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Resumo:
O mercúrio inorgânico é facilmente absorvido por ingestão ou via cutânea. Entretanto, uma quantidade relativamente pequena de Hg2+ atravessa a barreira hematoencefálica ou as membranas biológicas, sendo em ratos adultos, o transporte axonal retrógrado a única via para a absorção de Hg2+ por neurônios, apresentando um forte potencial neurotóxico. Desta forma, o presente estudo objetivou investigar os efeitos da exposição crônica ao cloreto de mercúrio em memória social e emocional de ratos adultos. Para isso utilizou-se ratos Wistar, machos (n=40), com 5 meses de idade, distribuídos em dois grupos, um dos quais foi exposto ao Cloreto de Mercúrio (HgCl2) via oral, por gavagem intra-gástrica (0,375mg/Kg), durante 45 dias. O outro grupo, denominado grupo controle (n=20) recebeu água destilada por gavagem. Foram utilizados os seguintes testes comportamentais: teste do campo aberto, teste de reconhecimento social para avaliação de memória social; o Teste do Labirinto em T Elevado (LTE) foi usado para avaliar o aprendizado do estado de esquiva e as memórias de curta e longa-duração. Após a finalização dos testes, os animais foram sacrificados para a dosagem do mercúrio total no hipocampo e através de um Espectrofotômetro de Absorção Atômica. Os resultados revelaram que os animais submetidos à exposição ao cloreto de mercúrio não manifestaram déficits em atividade exploratória. Nos dados do Teste de Reconhecimento Social, observamos que não houve alteração em memória social. No teste do LTE, o grupo exposto ao HgCl2 necessitou de um número maior de exposições para aquisição do critério de esquiva (p<0,05) e apresentaram latência maior no braço aberto do aparato (p<0,05). Após 24 horas, verificou-se que os animais expostos passaram menos tempo no braço fechado em relação ao grupo controle, sugerindo déficits de memória de longa duração. Ao observar apenas o grupo HgCl2, percebeu-se uma melhora no reteste, indicando preservação na memória de curta duração. Os dados de espectrometria de absorção atômica mostraram uma maior deposição de mercúrio no hipocampo de animais intoxicados, em relação aos animais do grupo controle.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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A literatura tem descrito comorbidades entre os sintomas das crianças com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e as alterações de processamento auditivo e tais sintomas têm sido negligenciados na avaliação e, consequentemente, na reabilitação desses indivíduos.OBJETIVO:Comparar os achados do potencial evocado auditivo de longa latência em crianças com e sem TDAH. MÉTODO:Este estudo é de coorte histórica com corte transversal do tipo caso-controle, no qual participaram 30 crianças, com e sem TDAH na faixa etária de 8 a 12 anos. Foi realizado o potencial evocado auditivo de longa latência em duas varreduras, por meio de tarefas passivas diferindo quanto frequência e duração (MMNf e MMNd) e ativas (P300f e P300d). RESULTADOS:Na comparação entre o desempenho das crianças com e sem TDAH no teste de avaliação eletrofisiológica da audição foram observadas diferenças ao nível de significância para a amplitude de P2 da OE, que foi maior para o grupo com TDAH, e para a amplitude e latência de N2, que se mostraram alteradas no grupo com TDAH. CONCLUSÃO:O presente estudo possibilitou maior conhecimento da via auditiva central das crianças com e sem TDAH quando avaliadas a partir de testes eletrofisiológicos.
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Pós-graduação em Engenharia Elétrica - FEIS
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Brainstem auditory evoked potential (BAEP) reflects the electrical activity along the auditory pathway, from the cochlea to the brainstem, and contributes for the diagnosis of deafness in dogs. BAEP recording may require chemical restraint in some cases, so this study was designed to analyze the impact of sedation with morphine and acepromazine on the BAEP recordings of 16 dogs with normal hearing. BAEPs were recorded before and during sedation with a combination of morphine (0.5mgkg(-1)) and acepromazine (0.05mgkg(-1)) given intramuscularly. The protocol employed allowed safe and effective animal restraint. Sedation increased the latency of waves II and III and intervals I-III and I-V but did not interfere with wave identification. and showed to be safe in the dogs tested. Based on the current literature this is the first study which assessed the impact of sedation on BAEPs in dogs in Brazil.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Pós-graduação em Biopatologia Bucal - ICT
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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The Auditory Evoked Middle Latency Response is one of the most promising objective tests in audiology and in revealing brain dysfunction and neuro-audiologic findings. The main advantages of its clinical use are precision and objectivity in evaluating children. This study aimed to analyze the auditory evoked middle latency response in two patients with auditory processing disorder and relate objective and behavioral measures. This case study was conducted in 2 patients (P1 = 12 years, female, P2 = 17 years old, male), both with the absence of sensory abnormalities, neurological and neuropsychiatric disorders. Both were submitted to anamnesis, inspection of the external ear canal, hearing test and evaluation of Auditory Evoked Middle latency Response. There was a significant association between behavioral test and objectives results. In the interview, there were complaints about the difficulty in listening in a noisy environment, sound localization, inattention, and phonological changes in writing and speaking, as confirmed by evaluation of auditory processing and Auditory Evoked Middle Latency Response. Changes were observed in the right decoding process hearing in both cases on the behavioral assessment of auditory processing; auditory evoked potential test middle latency shows that the right contralateral via response was deficient, confirming the difficulties of the patients in the assignment of meaning in acoustic information in a competitive sound condition at right, in both cases. In these cases it was shown the association between the results, but there is a need for further studies with larger sample population to confirm the data.
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Purpose: To study the components of long latency auditory evoked potentials and to compare data from these measures in students with and without learning disabilities. Method: Thirty students, 15 with learning disorder (study group) and 15 typical without learning problems (control group), of both genders, aged 7-14 years, mean age 10 years. They underwent clinical assessment in a clinic belonging to a public university in the state of São Paulo. Following, audiological assessment was performed to determine normal peripheral auditory system and electrophysiological assessment by examining the long latency auditory evoked response. Result: The results showed that there are functional differences between the groups. Increased latency components of long latency auditory evoked potential was observed in the study group compared to the control group. Longer latency values of these components were observed in the left ear when stimulated in the study group. Conclusion: This study contributed to better understanding of the auditory pathway functioning in children with learning disorders and can be a reference for other clinical and experimental studies and thus improve the definition of diagnostic criteria in this population.