1000 resultados para São Paulo (SP). Prefeito (1986-1988 : Janio Quadros)
Resumo:
SubfamÃlia ANOPHELINAE: Gênero Anopheles Meigen, 1818; SubfamÃlia CULICINAE: Tribo AEDEOMYIINI: Gênero Aedeomyia Theobald, 1901; Tribo AEDINI: Gênero Aedes Meigen, 1818; Gênero Haemagogus Williston, 1896; Gênero Psorophora Robineau-Desvoidy, 1827; Tribo CULICINI: Gênero Culex Linnaeus, 1758; Gênero Deinocerites Theobald, 1901; Tribo MANSONIINI: Gênero Coquillettidia Dyar, 1905; Gênero Mansonia Blanchard, 1901; Tribo ORTHO-PODOMYIINI: Gênero Orthopodomyia Theobald, 1904; Tribo SABETHINI: Gênero Limatus Theobald, 1901; Gênero Phoniomyia Theobald, 1903; Gênero Runchomyia Theobald, 1903; Gênero Sabethes Robineau-Desvoidy, 1827; Gênero Shannoniana Lane e Cerqueira, 1942; Gênero Trichoprosopon Theobald, 1901; Gênero Wyeomyia Theobald, 1901; Tribo URANOTAENIINI: Gênero Uranotaenia Lynch Arribalzaga, 1891.
Resumo:
Apresentam-se novos dados sobre a identificação do sangue ingerido por culicÃdeos ingurgitados e coletados em quatro localidades do Vale do Ribeira, Estado de São Paulo (Brasil), no perÃodo de fevereiro a novembro de 1986, e que já tinham sido sede de observações anteriores. São fornecidos dados sobre a distribuição de algumas espécies relacionadas ao tipo de ambiente. Focalizam-se Ae. scapularis e representantes de Culex (Melanoconion), principalmente Cx. ribeirensis e Cx. sacchettae. Foi possÃvel a identificação de 651 repastos sangüÃneos. Confirmou-se a preferência de Ae. scapularis por mamÃferos de grande porte representados por bovinos, eqüinos e o próprio homem, tendo reagido a todos os anti-soros testados, com exceção do correspondente a animais de sangue frio representados por anfÃbio. Cx. ribeirensis revelou resultados que sugerem possÃvel preferência por mamÃferos. As duas espécies supracitadas mostram tendência nÃtida para adaptação ao ambiente modificado pelo homem e capacidade de evolução de seus hábitos de possÃvel domiciliação. Quanto aos outros culicÃdeos, as coletas de An. bellator, An. cruzii e Cq. chrysonotum limitaram-se à isca humana que a segunda dessas espécies rendeu 31,6% do total de fêmeas capturadas.
Resumo:
São apresentadas as áreas colonizadas por Biomphalaria tenagophila (d'Orbigny, 1835) e B. occidentalis Paraense, 1981 no Estado de São Paulo (Brasil), destacando que a primeira espécie de planorbÃdeo é um importante hospedeiro intermediário de Schistosoma mansoni Sambon, 1907. Foi apresentada a distribuição geográfica de B. occidentalis pelo fato de esta espécie ter sido, até recentemente, confundida com B. tenagophila. Os dois planorbÃdeos habitam ambientes lÃmnicos de extensas áreas do território paulista e foram identificados entre 3.160 lotes de bionfalárias coletados de setembro de 1981 a março de 1986, em todos os municÃpios do Estado. B. tenagophila foi diagnosticada em 1.602 lotes procedentes de 203 municÃpios e B. occidentalis em 255 de 97 municÃpios. São comentadas as circunstâncias biogeográficas relacionadas com a distribuição das espécies.
Resumo:
Com o objetivo de conhecer o perfil sócio-econômico dos indivÃduos que se deslocaram das áreas endêmicas de malária do paÃs, foram estudadas 566 pessoas com suspeita de malária que procuraram a confirmação diagnostica no Laboratório de Malária da Região Metropolitana de São Paulo da Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN). As informações foram obtidas através da aplicação de formulário, no perÃodo de novembro de 1986 a junho de 1987. Da população estudada, 345 (61,0%) residiam na área endêmica, 479 (84,6%) eram do sexo masculino, 513 (90,7%) estavam na faixa etária de 15 a 55 anos e 307 (54,2%) apresentaram hemoscopia positiva para plasmódio. Com relação à ocupação na área de transmissão, observou-se que 109 (19,3%) estavam ligados a atividade de extração de minerais, 74 (13,2%) à agricultura e 46 (8,1%) à atividade de transporte. A análise da escolaridade mostrou que 486 (85,9%) tinham 1° ou 2° grau. Quanto ao conhecimento sobre a doença, 384 (67,8%) declararam pelo menos 1 malária anterior e 491 (86,8%) associavam à doença a presença do vetor. Dentre os 221 indivÃduos residentes em São Paulo, 207 (93,7%) conheciam o risco de contrair malária por ocasião do deslocamento para área de transmissão. Daqueles residentes na área endêmica, 336 (97,4%) tinham conhecimento do risco de contrair a doença naquela região. O intervalo transcorrido entre os primeiros sintomas e a procura de atendimento médico em 386 (68,2%) indivÃduos variou de 0 a 3 dias. As freqüências das variáveis estudadas mostraram de acordo com o resultado hemoscópico e o local da residência, diferenças estatÃsticas relevantes.
