809 resultados para Vision, ocular
Resumo:
Foram eviscerados os globos oculares esquerdos de 32 ratos, linhagem Wistar, divididos em quatro grupos (A, B, C, D) constituídos, cada um, de cinco testemunhas e três controles. Nos animais-testemunha introduziu-se, dentro da capa córneo-escleral, uma esfera de resina acrílica (metilmetacrilato), previamente confeccionada e esterilizada por autoclavagem, ao passo que nos controles a cavidade eviscerada foi mantida sem prótese. Os ratos dos grupos A, B, C e D foram sacrificados respectivamente aos 7, 15, 30 e 90 dias de pós-operatório, quando os conteúdos orbitários esquerdos foram exenterados e preparados para o exame histopatológico. Observou-se que os animais-testemunha tiveram resposta inflamatória do tipo tecido de granulação ao redor da prótese de cavidade, com edema inflamatório da córnea especialmente nos grupos A e B, quando se iniciou a regressão da inflamação aguda. A cavidade orbitária manteve o tamanho em todos os grupos nos animais-testemunha e houve contração significativa nos animais-controle. Com estas observações, foi possível concluir que a esfera de resina acrílica é uma opção, de baixo custo e fácil confecção, para correção de defeito estético causado pela perda do globo ocular.
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Purpose. The impact of pancreas transplantation (PT) on the progression of eye disease is still controversial. This study evaluated the course of retinopathy in transplanted rats in two different diabetic stages.Methods. Sixty inbred male Lewis rats were assigned to four experimental groups: NC-15 nondiabetic control rats; DC-15 untreated diabetic control rats; PT1-15 diabetic rats that received syngeneic pancreas transplants 2 weeks after alloxan diabetes induction; PT2-15 diabetic rats that received pancreas transplants 12 weeks after diabetes onset. Clinical and laboratory parameters and tens opacity were examined in all rats prior to treatment and at 1-, 6-, and 12-months follow-up. Nucleated eyes from five rats in each group processed for ultrastructural study of the retinal at 6 and 12 months after PT or at follow-up.Results. Cataracts were observed in 20%, 60%, and 100% of DC rats at 1-, 6-, and 12-months follow-up, respectively. Early PT (2 weeks) significantly reduced the prevalence of this complication but not late (12 weeks) PT. PT1 rats also showed improved ultrastructure of the superficial and deep capillary plexuses of the retina, and of Muller cells, compared with DC and PT2. In the last group, retinopathy continued to evolve despite successful PT.Conclusion. Our results suggested that prevention of diabetic ocular lesions by PT was closely dependent on earlier performance of the procedure.
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Objetivo: Avaliar a existência de contaminação da câmara anterior durante a facectomia por facoemulsificação com implante de lente intra-ocular. Método: Foi realizado estudo prospectivo, avaliando-se 30 pacientes submetidos a facectomia por facoemulsificação com implante de lente intra-ocular, colhendo-se duas amostras de humor aquoso, uma obtida no início e outra no final da cirurgia. As amostras foram semeadas em meio de cultura para germes aeróbios, anaeróbios e fungos. Resultado: Todas as amostras avaliadas resultaram negativas. Conclusão: A contaminação da câmara anterior na cirurgia de facoemulsificação com implante de lente intra-ocular, usando os cuidados necessários, é infreqüente.
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Hiperbilirrubinemia resulta da predisposição de recém-nascidos em produzir bilirrubina e sua capacidade para excretá-la. O tratamento aplicado é a fototerapia, entretanto, uma das complicações é a degeneração da retina pela exposição à luz, sendo essencial providenciar proteção ocular adequada. O objetivo deste estudo é descrever o desenvolvimento de um invento (modelo de utilidade patenteado) para a proteção de recém-nascidos em fototerapia. O invento visa substituir a prática corrente improvisada e desconfortável para o bebê, que interfere na relação mãe-bebê. O estudo foi feito avaliando a radiância emitida pela luz da fototerapia. O invento consiste em um modelo de protetor ocular usado durante a fototerapia do recém-nascido, permitindo aproximação mãe-bebê, além de ser de fácil uso, econômico, removível e apropriado ao recém-nascido, pois não causa desconforto e mostrou efetivo nos testes de radiância.
