797 resultados para health state classification system


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Este trabalho tem o objetivo de analisar, a partir de uma abordagem políticoeducacional, os elementos teórico-metodológicos contidos no projeto Hora da Leitura, considerando-se os estudos de Bakhtin, Geraldi e Isabel Solé, articulandoos com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, com os Parâmetros Curriculares Nacionais de 1ª a 4ª séries e de 5ª a 8ª séries , com a legislação referente ao projeto e com as condições administrativo-pedagógicas em que está sendo concretizado em escolas do estado de São Paulo. Tendo sido o projeto Hora da Leitura implantado em todas as escolas da rede estadual de ensino, a partir de 2005, procurou-se verificar em que medida os primeiros resultados têm mostrado ganhos para os alunos e professores. Nesse sentido, foi aplicado um questionário aos alunos de 7ª e 8ª séries, aos professores que atuam no projeto e aos professores coordenadores de quatro escolas da rede pública de ensino estadual. O resultado da pesquisa aponta para a ineficiência do projeto, no sentido de sanar o problema da incompetência leitora, em razão de sua superficialidade e também das condições em que é operacionalizado nas escolas públicas.(AU)

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Este trabalho tem o objetivo de analisar, a partir de uma abordagem políticoeducacional, os elementos teórico-metodológicos contidos no projeto Hora da Leitura, considerando-se os estudos de Bakhtin, Geraldi e Isabel Solé, articulandoos com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, com os Parâmetros Curriculares Nacionais de 1ª a 4ª séries e de 5ª a 8ª séries , com a legislação referente ao projeto e com as condições administrativo-pedagógicas em que está sendo concretizado em escolas do estado de São Paulo. Tendo sido o projeto Hora da Leitura implantado em todas as escolas da rede estadual de ensino, a partir de 2005, procurou-se verificar em que medida os primeiros resultados têm mostrado ganhos para os alunos e professores. Nesse sentido, foi aplicado um questionário aos alunos de 7ª e 8ª séries, aos professores que atuam no projeto e aos professores coordenadores de quatro escolas da rede pública de ensino estadual. O resultado da pesquisa aponta para a ineficiência do projeto, no sentido de sanar o problema da incompetência leitora, em razão de sua superficialidade e também das condições em que é operacionalizado nas escolas públicas.(AU)

