982 resultados para Teoria da escolha racional
Resumo:
Existem mais de 50 mil ONGs internacionalizadas no planeta. Tais entidades so muito importantes para a conscientizao da sociedade, para o monitoramento de empresas e rgos governamentais, para a ajuda na criao de organizaes intergovernamentais internacionais, entre outras funes. Entretanto, apesar da internacionalizao de empresas e da gesto do terceiro setor serem ambas estudadas h vrias dcadas, existem poucos trabalhos acadmicos (especialmente com a lente da rea de management) que exploram o cruzamento destes dois temas: a internacionalizao de organizaes no governamentais sem fins lucrativos. Sendo assim, o principal propsito desta pesquisa o estudo da seguinte questo de pesquisa: por que as ONGs se internacionalizam e como so definidas as estratgias de internacionalizao das mesmas? Aps a reviso bibliogrfica e entrevistas exploratrias iniciais, realizei pesquisas de campo atravs de estudos de caso (quatro casos foram estudados) e de uma survey (367 respondentes). Como principais achados, pode-se citar a percepo de que h mais benefcios do que custos ao se internacionalizar uma ONG, indcios mostraram que o processo de deciso racional e que motivaes econmicas esto entre as mais importantes na deciso de ir ao estrangeiro, de escolher um parceiro neste processo e de escolher quais sero os pases de destino. Os estudos de caso revelaram tambm a forte influncia do empreendedor social na internacionalizao das entidades. Identificou-se um forte carter emergente no processo de ida ao estrangeiro, em contraponto a uma estratgia de internacionalizao mais planejada. Entretanto, identificou-se que quanto maior a maturidade internacional da ONG, mais planejado tende a ser o processo de expanso geogrfica internacional. Quanto s parcerias e rede das ONGs, constatou-se que os relacionamentos influenciam na internacionalizao. As percepes levantadas na survey no s confirmaram as impresses dos casos, como apontaram alguns indcios interessantes. As principais motivaes para a internacionalizao de uma ONG citadas pelos profissionais foram: captar recursos no exterior, trazer boas prticas e atender necessidades no estrangeiro. Desconhecimento de formatos legais de atuao no estrangeiro foi a barreira apontada como mais relevante. Foram elencados tambm os principais critrios na escolha dos destinos da internacionalizao e os principais motivadores para o uso de redes no processo. Sugeri diversos temas futuros de pesquisa que acredito que possam avanar alguns tijolos na construo do conhecimento ligado ao tema.
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Neste trabalho, abordamos o regime de partilha de produo para explorao de petrleo, institudo no Brasil pela Lei N 12.351, sob a tica da teoria de leiles. O problema relacionado com alguns artigos de leiles de valor comum, leiles de partilha e leiles com informao assimtrica. Por fim, fazemos alguns exerccios numricos com o objetivo de aproximar a relao dos modelos estudados com o regime de partilha de produo brasileiro.
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1\ guisa de uma fundarrentao terica, procura esta dissertao, desmistificar tcx:1a uma noo de neutralidade conceitual do capital desenvolvida em funo de una viso ideol~izada da economia da educao. A critica a este preconceito procurou se respaldar nos argumentos de autoridade dos classicos da economia; igualrrente, tenta desideologi zar a noo de capital humano, cujo desenvolvirrento irrpropriarcente ~ tribuido funo da educao; e finaJ..nente, dirrensiona-a, no cont:exto prprio do iderio capitalista. Procura dem::mstrar que a ajuda proporcionada pela USAID ao processo educacional brasileiro era mais uma tentativa de garantir o lucro dos capitais investidos no Brasil, na rredida em que o aparelho ~ ducativo produzisse um contigente de mo de obra eficientemente capaz' de implerrentar o novo mcx:1elo econmico, implantado a partir de 1964. Olestiona a rrodernizao do subsistema de ensino rrdio, considerado em funo do "efeito derronstrao" das Escolas polivalentes , que buscava adaptar o aparelho escolar racionalidade da empresa, na rredida em que, assim, internalizava, no alunaCio, pela profissionalizao precoce, os valores capitalistas da competio e do lucro, COItO va leres universais. Discute a EPEM e o PREMEN como organismos criados para impl~ rrentar a transformao do subsistema de ensino ndio. Anlisa as Confe rncias de Educao e questiona o iderio da Escola Polivalente, identificando- o como contraditrio e inconsistente para o modelo de sociedade sob o modo de produo capitalista, conforme proposto pelo atual sistema de governo no Brasil. O seu contedo pretende atingir a profissionais de educao' em geral, e mais especificamente aos interessados em economia da educao,sociologia da educao e estudos sociais.
