997 resultados para Passiflora cincinnata Mast


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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da polinização artificial na produtividade e qualidade de frutos de cultivares de maracujazeiro-amarelo. Foram utilizadas sete cultivares comerciais de maracujazeiro-amarelo, em dois experimentos realizados na região de Tangará da Serra, MT, em delineamento de blocos ao acaso, com cinco repetições e parcelas constituídas por duas linhas de quatro plantas. No primeiro experimento, a polinização foi natural; no segundo, foi realizada a polinização artificial, duas vezes por semana. O plantio foi feito no dia 11 de janeiro de 2010 e as colheitas no período de julho de 2010 à março de 2011. A polinização artificial aumentou a produtividade de todas as cultivares, mas estas apresentaram diferentes sensibilidades à técnica. Quando a polinização artificial foi utilizada, as cultivares FB 100, FB 200 e BRS Ouro Vermelho tiveram maior rendimento do que IAC 275, IAC 277, BRS Sol do Cerrado e BRS Gigante Amarelo. A polinização artificial aumenta a produtividade, a massa de fruto, o diâmetro e comprimento de fruto e a percentagem de polpa, e reduz a espessura de casca. Há indicação de forte interação genótipo por ambiente, quanto à produtividade das cultivares avaliadas.

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Activated forms of jasmonic acid (JA) are central signals coordinating plant responses to stresses, yet tools to analyse their spatial and temporal distribution are lacking. Here we describe a JA perception biosensor termed Jas9-VENUS that allows the quantification of dynamic changes in JA distribution in response to stress with high spatiotemporal sensitivity. We show that Jas9-VENUS abundance is dependent on bioactive JA isoforms, the COI1 co-receptor, a functional Jas motif and proteasome activity. We demonstrate the utility of Jas9-VENUS to analyse responses to JA in planta at a cellular scale, both quantitatively and dynamically. This included using Jas9-VENUS to determine the cotyledon-to-root JA signal velocities on wounding, revealing two distinct phases of JA activity in the root. Our results demonstrate the value of developing quantitative sensors such as Jas9-VENUS to provide high-resolution spatiotemporal data about hormone distribution in response to plant abiotic and biotic stresses.

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O objetivo deste trabalho foi determinar as características florais de oito cultivares de maracujazeiro-azedo e identificar seus polinizadores, bem como avaliar a influência da polinização natural na qualidade dos frutos, na região de Tangará da Serra, MT. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com dez repetições e uma flor por parcela para avaliar a morfometria, e com quatro repetições e cinco flores por cultivar para determinar o índice de frutificação. Avaliaram-se os seguintes parâmetros: morfologia e morfometria floral, longevidade floral, frequência de visitantes florais, índice de frutificação natural e qualidade de fruto. A morfologia e a morfometria das flores foram compatíveis com a polinização por abelhas de grande porte; também foram compatíveis com a polinização por abelhas de médio porte nas cultivares IAC-275-Maravilha, IAC-277-Jóia, BRS SC1, BRS RC e BRS GA1. A maior longevidade floral foi observada nas cultivares IAC-277-Jóia, BRS GA1, BRS RC e BRS OV1. A frequência de abelhas como Xylocopa (2,0%) e Bombus (3,9%) foi baixa, e 'BRS GA1' recebeu o maior número de visitas destas abelhas. O índice de frutificação natural foi baixo (36,67%). Os frutos de polinização natural apresentam características físicas compatíveis com as exigidas pelo mercado consumidor.