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Este estudo teve por objetivo verificar a capacidade de otimismo, de suporte social e de valores do trabalho serem preditores de bem estar subjetivo, bem como analisar as relações de variáveis demográficas com essas variáveis de estudo, descrevê-las e examinar as relações entre elas. A amostra consistiu de 47 homens e de 101 mulheres com idade média de 41,00 anos (DP =10,72) que buscavam apoio em instituição para sua transição profissional. O instrumento de coleta de dados foi um questionário de autopreenchimento composto por cinco medidas que aferiram as variáveis incluídas no estudo: otimismo, percepção de suporte social, valores do trabalho, satisfação geral com a vida e afetos positivos e negativos, bem como variáveis demográficas: sexo, idade, estudo, trabalho, voluntariado, estado civil e permanência na instituição. Foram realizadas análises estatísticas descritivas, testadas diferenças entre médias, correlações, análise de variância e calculados modelos de regressão linear múltipla. As relações das variáveis de estudo com variáveis demográficas revelaram que as pessoas que não estudam percebem ter mais suporte prático e dão mais importância a motivações de autopromoção e de prestígio do que as que estudam. Os mais jovens com até 30 anos relataram que se percebem tendo mais apoio emocional e prático do que os mais velhos. Com o avanço da idade diminuem as percepções de suporte emocional e prático, contudo as pessoas com mais de 50 anos revelaram menos afetos negativos e maior satisfação com a vida do que os mais jovens. Casados revelaram dar menos importância do que separados, divorciados, viúvos, etc. à estabilidade no trabalho e segurança financeira; solteiros revelaram ter mais afetos negativos do que os casados. Homens relataram se sentir mais satisfeitos com a vida, ter mais afetos positivos e menos afetos negativos que mulheres. Quem realiza trabalho voluntário revelou ser mais otimista e ter menos afetos negativos do que aqueles que não realizam. Os dados revelaram que os pesquisados têm um bom nível de otimismo e uma percepção de suporte emocional maior do que a percepção de suporte prático; são motivados, principalmente por metas de realização no trabalho e de estabilidade e segurança financeira; sentem-se indiferentes quanto à satisfação com a vida; apresentam afetos positivos um pouco acima da indiferença; contudo sentem poucos afetos negativos. Disso decorre que um pouco mais de dois terços dos pesquisados apresentaram predominância de estados emocionais positivos sobre os negativos. O otimismo foi a variável que estabeleceu associações mais altas e em maior quantidade; correlacionou positivamente com valores de realização no trabalho, com valores de relações sociais, com valores do trabalho de prestígio, com satisfação com a vida e com afetos positivos; e correlacionou negativamente com afetos negativos. A percepção de suporte emocional correlacionou positivamente com valores de prestígio, afetos positivos e com satisfação com a vida; e correlacionou negativamente com afetos negativos. Percepção de suporte prático não apresentou correlações significativas com nenhuma variável de estudo. Afetos positivos correlacionaram-se positivamente com valores do trabalho de relações sociais e com valores do trabalho de prestígio. A partir da análise de três modelos preditivos encontrou-se que otimismo e suporte emocional repercutem positivamente sobre a satisfação com a vida e sobre afetos positivos. Otimismo repercute negativamente sobre afetos negativos. Valores do trabalho de prestígio repercutem positivamente sobre afetos positivos. Valores de estabilidade repercutem negativamente sobre satisfação com a vida e sobre afetos positivos; e positivamente sobre afetos negativos. Os resultados deste estudo mostraram que o estado otimista é um poderoso fator de impacto positivo sobre o estado de saúde denominado bem estar subjetivo.(AU)

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Este estudo teve por objetivo verificar a capacidade de otimismo, de suporte social e de valores do trabalho serem preditores de bem estar subjetivo, bem como analisar as relações de variáveis demográficas com essas variáveis de estudo, descrevê-las e examinar as relações entre elas. A amostra consistiu de 47 homens e de 101 mulheres com idade média de 41,00 anos (DP =10,72) que buscavam apoio em instituição para sua transição profissional. O instrumento de coleta de dados foi um questionário de autopreenchimento composto por cinco medidas que aferiram as variáveis incluídas no estudo: otimismo, percepção de suporte social, valores do trabalho, satisfação geral com a vida e afetos positivos e negativos, bem como variáveis demográficas: sexo, idade, estudo, trabalho, voluntariado, estado civil e permanência na instituição. Foram realizadas análises estatísticas descritivas, testadas diferenças entre médias, correlações, análise de variância e calculados modelos de regressão linear múltipla. As relações das variáveis de estudo com variáveis demográficas revelaram que as pessoas que não estudam percebem ter mais suporte prático e dão mais importância a motivações de autopromoção e de prestígio do que as que estudam. Os mais jovens com até 30 anos relataram que se percebem tendo mais apoio emocional e prático do que os mais velhos. Com o avanço da idade diminuem as percepções de suporte emocional e prático, contudo as pessoas com mais de 50 anos revelaram menos afetos negativos e maior satisfação com a vida do que os mais jovens. Casados revelaram dar menos importância do que separados, divorciados, viúvos, etc. à estabilidade no trabalho e segurança financeira; solteiros revelaram ter mais afetos negativos do que os casados. Homens relataram se sentir mais satisfeitos com a vida, ter mais afetos positivos e menos afetos negativos que mulheres. Quem realiza trabalho voluntário revelou ser mais otimista e ter menos afetos negativos do que aqueles que não realizam. Os dados revelaram que os pesquisados têm um bom nível de otimismo e uma percepção de suporte emocional maior do que a percepção de suporte prático; são motivados, principalmente por metas de realização no trabalho e de estabilidade e segurança financeira; sentem-se indiferentes quanto à satisfação com a vida; apresentam afetos positivos um pouco acima da indiferença; contudo sentem poucos afetos negativos. Disso decorre que um pouco mais de dois terços dos pesquisados apresentaram predominância de estados emocionais positivos sobre os negativos. O otimismo foi a variável que estabeleceu associações mais altas e em maior quantidade; correlacionou positivamente com valores de realização no trabalho, com valores de relações sociais, com valores do trabalho de prestígio, com satisfação com a vida e com afetos positivos; e correlacionou negativamente com afetos negativos. A percepção de suporte emocional correlacionou positivamente com valores de prestígio, afetos positivos e com satisfação com a vida; e correlacionou negativamente com afetos negativos. Percepção de suporte prático não apresentou correlações significativas com nenhuma variável de estudo. Afetos positivos correlacionaram-se positivamente com valores do trabalho de relações sociais e com valores do trabalho de prestígio. A partir da análise de três modelos preditivos encontrou-se que otimismo e suporte emocional repercutem positivamente sobre a satisfação com a vida e sobre afetos positivos. Otimismo repercute negativamente sobre afetos negativos. Valores do trabalho de prestígio repercutem positivamente sobre afetos positivos. Valores de estabilidade repercutem negativamente sobre satisfação com a vida e sobre afetos positivos; e positivamente sobre afetos negativos. Os resultados deste estudo mostraram que o estado otimista é um poderoso fator de impacto positivo sobre o estado de saúde denominado bem estar subjetivo.(AU)