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Esta pesquisa teve por objetivo verificar a convenincia e adequao do modelo de Rensis Likert a uma Universidade - no caso a do Amazonase identificao dos seus estilos organizacionais atravs da aplicao de seu instrumental, tcnicas de mensurao das variveis organizacionais reI acionadas com o comportamento humano, e da construo dos perfis, exame de sua concentrao nos quatro Sistemas Gerenciais de Likert e comparaao com o Sistema 4 de Likert. Os resultados no s demonstraram a convenincia da aplicao do modelo, como tambm permitiram avaliar sua adequao ao estudo dos perfis organizacionais da Universidade e a identificao de seus estilos administrativos e formas de organizao humana.
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A estrutura de propriedade anglo-saxnica, e o seu clssico problema de agncia, com conflitos entre gestores e acionistas, caracterizados por propriedades pulverizadas, apesar de ser predominante na literatura, no constitu a regra, mas sim a exceo. O Brasil, diferentemente dos Estados Unidos e da Inglaterra, possu uma estrutura de propriedade concentrada, onde forte a presena de acionistas majoritrios. Nesse caso, o conflito verificado no entre gestores e acionistas (conflito agente X principal), mas sim entre acionistas majoritrios e acionistas minoritrios (conflito principal X principal). No mercado de capitais brasileiro, h duas classes de aes, as ordinrias (com direito a voto), e as preferncias (sem direito a voto), o que viola a regra existente em muitos pases, como nos Estados Unidos, de uma ao, um voto. Sendo assim, em muitos casos, ocorre uma combinao de muito poder com pouca alocao de recursos prprios na empresa. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo estimar a magnitude dos direitos de votos, de fluxo de caixa, e do excesso de votos dos acionistas majoritrios (das aes ordinrias) das empresas listadas no ndice Bovespa Ibovespa para os anos de 2009 e 2010 (carteira terica do terceiro quadrimestre dos respectivos anos), separando-as por setor de atuao e por tipo de acionista majoritrio. Para este estudo foi analisada uma amostra de 121 empresas, utilizando a metodologia quanto aos fins (descritiva e explicativa), e quanto aos meios (bibliogrfica e documental). A coleta de dados foi feita no sistema Economtica e nos IANs da CVM. Como resultados a pesquisa corroborou as hipteses da literatura existente de que a estrutura de capital das empresas brasileiras de capital aberto concentrada, principalmente no capital acionrio (mdia de 51,95% e mediana de 51,20% em 2009, e 47,16% e 51,70% em 2010), e ocorrendo em vrios casos uma distncia considervel entre o poder de voto e o poder do fluxo de caixa dos acionistas majoritrios (mdia de 1,10 em 2009 e mediana de 1,24, e 1,07 e 0,98 em 2010). Com isso, tambm se verifica que o conflito principal X principal o predominante no Brasil.
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Nosso interesse pela Teoria da Argumentao de Chaim Perelman se relaciona proposta de um modelo jurdico preconizado por ele para as cincias humanas, que tm ainda seu estatuto epistemolgico questionado, disfarando esta dificuldade na procura inaceitvel do modelo aplicado nas cincias matemticas. A Nova Retrica elaborada por Perelman , a nosso ver, a resposta ao conceito restrito de razo desenvolvido pela lgica formal e imposto aos domnios que expressam nossas preferncias e embasam nossas decises.
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Trata-se aqui de um estudo da teoria da alienao em Marx, e de uma reflexo sobre a prtica educativa luz dessa teoria. A investigao da teoria da alienao em Marx inclue um estudo dos interlocutores que o precedem na construo desse conceito. Na sistematizao desta teoria em Marx, trs obras so privilegiadas: Manuscritos econmicos e filosficos de 1844, A ideologia alem, Elementos fundamentais para a critica da economia politica (Grundrisse). Rompendo com a viso metafsica que pretende dar alienao um significado ontolgico e mistificador, Marx toma-a como uma forma histrica de relao humana e a analisa em suas mltiplas dimenses. A luz da teoria da alienao, empreende-se, na 2 parte deste trabalho uma crtica viso metafsica da educao, que reduz a alienao a uma questo cognitiva que se resolve no campo da conscincia, sendo supervel, portanto, no mbito educativo. Ope-se a essa perspectiva a noo de que a conscincia no alienada s pode ser pensada como conscincia de uma sociedade plenamente humana. Situada no contexto da sociedade alienada a educao tem como possibilidade contribuir como uma mediao prtico-terica para superao da alienao, desde que se articule com o conjunto das prticas sociais e polticas transformadoras.
