678 resultados para liberalismo


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Existe una profunda tensión que atraviesa la demanda de reconocimiento de los derechos de la mujer relativos al propio cuerpo. Esto puede ser visto en la distante relación que se verifica entre un concepto abstracto de igualdad ciudadana en las mujeres y, por otro lado, el cuerpo real haciendo ejercicio de esa igualdad. La tensión que existe entre la abstracción de las normas jurídicas y el cuerpo real, puede verse con contundencia en el aborto en tanto problema de salud pública. El trabajo tiene por objeto el análisis del marco sobre el cuál debería versar la discusión sobre el derecho al aborto, cumplimentando un modelo de razón pública como ideal normativo de la igualdad real de las mujeres como ciudadanas. Dado que el concepto rawlsiano de razón pública constituye el centro de una concepción deliberativa de la democracia, veremos, en relación al tema del aborto, dos elementos constitutivos, a saber: la idea que el liberalismo expone de la legitimidad política y, conjuntamente, la posición de neutralidad propia del Estado

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Investigar 'el lado B' de la Historia proporciona otras respuestas y perspectivas para comprender un hecho traumático ocurrido el 29 de octubre de 1949 en Arauca, Caldas; cuando 49 personas perdieron su vida en el contexto histórico de lo que la Violentología denomina en Colombia 'La violencia'. Las indagaciones se circunscriben en el orden de ¿Qué pasó?, ¿Cómo pasó? y ¿Qué se ha narrado? Ya que las respuestas difieren, esencialmente, dependiendo de si las versiones provienen del diario manizalita 'La Patria' y la historia oficial, donde la autoría de los asesinatos fue atribuida a los liberales gaitanistas; o de fuentes tales como: el diario 'El Tiempo', los archivos judiciales, los testimonios orales de las víctimas sobrevivientes, los álbumes fotográficos y la asistencia de los estudios de memoria, donde se evidencia que la masacre fue ejecutada por la Policía, las fuerzas paramilitares de la época, conocidos como "los pájaros", y civiles conservadores que a su vez fueron la pieza procesal para iniciar la investigación judicial tendiente a "esclarecer" los hechos

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Os missionários protestantes presbiterianos que vieram para o Brasil no início da segunda metade do século XIX trouxeram uma interpretação calvinista da bíblia, pois permaneceram fieis à formação princetoniana que efetivou uma síntese entre ortodoxia calvinista e pietismo. Estes pricetonianos tinham como base epistemológica a filosofia de Thomas Reid, conhecida como o Realismo do Senso Comum. Essa filosofia é utilizada como uma epistemologia reformada, ou calvinista. Ela é compreendida em sua formação escocesa e consequentemente americana, via Princeton, como a Epistemologia Providencial. Desta forma, quando ela é assimilada pelos brasileiros por meio da pregação e da formação teológica, a mesma se torna parte do perfil presbiteriano brasileiro como doutrina filosófica. A Filosofia do Senso Comum se gesta como crítica à filosofia empirista de David Hume que, para Reid, convergiria para um possível aniquilamento da religião e para uma visão pessimista da ciência, afetando o empirismo, por conseguinte, causando uma nova formulação mais próxima do ceticismo. Por isso, Reid formulou a filosofia que para ele contrapõe-se a Locke e Berkeley e depois a David Hume, afirmando que a realidade é independente de nossa apreensão. Ou seja, na percepção do mundo exterior não há interferência do sujeito cognoscente sobre o objeto do conhecimento. A nossa relação com os objetos é direta e não deve ser desvirtuada por intermediações. Na implantação do protestantismo no Brasil, via missionários de Princeton, não houve uma defesa intransigente dos princípios calvinistas por parte de missionários como Fletcher e Simonton e sim uma continuidade da leitura das escrituras sagradas pelo viés calvinista, como era feito no Seminário de Princeton. Não havia uma ênfase acentuada na defesa da ortodoxia porque o tema do liberalismo teológico, ou do conflito entre modernismo e fundamentalismo não se fazia necessário na conjuntura local, onde predominava a preocupação pela evangelização em termos práticos. O conceitos da Filosofia do Senso Comum eram próximos do empirismo mitigado de Silvestre Pinheiro e do Ecletismo de Victor Cousin. Por isso, no Brasil, o local em que mais se vê a utilização da filosofia do Senso Comum é nos debates entre intelectuais, em três pontos interessantes: 1ª) O Senso Comum ficou restrito ao espaço acadêmico, na formação de novos pastores, sendo que as obras de Charles Hodge e A. A. Hodge são as principais fontes de implantação desta mentalidade ratificadora da experiência religiosa e, desta forma, delineiam o rosto do protestantismo entre presbiterianos, uma das principais denominações protestantes do final do século XIX; 2ª) Nos debates entre clérigos católicos e protestantes em polêmicas teológicas;. 3º) No aproveitamento utilitarista da assimilação cultural estrangeira pelos protestantes nacionais, não por último, facilitada pela simpatia dos liberais brasileiros pelo protestantismo, ao mesmo tempo que mantinham uma linha filosófica mais próxima do empirismo mitigado e do ecletismo. Assim, nossa hipótese pretende demonstrar que os protestantes trouxeram em seu bojo as formulações epistemológicas que foram passadas para um grupo de intelectuais, que formaram o quadro dos primeiros pastores presbiterianos da história desta denominação. Eles foram convertidos e assimilaram melhor as novas doutrinas por meio de mais do que simples pregações, mas pela sua forma filosófica de encarar os objetos estudados, e que tais informações vêm por meio da base epistemológica do Realismo do Senso Comum, que encontra espaço nos ideais republicanos brasileiros do século XIX.