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The past two decades have greatly improved our knowledge of vertebrate skeletal morphogenesis. It is now clear that bony morphology lacks individual descriptive specification and instead results from an interplay between positional information assigned during early limb bud deployment and its “execution” by highly conserved cellular response programs of derived connective tissue cells (e.g., chondroblasts and osteoblasts). Selection must therefore act on positional information and its apportionment, rather than on more individuated aspects of presumptive adult morphology. We suggest a trait classification system that can help integrate these findings in both functional and phylogenetic examinations of fossil mammals and provide examples from the human fossil record.

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Exposure of human and rodent cells to a wide variety of chemoprotective compounds confers resistance against a broad set of carcinogens. For a subset of the chemoprotective compounds, protection is generated by an increase in the abundance of protective enzymes like glutathione S-transferases (GST). Antioxidant responsive elements (AREs) mediate the transcriptional induction of a battery of genes which comprise much of this chemoprotective response system. Past studies identified a necessary ARE “core” sequence of RTGACnnnGC, but this sequence alone is insufficient to mediate induction. In this study, the additional sequences necessary to define a sufficient, functional ARE are identified through systematic mutational analysis of the murine GST Ya ARE. Introduction of the newly identified necessary nucleotides into the regions flanking a nonresponsive, ARE-like, GST-Mu promoter sequence produced an inducible element. A screen of the GenBank database with the newly identified ARE consensus identified 16 genes which contained the functional ARE consensus sequence in their promoters. Included within this group was an ARE sequence from the murine ferritin-L promoter that mediated induction when tested. In an electrophoretic mobility-shift assay, the ferritin-L ARE was bound by ARE–binding protein 1, a protein previously identified as the likely mediator of the chemoprotective response. A three-level ARE classification system is presented to account for the distinct induction strengths observed in our mutagenesis studies. A model of the ARE as a composite regulatory site, where multiple transcription factors interact, is presented to account for the complex characteristics of ARE-mediated chemoprotective gene expression.

