879 resultados para antenatal distress
Resumo:
O objetivo desta tese é analisar experiências de adoecimento e seus desdobramentos na vida cotidiana, a partir do relato de mulheres que tiveram câncer de mama e realizaram tratamento médico. A maior parte da pesquisa de observação participante foi realizada numa associação de apoio durante os anos de 2005/2006. Neste período acompanhei as atividades propostas por um grupo de profissionais de saúde voluntários interessados em resgatar a auto-estima destas mulheres. Analiso o diálogo estabelecido entre tais profissionais e as freqüentadoras da associação, em sua quase totalidade constituída por mulheres de classes populares, a fim de perceber valores que norteiam comportamentos e discursos sobre a doença. Além do registro de uma relação hierarquizada entre profissionais e leigos, analiso o diálogo (mais igualitário) das mulheres entre si e suas reflexões a respeito de suas vidas, formulando concepções etiológicas acerca da doença que as atingiu, assim como sobre o momento em que suas vidas se encontravam quando da descoberta do câncer. Uma vez finalizado o percurso terapêutico, de volta para casa, as estratégias adotadas consistem em retomar sua vida como era ?antes?. As formas cotidianas da gestão das marcas do câncer no corpo são analisadas do ponto de vista de minhas informantes e tratam de temas relativos à conjugalidade e ao trabalho doméstico. Enfim, trato do sofrimento instituinte de certo tipo de feminilidade.
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O ser humano que não consegue pôr outra finalidade na vida, além de viver, e não encontra os meios para realizar este fim ou tem dificuldade de encontrar vivo o cenário limite do transtorno. Como na sociedade capitalista, trabalho é sinônimo de garantia de subsistência, seja da vida do trabalhador, seja do sistema capitalista em si, entendemos que, no capitalismo, encontrar os meios materiais para garantir a continuidade da vida está diretamente relacionado ao trabalho e, assim sendo, as transformações recentes no mundo do trabalho afetam a qualidade de vida dos trabalhadores sendo causa de transtornos mentais comuns. Tudo mais pode ser instável, menos a garantia da vida. Por isso elencamos a instabilidade social como chave de leitura, comparando o padrão produtivo fordista, pseudoestável e o processo de transformação à era flexível, de plena instabilidade. A instabilidade social não é nova no capitalismo, contudo, informalidade, terceirização e intensificação do trabalho num cenário onde a força de trabalho é igualada a uma mercadoria como qualquer outra, por um processo de laissezferização, são as características marcantes da instabilidade social contemporânea. Por fim, uma análise documental é realizada para balizar a preocupação acadêmica com os organismos internacionais, o poder público e as organizações trabalhadoras sobre o tema dos transtornos mentais comuns, identificando disparidade entre os eixos investigados.
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354 p.
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Essa tese estuda o currículo nos registros escritos e nas entrevistas realizadas com quatro professoras de uma escola pública do Município do Rio de Janeiro. Apoiando-se nos Estudos Culturais, a linguagem, nesse trabalho, tem um papel central e é pensada no fluxo contínuo da história e da cultura e o currículo é estudado como gênero do discurso, na perspectiva dos estudos de Mikhail Bakhtin. Nesse sentido, a forma e o conteúdo do material estudado não se apresentam dissociados, mas se relacionam com o contexto social, histórico e cultural onde foram produzidos. Trago, também, como contribuição para as análises, formulações teóricas de Michel Foucault no tocante às práticas disciplinares e também às discursivas e aos poderes que as permeiam. Nos registros estudados, embora haja marcas estilísticas pessoais, se observados sob um olhar mais amplo, há também pontos de encontro uma vez que todos se referem ao mesmo gênero, o currículo. Em todos são abordados temas relacionados ao currículo que se concretiza nas atividades pedagógicas de uma escola. Estes foram condensados em categorias como: os saberes comuns da escola/ conhecimento escolar; disciplina/ indisciplina; desenvolvimento ortográfico; aulas de matemática; planejamento curricular/ avaliação. No estudo realizado, pôde-se constatar que os sujeitos da investigação deixaram transparecer os momentos em que ocorreram mudanças e transformações no próprio pensamento. Seus registros se apresentaram algumas vezes descritivos, mas principalmente reflexivos, trazendo interpretações, impressões em relação aos assuntos abordados e manifestaram as angústias, aflições e conflitos no desenvolvimento do processo ensino- aprendizagem, evidenciando, em alguns momentos, contradições inerentes ao processo de desenvolvimento pessoal. Enfim, ressalto que essa pesquisa, ao realizar um estudo sobre o currículo, não pretendeu estabelecer generalizações em relação às situações observadas, o que não impediu, no entanto, que se fizessem algumas inferências e, por isso, espero que o trabalho realizado contribua para a retomada, na Escola que foi locus da investigação, das discussões sobre currículo, auxilie na reflexão sobre a prática pedagógica e também indique possíveis caminhos para as políticas públicas não só curriculares como de formação continuada de professores, campos que vejo como complementares.