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CONTEXT: Communication guidelines often advise physicians to disclose to their patients medical uncertainty regarding the diagnosis, origin of the problem, and treatment. However, the effect of the expression of such uncertainty on patient outcomes (e.g. satisfaction) has produced conflicting results in the literature that indicate either no effect or a negative effect. The differences in the results of past studies may be explained by the fact that potential gender effects on the link between physician-expressed uncertainty and patient outcomes have not been investigated systematically. OBJECTIVES: On the basis of previous research documenting indications that patients may judge female physicians by more severe criteria than they do male physicians, and that men are more prejudiced than women towards women, we predicted that physician-expressed uncertainty would have more of a negative impact on patient satisfaction when the physician in question was female rather than male, and especially when the patient was a man. METHODS: We conducted two studies with complementary designs. Study 1 was a randomised controlled trial conducted in a simulated setting (120 analogue patients Analogue patients are healthy participants asked to put themselves in the shoes of real medical patients by imagining being the patients of physicians shown on videos); Study 2 was a field study conducted in real medical interviews (36 physicians, 69 patients). In Study 1, participants were presented with vignettes that varied in terms of the physician's gender and physician-expressed uncertainty (high versus low). In Study 2, physicians were filmed during real medical consultations and the level of uncertainty they expressed was coded by an independent rater according to the videos. In both studies, patient satisfaction was assessed using a questionnaire. RESULTS: The results confirmed that expressed uncertainty was negatively related to patient satisfaction only when the physician was a woman (Studies 1 and 2) and when the patient was a man (Study 2). CONCLUSIONS: We believe that patients have the right to be fully informed of any medical uncertainties. If our results are confirmed in further research, the question of import will refer not to whether female physicians should communicate uncertainty, but to how they should communicate it. For instance, if it proves true that uncertainty negatively impacts on (male) patients' satisfaction, female physicians might want to counterbalance this impact by emphasizing other communication skills.

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Työssä kehitettiin kahdesta sähkökäytöstä ja erillisistä vinsseistä koostuva teleskooppimaston putkien nostamiseen ja laskemiseen tarkoitettu vinssijärjestelmä. Järjestelmällä voidaan korvata mekaanisesti monimutkainen ja painava yhdellä sähkökäytöllä toteutettu vinssijärjestelmä. Järjestelmän sähkökäytöt käyttävät vinssien välityksellä mastoon kiinnitettyjä hihnoja. Toinen sähkökäytöistä on säätämätön ja toinen vääntömomenttisäädetty. Säätämätön sähkökäyttö määrää maston nosto- ja laskunopeuden. Vääntömomenttisäädetty sähkökäyttö pitää mastoa käyttävät hihnat sopivalla kireydellä, jolloinmaston nostaminen ja laskeminen voivat tapahtua hallitusti.

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Conduziu-se um experimento em Campos dos Goytacazes-RJ, para avaliar o efeito da adubação potássica, de lâminas de irrigação e de épocas do ano nos teores de N, P, K, Ca, Mg, S, Zn, Fe, Cu, B, Cl, Mn e Na no maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa). Foram testadas, num Argissolo Amarelo distrófico, quatro doses de potássio (76; 307; 531 e 764 g planta-1 ano-1 de K), utilizando o cloreto de potássio, sob seis lâminas de irrigação (0; 25; 50; 75; 100 e 125% da ETo - Evapotranspiração de referência), num esquema fatorial 4 x 6. Os teores de nutrientes, na matéria seca foliar, relacionados com a máxima produtividade de frutos (43,5 t ha-1), variaram, nas diferentes épocas do ano, de 34,7 a 49,8 g kg-1 de N, 2,31 a 3,43 g kg-1 de P, 23,5 a 35,5 g kg-1 de K, 10,6 a 15,1 g kg-1 de Ca, 2,13 a 3,62 g kg-1 de Mg, 3,19 a 4,33 g kg-1 de S, 16,9 a 28,9 g kg-1 de Cl, 77 a 135 mg kg-1 de Fe, 50,1 a 91,4 mg kg-1 de Mn, 26,1 a 37,6 mg kg-1 de Zn, 4,53 a 95,4 mg kg-1 de Cu, 22,8 a 54,5 mg kg-1 de B e de 0,96 a 2,31 g kg-1 de Na. O adubo potássico elevou os teores de K e Cl e reduziu os de Mg, Mn, Zn e Na nas folhas do maracujazeiro. A irrigação afetou os teores de N, Cl e Na e não influenciou nos teores foliares dos demais nutrientes avaliados.