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A nistatina (NYS) é o fármaco de primeira escolha no tratamento da candidíase oral, que frequentemente acomete mais os indivíduos imunocomprometidos e pacientes com outras desordens (diabetes não tratada, neoplasias, imunodeficiências). No mercado brasileiro, a NYS é encontrada na forma de suspensão oral aquosa, onde o procedimento para sua administração consiste em bochechar o medicamento. Apesar de haver a indicação de que se mantenha o contato direto entre fármaco e a mucosa oral, na qual se encontra a Candida spp., o que aumentaria expressivamente o sucesso terapêutico, a suspensão não apresenta tal propriedade. Assim, a NYS que é fármaco com ação efetiva contra a candidíase oral, é considerada pertencente à Classe IV do Sistema de Classificação Biofarmacêutica, ou seja, apresenta baixa solubilidade e baixa permeabilidade. A baixa solubilidade pode comprometer sua disponibilidade na cavidade oral, e consequentemente, sua ação farmacológica. Diante desse quadro, o objetivo do presente trabalho foi o desenvolvimento de dispersões sólidas de NYS para o tratamento da candidíase oral, e sua posterior incorporação em gel mucoadesivo oral, favorecendo a formulação no local de ação. As dispersões sólidas são sistemas farmacêuticos, onde um fármaco pouco solúvel em água encontra-se dispersado em um carreador, no estado sólido. Os carreadores normalmente são hidrofílicos, o que permite que esses sistemas sejam empregados para aumentar a solubilidade aquosa do fármaco. Assim, foram desenvolvidas as dispersões sólidas de NYS, pelo método de eliminação do solvente, empregando como carreadores, lactose, HPMC, poloxamer 407 e poloxamer 188. Essas foram submetidas à caracterização por análise térmica, usando os ensaios de calorimetria exploratória diferencial (DSC) e termogravimetria/termogravimetria derivada (TG/DTG). Dentre essas dispersões sólidas, aquelas que se mostraram com comportamento térmico sugerindo a formação de um novo \"sistema\", foram analisadas por meio de ensaio de solubilidade. Dessa forma, a formulação NYS DS G2 (49) se destacou, pois apresentou maior solubilidade em água (4,484 mg/mL); em pH 5,5 (4,249 mg/mL) e em pH 7,0 (4,293 mg/mL), ou seja, houve um aumento de 1,426 vezes em água; 4,227 vezes em pH 5,5; e 2,743 vezes em pH 7,0. Essa formulação foi, por fim avaliada por difração de raio-X e espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier, técnicas que corroboraram com a análise térmica quanto à indicação de formação da dispersão sólida. Por sua vez, essa dispersão sólida foi incorporada em 4 bases de géis mucoadesivos de carbopol ® 934 PNF, alterando apenas a concentração do polímero (0,5; 1,0; 1,5; 2,0 %p/p). Foi observado que a liberação de NYS DS G2 (49) foi superior, quando comparada à liberação de NYS MP a partir do gel, e através do ensaio de mucoadesão, percebeu-se que os géis desenvolvidos apresentaram propriedades mucoadesivas compatíveis com relatos na literatura, independentemente da quantidade de carbopol ® empregada. As características reológicas foram distintas, e foi observado que as formulações Gel A e Gel B, que possuem menor quantidade de polímero, tiverem um indicativo de comportamento de fluido newtoniano, diferente dos demais, o que pode não ser desejado para esse tipo de forma farmacêutica tópica e semi-sólida. Ao final desse trabalho, pode-se concluir que foi possível desenvolver um sistema farmacêutico na forma de dispersão sólida com maior solubilidade que a NYS pura, e sua incorporação em uma forma farmacêutica mucoadesiva, e que a liberação da NYS na forma DS foi muito superior que o fármaco na forma \"convencional\", o que permite que a NYS esteja mais disponível na cavidade oral, e também junto à mucosa bucal, o que levaria a efeito farmacológico mais efetivo do antifúngico.