Resumo:
Estudou-se a aplicação do conceito de "risco" na área materno-infantil, partindo da proposta da Organização Mundial de Saúde relativa ao "enfoque de risco" na organização dos serviços de saúde. O estudo concentrou-se no desenvolvimento de instrumentos de identificação de grupos de alto risco de óbito infantil, seja no perÃodo neonatal, seja no perÃodo pós-neonatal, e baseou-se em estudo de caso-controle. O grupo de casos correspondeu a óbitos registrados de menores de um ano de idade, ocorridos nos anos de 1984 e 1985, de pais residentes nos municÃpios de Cotia e Vargem Grande Paulista, SP (Brasil), totalizando 149 óbitos (casos). O grupo controle foi formado por uma amostra probabilÃstica de 216 crianças nascidas em 1984, filhas de pais residentes nos municÃpios estudados e que sobreviveram ao primeiro ano de vida, As mães de ambos os grupos responderam a um questionário, aplicado em entrevistas domiciliarias, para a identificação de variáveis independentes associadas ao óbito infantil. As variáveis que mostraram associação estatisticamente significante foram agrupadas em quatro escalas de risco: para uso em pré-natal; para uso por ocasião do parto; para uso no perÃodo neonatal; e para uso em puericultura após o perÃodo neonatal. As variáveis participaram nas escalas ponderadas pelos valores das razões dos produtos cruzados. As escalas apresentaram diferentes pontos de corte e a cada um destes correspondeu uma dada sensibilidade, especificidade e poder preditivo.
Resumo:
Modificações no espaço agrário paulista com redução das matas primitivas e alteração no sistema de produção rural com o assalariamente, culminaram com a expulsão do trabalhador do campo para a cidade. Ao lado desta reestruturação, o trabalho intenso e contÃnuo de intervenção por parte da Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN), no controle de triatomÃneos domiciliados através da utilização de inseticidas, conduziu à interrupção da transmissão vetorial da endemia chagásica, no inÃcio da década de 70, atingindo-se a fase de vigilância epidemiológica. Esta fase avança para a integração do controle vertical do vetor na assistência primária à saúde, envolvendo a participação da população. Vários anos de trabalho junto à s populações rurais foram importantes para orientá-las no sentido de entender o significado da presença de triatomÃneos em suas casas e notificá-los à SUCEN. O pronto atendimento a cada notificação é importante para estimular o processo. Informações de 1985 e 1986 mostraram que 85,6% dos triatomÃneos capturados no interior das casas foram notificados pelos moradores, mostrando que para a manutenção dos domicÃlios livres desses insetos é de fundamental importância a participação da população.
Resumo:
Foi estudada a prevalência de obesidade na população urbana de 18-74 anos residente em 1987 no MunicÃpio de Araraquara, SP, Brasil, cidade média agro industrial de 150.000 habitantes, situada a 250 km a noroeste da Capital do Estado. Foram estudados 1.126 habitantes, 502 do sexo masculino e 624 do feminino, selecionados por uma amostragem equiprobabilÃstica por conglomerados. A prevalência de sobrepeso (Quetelet 25-29,9 kg/m²) foi de 26,9% para o sexo masculino e de 27,7% para o feminino. A prevalência de obesidade (Quetelet maior ou igual a 30,0 kg/m²) foi de 10,2% para o sexo masculino e de 14,7% para o feminino. Estas percentagens são bastante elevadas quando se as compara com as de paÃses afluentes anglo-saxões. Discutem-se as causas do fenômeno, já que a cidade é um MunicÃpio afluente de economia agroindustrial. Quando se definiram critérios próprios para Araraquara (P85 e P95 do Quetelet para a idade de 20-29 anos por sexo) verificou-se que o padrão "magro" para o MunicÃpio é mais magro do que o similar norte-americano, o que torna criticável a extensão de critérios de corte oriundos de outras localidades para regiões de caracterÃsticas diferentes.