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Com o objetivo de avaliar o efeito da fermentação na obtenção da semente do maracujá-amarelo sobre a emergência de plântulas e o desenvolvimento de mudas, foi conduzido um experimento em casa de vegetação no Departamento de Fitotecnia da Escola Superior de Agricultura de Mossoró, Mossoró-RN, Brasil. O delineamento experimental usado foi em blocos casualizados completos com sete tratamentos e quatro repetições. As características avaliadas foram porcentagem de emergência; número de dias para atingir 50% de emergência; vigor das sementes, avaliado pelo número médio de dias para atingir o máximo de emergência; altura das plântulas; diâmetro do caule; número de folhas; comprimento da raiz pivotante; peso da matéria seca da parte aérea e raiz. O desenvolvimento das mudas não foi influenciado pela extração das sementes por fermentação. A fermentação do arilo durante 3 a 6 dias promoveu maior vigor de sementes e emergência de plântulas em menor tempo que as sementes obtidas sem fermentação.

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O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar algumas características físicas e a distribuição dos nutrientes nos frutos de maracujá doce (Passiflora alata Dryand.), segundo sua classificação. Os frutos classificados como tipo 8 foram maiores e mais pesados que os dos tipos 9 e 12, apresentando maior peso de casca e de polpa. Independentemente da classificação dos frutos, o N, P, B, Cu, Fe e Zn estão distribuídos em maior quantidade na polpa do que na casca dos frutos. O K, Ca, S e o Mn estão distribuídos em maior quantidade na casca do que na polpa dos frutos. O magnésio apresenta uma distribuição na casca levemente superior à da polpa. Na média dos três tipos de frutos, os valores obtidos por fruto (casca+polpa) foram: 578,6 mg de N; 81,9 mg de P; 740,6 mg de K; 56,8 mg de Ca; 64,6 mg de Mg; 98,3 mg de S; 452,3 mg de B; 302,5 mg de Cu; 1471 mg de Fe; 167,5 mg de Mn, e 644,1 mg de Zn.

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Objetivou-se avaliar a influência das adubações com nitrogênio, fósforo e potássio nos teores de nutrientes das folhas do maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg.) e em propriedades químicas do solo, tendo em vista maximizar a produtividade e otimizar a prática da adubação. O experimento foi conduzido no período de maio/96 a abril/98, em Latossolo Amarelo do Município de Cruz das Almas (BA). Empregou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema fatorial fracionado ½ de 4³, com dois blocos incompletos, avaliando-se quatro doses de N (0, 100, 200 e 300 kg ha-1 ano-1), de P2O5 (0, 80, 160 e 240 kg ha-1 ano-1) e de K2O (100, 300, 500 e 700 kg ha-1 ano-1). Amostragens de solo e folhas foram realizadas aos 12 e 24 meses após o plantio, bem como foi avaliada a produtividade no primeiro e no segundo ano. A adubação nitrogenada não influenciou os teores de N na folha, mas diminuiu os de boro e reduziu o pH do solo no segundo ano de cultivo. A adubação fosfatada aumentou, em média, apenas 12% os teores de P nas folhas e 35 vezes no solo. A adubação potássica elevou os teores do nutriente nas folhas do maracujazeiro, e no solo a valores acima do nível ótimo. A produtividade máxima de 22,1 t ha-1, em dois anos de cultivo, foi obtida com a aplicação de 244 kg de N, 72 kg de P2O5 e 285 kg ha-1 de K2O.