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O objetivo do presente trabalho reconstituir o conceito de grau zero da organizao formulado por Robert Cooper a partir de um dilogo entre os escritos desse autor e a filosofia de Gilles Deleuze. Para alcanar este objetivo, primeiramente explicitaremos nosso compromisso epistemolgico com o ps-estruturalismo, buscando situar este fenmeno do pensamento em termos de seu posicionamento nos estudos organizacionais. Nesta seo teremos o primeiro contato com o pensamento de Deleuze e Robert Cooper e, de antemo, apresentaremos a noo de grau zero como um conceito capaz de levantar possveis pontos de convergncia/divergncia presentes nos trabalhos destes autores bem como de suscitar uma problematizao do conceito de organizao em seu nvel ontolgico e a prpria ruptura do ps-estruturalismo com o estruturalismo no mbito do estudo das organizaes. Na segunda parte do trabalho analisaremos os escritos de Robert Cooper buscando realizar um apanhado geral de sua obra (que tratou do tema da organizao), situaremos o conceito de grau zero da organizao na mesma justificando sua escolha como o ponto de partida para o dilogo que buscaremos traar entre Cooper e Deleuze. Aps isso, faremos uma leitura ampla da filosofia deleuzeana e buscaremos compreender alguns de seus elementos fundamentais para, ento, aproximar o pensamento de ambos os autores e desenhar possveis aproximaes e/ou afastamento. Foi possvel identificar aproximaes entre os pensamentos de Deleuze e Cooper: por um lado, destacamos que a primazia do devir, a proposta de um pensamento aberto e plural, uma preocupao com a linguagem e com materialidades, bem como fortes traos de influncias vindas do estruturalismo e da psicanlise so pontos de aproximao marcantes entre os pensamentos destes autores. Por outro lado, tambm destacamos alguns possveis pontos de divergncia: a crtica representao enquanto instncia de limitao/negao; diferentes concepes de inconsciente (o inconsciente freudiano em Cooper/forjamento de noo prpria do inconsciente em Deleuze); e, finalmente, no engajamento poltico da viso crtica proposta por seus trabalhos. Destacamos, finalmente, que a noo de grau zero da organizao de Cooper ainda passvel de questionamentos quando deparada com a crtica ao estruturalismo e representao conforme presente na filosofia de Deleuze. Conclumos que a filosofia de Deleuze impe a necessidade reconstituir este conceito de forma a fazer com que ele afaste-se da possibilidade de ser tomado como uma viso estruturalista (uma esfera meramente lingustica) e/ou oposicional (o grau zero enquanto mera desorganizao) da organizao.
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Neste trabalho apresentamos trs mtodos distintos provando que S(n) = +1 X k=1 (4k + 1)n um mltiplo racional de n para todos os inteiros n = 1, 2, 3, . . . O primeiro utiliza a teoria das funo analticas e funes geradoras. No segundo reduzimos o problema, via mudana de varivel devida a E. Calabi, ao clculo do volume de certos politopos em Rn enquanto que no terceiro usamos a teoria dos operadores integrais compactos. Cada um dos mtodos tem um interesse intrnsico e est sujeito a generalizaes para aplicaes em novas situaes.
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A presente dissertao visa identificar como se d o uso da internet pelos brasileiros considerando as dimenses: governo eletrnico, lazer, informao, comunicao, educao, comrcio eletrnico, e analisando itens so melhores discriminadores da dimenso bem como construir um indicador de precedncia nos tipos de uso. Para tal ser utilizada a fonte de dados secundria fornecida pelo centro de estudos CETIC referente pesquisa TIC Domiclios 2009. E por intermdio da tcnica estatstica Teoria da Resposta ao Item (TRI) cada brasileiro da amostra receber uma pontuao relacionada s suas respostas aos itens da dimenso. Este trabalho apresenta resultados que permitem explicar aspectos relacionados ao uso de internet pelos brasileiros. Para algumas dimenses agrupou-se os itens de modo a apresentar a dimenso discriminada em grupos. Para as dimenses de Comrcio Eletrnico e de Governo Eletrnico concluiu-se que os itens de suas dimenses no discriminam grupos de brasileiros com relao o seu uso, pois pela curva caracterstica do item, cada item discrimina os brasileiros na mesma dimenso da mesma forma. J para Comunicao, Educao, Informao e Lazer so discriminados por grupos de itens mais provveis ao uso pelo brasileiro e usos menos provveis.