Resumo:
Estudou-se a mortalidade de crianças menores de um ano de idade residentes no MunicÃpio de Botucatu, SP (Brasil), em 1987. Tentando estabelecer o perfil de risco desses óbitos, tendo como seu principal responsável a desigualdade social, calculou-se o risco adicional (RA) em função de algumas variáveis usando a metodologia de estudos de caso-controle. O resultado obtido foi um RA de óbito de 15,58 para gestação pré-termo, 11,63 para o baixo peso ao nascer, 8,50 para inexistência de água intradomiciliar e 4,04 para escolaridade materna insuficiente. Verificou-se existir importante desigualdade entre as famÃlias das crianças que morreram e as das que sobreviveram, sugerindo que a melhor estratégia para enfrentar o excesso de mortalidade infantil residiria na melhoria sócio-econômica, isto é, todas as famÃlias deveriam ter a mesma capacidade de consumir os bens e serviços em igual quantidade e qualidade.
Resumo:
Objetivou-se estudar a morbidade referida pela população urbana amostrada, no MunicÃpio de Botucatu, SP, Brasil, em 1983/84, segundo sexo, idade, escolaridade e renda per capita. O método consistiu em entrevistas domiciliárias, com aplicação de dois formulários pré-codificados. Os entrevistadores eram leigos treinados e supervisionados, e a pessoa entrevistada foi quase sempre a mãe de famÃlia. O perÃodo recordatório estabelecido em relação aos eventos informados (queixas, sintomas, acidentes comuns e diagnósticos) foi de três semanas. Das 7.075 pessoas amostradas (12% da população), 56% apresentaram episódios mórbidos, totalizando 6.649 episódios. As mulheres, bem como o grupo etário de 50 e mais anos apresentaram maior freqüência de queixas. A escolaridade e a renda per capita não diferenciaram os entrevistados quanto à ocorrência maior ou menor de episódios. A prevalência de episódios mórbidos foi de 939/1.000 entrevistados. Predominaram queixas do aparelho respiratório (20% do total de queixas), principalmente as infecções respiratórias agudas. Em segundo lugar, os sinais e sintomas mal definidos (19%) e, a seguir, as doenças do sistema osteo-muscular, do sistema nervoso e do sistema circulatório, com proporções similares (ao redor de 9%) e, finalmente, as do sistema digestivo e as lesões e envenenamentos (ao redor de 8%). Foram estimados os coeficientes de prevalência por grupos de doença (pela CID), segundo as variáveis estudadas. São comentadas as dificuldades de comparação dos resultados obtidos com os de trabalhos congêneres, face à s diferenças nos métodos usados, apontando-se para a necessidade de uma padronização metodológica dos estudos de morbidade referida, cuja importância epidemiológica e para o planejamento em saúde vem sendo amplamente reconhecida.
Resumo:
O Programa de Desfesa da Vida dos Lactentes da Secretaria de Higiene e Saúde do MunÃcipio de Bauru tem um critério diagnóstico para a inclusão de recém-nascidos dentro do programa. Este critério é formado pela combinação de 11 indicadores clÃnicos e sociais de risco à mortalidade infantil de fácil obtenção no momento do parto. Decidiu-se propor um critério diagnóstico alternativo, a partir dos mesmos indicadores clÃnicos e sociais, com maior sensibilidade para a mesma proporção de crianças matriculadas no Programa. Os dados hospitalares foram coletados no perÃodo de 11 de maio de 1986 a 10 de novembro de 1987. A mortalidade compreende o perÃodo entre 7 dias e 6 meses, que é o perÃodo de seguimento das crianças pelo Programa. Calculou-se para cada indicador o risco relativo bruto numa análise univariada e o risco relativo ajustado pela técnica de regressão logÃstica. Criou-se um sistema de pontuação baseado na somatória dos excessos de risco de cada indicador.
Resumo:
Estudou-se a prevalência da cisticercose bovina (Cysticercus bovis) no Estado de São Paulo, no ano de 1986, a partir de fichas de matadouros do Estado sob o controle do Serviço de Inspeção Federal (SIF). Para o estudo da distribuição geográfica, adotou-se a divisão polÃtico-administrativa do Estado, formada por 11 Regiões Administrativas (RAs) e a Região Metropolitana (RM), subdivididas em 42 Regiões de Governo (RGs), abrangendo 572 municÃpios. Aos valores de prevalência obtidos aplicou-se o teste "Z" para duas proporções. O total de abate foi igual a 896.654 cabeças, tendo sido diagnosticados 48.957 casos de cisticercose, correspondendo a uma prevalência de 5,5%. Obteve-se resultados de prevalência para 385 municÃpios, todas as RGs, RAs e a RM. Apresentaram resultados estatisticamente significantes 97 municÃpios, 14 RGs e 4 RAs.