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OBJETIVO: Avaliar o epitélio ciliar interno (ECI) do corpo ciliar após aplicação de mitomicina C (MMC) sob retalho escleral, em animais tratados com dois tipos de inibidores da produção do humor aquoso. MÉTODOS: Foram estudados ambos os olhos de 16 coelhos divididos em 4 grupos experimentais. Foi realizado retalho escleral em todos os olhos dos animais, mas apenas os olhos direitos (OD) receberam MMC. No grupo 1 (G1) não houve tratamento prévio. Nos grupos G2 e G4 foi administrada acetazolamida e nos grupos G3 e G4 maleato de timolol. O ECI foi examinado à microscopia eletrônica de transmissão (MET). Os olhos esquerdos formaram os grupos controle. RESULTADOS: em todos os grupos exceto no G1 OE, foram observadas: retração das células e/ou alargamento entre invaginações, mitocôndrias com rarefação, vesículas claras e corpos densos. A membrana limitante interna estava espessada, descontínua ou descolada em todos grupos exceto G1 OE e G2 OE. Foi observada liberação de material citoplasmático apenas nos grupos tratados com inibidores da produção de humor aquoso. CONCLUSÕES: 1- MMC, acetazolamida e maleato de timolol causaram alterações morfológicas no epitélio ciliar mesmo usados isoladamente. 2- A associação MMC e acetazolamida causou mais alterações do que a acetazolamida isoladamente, mas não mais do que a MMC isoladamente. 3- Nas demais associações as alterações foram semelhantes.
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A catarata, especialmente na espécie canina, é uma doença oftálmica importante. Seu tratamento é eminentemente cirúrgico, mas a perda do cristalino resulta em alta hipermetropia, e a visão fica comprometida. A correção pode ser feita com a utilização de lente intra-ocular (LIO). Este estudo teve por objetivo colher dados que pudessem fornecer subsídios métricos para a produção de LIOs a serem aplicadas em cães facectomizados, visando a restauração de visão adequada nos animais acometidos por catarata. Foram selecionados 120 cães de ambos os sexos, sadios ao exame clínico e sem evidência de doença ocular ao exame oftálmico de rotina. Foram realizados estudos ceratométrico e biométrico, pela ultra-sonografia modo-A. Uma fórmula específica foi utilizada para a determinação do poder dióptrico de uma LIO utilizada para substituir o cristalino extraído. O poder dióptrico da LIO foi correlacionado com o peso e o sexo dos animais, e entre os olhos direito e esquerdo. Baseado nestas correlações, concluiu-se que o poder dióptrico adequado para uma LIO a ser implantada em um cão facectomizado é influenciado principalmente pelo peso do animal, apesar de apresentar discretas diferenças quando comparado entre os olhos direito e esquerdo e entre machos e fêmeas.
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OBJETIVOS: Identificar a frequência de ocorrência de desvios oculares e as características dos portadores em uma amostra populacional. MÉTODOS: Estudo transversal, observacional e probabilístico, entre os anos de 2004 e 2005, envolvendo 11 cidades da região centro-oeste do estado de São Paulo. Foram examinados 10.994 indivíduos, sendo utilizada para este estudo uma subamostra desta população, identificada pelo diagnóstico de estrabismo. A população foi abordada por uma equipe treinada e padronizada para os procedimentos da pesquisa. Os dados foram analisados estatisticamente por meio de análise descritiva, frequência de ocorrência, análise de contingência e testes de associação (p<0,05). RESULTADOS: A frequência de ocorrência de estrabismo na população estudada foi de 1,4% (148 portadores de estrabismo), sem diferença entre sexos. Portadores de esodesvios (ET) eram 46,3%, 38,2% casos de exodesvio (XT) e 15,4% de desvios verticais associados a horizontais ou síndromes. A análise de contingência mostrou que 3 indivíduos (2,3%) estrábicos apresentavam cegueira e 7 (5,43%) apresentavam baixa visão em um dos olhos. Tanto a ET, quanto a XT estiveram presentes em indivíduos com graus variáveis de miopia (até -5,75 para XT e -2,50 para ET) e de hipermetropia (até +9,00 para XT e +8,00 para ET). A associação entre estrabismo e o equivalente esférico obtido na refração estática não mostrou diferença significativa (p>0,05). CONCLUSÃO: A frequência de ocorrência de estrabismo em uma amostra populacional foi de 1,4%, sem diferença entre sexos ou tipo de desvio ocular. A presença de cegueira e de baixa visão associadas aos desvios oculares reforçam a necessidade de tratamento precoce.