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A assistência psiquiátrica a indivíduos com sofrimento psíquico, em seu campo político, passou por um longo processo de discussão e formulação de estratégias a fim de garantir condição de humanidade aos indivíduos assistidos. A Reforma Psiquiátrica brasileira, como ficou conhecida, ocorreu concomitante ao processo de Reforma Sanitária e formulou leis para a garantia da integralidade e do acesso universal à saúde em território nacional sob a responsabilidade das esferas governamentais. No município de Cascavel PR, o processo de formulação das políticas assistenciais para o indivíduo com transtorno mental se inicia na década de 90, porém só é efetivamente estruturado a partir de 2003 com o fechamento do Hospital Psiquiátrico São Marcos, que forçou o município a agilizar o processo de implantação da rede assistencial e de serviços complementares com moldes psicossociais. Com isso o município estrutura a assistência ao portador de transtorno mental através da implantação de ambulatório especializado, serviço de urgência e centros de atenção psicossocial para adultos, crianças e usuários de álcool e outras drogas, todos estruturados com suporte assistencial realizado pela Unidade Básica de Saúde (UBS). Em cada UBS foi nomeado um profissional de referência para o acompanhamento desses usuários e de seus familiares com o intuito de fortalecer o vínculo e manter a relação entre os serviços complementares e atenção primária. O presente estudo é centrado na pesquisa bibliográfica e de campo, com caráter qualitativo, cujo ponto de partida é a coleta de dados por meio de aplicação de questionário semi-estruturado com a finalidade de conhecer o processo de formulação das políticas municipais de atenção ao doente mental através do questionamento sobre as práticas assistenciais desenvolvidas pela atenção primária à saúde. A população é composta por 10 (dez) profissionais das UBS, referências em saúde mental, e 10 (dez) familiares de usuários com sofrimento mental, assistidos pela atenção básica, mas inseridos em algum dos serviços ofertados da rede assistencial de saúde mental. A análise dos dados se deu por meio de análise de conteúdo, com estruturação de dois grandes focos de análise para melhor compreensão dos conteúdos (Análise de Conteúdo de Bardin). O resultado apontou dados positivos em relação à política de saúde mental municipal uma vez que, embora com apontamentos divergentes entre profissionais e usuários, percebe-se a intenção em assegurar aos indivíduos em sofrimento psíquico uma gama de procedimentos que são, inclusive, orientados por portarias ministeriais. Em relação à assistência prestada pela atenção básica de saúde, há convergência em relação às ações desenvolvidas pelos profissionais da UBS, embora os profissionais afirmem o desenvolvimento de atividades que não são confirmadas pelos usuários. Em relação às dificuldades encontradas para efetivação do tratamento, tanto profissionais quanto usuários apontam que há muito a avançar no campo da saúde mental para que efetivamente seja prestada assistência de forma equânime e integral.
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[EUS] Azken urteetan eskolatze goiztiarrak nabarmen egin du gora gure gizartean. Gero eta gehiago dira hilabete gutxirekin haur eskolara joaten hasten diren haurrak, beraientzat segurtasun iturri den ingurunetik aldenduz. Banaketa hau bereziki zaila suerta dakieke ume gehienei aparteko ezinegonak, larritasun uneak edota gaixotasunak sortuz, eskolarekiko harremana betirako baldintzatzeaz gain. Hori dela eta, haur txikiaren eskolatzearen inguruan hausnartzeko beharra dago ezinbestean. Gaur egun haurra haur eskolako erritmo eta eskakizunetara ahalik eta azkarren moldatzeko asmoz, egokitzapen aldi bezala ezagutzen den denboraldia eskaintzen zaio haur txikiari, bere garaian Haur Hezkuntzaren bigarren ziklokoei eskaintzen hasi zitzaien bezala. Zoritxarrez honek egoerari zailtasun gehiago erantsi dizkio, ez baitira haurtxo eta haur txikiaren erritmoak errespetatzen. Hori dela eta, hezitzaileen muina eskola atsegina bihurtzeko asmotan, komunikazioan eta errespetuan oinarritutako etxekotze prozesua aurkezten da, zeinen helburua haurraren hezkuntzan parte hartzen duten guztien, familia eta eskola, elkarlanari esker bere ongizatea bermatu eta haur eskolarako igarobidea erraztuko duen giro lasaia, atsegina eta ez bakarrik adinari, baizik eta norberaren beharrizanen arabera egokia sortzea den.