Resumo:
Foi analisado o processo de gerenciamento colegiado implementado pelas Ações Integradas de Saúde (AIS), no Estado de São Paulo, na década de 80. A base de dados foi constituÃda por informações coletadas junto à Comissão Interinstitucional de Saúde (CIS-SP). Foram também investigadas a participação dos diversos representantes, as decisões e as resoluções originadas nessa instância de gerenciamento do sistema de saúde. A análise conjunta das informações coletadas mostrou que houve mudança substancial no papel de gerenciamento do setor saúde no Estado, principalmente a partir de 1987. O processo de gestão colegiada, iniciada com as AIS, foi sendo substituÃdo paulatinamente pela gestão única, com a separação nÃtida das responsabilidades entre os nÃveis de governo municipal, estadual e federal. Esta mudança dificultou o processo de negociação e de definição de objetivos comuns entre os responsáveis pela polÃtica de saúde, que vinham sendo constituÃdos no Estado desde as AIS.
Resumo:
O sistema de vigilância da doença de Chagas no Estado de São Paulo propõe investigação minuciosa da presença de triatomÃneos nos domicÃlios, que inclui o controle sorológico de populações moradoras em unidades domiciliares associadas a focos potenciais de triatomÃneos vetores. Nos últimos anos tem-se observado que os indivÃduos sorologicamente reagentes distribuem-se em faixas etárias acima de 19 anos, sendo que as investigações de casos mostraram que estes adquiriram a infecção no Estado de São Paulo, no passado ou em outros Estados onde a endemia ainda ocorre. Recentemente, um caso de uma criança de oito anos de idade, residente na Região de Sorocaba (SP), mostrou-se sorologicamente reagente (tÃtulo igual a 128 - IgG - por meio da Reação de Imunofluorescência Indireta). Pela investigação epidemiológica revelou tratar-se de caso transfusional, cujo doador, sorologicamente reagente, forneceu elementos suficientes para explicar a origem da infecção. Observou-se que este doador já havia doado sangue em mais de uma oportunidade, sem que se tivesse descoberto tratar-se de portador de infecção chagásica. Concluiu-se pela necessidade de implantação de sistema de atendimento de pacientes sorologicamente reagentes, tendo em vista horizontalizar atividades de saúde pública.
Resumo:
São apresentados resultados de pesquisa que avaliou o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), realizada em 1988, no Estado de São Paulo, Brasil. Foram entrevistadas 3.703 mulheres de baixa renda que tinham entre 15 e 49 anos de idade, utilizando um questionário estruturado e pré-testado. Os resultados referem-se à s 669 mulheres grávidas durante 1987 ou 1988 que responderam à s questões sobre assistência pré-natal, parto e puerpério. Foi analisada a associação entre algumas de suas caracterÃsticas sociodemográficas e comparecimento à s consultas pré-natais, a idade gestacional em que foi feita a primeira consulta e o número total de consultas. Os resultados mostraram associação entre caracterÃsticas sociodemográficas e comparecimento ao pré-natal. A maior percentagem de grávidas que fizeram pré-natal tinham mais que o primeiro grau de escolaridade. Foi maior a proporção de mulheres que começaram o pré-natal até o terceiro mês de gravidez entre aquelas que não tinham filho vivo (74%), que viviam com um companheiro (70%), que tinham mais que o primeiro grau de escolaridade (88%) e as que moravam no interior do Estado (71%).
Resumo:
Surtos epidêmicos de dermatite causada por Hylesia sp foram assinalados no litoral do Estado de São Paulo, no perÃodo de dezembro de 1989 a dezembro de 1991. O fenômeno assumiu sua maior intensidade em Bertioga, MunicÃpio de Santos, onde foram registrados 612 casos. Foram atingidos outros 12 municÃpios da região, estimando-se que algumas centenas de casos procuraram os serviços de saúde locais. Na maioria dos casos verificou-se lesões eritemato-pápulo-pruriginosas, que regrediram em média de 7 a 14 dias. Para tratamento foram utilizados anti-histamÃmicos sistêmicos corticosteróides tópicos e compressas frias. Ocorreram três episódios epidêmicos no perÃodo citado, todos eles coincidindo com o inÃcio da estação chuvosa (novembro a janeiro). A cada episódio verificou-se um deslocamento do fenômeno no sentido Norte-Sul. A principal medida profilática utilizada foi a divulgação, junto à população, das medidas de redução de exposição ao agente. Para prédios com elevada infestação por mariposas, foi estudada a efetividade da aplicação de inseticida residual, como medida de redução dos nÃveis de infestação por mariposas. Obteve-se resultados satisfatórios com deltametrina na dose de 50 mg/m² de parede.