1000 resultados para Parque Estadual da Ilha Anchieta (SP)


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The aim of this study was to compare the quality of clarifi ed juice and VHP (Very High Purity) sugar produced from “bisada” sugarcane and an early maturation variety, at the beginning of harvest. The experiment was conducted at Usina São Martinho S/A, Pradópolis,SP (Brazil). The process of juice clarifi cation and sugar production was conducted at the Laboratory of Technology of Sugar and Alcohol in the College of Agricultural and Veterinary Sciences at the Universidade Estadual Paulista (FCAV/UNESP), Jaboticabal (SP). The experimental design was randomized, and two varieties were used: SP83-2847 (“bisada” sugarcane) and RB855156 (early maturation), with twelve replications for technological analysis and four replications for sugar production. The clarifi cation process and the clarifi ed juice was evaluated in terms of settling rates, volume of sludge that formed, total soluble solids, pH, turbidity, total phenolic compounds, starch and color. The sugar was characterized regarding the percentage of apparent sugar, color, total phenolic compounds, starch, fi lterability, humidity and safety factor. It was verifi ed that the processing of the juice clarifi cation was not affected by the processing of the “bisada” sugarcane. However, the clarifi ed juice from the SP83-2847 variety had a more intense color and a higher total soluble solids value. The sugar produced from the “bisada” sugarcane presented similar quality to the early maturation variety. It was concluded that the processing of “bisada” sugarcane at the start of the harvest did not affect the juice clarifi cation and resulted in VHP sugar of a quality similar to that of the early maturation variety.

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Tissue repair after replantation of avulsed teeth is directly related to the extent of damage to the cells of the periodontal ligament. Thus, immediate replantation is the treatment of choice for avulsed permanent teeth. To achieve more favorable prognostics, adequate storage media must be used to preserve periodontal ligament cells. A series of storage media are studied and show good results, such as saliva, milk, Hank's balanced solution (HBSS) and ViaSpan. However, recent studies were performed using news and promising storage media. Resveratrol has been extensively studied because of its antioxidant properties and its ability to prolong life of many organisms from yeast to mammals. One of its limitations is its poor solubility in aqueous vehicles. For this reason, the aim of this study was to evaluate the healing repair process after replantation of teeth of rats kept in Resveratrol using dimethyl sulfoxide (DMSO) as a vehicle. This study was approved by the Ethics Committee on Research with Animals, of the School of Dentistry of Araçatuba, Univ. Estadual Paulista, UNESP, Araçatuba, SP, Brazil. Were used 40 male rats, under general anesthesia upper right incisor were extracted and replanted. Treatments were done, dividing in four groups, of 10 animals each. In group I, the teeth were be extracted and immediately replanted into their sockets of origin (positive control). In group II, the teeth were immersed in 50 mL of resveratrol in DMSO (0.0512 g / ml) for 60 minutes. In group III teeth were kept for 60 minutes in 50 ml of DMSO. In group IV, the teeth were kept in dry for the same period (negative control). Then the teeth of animals in Groups II, III and IV were replanted in their sockets. Systemic antibiotics were administrated in all groups, and 60 days post-operative the animals were euthanized. The specimens were processed and stained in HE for histomorphological analysis. The results showed that resveratrol as storage media, was not able to improve the rep

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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The present study scores postures, approaches and themes to permeadt discussions and the process of construction of Course Specialization of communication at the Faculty of architecture, arts and communication (FAAC) of Universidade Estadual Paulista (UNESP), Bauru, SP, highlighting the difficulties and the paths chosen in search of professional qualification together organizations. Presentation the investigative process, market over demands from the perspective of organizational communication, to try to understand the multidimensional abilities that the course should provide. Finally, it establishes some modules and thematic for the course, intending to reflect the diversity of communicative functions, which are in the highest capacity of human beings, that is to create your reality and interfere in the direction of society.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Este trabalho tratou sobre o regime de progressão continuada, que foi implantado na rede pública de ensino do Estado de São Paulo em 1998, a partir da Deliberação do Conselho Estadual de Educação (CEE-SP) nº 09/1997, que pretendia uma reorganização escolar com a mudança do sistema seriado para a estruturação em ciclos.Criando assim novas formas de avaliação dos alunos e ainda, com a intenção de diminuir o fluxo da evasão escolar, abrir novas vagas, desonerar os cofres públicos, superar a fragmentação do currículo do ensino organizado em séries, entre outras demandas. Por meio de investigação qualitativa, levantamento bibliográfico e pesquisa documental,examinou-seo proposto com a implantação do regime de progressão continuada e dos ciclos no Estado de São Paulo e como ocorria a prática de promoção/aprovação automática dos alunos. Levantou-seos aspectos históricos e políticos relacionados a esta política pública educacional brasileira, indicando os inúmeros obstáculos enfrentados pelos professores e demais atores envolvidos nessa proposta, que se pretendeu progressista e includente, mas que, como podese perceber, uma vez que muitas das intenções estabelecidas na legislação não foram asseguradas, levou ao insucesso do regime de progressão continuada e da organização do ensino por ciclos no Estado Paulista, acarretando no Projeto de Lei nº 857/2015, que ainda se encontra em análise para posterior votação e indaga sobre a progressão continuada ter se transformado em promoção automática, na tentativa de destituí-la, com base nos resultados acerca da qualidade da educação básica das redes públicas do Estado de São Paulo, transparecidos, principalmente, a partir das avaliações externas e dos índices obtidos por elas