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O presente trabalho teve como um de seus objetivos analisar a inserção e a expansão do metodismo em Belo Horizonte MG, na perspectiva da práxis pastoral da Igreja, no período de 1892 a 1930, a fim de demonstrar que esse grupo, que foi o primeiro de natureza protestante a chegar à capital de Minas Gerais, desenvolveu sua ação missionária, caracterizada pela educação e evangelização. Sua inserção se dá num contexto marcado pelos ideais de modernização, inspirados no liberalismo e positivismo, quando profundas transformações na esfera econômica, política, nas concepções urbanístico-arquitetônicas e nos aspectos socioculturais se processavam na sociedade brasileira, especialmente entre o rompimento com o passado colonial e o desejo de modernização identificado na mudança do Império para a República, alterando assim o jeito do Brasil ser nação e apontando novos caminhos de diversidade religiosa. Esse novo momento permitiu ao metodismo construir sua identidade missionária a partir da relação da Igreja com a cidade e a cultura. A pesquisa, ao realçar ênfases missionárias do metodismo histórico e brasileiro, objetiva também resgatar a identidade do metodismo à luz da realidade urbana, entendendo ser essencial para ressignificar a práxis missionária nos dias de hoje. As ênfases do metodismo nascente, tanto na Inglaterra como nos EUA, e brasileiro puderam ajudar a construir uma nova proposta de missão para as grandes metrópoles brasileiras como Belo Horizonte. A construção dessa nova proposta nos contextos urbanos passou pelo redimensionamento de ênfases do metodismo (santificação transformadora, espiritualidade relevante, vocação pública, comunidade solidária), contribuindo na construção de uma pastoral que seja relevante para o contexto urbano.

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Os imigrantes metodistas americanos que chegaram ao Brasil em meados do século XIX na região de Piracicaba, são majoritariamente do sul dos Estados Unidos e, portanto, escravocratas. Encontram aqui não apenas a oportunidade de reconstruírem suas vidas devastadas pela guerra de secessão (1861-1865), como também uma nova possibilidade de reviverem seus ideais escravocratas, num país ainda escravagista. Com efeito, a presente dissertação versa sobre alguns aspectos importantes das relações destes imigrantes com a população afro-brasileira, priorizando o recorte histórico entre 1867-1930 e procurando destacar situações históricas na região de Piracicaba. Na tentativa de reconstituir possíveis anseios de liberdade dos afro-brasileiros, sua resistência e luta pela abolição, a pesquisa discute também o contexto de transição do país em face do liberalismo emergente na economia e na política, o que facilitou em muitos aspectos a inserção do protestantismo. Em face do exposto, a fundamentação teórica será feita a partir de autores como Boaventura de Souza Santos (2006), Frantz Fanon (1968;2008), Abdias do Nascimento (1978), Eugene Genovese(1983), Justus Gonzalez (2007), Antonio Gouveia Mendonça (2008), José Carlos Barbosa (2002), Júlio Chiavenato(1988), Eugene Harter (1985), Peri Mesquida (1994), Judith MacKnigth Jones (1967) entre outros. O distanciamento da missão metodista em relação às necessidades das populações afro-brasileiras demonstra que os metodistas direcionaram sua missão mais para si mesmos, como colônia e posteriormente, para as elites. As populações pobres, incluindo os afro-brasileiros da região, não foram contempladas. Isso pode explicar a ausência destes nas instituições metodistas até 1930 quando da autonomia da Igreja Metodista do Brasil em relação à Igreja Metodista Episcopal do Sul dos Estados Unidos.