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A doença de Chagas é uma parasitose extremamente negligenciada, cujo agente etiológico é o protozoário Trypanosoma cruzi. Atualmente, 21 países da América Latina são considerados regiões endêmicas, onde 75-90 milhões de pessoas estão expostas à infecção, 6-7 milhões estão infectadas e mais de 41 mil novos casos surgem por ano. Entretanto, apenas os fármacos nifurtimox e benznidazol estão disponíveis no mercado. Estes, além da baixa eficácia na fase crônica da parasitose, apresentam diversos efeitos adversos, sendo que no Brasil apenas o benznidazol é utilizado. Este fato mostra a importância de se ampliar o número de fármacos disponíveis e propor quimioterapia mais eficaz para o tratamento da doença de Chagas. Como forma de contribuir para essa busca, este trabalho objetiva a síntese de compostos híbridos bioisostéricos N-acilidrazônicos e sulfonilidrazônicos, contendo grupo liberador de óxido nítrico, com potencial de interação com cisteíno-proteases parasitárias, tais como a cruzaína. Nestes derivados, os grupos liberadores de óxido nítrico utilizados foram os grupos furoxano (contendo substituinte metílico e fenílico) e éster nitrato. Propôs-se a variação de anéis aromáticos substituídos e não-substituídos, com o intuito de avaliar a possível relação estrutura-atividade (REA) desses análogos. Até o momento, somente os compostos da série N-acilidrazônica tiveram avaliação biológica realizada. Os valores de IC50 dos compostos na forma amastigota do parasita variaram entre >100 a 2,88 µM, sendo este último valor comparável ao fármaco de referência. A atividade inibitória frente à cruzaína foi de 25,2 µM a 2,2 µM. Já a liberação de óxido nítrico foi avaliada pelo método indireto de detecção de nitrato e os valores variaram entre 52,0 µM e 4.232,0 µM. Estes são bem inferiores ao composto padrão, além de não se identificar correlação direta entre a atividade biológica e a liberação de NO. Na sequência, os dois compostos mais ativos (6 e 14) foram submetidos a estudos de permeabilidade e de citotoxicidade. O composto 6 foi considerado o de maior permeabilidade segundo o Sistema de Classificação Biofarmacêutica (SCB) e todos os compostos apresentaram a taxa de fluxo menor que 2, indicando a ausência de mecanismo de efluxo. Na avaliação do potencial citotóxico desses compostos em células humanas, o derivado 6 apresentou índice de seletividade superior ao do benznidazol. Em estudos de modelagem molecular usando análise exploratória de dados (HCA e PCA), propriedades estéricas/geométricas e eletrônicas foram consideradas as mais relevantes para a atividade biológica. Além disso, estudos de docking mostraram que a posição do grupo nitro no anel aromático é importante para a interação com a cruzaína. Ademais o composto 6 não provocou mudanças significativas no ciclo celular e na fragmentação de DNA em células humanas, mostrando-se como líder promissor para futuros estudos in vivo. Atividade tripanomicida, citotoxicidade, potencial de liberação de NO e estudos de permeabilidade dos 23 derivados sulfonilidrazônicos e ésteres nitrato estão sendo avaliados.