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Os frugívoros desempenham papel fundamental na manutenção das florestas ao dispersarem as sementes dos frutos que consomem. Dentre as aves tropicais, a família Trogonidae é uma importante representante de tal relação ecológica e por serem sensíveis a alterações no ambiente, são bioindicadores da qualidade do habitat. O presente trabalho teve por objetivo descrever o comportamento de forrageamento de Trogon surrucura no Parque Estadual da Cantareira, São Paulo, e registrar e levantar na literatura os itens alimentares consumidos pela espécie. Foi observado que T. surrucura capturou presas preferencialmente em folhas verdes, utilizou-se da manobra investir-pairar na maior parte dos eventos de forrageamento, e não retornou aos poleiros de partida em 92% dos casos. Entre os itens alimentares levantados, os mais registrados foram artrópodes (principalmente insetos da família Tettigoniidae e lepidópteros), seguidos de frutos (Eugenia uniflora, Euterpe edulis entre outros), além de vertebrados (anuros da família Hylidae) e flores (do gênero Ipomoea). Como já citado em literatura, a espécie mostrou-se comum na área de estudo

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Os frugívoros desempenham papel fundamental na manutenção das florestas ao dispersarem as sementes dos frutos que consomem. Dentre as aves tropicais, a família Trogonidae é uma importante representante de tal relação ecológica e por serem sensíveis a alterações no ambiente, são bioindicadores da qualidade do habitat. O presente trabalho teve por objetivo descrever o comportamento de forrageamento de Trogon surrucura no Parque Estadual da Cantareira, São Paulo, e registrar e levantar na literatura os itens alimentares consumidos pela espécie. Foi observado que T. surrucura capturou presas preferencialmente em folhas verdes, utilizou-se da manobra investir-pairar na maior parte dos eventos de forrageamento, e não retornou aos poleiros de partida em 92% dos casos. Entre os itens alimentares levantados, os mais registrados foram artrópodes (principalmente insetos da família Tettigoniidae e lepidópteros), seguidos de frutos (Eugenia uniflora, Euterpe edulis entre outros), além de vertebrados (anuros da família Hylidae) e flores (do gênero Ipomoea). Como já citado em literatura, a espécie mostrou-se comum na área de estudo

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Skeletal tissues of 49 humpback whales Megaptera novaeangliae that stranded between 2002 and 2011 along the Abrolhos Bank seashore and its adjacent waters in Brazil were studied. Twelve (24.5%) animals presented pathological changes in one or more bones. Degenerative changes and developmental malformations were most frequent (10.2% each), followed by inflammatory/infectious and traumatic lesions (8.2% each). Infectious diseases led to severe lesions of the caudal vertebrae of 2 whales. In one of these individuals, the lesions involved 6 caudal vertebrae, leading to ankylosis of 3 vertebrae. Degenerative changes were observed in the vertebral columns of 3 animals, involving the joints of 13 ribs of 1 individual, and in the humerus of 1 whale. Traumatic lesions, such as osseous callus in the ribs, were observed in 4 animals. In 1 whale, the rib showed severe osteomyelitis, possibly resulting from the infection of multiple fractures. Developmental abnormalities such as spina bifida on 3 cervical vertebrae of 1 whale, fusion of spinal processes on thoracic vertebrae of 1 individual and fusion of the first 2 ribs unilaterally or bilaterally in 4 animals were found. Chronic infectious conditions found in the axial skeleton may have restrained spinal mobility and had detrimental effects on the general health of the animals, contributing to stranding and death. To our knowledge, this is the first systematic study on skeletal lesions in stranded humpback whales.