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INTRODUÇÃO: A pressão intra-ocular (Po) é o fator de risco isolado mais importante para o desenvolvimento do glaucoma primário de ângulo aberto (GPAA). O controle da Po é o objetivo principal da terapia antiglaucomatosa até o momento. A curva tensional diária (CTD) é de grande importância para o diagnóstico e seguimento do glaucoma primário de ângulo aberto. Métodos simplificados como a minicurva têm sido utilizados em seu lugar por serem mais práticos. OBJETIVO: Comparar curva tensional diária, minicurva e medida isolada às 6 horas quanto à detecção de picos pressóricos e verificar a influência da variação postural na medida das 6 horas da manhã. MÉTODOS: Sessenta e quatro pacientes (126 olhos) com glaucoma primário de ângulo aberto ou suspeita de glaucoma foram submetidos à curva tensional diária. A minicurva considerou as medidas das 9, 12, 15 e 18 horas da mesma curva tensional diária. A medida das 6 horas foi realizada no escuro, com o paciente deitado, utilizando o tonômetro de Perkins. Logo após, foi feita nova medida, com o paciente sentado, usando o tonômetro de Goldmann. A Po média e a ocorrência de picos (Po > 21 mmHg) da curva tensional diária e minicurva foram comparados, assim como o horário de ocorrência dos picos. RESULTADOS: A Po média foi maior no glaucoma primário de ângulo aberto do que nos suspeitos tanto na minicurva como na curva tensional diária Quando comparadas, a curva tensional diária apresentou médias de Po maiores que a minicurva. A medida das 6 horas foi maior quando feita com o paciente deitado. A minicurva não detectou 60,42% dos picos nos pacientes com glaucoma primário de ângulo aberto e 88,24% dos picos nos suspeitos. CONCLUSÃO: 1. A curva tensional diária detectou mais picos pressóricos do que a minicurva; 2. A média de Po das 6 horas foi maior com o paciente deitado; 3. A Po das 6 horas com o paciente deitado foi maior do que a Po média da curva tensional diária e da minicurva.
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OBJETIVOS: Avaliar o posicionamento palpebral em portadores de cavidade anoftálmica com e sem prótese ocular externa, utilizando o processamento de imagem digital. MÉTODOS: Dezoito pacientes foram avaliados qualitativa e quantitativamente na Faculdade de Medicina de Botucatu - Universidade Estadual Paulista - UNESP, com e sem a prótese externa. Usando imagens obtidas por filmadora e processadas usando o programa Scion Image, mediu-se a altura do sulco palpebral superior, a altura da fenda palpebral e os ângulos palpebrais dos cantos interno e externo. RESULTADOS: Pseudo-estrabismo e sulco palpebral superior profundo foram as alterações mais freqüentes ao exame externo. Houve diferença significativa em todas as variáveis estudadas, com diminuição da altura do sulco palpebral superior, aumento da área da fenda palpebral e aumento dos ângulos palpebrais interno e externo quando o paciente estava usando a prótese externa. CONCLUSÃO: Todos os pacientes avaliados apresentaram algum tipo de anormalidade órbito-palpebral, o que reflete a dificuldade em se proporcionar ao portador de cavidade anoftálmica um aspecto idêntico ao que existe na órbita normal. O processamento de imagens digitais permitiu avaliação objetiva das dimensões óculo-palpebrais, o que poderá contribuir nas avaliações seqüenciais dos portadores de cavidade anoftálmica.