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Introdução: A preocupação em torno do uso irracional de psicofármacos tem sido observada em diversos países, constituindo-se uma questão importante para a saúde pública mundial. No Brasil, a promoção do uso racional de psicofármacos é um desafio para a atenção primária, sendo importante caracterizar sua dimensão psicossocial. Objetivos. O artigo 1, com características descritivas, tem como objetivo caracterizar o uso de psicofármacos em unidades de saúde da família segundo a presença de transtornos mentais comuns (TMC) e segundo as principais características socioeconômicas e demográficas. O artigo 2, com um caráter analítico, tem como objetivo avaliar o papel da rede social no uso de cada um destes psicofármacos segundo a presença de TMC. Métodos O estudo utiliza um delineamento seccional e abarca a primeira fase de coleta de dados de dois estudos em saúde mental na atenção primária. Esta se deu em 2006/2007 para o estudo 1 (Petrópolis, n= 2.104) e em 2009/2010 para o estudo2 (São Paulo, n =410, Rio de Janeiro, n= 703, Fortaleza , n=149 e Porto Alegre, n= 163 participantes). Ambos os estudos possuem o mesmo formato no que se refere à coleta de dados, seu processamento e revisão, resultando em uma amostra de 3.293 mulheres atendidas em unidades de saúde da família de cinco diferentes cidades do país. Um questionário objetivo com perguntas fechadas foi utilizado para a coleta de informações socioeconômicas e demográficas. O uso de psicofármacos foi avaliado através de uma pergunta aberta baseada no auto-relato do uso de medicamentos. A presença de TMC foi investigada através do General Health Questionnaire, em sua versão reduzida (GHQ-12). O nível de integração social foi aferido através do índice de rede social (IRS), calculado a partir de perguntas sobre rede social acrescentado ao questionário geral. No estudo descritivo (artigo 1), a frequência do uso de antidepressivos e o uso de benzodiazepínicos na população de estudo foram calculadas para cada cidade, tal como a frequência do uso destes psicofármacos entre as pacientes com transtornos mentais comuns. A distribuição do uso de cada um destes psicofármacos segundo as principais características socioeconômicas, demográficas e segundo transtornos mentais comuns foi avaliada através do teste de qui-quadrado de Pearson. No estudo analítico (artigo 2), a associação entre o nível de integração social e o uso exclusivo de cada um dos psicofármacos foi analisada através da regressão logística multivariada, com estratificação segundo a presença de TMC. Resultados: A frequência do uso de psicofármacos foi bastante heterogênea entre as cidades, destacando-se, porém, a importância do uso de benzodiazepínicos frente ao uso de antidepressivos em sua maioria. A proporção do uso de psicofármacos, sobretudo antidepressivos, foi predominantemente baixa entre as pacientes com TMC. Entre elas, o uso de antidepressivos mostrou-se positivamente associado ao isolamento social, enquanto o uso de benzodiazepínicos associou-se negativamente a este. Conclusão: Os resultados colaboram para a caracterização do uso de psicofármacos em unidades de saúde da família e para a discussão acerca de sua racionalidade. Destaca-se a importância de avaliar a dimensão psicossocial que envolve o uso destas substâncias com vistas ao desenvolvimento de estratégias de cuidado mais efetivas
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O objetivo central deste estudo é examinar as novas formas de subjetivação e de mal-estar engendradas pelas exigências da sociedade do trabalho no contexto do capitalismo contemporâneo. A emergência de uma nova e perversa forma de sociabilidade e de uma subjetividade ligada a ela está intrinsecamente associada às transformações estruturais da sociedade capitalista e suas atuais condições da acumulação de capital. Considerando o caráter social e histórico da sociedade capitalista, do sujeito e da subjetividade, o foco deste trabalho deve ser o sujeito interpelado pela ideologia, clivado pelo inconsciente e individualizado pelo mercado. Busco, portanto, articular pontos teóricos entre os conceitos de ideologia, fetiche e inconsciente referenciados no materialismo histórico e na psicanálise. Ao apresentar o Capital como droga e o Trabalho como vicio, pretende-se de forma alegórica desvelar os impasses e sintomas de um sistema em crise que, apesar das sucessivas