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Chaetomys subspinosus is the sole species within the Chaetomyinae subfamily of Caviomorph rodents. This poorly studied porcupine is restricted to the Atlantic Forest in eastern Brazil, where deforestation and habitat fragmentation threaten its survival. Data on the ranging and roosting behavior of C. subspinosus is fairly scarce as it is difficult to observe these behaviors in nature and, consequently, it is very rarely detected during field surveys. We monitored the home ranges of three radio-tagged females over the course of 1 year (2005-2006) and collected data on several aspects of their natural history including movement patterns and the use of diurnal roosts and latrines. The animals were monitored at Parque Estadual Paulo Cesar Vinha, a nature reserve dominated by restinga forests, a subtype of Atlantic Forest occurring on sandy soil. The estimated home range varied little between individuals and was relatively small (mean = 2.14 ha/individual and 1.09 ha/individual using minimum convex polygon and kernel methods, respectively). The animals travelled an average of 147 m/night (range: 21-324 m/night) between two consecutive day roosts. The day roosts were mostly located on vine and liana tangles in the canopy which also aid in connecting the canopy to adjacent trees or the forest floor. Latrines were mostly located near the ground in places heavily protected by spiny bromeliads or by other tangled vegetation. Our data suggests that C. subspinosus has the smallest range among all Neotropical Erethizontids which is likely due to its small size and strictly folivorous diet. Our data also helps explain why C. subspinosus is so difficult to observe in nature: researchers should focus on arboreal masses of tangled vegetation where individuals will normally rest during the day. (C) 2011 Deutsche Gesellschaft fur Saugetierkunde. Published by Elsevier GmbH. All rights reserved.