Resumo:
OBJETIVOS: Traçar o perfil do usuário da Sala de Recursos para Deficiente Visual na cidade de Assis - SP, avaliar a porcentagem de deficientes visuais empregados e comparar o emprego com idade, gênero, tipo de deficiência e doença causadora da deficiência, entre dois períodos: de 1984 a 1996 e de 1997 a 2009. MÉTODOS: Foi realizado estudo retrospectivo dos prontuários médicos e da ficha escolar dos portadores de deficiência visual que frequentaram a Sala de Recursos para Deficiente Visual, no período de 1984 a 2009 na cidade de Assis - SP, divididos em dois períodos de 1984 a 1996 (G1) e de 1997 a 2009 (G2). Analisaram-se dados demográficos, a doença que provocou a baixa visão, o tipo de deficiência visual (cegueira ou baixa visão), escolaridade, recursos ópticos, frequência à Sala de Recursos para Deficiente Visual e taxa de emprego. Foi feita associação da taxa de emprego com: idade, gênero, raça/cor, tipo de deficiência e doença nos dois diferentes períodos. RESULTADOS: Foram encontrados 149 deficientes visuais sendo: 61,07% homens, 38,9% mulheres, 82,5% brancos e 17,4% não brancos e a mediana da idade foi de 18 anos. Dos 149 deficientes visuais, 63,75% eram portadores de baixa visão e 36,24% portadores de cegueira. As principais doenças que levaram à deficiência visual dos 149 pacientes foram em ordem decrescente: retinocoroidite por toxoplasmose (17,40%), atrofia óptica congênita (12,10%), alta hipermetropia (8,72%), retinose pigmentar e alta miopia (6,71% cada uma) e glaucoma congênito e catarata congênita (6,04% cada uma). A frequência à Sala de Recursos para Deficiente Visual foi boa em mais de 50% dos pacientes. Estavam trabalhando regularmente 44,7% e 12,3% dos maiores de 14 anos respectivamente nos períodos de 1984 - 1996 e de 1997 - 2009. Não houve diferença entre os dois períodos quanto às características demográficas, tipo de deficiência e doenças, havendo correlação da taxa de emprego apenas com a idade (pacientes com média de idade maior apresentavam maior porcentagem de emprego). CONCLUSÕES: Os deficientes visuais eram na maioria homens, brancos, portadores de baixa visão e portadores de toxoplasmose ocular. Quase metade (44,7%) dos pacientes com mais de 14 anos encontrava-se trabalhando regularmente até 1996 sugerindo que esforços conjuntos de oftalmologistas e educadores auxilia na inclusão social destes pacientes. A taxa de emprego caiu no período de 1997 a 2009 e a de aposentados aumentou.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Foram utilizados 20 cães de raças e idades variadas, machos e fêmeas, portadores de catarata e não diabéticos, os quais foram submetidos ao exame oftálmico. Posteriormente, realizaram-se mensurações oculares empregando-se um ecobiômetro ultra-sônico (ultra-sonografia modo-A) para o cálculo do poder dióptrico da lente intra-ocular por meio da fórmula SRK/T. O comprimento axial médio foi de 19,94±1,12mm. Todos os animais foram submetidos à facoemulsificação extracapsular. A lente calculada foi implantada no transoperatório da cirurgia de catarata, obtendo-se média de 37,33±3,05D. A avaliação pós-cirúrgica do erro refracional aos 60 dias de pós-operatório, pela retinoscopia, com a utilização da esquiascopia, foi de 5,57±1,59D. A fórmula SRK/T não ofereceu bons resultados.
Resumo:
Avaliaram-se efeitos da dorzolamida do timolol e da combinação de ambos sobre pressão intra-ocular (PIO) de cães normais, além de alterações no olho contralateral, não-tratado. Foram utilizados 60 cães sadios, distribuídos em três grupos (G) de 20 animais. No primeiro grupo (GT), foi avaliada a ação do maleato de timolol 0,5% na PIO; no segundo (GD), a ação do cloridrato de dorzolamida 2%; e, no terceiro (GTD), o efeito da associação fixa timolol/dorzolamida. A PIO foi aferida utilizando-se tonômetro de aplanação (Tonopen®), uma hora antes e uma, duas, quatro, seis e oito horas após a instilação do colírio em análise no olho esquerdo. O efeito da associação timolol/dorzolamida foi mais intenso (27%) que os efeitos do timolol (21,9%) e da dorzolamida (22,4%) na redução da PIO. No olho contralateral, verificou-se redução de 7% no GT, 13,8% no GD e 13,6% no GTD, após quatro e duas horas da administração.
Resumo:
The objectives of this study were, through a literature review, to point the differences between orbital implants and their advantages and disadvantages, to evaluate prosthesis motility after orbital implants are inserted, and to point the implant wrapping current risks. Sixty-seven articles were reviewed. Enucleation implants can be autoplastics or alloplastics and porous (including natural and synthetic hydroxyapatite [HA]) or nonporous (silicone). Hydroxyapatite is the most related in the literature, but it has disadvantages, too, that is, all orbital implants must be wrapped. Exposure of the porous orbital implant can be repaired using different materials, which include homologous tissue, as well as autogenous graft, xenograft, and synthetic material mesh. The most used materials are HA and porous polyethylene orbital implant. The HA implant is expensive and possibly subject corals to damage, different from porous polyethylene orbital implants. Porous implants show the best prosthesis motility and a minimum rate of implants extrusion. Implant wraps can facilitate smoother entry of the implant into the orbit and allow reattachment of extraocular muscles. They also serve as a barrier between the overlying soft tissue and the rough surface of the implant, protecting implants from exposure or erosion.