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Objetivou-se identificar cultivos intercalares e métodos integrados de controle de plantas daninhas em maracujá-amarelo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.) como fatores que viabilizem a sua produção e rentabilidade. O experimento foi instalado em maio de 1999, conduzido em espaldeira vertical com um fio de arame a 2,0m do solo, no espaçamento de 2,5m x 5,0m, em blocos casualizados, com seis tratamentos e quatro repetições, sendo T1: milho (Zea mays L. - BR 106) como cultura intercalar; T2: feijão (Phaseolus vulgaris L. - cultivar Pérola) como cultura intercalar; T3: feijão-de-porco nas entrelinhas e capina com enxada nas linhas; T4: feijão-de-porco nas entrelinhas e controle químico nas linhas (glifosate a 1,5 kg/ha); T5: planta daninha controlada quimicamente (em toda a parcela com alachlor a 2,8 kg/ha + diuron a 1,2 kg/ha em pré-emergência e glifosate a 1,5 kg/ha em pós-emergência); e T6: testemunha (capina com enxada em área total). Os dados analisados, no período de produção (maio de 1999 a abril de 2000), mostraram que não houve diferenças estatísticas entre os tratamentos para produtividade (indústria), peso médio, comprimento e diâmetro dos frutos, sólidos solúveis totais e acidez. Contudo, houve significância para produtividade total e in natura, com destaque para a utilização do feijão como cultura intercalar, com produtividade do maracujazeiro de 12,82 t/ha. Tanto o milho como o feijão podem ser recomendados como culturas intercalares no primeiro ano de cultivo do maracujá-amarelo. Os herbicidas aplicados em pré e pós-emergência foram economicamente viáveis e não mostraram efeito tóxico sobre as plantas de maracujá-amarelo.

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No período de novembro de 2000 e fevereiro de 2001, estudaram-se os efeitos da salinidade da água de irrigação aos níveis de 0,5; 1,0; 2,0; 3,0; 4,5 e 6,0 dS m-1 e dos volumes de substrato: 0,34 e 1,41 L sobre a germinação de sementes e algumas variáveis de crescimento inicial em plantas de maracujá-amarelo e roxo (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg). Os resultados mostraram que, independentemente da cultivar, apesar de a água salina inibir a germinação e o desenvolvimento das plantas, os efeitos foram mais danosos nos tratamentos com menor volume do substrato. Ambos os genótipos sofreram mais a ação da salinidade durante o crescimento inicial avaliado pela altura, diâmetro do caule, área foliar, crescimento da raiz principal e biomassa das raízes e parte aérea, que por ocasião da germinação das sementes. As mudas irrigadas com águas de condutividade elétrica superior a 1,0 dS m-1 não apresentaram qualidade para plantio.

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O maracujá tem lugar de destaque entre as frutas tropicais e a Região Norte do Estado de Minas Gerais é promissora para o seu cultivo. Objetivou-se avaliar doses de nitrogênio e potássio para produção máxima física e econômica, visando a obter altas produtividades e qualidade superior dos frutos de maracujá-amarelo, em Neossolo Quartzarênico, sob irrigação. O experimento foi implantado na Estação Experimental da EPAMIG-CTNM, Jaíba-MG, em março de 1996, distribuindo-se as plantas no espaçamento de 3,5 m x 5,0 m, e usando-se irrigação por microaspersão. Estudaram-se cinco doses de N (0; 100; 200; 400 e 800 kg/ha/ano) e de K2O (0; 200; 400; 800 e 1600 kg/ha/ano) em blocos casualizados, com esquema fatorial e quatro repetições. No período de produção, de novembro/96 a outubro/97, verificou-se que doses crescentes de nitrogênio influenciaram negativamente no número de frutos para consumo in natura, não interferindo significativamente na qualidade dos frutos. O potássio influenciou positivamente no peso e no diâmetro médio do fruto e, negativamente, na produtividade, notadamente com a adição de 400 kg de N/ha, não interferindo na qualidade dos frutos. Considerando a produtividade obtida, para as condições estudadas, recomenda-se para a região, 100 kg de N e 200 kg de K2O/ha/ano.