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Este trabalho resume os dados de florística e fitossociologia de 11, das 14 parcelas de 1 ha, alocadas ao longo do gradiente altitudinal da Serra do Mar, São Paulo, Brasil. As parcelas começam na cota 10 m (Floresta de Restinga da Praia da Fazenda, município de Ubatuba) e estão distribuídas até a cota 1100 m (Floresta Ombrófila Densa Montana da Trilha do rio Itamambuca, município de São Luis do Paraitinga) abrangendo os Núcleos Picinguaba e Santa Virgínia do Parque Estadual da Serra do Mar. Na Restinga o solo é Neossolo Quartzarênico francamente arenoso, enquanto que na encosta o solo é um Cambisolo Háplico Distrófico argilo-arenoso, sendo que todas as parcelas apresentaram solo ácido (pH 3 – 4) com alta diluição de nutrientes e alta saturação de alumínio. Na Restinga e no sopé da encosta o clima é Tropical/Subtropical Úmido (Af/Cfa), sem estação seca, com precipitação média anual superior a 2.200 mm e temperatura média anual de 22 °C. Subindo a encosta mantêm-se a média de precipitação, mas há um gradativo resfriamento, de forma que a 1.100 m o clima é Subtropical Úmido (Cfa/Cfb), sem estação seca, com temperatura média anual de 17 °C. Destaca-se ainda que, quase diariamente, a parte superior da encosta, geralmente acima de 400 m, é coberta por uma densa neblina. Nas 14 parcelas foram marcados, medidos e amostrados 21.733 indivíduos com DAP ≥ 4,8 cm, incluindo árvores, palmeiras e fetos arborescentes. O número médio de indivíduos amostrados nas 14 parcelas foi de 1.264 ind.ha–1 (± 218 EP de 95%). Dentro dos parâmetros considerados predominaram as árvores (71% FOD Montana a 90% na Restinga), seguidas de palmeiras (10% na Restinga a 25% na FOD Montana) e fetos arborescentes (0% na Restinga a 4% na FOD Montana). Neste aspecto destaca-se a FOD Terras Baixas Exploradas com apenas 1,8% de palmeiras e surpreendentes 10% de fetos arborescentes. O dossel é irregular, com altura variando de 7 a 9 m, raramente as árvores emergentes chegam a 18 m, e a irregularidade do dossel permite a entrada de luz suficiente para o desenvolvimento de centenas de espécies epífitas. Com exceção da FOD Montana, onde o número de mortos foi superior a 5% dos indivíduos amostrados, nas demais fitofisionomias este valor ficou abaixo de 2,5%. Nas 11 parcelas onde foi realizado o estudo florístico foram encontradas 562 espécies distribuídas em 195 gêneros e 68 famílias. Apenas sete espécies – Euterpe edulis Mart. (Arecaceae), Calyptranthes lucida Mart. ex DC. e Marlierea tomentosa Cambess (ambas Myrtaceae), Guapira opposita (Vell.) Reitz (Nyctaginaceae), Cupania oblongifolia Mart. (Sapindaceae) e as Urticaceae Cecropia glaziovii Snethl. e Coussapoa microcarpa (Schott) Rizzini – ocorreram da Floresta de Restinga à FOD Montana, enquanto outras 12 espécies só não ocorreram na Floresta de Restinga. As famílias com o maior número de espécies são Myrtaceae (133 spp), Fabaceae (47 spp), 125 Fitossociologia em parcelas permanentes de Mata Atlântica http://www.biotaneotropica.org.br/v12n1/pt/abstract?article+bn01812012012 http://www.biotaneotropica.org.br Biota Neotrop., vol. 12, no. 1 Introdução A Mata Atlântica sensu lato (Joly et al. 1999) é a segunda maior floresta tropical do continente americano (Tabarelli et al. 2005). A maior parte dos Sistemas de Classificação da vegetação brasileira reconhece que no Domínio Atlântico (sensu Ab’Saber 1977) esse bioma pode ser dividido em dois grandes grupos: a Floresta Ombrófila Densa, típica da região costeira e das escarpas serranas com alta pluviosidade (Mata Atlântica – MA – sensu stricto), e a Floresta Estacional Semidecidual, que ocorre no interior, onde a pluviosidade, além de menor, é sazonal. Na região costeira podem ocorrer também Manguezais (Schaeffer-Novelli 2000), ao longo da foz de rios de médio e grande porte, e as Restingas (Scarano 2009), crescendo sobre a planície costeira do quaternário. No topo das montanhas, geralmente acima de 1500 m, estão os Campos de Altitude (Ribeiro & Freitas 2010). Em 2002, a Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o INPE (Instituto..., 2002) realizaram um levantamento que indica que há apenas 7,6% da cobertura original da Mata Atlântica (s.l.). Mais recentemente Ribeiro et al. (2009) refinaram a estimativa incluindo fragmentos menores, que não haviam sido contabilizados, e concluíram que resta algo entre 11,4 e 16% da área original. Mesmo com esta fragmentação, o mosaico da Floresta Atlântica brasileira possui um dos maiores níveis de endemismos do mundo (Myers et al. 2000) e cerca da metade desses remanescentes de grande extensão estão protegidos na forma de Unidades de Conservação (Galindo & Câmara 2005). Entre os dois centros de endemismo reconhecidos para a MA (Fiaschi & Pirani 2009), o bloco das regiões sudeste/sul é o que conserva elementos da porção sul de Gondwana (Sanmartin & Ronquist 2004), tido como a formação florestal mais antiga do Brasil (Colombo & Joly 2010). Segundo Hirota (2003), parte dos remanescentes de MA está no estado de São Paulo, onde cerca de 80% de sua área era coberta por florestas (Victor 1977) genericamente enquadradas como Mata Atlântica “sensu lato” (Joly et al. 1999). Dados de Kronka et al. (2005) mostram que no estado restam apenas 12% de área de mata e menos do que 5% são efetivamente florestas nativas pouco antropizadas. Nos 500 anos de fragmentação e degradação das formações naturais, foram poupadas apenas as regiões serranas, principalmente a fachada da Serra do Mar, por serem impróprias para práticas agrícolas. Usando o sistema fisionômico-ecológico de classificação da vegetação brasileira adotado pelo IBGE (Veloso et al. 1991), a Floresta Ombrófila Densa, na área de domínio da Mata Atlântica, foi subdividida em quatro faciações ordenadas segundo a hierarquia topográfica, que refletem fisionomias de acordo com as variações das faixas altimétricas e latitudinais. No estado de São Paulo, na latitude entre 16 e 24 °S temos: 1) Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas - 5 a 50 m de altitude; 2) Floresta Ombrófila Densa Submontana – no sopé da Serra do Mar, com cotas de altitude variando entre 50 e 500 m; 3) Floresta Ombrófila Densa Montana – recobrindo a encosta da Serra do Mar propriamente dita, em altitudes que variam de 500 a 1.200 m; 4) Floresta Ombrófila Densa Altimontana – ocorrendo no topo da Serra do Mar, acima dos limites estabelecidos para a formação montana, onde a vegetação praticamente deixa de ser arbórea, pois predominam os campos de altitude. Nas últimas três décadas muita informação vem sendo acumulada sobre a composição florística e a estrutura do estrato arbóreo dos remanescentes florestais do estado, conforme mostram as revisões de Oliveira-Filho & Fontes (2000) e Scudeller et al. (2001). Em florestas tropicais este tipo de informação, assim como dados sobre a riqueza de espécies, reflete não só fatores evolutivos e biogeográficos, como também o histórico de perturbação, natural ou antrópica, das respectivas áreas (Gentry 1992, Hubbell & Foster 1986). A síntese dessas informações tem permitido a definição de unidades fitogeográficas com diferentes padrões de riqueza de espécies e apontam para uma diferenciação, entre as florestas paulistas, no sentido leste/oeste (Salis et al. 1995, Torres et al. 1997, Santos et al. 1998). Segundo Bakker et al. (1996) um método adequado para acompanhar e avaliar as mudanças na composição das espécies e dinâmica da floresta ao longo do tempo é por meio de parcelas permanentes (em inglês Permanent Sample Plots –PSPs). Essa metodologia tem sido amplamente utilizada em estudos de longa duração em florestas tropicais, pois permite avaliar a composição e a estrutura florestal e monitorar sua mudança no tempo (Dallmeier 1992, Condit 1995, Sheil 1995, Malhi et al. 2002, Lewis et al. 2004). Permite avaliar também as consequências para a floresta de problemas como o aquecimento global e a poluição atmosférica (Bakker et al. 1996). No Brasil os projetos/programas que utilizam a metodologia de Parcelas Permanentes tiveram origem, praticamente, com o Projeto Rubiaceae (49) e Lauraceae (49) ao longo de todo gradiente da FOD e Monimiaceae (21) especificamente nas parcelas da FOD Montana. Em termos de número de indivíduos as famílias mais importantes foram Arecaceae, Rubiaceae, Myrtaceae, Sapotaceae, Lauraceae e na FOD Montana, Monimiaceae. Somente na parcela F, onde ocorreu exploração de madeira entre 1960 e 1985, a abundância de palmeiras foi substituída pelas Cyatheaceae. O gradiente estudado apresenta um pico da diversidade e riqueza nas altitudes intermediárias (300 a 400 m) ao longo da encosta (índice de Shannon-Weiner - H’ - variando de 3,96 a 4,48 nats.indivíduo–1). Diversas explicações para este resultado são apresentadas neste trabalho, incluindo o fato dessas altitudes estarem nos limites das expansões e retrações das diferentes fitofisionomias da FOD Atlântica durante as flutuações climáticas do Pleistoceno. Os dados aqui apresentados demonstram a extraordinária riqueza de espécies arbóreas da Floresta Ombrófila Densa Atlântica dos Núcleos Picinguaba e Santa Virgínia do Parque Estadual da Serra do Mar, reforçando a importância de sua conservação ao longo de todo o gradiente altitudinal. A diversidade desta floresta justifica também o investimento de longo prazo, através de parcelas permanentes, para compreender sua dinâmica e funcionamento, bem como monitorar o impacto das mudanças climáticas nessa vegetação.