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Este trabajo pretende contribuir a la investigación de la emergencia de un "punto de vista social" para el gobierno de la población trabajadora en la Argentina, al interior de un régimen político liberal, en relación a la cuestión de los riesgos laborales. Uno de los momentos más relevantes de la problematización que a partir de la articulación entre expertise y Estado configuró el programa de gobierno social de los riesgos laborales, fue la intervención de una serie de expertos y "hombres prácticos", a quienes el presidente Roca y el ministro del Interior Gonzalez habían comisionado para efectuar una investigación referida a las condiciones de vida de los trabajadores en el interior del país y en la Ciudad de Buenos Aires, que sirviera como antecedente para el proyecto de Código del Trabajo redactado por Gonzalez, así como la investigación oficial sobre las condiciones de vida del obrero que desde el Ministerio de Agricultura se había encargado a Juan Alsina La emergencia de un punto de vista social sobre los riesgos laborales: a) se debió al métier de una serie de expertos que no eran sociólogos profesionales, pero que sin embargo practicaron un estilo de pensamiento "social y b) se produjo en el interior del espacio estructural de disenso que es consustancial al régimen de gobierno liberal. En este trabajo nos dedicaremos a escrutar tres intervenciones que comparten el desarrollo de una forma de pensamiento social y empírica: las de Juan Bialet Massé, Juan Alsina y Pablo Storni. Sostenemos que las investigaciones realizadas por dichos "hombres prácticos" constituyen uno de los ejes de la trama de la problematización de los riesgos laborales que produjo un programa de gobierno "social" de esos riesgos, combinando objetivos estratégicos, tecnologías, justificaciones correspondientes a las matrices bio política, disciplinaria y soberana, bajo el ethos del liberalismo

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Moviéndonos entre la sociología política y la historia intelectual, abordaremos en este trabajo aspectos de la obra del "gramsciano argentino" José María Aricó (1931-1991). Con una reconocida actividad político-intelectual desarrollada en su país durante tres décadas, el golpe militar de 1976 obliga a Aricó a marchar al exilio. Anclado en México, la temática de la transición a la democracia, acuciante en distintos países de América Latina y de Europa, lo hace desembocar en una serie de estudios sobre vínculos entre la tradición democrática y la socialista, sobre la noción de progreso y sobre el preocupante divorcio que entre cultura y política se viene profundizando desde los tiempos de la Segunda Guerra Mundial. Siempre con los escritos de Gramsci latiendo en el núcleo de sus preocupaciones, Aricó regresa a la Argentina en 1983. Considerando que ni el liberalismo, ni el marxismo-leninismo, ni el populismo, ni la socialdemocracia pueden ya contribuir al montaje de un "pensamiento fuerte" de expectativas emancipatorias, profundizando además en la temática de la "dilatación de la subjetividad" y en un manejo desprejuiciado de la obra del intelectual reaccionario alemán Carl Schmitt, Aricó ensaya un recorrido inédito, estimulado por la idea-fuerza de una "democracia social avanzada", capaz de dar respuestas ambiciosas a aquello que viene señalando como una crisis de civilización.

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Este trabajo estudia el impacto de las nuevas concepciones económicas sobre las estructuras agrarias corporativas introducidas en el Río de la Plata desde la revolución. El caso a analizar es la Reducción indígena de San Ignacio de los Tobas en la frontera oriental con el Chaco, que experimentó un proceso de liquidación de tierras entre 1816 y 1821. En ese proceso se enfrentaron dos discursos en torno al destino de este tipo de instituciones corporativas: uno que proponía su desmantelamiento como entidades jurídicas y la venta de sus tierras a particulares, el otro que sostenía el restablecimiento de su pleno funcionamiento, aunque dentro de un marco republicano que terminó horadando la legitimidad de origen de la Reducción indígena.