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Objetivando avaliar o efeito de três diferentes níveis de adubação potássica sobre a produção do maracujazeiro azedo (Passiflora edulis Sims e P. edulis Sims f. flavicarpa Deg.), foi realizado um experimento na Fazenda Água Limpa da Universidade de Brasília de dezembro/1999 a maio/2001, utilizando-se o delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 9x3, sendo nove genótipos e três níveis de adubação potássica, totalizando 27 tratamentos, quatro repetições e nove plantas úteis/parcela. Os genótipos avaliados foram: Híbrido EC-2-0; Marília Seleção Cerrado; F1 (Roxo Fiji x Marília); Porto Rico; Vermelhão (RC1); F1 (Marília x Roxo australiano); Redondão; IAC-273 e Itaquiraí. Os três níveis de adubação potássica aplicados foram de 0, 640 e 1280 kg de K2O ha-1, utilizando-se como fonte o cloreto de potássio. Ao final de cinco meses de colheita os genótipos híbrido EC-2-0 e Marília Seleção Cerrado foram os que apresentaram as maiores produções (21.675 e 21.577 kg ha-1) e maiores números de frutos por planta (155,28 e 149,24), respectivamente. O peso médio de fruto variou de 88g (Itaquiraí) até 103,42g (F1 - Marília x Roxo Australiano). As doses de adubação potássica influenciaram as seguintes variáveis estudadas: produção de frutos de primeira ha-1; produção frutos totais ha-1; peso médio de frutos de primeira e peso médio de frutos 1A. A interação genótipos x adubação potássica apresentou diferença estatística para o número de frutos de primeira/planta para uma dosagem de 640 kg K2O ha-1.