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Apesar da utilização da ventilação mecânica protetora como estratégia para o tratamento da síndrome do desconforto respiratório agudo, ao menos um quarto dos pacientes com essa síndrome ainda apresentam redução na função pulmonar após 6 meses de seguimento. Não se sabe se esta redução está relacionada com a gravidade da síndrome ou associada com a forma de ventilar o paciente. Nosso objetivo neste trabalho foi avaliar a associação entre alterações funcionais e estruturais do pulmão com parâmetros de gravidade clínica e de ventilação mecânica. Foi realizada uma análise secundária dos dados obtidos em estudo randomizado e controlado que incluiu pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo moderada/grave, internados em seis unidades de terapia intensiva em um hospital terciário da cidade de São Paulo. Foram analisados dados de pacientes que tinham ao menos um teste de função pulmonar no seguimento. O teste funcional incluiu a medida da capacidade vital forçada, volumes pulmonares e a capacidade de difusão do monóxido de carbono após 1, 2 e 6 meses de seguimento. Foram considerados variáveis independentes o volume corrente, a pressão de distensão e a pressão positiva ao final da expiração (todos medidos após 24 horas da randomização) e um sistema de classificação de prognóstico (APACHE II), a relação PaO2/FIO2 e a complacência respiratória estática (todos medidos antes da randomização). Também foi realizada tomografia de alta resolução do tórax juntamente com os testes de função pulmonar, e posterior análise quantitativa das imagens. Na avaliação de 6 meses também foi realizado teste de caminhada de 6 minutos e um questionário de qualidade de vida (SF-36). Um total de 21 pacientes realizaram o teste de função pulmonar após 1 mês e 15 pacientes realizaram após 2 e 6 meses de seguimento. A capacidade vital forçada foi relacionada inversamente com a pressão de distensão na avaliação de 1, 2 e 6 meses (p < 0,01). A capacidade de difusão do monóxido de carbono relacionou-se inversamente com a pressão de distensão e com o APACHE II (ambos p < 0,01) na avaliação de 1 e 2 meses. Após 6 meses de seguimento, houve correlação inversa entre a pressão de distensão e a capacidade vital forçada independente do volume corrente, da pressão de platô e da complacência estática respiratória após ajustes (R2 = 0,51, p = 0,02). A pressão de distensão também se relacionou com o volume pulmonar total, a densidade pulmonar media e a porcentagem de volume pulmonar não aerado ou pobremente aerado medidos através da análise quantitativa da tomografia computadorizada de tórax realizada na avaliação de 6 meses. Também foi observada relação entre a qualidade de vida após 6 meses de seguimento e a pressão de distensão considerando o domínio estado geral de saúde. Nós concluímos que mesmo em pacientes ventilados com reduzido volume corrente e pressão de platô limitada, maiores valores de pressão de distensão relacionaram-se com menores valores de função pulmonar no seguimento de longo prazo

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Explorar la posible existencia de sesgos de género en procedimientos quirúrgicos (PQ) frecuentes y en sus estancias medias (EM) postquirúrgicas es objetivo del presente trabajo, mediante su comparación entre sexos en el Servicio de Cirugía General y Digestiva del Hospital General de Alicante (2000-2004). Se intervienen más hombres que mujeres en 4 de los 7 PQ estudiados, apuntando posibles sesgos de género en el patrón quirúrgico, como por apendicectomías agudas (1,36 Hombres/1 Mujer) y complicadas (1,79/1). La estancia postapendicectomías, a igual edad y comorbilidad, es de 2 días más en hombres (9,49) que en mujeres (7,5). No detectar diferencias por sexo en colecistectomías por colecistitis (más frecuentes en mujeres), puede indicar colelitiasis evolucionadas por no sospecha diagnóstica en hombres.

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Fundamento: La salud mental de las personas cuidadoras se ve perjudicada por las tareas de cuidado. Son necesarios estudios que especifiquen la influencia de diversas variables en la asociación entre cuidado informal y salud mental. El objetivo del trabajo es analizar los efectos del tiempo dedicado al cuidado informal en la salud mental por sexo según el tipo de personas dependientes. Métodos: Los datos que se utilizaron fueron los de la Encuesta Nacional de Salud 2006, cuya muestra estaba compuesta por 29.478 participantes. Variables: salud mental (GHQ-12), tiempo de cuidado, edad, clase social y apoyo funcional (Duke-UNC). Se realizó análisis de regresión logística para determinar la probabilidad de contar con mala salud mental según horas de cuidado, ajustado por edad, clase social y apoyo funcional. Resultados: Las mujeres presentan peor salud mental a partir de 97 horas semanales en el cuidado a menores (OR=1,372), de 25 horas en el cuidado a personas mayores de 74 años (OR=1,602 entre 25 y 48 horas; OR=1,467 49-96h; OR=1,874 97-168h) y cuando dedican alguna hora al cuidado de personas adultas con discapacidad (OR=1,996 0-24h; OR=2,507 25-48h; OR=3,016 49-96h; OR=1,651 97-168h). Los varones muestran deterioro de la salud psicológica cuando dedican un elevado número de horas al cuidado de personas mayores de 74 años (OR=2,810 97168h.) y personas con discapacidad (OR=3,411 97-168h.) y cuando dedican de 0 a 24h al cuidado de menores (OR=1,595). Conclusiones: El efecto del número de horas de cuidado en la salud mental de las personas cuidadoras está influido por el tipo de persona dependiente y por el sexo de la persona cuidadora.