tentativas de recuperação, colapsa historicamente, levando sua dinâmica perversa aos limites do insuportável. Ao subordinar a reprodução da vida ao trabalho assalariado, ao mesmo tempo em que para se reproduzir tem sistematicamente de aboli-lo, o capitalismo engendra, na sua crise estrutural, uma das mais sofisticadas formas de dominação, sujeição e exploração: a utilização dos componentes do psiquismo e da subjetivação em nome dos interesses da ordem mercantil. No mundo globalizado pelo mercado, vem aumentando o uso de drogas lícitas, fruto ou não de prescrição médica, como um recurso para inibir todo tipo de mal-estar e impasse psíquico ou reações indesejáveis que possam comprometer a adequação dos indivíduos aos padrões da produtividade, a permanência no ambiente de trabalho, bem como o enfrentamento de conflitos e frustrações inerentes à condição humana. Essa manipulação química da subjetividade potencializa-se na atualidade, expandindo globalmente a drogadicção, no sentido amplo do termo, privando o sujeito da capacidade de pensar. Ela aponta também para as impossibilidades de o sujeito desenvolver suas faculdades ativas e criativas, assim como o diálogo com o outro, o que nos conduz cada vez mais a atitudes de intolerância e violência ou estados compulsivos e depressivos. Ao contrário do que o capitalismo podia propiciar em seu período de ascensão, os modos de inclusão imaginária engendrados pelo capitalismo pós-moderno estão baseados no consumo conspícuo e no gozo imediato, implicando novos contornos para o sofrimento psíquico, agora marcado por transtornos narcísico-identitários e saídas não-representacionais. A partir dessa reflexão, busco a crítica do conceito de sujeito configurado pelo trabalho e pelo psicologismo, que tem contribuído para práticas legitimadoras de exclusão no interior da própria psicologia. Esta crítica representa um compromisso ético-político pela desalienação do sujeito e pela superação do capitalismo, aqui entendido como um sistema que produz mercadorias e viciados em drogas.
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With the southern New England lobster fishery in distress, lobster fishermen have focused more effort toward harvesting channeled whelk (Busycotypus canaliculatus). However, minimal research has been conducted on the life history and growth rates of channeled whelk. Melongenid whelks generally grow slowly and mature late in life, a characteristic that can make them vulnerable to overfishing as fishing pressure increases. We sampled channeled whelk from Buzzards Bay, Massachusetts, in August 2010 and in July 2011, studied their gonad development by histology, and aged them by examining opercula. Males had a slower growth rate and a lower maximum size than females. Male whelk reached 50% maturity (SM50) at 115.5 mm shell length (SL) and at the age of 6.9 years. Female whelk reached SM50 at 155.3 mm SL and at the age of 8.6 years. With a minimum size limit of 69.9 mm (2.75 in) in shell width, males entered the fishery at 7.5 years, a few months after SM50, but females entered the fishery at 6.3 years, approximately 2 years before SM50. Increased fishing pressure combined with slow growth rates and the inability to reproduce before being harvested can easily constrain the long-term viability of the channeled whelk fishery in Massachusetts.
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Comparative impact of chloral hydrate anaesthesia on the metabolic rate of Indian major carp Labeo rohita and larvivorous fish Poecilia reticulata was assessed. Observation on the Oxygen Consumption Rate (OCR) revealed that in common guppies OCR was substantially low (1.105 and 1.097 mg/g/hr) at 0.1 and 0.25 g/l concentrations of chloral hydrate as against OCR of 1.487 mg/g/hr in the control. Fry of L. rohita in group showed lower metabolic rates in the control as well as treated conditions as compared to the individuals of this fish. This may be due to sympathetic psychophysiological reflex of grouped fish. Higher dose of chloral hydrate (0.25 g/l) also caused higher OCR probably due to distress. Application of chloral hydrate also favoured lesser release of metabolic wastes (ammonia and carbon dioxide). There was significant positive correlation between time and oxygen consumption, whereas, for time and OCR this relationship was negative. Regression of chloral hydrate doses for OCR and time has also been calculated.