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Résumé destiné à un large public Le système immunitaire associé aux muqueuses gastro-intestinales doit être capable de protéger notre organisme contre l'invasion de pathogènes. Parallèlement, il doit identifier en Cant que tels, des composés inoffensifs comme la nourriture ou les milliards de bactéries qui résident dans notre intestin. Le travail présenté ici aborde ces deux aspects essentiels au bon fonctionnement de notre muqueuse intestinale. Dans une première partie, la protéine nommée pièce sécrétoire a été étudiée pour ses propriétés protectrices contre le pathogène viral rotavirus. Le rôle de la pièce sécrétoire est de transporter les anticorps que nous produisons vers la surface des muqueuses. En dehors de cette fonction bien connue, il se peut que cette protéine soit également capable de protéger notre organisme contre certains virus. L'hypothèse de travail était donc que la pièce sécrétoire se lie directement au virus, l'empêchant ainsi d'infecter des cellules épithéliales de l'intestin. En utilisant différentes techniques biochimiques, cette hypothèse s'est révélée fausse car aucune interaction entre la pièce sécrétoire et le virus n'a pu être observée, et logiquement, aucune protection n'a pu prendre place. En revanche, la pièce sécrétoire se lie à d'autres structures pathogéniques et permet ainsi de neutraliser leurs effets néfastes. La pièce sécrétoire participe donc activement à la protection de nos muqueuses, en plus de son rôle de transporteur. La deuxième partie de ce travail avait pour sujet les réactions inappropriées que le système immunitaire induit parfois contre un aliment, ou, autrement dit, les allergies alimentaires. Un modèle d'allergie alimentaire à donc été développé chez la souris et a permis de mesurer plusieurs symptômes et facteurs liés à l'allergie. Puis, ce modèle a été utilisé afin de tester les effets bénéfiques d'une bactérie lactique, dite probiotique, sur le développement de l'allergie. Il a été observé que, sous certaines circonstances, l'administration de la bactérie lactique protégeait entièrement les souris contre les réactions allergiques. L'effet bénéfique dépend donc du probiotique mais également d'autres facteurs encore inconnus â ce jour. Cette étude ouvre la voie sur la compréhension des mécanismes liés aux allergies alimentaires et sur l'impact que peuvent avoir les bactéries probiotiques sur cette maladie. Résumé Le système immunitaire associé aux muqueuses intestinales doit être capable de différencier les antigènes inoffensifs tels que 1a nourriture ou les bactéries commensales des microorganismes potentiellement dangereux. Cet aspect est essentiel pour le maintien de l'homéostase intestinale et fait l'objet du travail présenté ici. Dans un premier projet, les propriétés protectrices de la protéine appelée pièce sécrétoire (SC) ont été étudiées. SC est une protéine connue pour le transport des immunoglobulines à la surface des muqueuses. Cette protéine est fortement glycosylée paz des sucres complexes, ce qui nous a mené à postuler que SC puisse interagir avec le pathogène rotavirus. Cette hypothèse était soutenue par le fait que ce virus adhère aux cellules épithéliales par des résidus glycosylés. Des analyses biochimiques et biologiques ont démontré qu'aucune interaction entre SC et le virus ne prenait place, et que par conséquent SC n'offrait aucune protection contre ce pathogène. En revanche, SC interagit avec d'autres structures pathogéniques, comme la toxine A de Clostridium difficile, et la molécule d'adhésion intimine de la bactérie entéropathogène Escherichia coli. La liaison se fait par l'intermédiaire des sucres et confère ainsi une protection contre ces pathogènes. Ainsi, SC a été identifié comme agent neutralisant au niveau de l'intestin. La deuxième partie de ce travail abordait le sujet des allergies alimentaires, et avait pour but de tester les effets bénéfiques potentiels d'une bactérie probiotique, Lactobacillus paracasei NCC2461, contre les réactions allergiques. Un modèle marin d'allergie alimentaire a été mis au point, permettant de mesurer des immunoglobulines E, des symptômes allergiques, et la dégranulation de mastocytes. Lorsque le probiotique a été administré aux souris, celles-ci ont été complètement protégées des réactions allergiques dans une première expérience. Cependant, cette protection n'a pas été reproduite et suggère que des facteurs environnementaux encore inconnus sont critiques pour que le probiotique agisse positivement. Ce travail a permis de mettre en évidence la complexité de l'approche des traitements liés aux probiotiques et ouvre la voie sur la compréhension des mécanismes liés à l'allergie. Abstract The mucosal immune system associated to the gastrointestinal mucosa must efficiently distinguish between innocuous antigens, such as food proteins and commensal bacteria and potentially infectious agents. The work presented here deals with these two essential aspects guaranteeing intestinal homeostasis. In the first part of this work, the protective properties of secretory component (SC) toward the pathogen rotavirus were investigated. SC, which allows the transport of polymeric immunoglobulins (Ig) to mucosal surfaces, is highly glycosylated with complex glycan structures. The abundance and the nature of these carbohydrates led us to speculate that SC might interact with rotavirus, which is known to bind target cells with glycan receptors. Using various biological and biochemical techniques, we demonstrated that SC did not interact with rotaviruses, nor protected epithelial cells from infection. However, SC was shown to bind to Clostridium difficile toxin A and to the enteropathogenic Echerischia coli adhesion molecule intimin in a glycan-dependent fashion. These interactions allow in vitro protection of epithelial cells using physiological concentrations of SC. These data identify SC as a microbial scavenger at mucosal surfaces, and in the context of secretory IgA, further enhance the neutralising properties of the complex. The second project was inscribed in the domain of food allergy and aimed to test the modulatory functions of a probiotic strain of Lactobacillus paracasei toward allergic reactions. A model of food-mediated allergy was developed in the mouse using mucosal sensitisation. Several parameters associated to allergy were quantified after allergen challenge, and included allergen-specific IgE, allergic signs like diarrhea and temperature drop, and degranulation of mast cells. Administration of the probiotic strain was shown to completely protect mice from allergic reactions. However, these data were not reproduced, suggesting that unknown environmental factors are required so that protection mediated by the probiotic strain occurs. This study paves the way to the understanding of the mechanisms associated to allergy, and highlights the tremendous complexity that probiotic treatments will have to face.