 foi publicada a edição em português da terceira edição do Oral Health Surveys - basic methods, de 1987, um manual que objetiva fornecer instruções para a realização de levantamentos epidemiológicos e tal publicação passou a servir de base a estudos realizados em diversos locais do Brasil e do mundo. O objetivo deste trabalho, é analisar criticamente a metodologia para Levantamento Epidemiológico em Saúde Bucal da OMS, na tentativa de contribuir para o aperfeiçoamento da mesma. de acordo com a presente análise, foram encontrados pontos relevantes para consideração, referentes à amostragem, à calibração dos examinadores e aos critérios para a avaliação de saúde bucal e necessidades de tratamento. Concluiu-se, em nível de recomendação, que, devido ao caráter dinâmico do conhecimento científico e, levando-se em consideração as diferenças regionais com relação ao padrão de desenvolvimento das doenças bucais, as propostas de padronização de levantamentos devem ser periodicamente revisadas. É provável, ainda, que outros pontos importantes não tenham sido detectados nesta análise, tornando-se premente ampliar esta discussão para toda a comunidade odontológica.
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The species of the sandy plains forests (forests of the ''restingas'') have not yet had their spatial patterns studied as aids to the understanding of the diversity found in the different physiognomies along the Brazilian coast. In this paper a 10 x 10 m quadrat framework laid in a hectare of a tree dominant forest in the sandy plains of the Picinguaba area of the Serra do Mar State Park (municipality of Ubatuba, state of São Paulo, Brazil) was used to assess the spatial pattern of distribution for the ten most important species : Pera glabrata, Euterpe edulis, Eugenia brasiliensis, Alchornea triplinervea, Guatteria australis, Myrcia racemosa, Jacaranda semiserrata, Guarea macrophylla, Euplassa cantareirae and Nectandra oppositifolia. The spatial patterns were inferred through the calculations of their T-Square Index (C) and Dispersal Distance Index (I). P. glabrata shows a random pattern, E. edulis aggregate, E. brasiliensis, A. triplinervia, G. australis, E. cantareirae and N. oppositifolia with a tendency between aggregate and uniform and, M. racemosa, J. semiserrata and G. macrophylla between aggregate and random. Although the indexes are dependent of the sample size and of the technique adjustments, the relationship of the pattern with the environmental factors is shown by clustering methods. The results give confirmation of how the spatial patterns bring associations between populations and shape of the vegetation physiognomy.
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In this article, we consider the synthetic control chart with two-stage sampling (SyTS chart) to control the process mean and variance. During the first stage, one item of the sample is inspected; if its value X, is close to the target value of the process mean, then the sampling is interrupted. Otherwise, the sampling goes on to the second stage, where the remaining items are inspected and the statistic T = Sigma [x(i) - mu(0) + xi sigma(0)](2) is computed taking into account all items of the sample. The design parameter is function of X-1. When the statistic T is larger than a specified value, the sample is classified as nonconforming. According to the synthetic procedure, the signal is based on Conforming Run Length (CRL). The CRL is the number of samples taken from the process since the previous nonconforming sample until the occurrence of the next nonconforming sample. If the CRL is sufficiently small, then a signal is generated. A comparative study shows that the SyTS chart and the joint X and S charts with double sampling are very similar in performance. However, from the practical viewpoint, the SyTS chart is more convenient to administer than the joint charts.