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When two rough surfaces are loaded together it is well known that the area of true contact is very much smaller then the geometric area and that, consequently, local contact pressures are very much greater than the nominal value. If the asperities on each surface can be thought of as possessing smooth summits and each of the solids is elastically isotropic then the pressure distribution will consist of a series of small, but severe, Hertzian patches. However, if one of both of the surfaces in question is protected by a boundary layer then both the number and dimensions of these patches, and the form of the pressure distribution within them, will be modified. Recent experimental evidence from studies using both Atomic Force Microscopy and micro-tribometry suggests that boundary films produced by the action of commercial anti-wear additives, such as ZDTP, exhibit mechanical properties, which are affected by local values of pressure. These changes bring about further modifications to local conditions. These effects have been explored in a numerical model of rough surface contact and the implications for the mechanisms of surface distress and wear are discussed. © 2000 Elsevier Science B.V. All rights reserved.
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Pavement condition assessment is essential when developing road network maintenance programs. In practice, the data collection process is to a large extent automated. However, pavement distress detection (cracks, potholes, etc.) is mostly performed manually, which is labor-intensive and time-consuming. Existing methods either rely on complete 3D surface reconstruction, which comes along with high equipment and computation costs, or make use of acceleration data, which can only provide preliminary and rough condition surveys. In this paper we present a method for automated pothole detection in asphalt pavement images. In the proposed method an image is first segmented into defect and non-defect regions using histogram shape-based thresholding. Based on the geometric properties of a defect region the potential pothole shape is approximated utilizing morphological thinning and elliptic regression. Subsequently, the texture inside a potential defect shape is extracted and compared with the texture of the surrounding non-defect pavement in order to determine if the region of interest represents an actual pothole. This methodology has been implemented in a MATLAB prototype, trained and tested on 120 pavement images. The results show that this method can detect potholes in asphalt pavement images with reasonable accuracy.
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Psychological factors play a major role in exacerbating chronic pain. Effective self-management of pain is often hindered by inaccurate beliefs about the nature of pain which lead to a high degree of emotional reactivity. Probabilistic models of perception state that greater confidence (certainty) in beliefs increases their influence on perception and behavior. In this study, we treat confidence as a metacognitive process dissociable from the content of belief. We hypothesized that confidence is associated with anticipatory activation of areas of the pain matrix involved with top-down modulation of pain. Healthy volunteers rated their beliefs about the emotional distress that experimental pain would cause, and separately rated their level of confidence in this belief. Confidence predicted the influence of anticipation cues on experienced pain. We measured brain activity during anticipation of pain using high-density EEG and used electromagnetic tomography to determine neural substrates of this effect. Confidence correlated with activity in right anterior insula, posterior midcingulate and inferior parietal cortices during the anticipation of pain. Activity in the right anterior insula predicted a greater influence of anticipation cues on pain perception, whereas activity in right inferior parietal cortex predicted a decreased influence of anticipatory cues. The results support probabilistic models of pain perception and suggest that confidence in beliefs is an important determinant of expectancy effects on pain perception.
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The ability to volitionally regulate emotions helps to adapt behavior to changing environmental demands and can alleviate subjective distress. We show that a cognitive strategy of detachment attenuates subjective and physiological measures of anticipatory anxiety for pain and reduces reactivity to receipt of pain itself. Using functional magnetic resonance imaging, we locate the potential site and source of this modulation of anticipatory anxiety in the medial prefrontal/anterior cingulate and anterolateral prefrontal cortex, respectively.
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Empathy was defined as affective experience isomorphic to another person’s affective experience elicited by the person’s affective state in this research. By constructing questionnaires and situational measurement approaches, the relationship among empathy, perspective-taking, imagination, empathic concern, distress, and interconnectedness and helping was analyzed. Perspective-taking and imagination were regarded as arousal mechanisms of empathy. Empathic concern and distress were reactive outcomes of empathy. Interpersonal outcomes of empathy were discussed in this research were empathic interconnectedness and helping. The results showed that perspective-taking had significant positive influence on empathic concern. Empathy partly mediated the effects of perspective-taking on empathic concern. Influence of imagination on empathic distress was partly mediated by empathy also. Perspective-taking had significant negative influence on empathic distress. Empathy had direct effects on its reactive outcomes, and indirect effects on its interpersonal outcomes mediated totally by empathic concern. Classification analysis according to the relationship among empathy, its arousal mechanisms, and reactive outcomes of empathy showed that disposition of empathic reactivity could be divided into 4 styles: general high empathy (22.5%), general low empathy (25.7%), empathic concern (24.4%) and empathic distress (27.3%). 4 styles were different in interpersonal acuity and mental health. It was suggested that adaptive function of 4 styles was different. And the styles of disposition of empathic reactivity significantly predicted situational empathy and its intrapersonal and interpersonal outcomes.