988 resultados para Taxa de infecção


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O presente trabalho mostra a histopatologia da infecção pela Yersinia pestis, entre as diferentes espécies de roedores silvestres e comensais (cricetídeos, equimídeos, murídeos e cavídeos) que ocorrem na zona endêmica de peste do Nordeste do Brasil. Estes roedores foram encontrados naturalmente infectados nos campos ou inoculados experimentalmente no laboratório (vias percutânea, subcutânea ou picada de pulgas) com cepas locais e/ou estrangeiras de Yersiniapestis. Quase todos os animais, exceto alguns dos cavídeos, desenvolveram a forma bubosepticêmica da peste. Entre as lesões encontradas, a necrose coagulativa multifocal do fígado, a pneumonite intersticial aguda difusa e a atrofia linfoide do baço, podem, por sua constância, ser consideradas como os principais indicadores histológicos da infecção pestosa, embora estas lesões não sejam exclusivas da peste. A diversidade e a intensidade das lesões entre os Zygodontomys lasiurus pixuna, podem explicar a mortalidade elevada desta espécie e a disseminação da peste nos focos naturais do Nordeste brasileiro. Cricetídeos e murídeos mostraram alterações histopatológicas qualitativamente semelhantes. A resistência dos cavídeos à infecção pestosa foi evidenciada pela sobrevida desses roedores à fase aguda da infecção e pelo desenvolvimento de uma reação histiocitária interna, delimitando as áreas abscedadas. è possível que estas lesões crônicas abriguem bacilos virulentos, que permitirão a reinfecção periódica das pulgas e conseqüente reativação do processo epizoótico.

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Estudou-se o efeito da dieta láctea, por um período de 150 dias em camundongos infectados com diferentes números das formas sangüíneas de Plasmodium berghei, e observou-se o desenvolvimento da imunidade humoral nestes animais pela dosagem das imunoglobulinas das classes IgG e IgM no soro, usando o teste de imunofluorescência indireta. Os resultados indicam que a administração do leite, como único alimento em camundongos, protege-os cotnra infecção malárica fatal, independentemente do número de parasitas inoculados. Os animais desenvolveram altos níveis de anticorpos IgG, os quais persistiram no soro por longo período de tempo. Contudo, os anticorpos IgM somente foram detectáveis no soro durante as primeiras duas semanas de infecção. O P. berghei continua presente na circulação periférica, após dois meses de infecção, uma vez que o sangue destes animasi inoculados em camundongos mantidos em dieta norma, produziu infecção fatal nos recipientes. No entanto, ao exame microscópico não foi possível detectar o parasita da malária no sangue periférico destes animais. O protozoário esteve presente no baço e fígado dos camundongos durante todo o tempo de duração da pesquisa. A presença contínua do P. berghei nestes animais, em nível de infecção subclínica, ofereceu ao hospedeiro o desenvolvimento de uma imunidade sólida contra subseqüente infecção. Esta imunidade adquirida esteve presente, nestes animais, até cinco meses após a infecção.

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Oitenta e uma macaubeiras (A. sclerocarpa) foram derrubadas e dissecadas na periferia de Belo Horizonte, no período de abril/ 1979 a julho/1980. Foram capturados 463 exemplares de Rhodnius neglectus, com uma taxa de infestação das palmeiras de 60,5% e uma média de 9,45% triatomineos/palmeira positiva. O R. neglectus nesta região parece apresentar uma unica geração anual, com possibilidade de duas, sendo que o periodo de oviposição se relaciona com os meses quentes do ano, coincidindo com a predominância de formas jovens sobre os adultos. A observação sugere que a densidade populacional do R. neglectus no seu ecotopo natural possa estar relacionada com a disponibilidade de alimento e com a presença de predadores como o Telenomus sp., formigas, aranhas, hemipteros, escorpiões e pseudo-escorpiões. O indice global de infecção pelo Trypanosoma cruzi foi de 15,9%, indicando o R. neglectus como um importante vetor silvestre deste tripanosomatídeo cuja principal fonte e constituída por marsupiais. O R. neglectus na regiao encontra-se estreitamente associado a palmeira de macaúba, e as aves que as frequentam constituem sua principal fonte alimentar. As observações não sugerem o R.neglectus como uma espécie transmissora do T. cruzi ao homem nesta região.

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Encontramos a gregarina Ascocystis chagasi, bem como um nematódeo e um tripanosoma nao identificados, em Lutzomyia evandroi da ilha de São Luis, Maranhão.

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Num foco de leishmaniose tegumentar, em Jacarepaguá, Rio de Janeiro, foi encontrado um exemplar de Lutzomyia intermedia naturalmente infectado com Leishmania braziliensis.

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Dois grupos de camundongos, infectados com cem cercárias do S. mansoni, um com a cepa Porto Rico e outro com a cepa Feira de Santana mostraram resultados semelhantes quanto à recuperação de esquistossômulos pulmonares, recuperação de vermes do sistema porta, número de ovos por grama de tecido no figado e intestinos, lesões histopatológicas e mortalidade. Na realidade as diferenças entre animais infectados pela mesma cepa foram maiores que quando os dados conjuntos das duas cepas foram considerados.