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Ante la necesidad de disponer de instrumentos que permitan medir calidad de vida relacionada con la salud (CVRS) de una manera ágil y rápida, nos planteamos estudiar, en un grupo de pacientes en hemodiálisis, las propiedades de medición de las láminas Coop-Wonca con el objetivo de establecer si reúnen las condiciones para su uso rutinario en este tipo de pacientes. Métodos: Estudio transversal en 163 pacientes de hemodiálisis (106 varones y 57 mujeres) procedentes de 3 centros. Para medir la CVRS de la población estudiada se ha utilizado la versión validada española de las láminas Coop-Wonca completa. Este cuestionario comprende nueve dimensiones de función y bienestar de un único ítem: 1.– Forma física; 2.–Sentimientos; 3.–Actividades cotidianas; 4.–Actividades sociales; 5.–Cambio en el estado de salud; 6.–Estado de salud; 7.–Dolor; 8.–Apoyo social; y 9.–Calidad de vida en general. Las posibles respuestas se puntúan de 1 a 5, siendo las puntuaciones mayores las que reflejan una peor salud percibida. El instrumento permite la obtención de un índice (Coop total) que es un sumatorio de las puntuaciones de todas las dimensiones salvo la 5 (Cambio en el estado de salud). Resultados: El tiempo medio de cumplimentación del cuestionario fue inferior a 5 minutos. Las láminas resultaron fácilmente comprensibles para los pacientes y la autoadministración de las mismas no planteó problemas. Las puntuaciones más altas (peor CVRS) se obtuvieron en las dimensiones «forma física» (3,66 ± 0,8) y «estado de salud» (3,43 ± 0,8), y la menor (mejor CVRS) en la dimensión «actividades sociales» (1,98 ± 1,3). Entre los principales factores asociados a un peor estado de salud percibida figuran el sexo (mujer), la comorbilidad (presencia de diabetes y/o hepatopatía), la situación laboral (pensionista) y el medio de transporte (taxi-ambulancia). Un mayor tiempo en hemodiálisis se asoció a peores puntuaciones en las dimensiones «calidad de vida en general» y «Dolor». Los pacientes que se trasladaban en taxi o ambulancia presentaban peores puntuaciones en las dimensiones «Forma física», «Actividades cotidianas» y «Estado de salud». Una mayor se asoció a peor puntuación en «Forma física». Un número elevado de fármacos prescritos (más de seis) se asoció a peor puntuación en las dimensiones «Forma física», «Actividades sociales» y «Apoyo social». Los varones, los viudos y los solteros puntuaron peor en «Apoyo social». Los pacientes con mayor nivel de estudios mostraron puntuaciones más altas (peor CVRS) en la dimensión «Forma física». Conclusiones: Las láminas Coop-Wonca podrían ser un buen instrumento de medida de CVRS en los pacientes de hemodiálisis, por la rapidez de su cumplimentación y por ser de fácil comprensión lo que favorece la autoadministración que evita el posible sesgo del entrevistador. Todo ello favorecería su uso rutinario como indicador par valorar la evolución en el tiempo de la CVRS de los pacientes en hemodiálisis. No obstante, se precisan estudios ulteriores que permitan evaluar en mayor profundidad las propiedades psicométricas del instrumento en este tipo de pacientes.