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O presente trabalho tem como objetivo estudar se as cooperativas de crdito influenciam as taxas de juros praticadas pelos bancos comerciais e mltiplos com carteira comercial em suas operaes de crdito e de depsitos a prazo. A pesquisa baseou-se no modelo de oligoplio de Monti-Klein (para os bancos), no modelo de Smith (para as cooperativas de crdito) e na teoria de Fama e Jensen sobre problemas de agncia para criar uma estrutura terica que permite entender a interao entre bancos e cooperativas de crdito nos mercados de crdito e de depsitos a prazo. A validade desta estrutura terica foi testada empiricamente e os resultados evidenciaram que as cooperativas de crdito brasileiras influenciam as taxas de juros de crdito praticadas pelos bancos por meio de sua participao de mercado (market share). Uma maior participao de mercado das cooperativas de crdito est associada a maiores taxas de juros cobradas pelos bancos nas operaes de crdito. Os resultados empricos tambm evidenciaram que a participao de mercado das cooperativas de crdito no impacta as taxas de juros dos bancos para os depsitos a prazo.
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Neste trabalho aborda-se o conceito de interao como fator de relevante importncia para o desenvolvimento da psicologia. Para tanto, analisou-se a evoluo da cincia ocidental desde suas razes na Grcia Antiga at aos dias atuais, ressaltando as revolues cientficas que trouxeram alguma modificao ao pensamento cientfico. Esse enfoque permitiu verificar-se que duas caractersticas marcantes predominaram na cincia: o dualismo e o mecanicismo que a Revoluo Cientfica do sculo XVII acentuou graas filosofia de Descartes e fsica de Newton. Segundo o paradigma cartesiano-newtoniano, interao, em psicologia nada mais que a atuao de alguma coisa sobre outra e vice-versa; em outros termos, o ser humano o resultante de foras, quer sejam internas, quer sejam externas, que atuam sobre ele e as quais ele reage. Logo, interao revela uma conotao mecanicista linear de causa e efeito. A viso fisicalista e reducionista impediu, de certa forma, o desenvolvimento da psicologia que sofre, como toda a cincia em geral, uma transformao e consequente reformulao e criao de conceitos. Assim concluiu-se que, neste novo quadro, a psicologia considerando o homem como um sistema, isto , um conjunto cujas partes, todas relevantes, integram numa luta permanente de ser e no ser, de ordem e desordem em constante reorganizao, salienta-se o conceito de interao como um fator de conhecimento maior, mais completo do homem, um ser to paradoxal e contraditrio segundo metodologias inadequadas para sua investigao.
Resumo:
A presente dissertao de mestrado versa sobre o significado de Repblica no militar do Exrcito Brasileiro. Tal significado buscado nas manifestaes publicadas, no interior da corporao, nos dias 15 de novembro dos cem anos deste regime vigente no pas. Delimita-se qual o objeto da Psicologia Social, e, para fundamentao da escolha do quadro de referncia terico, apresenta-se uma crtica aos modelos fundados no Positivismo e no Materialismo Histrico, para ento se optar pela Histria das Mentalidades e pela Teoria das Representaes Sociais. Utiliza-se as "Ordens do Dia" como material. Importa ressaltar que apresentam-se tais documentos num capitulo e no em anexos, para enfatizar que eles so a base desta dissertao. So considerados, no coadjuvantes, mas figuras centrais neste cenrio. Faz-se uma anlise destas "Ordens do Dia", privilegiando-se as ideias de ordem, progresso, segurana e desenvolvimento. Posteriormente feita uma sobreposio das ideologias dentro do Exrcito que dominaram as conjunturas na estrutura republicana, com a representao social de Repblica no Exrcito Brasileiro. Tal sobreposio corrobora o papel ativo da Representao Social.
Resumo:
Maccormick, Neil. Argumentao jurdica e teoria do direito. trad. Walda Bastos. So Paulo: Martins Fontes, 2006.