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O sistema por nós utilizado para manutenção de moluscos infectados, Biomphalaria glabrata, capaz de produzir de 1-2 milhões de cercárias por semana, foi analisado quantitativamente. A produção média foi da ordem de 3.500 cercárias/molusco, com diminuição acentuada nos meses de novembro e dezembro de 1982 e 1983, relacionada com picos de elevação de temperatura e com a presença de rotíferos nos aquários. Para uma produção mensal em 1982 e 1983 de 5,3 e 6,5 milhões de cercárias, respectivamente, foram exposto à luz mensalmente cerca de 1.557 e 1.957 moluscos infectados. Esta produção exigiu uma infecção mensal de cerca de 2.000 moluscos com uma taxa de positividade de cerca de 60%. A produção por molusco foi máxima (mais de 6.000 cercárias/molusco) no período entre 56-70 dias após infecção pelo miracídio, quando, entretanto, a mortalidade atingida cerca de 90% dos caramujos. As cercárias produzidas, quando trasnformadas in vitro, renderam cerca de 55% de esquistossômulos com uma contaminação por caudas da ordem de 7%. Quando liofilizadas produziram 50,9 ± 6.3µg, de peso seco por 1.000 cercárias.

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É registrada a infecção natural do Holochilus brasiliensis nanus, um pequeno roedor semi-aquático da Baixada Ocidental do Estado do Maranhão, Brasil, por Litomosoides carinii.

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Foram avaliados aspectos da imunidade humoral e celular em seis linhagens de camundongos isogênicos (BALB/c, B-10, C3H, A/J, AKR e DBA) infectados por três cepas do Trypanosoma cuzi, representantes dos três tipos de cepas da classificação de Andrade (cepas Peruana, 21SF e Colombiana). A imunidade celular, avaliada pelo teste de hipersensibilidade cutânea tardia contra antigenos do parasita, estava suprimida. A avaliação dos níveis de imunoglobulinas (imunodifusão radial), mostrou queda precose de IgG1 e elevação de IgM em praticamente todas as linhagens infectadas por qualquer das cepas estudadas. A elevação de IgG2a e/ou IgG2b foi mais intensa nas linhagens mais resistentes. Os níveis de anticorpos anti-T, cruzi (Imunofluorescência indireta e ELISA) não se correlacionam com a sobrevida dos animais. Apesar de diferenças entre as linhagens observou-se uma regularidade na resposta do hospedeiro e a manutenção dos padrões biológicos que caracterizam os tipos de cepa.

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Uma análise retrospectiva de 63 casos de Leishmaniose visceral (L.V.) revelou a presença, em 33 deles, de infecção bacteriana associada. Infecções do trato respiratório foram observadas em 13 (39,3%) pacientes, comprometimento de pele em 4 (12%), do trato urinário em 4 (12%), do ouvido em 3 (9%), e de orofaringe em 2 (6%). Sete (21%) pacientes apresentaram infecção concomitante em múltiplos sítios. Documentação bacteriológica através de isolamneto do agente etiológico foi obtida em 10, não havendo predominância estatisticamente significante de bactérias Gram positivas ou negativas. Houve 9 casos de óbito nestes 63 pacientes, sendo que em 8 deles a infecção bacteriana fazia parte do quadro clínico final. A análise das taxas de globulinas séricas revelou que infecção esteve presente de modo significativo (p < 0.05) em 15/20 (75%) dos pacientes com níveis de globulina sérica [menor ou igual a] 4,0g%. Não houve diferença significativa (p > 0.05) com relação ao número de neutrófilos entre os grupos com e sem infecção bacteriana. Concluiu-se, portanto, que infecção bacteriana é um achado freqüente em pacientes com L.V. e se constitui num sinal de mau prognóstico da doença.

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Lutzomyia (N.) whitmani foi infectada em lesões leishmanióticas de três de nove cães parasitados por Leishmania braziliensis braziliensis . Os índices de infecção desses flebotomíneos foram 8,3% (1/12), 7,1% (1/14) e 1,8% (3,160), respectivamente. Por outro lado, 180 Lu. whitmani que se alimentaram em áreas não-ulceradas em um dos cães foram negativos, após dissecação. É discutida a potencialidade de Lu. whitmani como vector de L.B. braziliensis na região endêmica de Três Braços, Bahia, Brasil.

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Em Corte de Pedra, Valença, Bahia, foi encontrado um jumento (Equus asinus), com infecção natural por Leishmania braziliensis braziliensis. O parasito foi isolado de uma lesão localizada na cicatriz da castração e identificado através de anticorpos monoclonais.

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Descendentes do planorbídeo Biomphalaria peregrina, coletados em Santa Rita do Sapucaí, Minas Gerais, Brasil, foram expostos a miracídios de três cepas de Schistosoma mansoni: "LE" de Belo Horizonte, MG; "SJ" de São José dos Campos, SP e "AL" do Estado de Alagoas. Dentre 300 exemplares expostos, nenhum se infectou com as três cepas do trematódeo. Por outro lado, 300 exemplares de B. glabrata, dos grupos de controle, apresentaram taxas de infecção de 61,1 a 95,3% com as três cepas do trematódeo. As taxas de mortalidade de B. peregrina e de B. glabrata foram de 20,0 e de 28,0%, respectivamente.