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Araucaria angustifolia, commonly named Araucaria, is a Brazilian native species that is intensively exploited due to its timber quality. Therefore, Araucaria is on the list of species threatened by extinction. Despite the importance of soil for forest production, little is known about the soil properties of the highly fragmented Araucaria forests. This study was designed to investigate the use of chemical and biological properties as indicators of conservation and anthropogenic disturbance of Araucaria forests in different sampling periods. The research was carried out in two State parks of Sao Paulo: Parque Estadual Turistico do Alto do Ribeira and Parque Estadual de Campos de Jordao. The biochemical properties carbon and nitrogen in microbial biomass (MB-C and MB-N), basal respiration (BR), the metabolic quotient (qCO(2)) and the following enzyme activities: beta-glucosidase, urease, and fluorescein diacetate hydrolysis (FDA) were evaluated. The sampling period (dry or rainy season) influenced the results of mainly MB-C, MB-N, BR, and qCO(2). The chemical and biochemical properties, except K content, were sensitive indicators of differences in the conservation and anthropogenic disturbance stages of Araucaria forests. Although these forests differ in biochemical and chemical properties, they are efficient in energy use and conservation, which is shown by their low qCO(2), suggesting an advanced stage of succession.

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Line transect distance sampling (LTDS) can be applied to either trails or roads. However, it is likely that sampling along roads might result in biased density estimates. In this paper, we compared the results obtained with LTDS applied on trails and roads for two primate species (Callithrix penicillata and Callicebus nigrifrons) to clarify whether roads are appropriate transects to estimate densities. We performed standard LTDS surveys in two nature reserves in south-eastern Brazil. Effective strip width and population density were different between trails and roads for C. penicillata, but not for C. nigrifrons. The results suggest that roads are not appropriate for use as transects in primate surveys, at least for some species. Further work is required to fully understand this issue, but in the meantime we recommend that researchers avoid using roads as transects or treat roads and trails as covariates when sampling on roads is unavoidable. Copyright (C) 2012 S. Karger AG, Basel