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Moviéndonos entre la sociología política y la historia intelectual, abordaremos en este trabajo aspectos de la obra del "gramsciano argentino" José María Aricó (1931-1991). Con una reconocida actividad político-intelectual desarrollada en su país durante tres décadas, el golpe militar de 1976 obliga a Aricó a marchar al exilio. Anclado en México, la temática de la transición a la democracia, acuciante en distintos países de América Latina y de Europa, lo hace desembocar en una serie de estudios sobre vínculos entre la tradición democrática y la socialista, sobre la noción de progreso y sobre el preocupante divorcio que entre cultura y política se viene profundizando desde los tiempos de la Segunda Guerra Mundial. Siempre con los escritos de Gramsci latiendo en el núcleo de sus preocupaciones, Aricó regresa a la Argentina en 1983. Considerando que ni el liberalismo, ni el marxismo-leninismo, ni el populismo, ni la socialdemocracia pueden ya contribuir al montaje de un "pensamiento fuerte" de expectativas emancipatorias, profundizando además en la temática de la "dilatación de la subjetividad" y en un manejo desprejuiciado de la obra del intelectual reaccionario alemán Carl Schmitt, Aricó ensaya un recorrido inédito, estimulado por la idea-fuerza de una "democracia social avanzada", capaz de dar respuestas ambiciosas a aquello que viene señalando como una crisis de civilización.

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Este trabajo estudia el impacto de las nuevas concepciones económicas sobre las estructuras agrarias corporativas introducidas en el Río de la Plata desde la revolución. El caso a analizar es la Reducción indígena de San Ignacio de los Tobas en la frontera oriental con el Chaco, que experimentó un proceso de liquidación de tierras entre 1816 y 1821. En ese proceso se enfrentaron dos discursos en torno al destino de este tipo de instituciones corporativas: uno que proponía su desmantelamiento como entidades jurídicas y la venta de sus tierras a particulares, el otro que sostenía el restablecimiento de su pleno funcionamiento, aunque dentro de un marco republicano que terminó horadando la legitimidad de origen de la Reducción indígena.

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Este trabajo pretende contribuir a la investigación de la emergencia de un "punto de vista social" para el gobierno de la población trabajadora en la Argentina, al interior de un régimen político liberal, en relación a la cuestión de los riesgos laborales. Uno de los momentos más relevantes de la problematización que a partir de la articulación entre expertise y Estado configuró el programa de gobierno social de los riesgos laborales, fue la intervención de una serie de expertos y "hombres prácticos", a quienes el presidente Roca y el ministro del Interior Gonzalez habían comisionado para efectuar una investigación referida a las condiciones de vida de los trabajadores en el interior del país y en la Ciudad de Buenos Aires, que sirviera como antecedente para el proyecto de Código del Trabajo redactado por Gonzalez, así como la investigación oficial sobre las condiciones de vida del obrero que desde el Ministerio de Agricultura se había encargado a Juan Alsina La emergencia de un punto de vista social sobre los riesgos laborales: a) se debió al métier de una serie de expertos que no eran sociólogos profesionales, pero que sin embargo practicaron un estilo de pensamiento "social y b) se produjo en el interior del espacio estructural de disenso que es consustancial al régimen de gobierno liberal. En este trabajo nos dedicaremos a escrutar tres intervenciones que comparten el desarrollo de una forma de pensamiento social y empírica: las de Juan Bialet Massé, Juan Alsina y Pablo Storni. Sostenemos que las investigaciones realizadas por dichos "hombres prácticos" constituyen uno de los ejes de la trama de la problematización de los riesgos laborales que produjo un programa de gobierno "social" de esos riesgos, combinando objetivos estratégicos, tecnologías, justificaciones correspondientes a las matrices bio política, disciplinaria y soberana, bajo el ethos del liberalismo

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Moviéndonos entre la sociología política y la historia intelectual, abordaremos en este trabajo aspectos de la obra del "gramsciano argentino" José María Aricó (1931-1991). Con una reconocida actividad político-intelectual desarrollada en su país durante tres décadas, el golpe militar de 1976 obliga a Aricó a marchar al exilio. Anclado en México, la temática de la transición a la democracia, acuciante en distintos países de América Latina y de Europa, lo hace desembocar en una serie de estudios sobre vínculos entre la tradición democrática y la socialista, sobre la noción de progreso y sobre el preocupante divorcio que entre cultura y política se viene profundizando desde los tiempos de la Segunda Guerra Mundial. Siempre con los escritos de Gramsci latiendo en el núcleo de sus preocupaciones, Aricó regresa a la Argentina en 1983. Considerando que ni el liberalismo, ni el marxismo-leninismo, ni el populismo, ni la socialdemocracia pueden ya contribuir al montaje de un "pensamiento fuerte" de expectativas emancipatorias, profundizando además en la temática de la "dilatación de la subjetividad" y en un manejo desprejuiciado de la obra del intelectual reaccionario alemán Carl Schmitt, Aricó ensaya un recorrido inédito, estimulado por la idea-fuerza de una "democracia social avanzada", capaz de dar respuestas ambiciosas a aquello que viene señalando como una crisis de civilización.

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