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The present study aims to inventory and analyse the ethnobotanical knowledge about medicinal plants in the Serra de Mariola Natural Park. In respect to traditional uses, 93 species reported by local informants were therapeutic, 27 food, 4 natural dyes and 13 handcrafts. We developed a methodology that allowed the location of individuals or vegetation communities with a specific popular use. We prepared a geographic information system (GIS) that included gender, family, scientific nomenclature and common names in Spanish and Catalan for each species. We also made a classification of 39 medicinal uses from ATC (Anatomical, Therapeutic, Chemical classification system). Labiatae (n=19), Compositae (n=9) and Leguminosae (n=6) were the families most represented among the plants used to different purposes in humans. Species with the most elevated cultural importance index (CI) values were Thymus vulgaris (CI=1.431), Rosmarinus officinalis (CI=1.415), Eryngium campestre (CI=1.325), Verbascum sinuatum (CI=1.106) and Sideritis angustifolia (CI=1.041). Thus, the collected plants with more therapeutic uses were: Lippia triphylla (12), Thymus vulgaris and Allium roseum (9) and Erygium campestre (8). The most repeated ATC uses were: G04 (urological use), D03 (treatment of wounds and ulcers) and R02 (throat diseases). These results were in a geographic map where each point represented an individual of any species. A database was created with the corresponding therapeutic uses. This application is useful for the identification of individuals and the selection of species for specific medicinal properties. In the end, knowledge of these useful plants may be interesting to revive the local economy and in some cases promote their cultivation.

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Purpose: To analyze and define the possible errors that may be introduced in keratoconus classification when the keratometric corneal power is used in such classification. Materials and methods: Retrospective study including a total of 44 keratoconus eyes. A comprehensive ophthalmologic examination was performed in all cases, which included a corneal analysis with the Pentacam system (Oculus). Classical keratometric corneal power (Pk), Gaussian corneal power (Pc Gauss), True Net Power (TNP) (Gaussian power neglecting the corneal thickness effect), and an adjusted keratometric corneal power (Pkadj) (keratometric power considering a variable keratometric index) were calculated. All cases included in the study were classified according to five different classification systems: Alió-Shabayek, Amsler-Krumeich, Rabinowitz-McDonnell, collaborative longitudinal evaluation of keratoconus (CLEK), and McMahon. Results: When Pk and Pkadj were compared, differences in the type of grading of keratoconus cases was found in 13.6% of eyes when the Alió-Shabayek or the Amsler-Krumeich systems were used. Likewise, grading differences were observed in 22.7% of eyes with the Rabinowitz-McDonnell and McMahon classification systems and in 31.8% of eyes with the CLEK classification system. All reclassified cases using Pkadj were done in a less severe stage, indicating that the use of Pk may lead to the classification of a cornea as keratoconus, being normal. In general, the results obtained using Pkadj, Pc Gauss or the TNP were equivalent. Differences between Pkadj and Pc Gauss were within ± 0.7D. Conclusion: The use of classical keratometric corneal power may lead to incorrect grading of the severity of keratoconus, with a trend to a more severe grading.

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Various studies indicate that most of the slope instabilities affecting Flysch heterogeneous rock masses are related to differential weathering of the lithologies that make up the slope. Therefore, the weathering characteristics of the intact rock are of great importance for the study of these types of slopes and their associated instability processes. The main aim of this study is to characterise the weathering properties of the different lithologies outcropping in the carbonatic Flysch of Alicante (Spain), in order to understand the effects of environmental weathering on them, following slope excavation. To this end, 151 strata samples obtained from 11 different slopes, 5–40 years old, were studied. The lithologies were identified and their mechanical characteristics obtained using field and laboratory tests. Additionally, the slaking properties of intact rocks were determined, and a classification system proposed based on the first and fifth slake cycles (Id1 and Id5 respectively) and an Index of Weathering (IW5), defined in the study. Information obtained from the laboratory and the field was used to characterise the weathering behaviour of the rocks. Furthermore, the slaking properties determined from laboratory tests were related to the in-situ weathering properties of rocks (i.e., the weathering profile, patterns and length, and weathering rate). The proposed relationship between laboratory test results, field data, and in-situ observations provides a useful tool for predicting the response of slopes to weathering after excavation during the preliminary stages of design.