973 resultados para Pênis Anatomia - Teses
Resumo:
O presente estudo objetivou testar experimentalmente a existncia da possvel correlao entre a penetrao de cimento nos tbulos dentinrios e a qualidade do selamento. Foram utilizados 60 incisivos centrais superiores humanos que formaram um nico grupo experimental. Aps a eliminao das pores coronrias, as razes foram padronizadas em 13 mm de comprimento. A instrumentao dos canais foi realizada no sentido coroa-pice, e o comprimento de trabalho estabelecido a 1 mm aqum do forame apical. Como soluo irrigadora foi empregado o NaOCl a 5,25% e ao final, EDTA a 17%. Em seguida, todos os canais foram obturados com guta-percha e cimento AH Plus marcado com um corante fluorescente. Para determinar a qualidade do selamento das obturaes endodnticas, as amostras foram submetidas ao modelo de infiltrao de glicose sob presso. As razes foram montadas em um dispositivo de dupla-cmara selada para permitir a infiltrao da glicose. Como controle negativo foram utilizados 4 dentes hgidos, e como controle positivo, 2 dentes instrumentados porm, no obturados. Foram utilizados 0,75 mL de soluo de glicose a 1 mol/L na cmara superior e 0,75 mL de gua deionizada na cmara inferior. Os dispositivos foram conectados a um sistema de distribuio de presso desenvolvido com o objetivo de permitir a infiltrao de 32 amostras em uma mesma etapa. A soluo de glicose foi forada apicalmente sob uma presso de 15 psi durante 1 hora. Uma alquota de 50 L foi coletada da cmara inferior para quantificar a glicose infiltrada. A concentrao de glicose foi determinada atravs de um mtodo enzimtico com o auxlio do Kit Glucose HK e de um espectrofotmetro em um comprimento de onda de 340 nm. Na sequncia, as amostras foram desacopladas dos corpos de prova, embutidas em resina epxi e cortadas em 3 seces transversais. Uma sequncia de preparao metalogrfica padro foi realizada para permitir a observao da penetrao de cimento nos tbulos dentinrios por meio de microscopia confocal e ptica. Os dados obtidos nos 2 experimentos foram cruzados pelo teste de correlao de Spearman, o qual revelou a inexistncia de qualquer possibilidade de correlao (r = 0,12). Com base nesses resultados, o presente trabalho concluiu que, dentro das condies experimentais usadas, a quantidade de cimento presente dentro dos tbulos dentinrios no teve relao com a qualidade do selamento produzido.
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O objetivo deste trabalho foi estudar a remoo de metais pesados de efluentes sintticos aquosos atravs de nanofiltrao, com utilizao de membrana de poliamida. A membrana utilizada constituda de poliamida apresentou uma boa permeabilidade hidrulica, constatada pela linearidade de fluxo com a variao de presso de trabalho. Os metais estudados foram cobre, cdmio, zinco, chumbo e nquel com especiao de nitrato e sulfato. O desempenho do sistema foi verificado pela variao dos parmetros operacionais (presso e fluxo), associados tambm com a variao da salinidade e da concentrao do metal. Em uma etapa inicial estudou-se a remoo de metais (nitrato e sulfato) isoladamente em uma mesma concentrao molar, na presso de 10 bar, comparando-se as rejeies com e sem agente complexante (EDTA). Em uma segunda etapa, estudou-se o desempenho da membrana, com misturas dos metais (nitrato) e mistura de metais (sulfato), tambm com e sem agente complexante, os resultados mostraram que a presena de agente complexante melhorou a rejeio dos metais. Nestas misturas estudaram-se os efeitos das concentraes (0,001; 0,0005 e 0,0001mol/L) e das presses (5; 7; 10 e 12,5 bar) no sistema de remoo, constatou-se que o aumento da concentrao e diminuio da presso afeta a remoo. Em uma terceira etapa, estudou-se a influncia da salinidade pela mistura de dois metais de mesma especiao (sulfato), comparando a remoo na presso de 10 bar. Os resultados atestaram uma rejeio maior que 94 % para todos metais, na presso de 10 bar, indicando um excelente desempenho e fluxo adequado, da viabilidade de processo para todas as concentraes testadas. A pertinncia do teste se justifica pela adequao do permeado ao atendimento aos padres ambientais de concentrao de metais e confirmam a eficcia do sistema de nanofiltrao na remoo de metais pesados
Resumo:
O objetivo desta reviso sistemtica foi analisar os estudos que relacionam doena periodontal e nascimento prematuro e baixo peso, verificando o efeito da doena periodontal materna no desfecho da gestao. Foi realizada pesquisa nas seguintes bases de dados: PubMed, Scielo e LILACS at Dezembro de 2007. A reviso sistemtica foi conduzida de forma a identificar os estudos capazes de preencher os critrios de incluso, apresentando aspectos clnicos, microbiolgicos e radiogrficos da doena periodontal, assim como os desfechos da gestao, ou seja, nascimento prematuro e baixo peso. Foram ento selecionados 35 (trinta e cinco) artigos, sendo 9 (nove) coorte, 16 (dezesseis) casos controles, e 10 (dez) ensaios clnicos. A associao entre a doena periodontal materna e o nascimento de beb prematuro com baixo peso foi encontrada em 26 (vinte e seis) estudos: 7 (sete) coorte, 11 (onze) casos controles e 8 (oito) ensaios clnicos. No foi possvel realizar uma meta-anlise devido grande heterogeneidade entre os estudos, particularmente no que se refere aos mtodos de mensurao da doena periodontal. Um melhor controle em relao aos fatores de confuso tambm permitiria uma confiana maior nos resultados e concluses apresentadas. Ainda no possvel ter concluses adequadas do real efeito da doena periodontal sobre os desfechos da gestao devido a limitaes nas metodologias dos presentes estudos. Portanto, a evidncia da relao da doena periodontal com o nascimento de beb prematuro e baixo peso limitada. Ainda existe a necessidade de novos e bem desenhados estudos observacionais e de interveno, que possam confirmar o que at agora visto apenas como uma possvel associao, explorando a validade dessas possveis associaes em diferentes populaes e controlando adequadamente as variveis de confuso.
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O conhecimento de propriedades de transporte de misturas a diferentes presses e temperaturas importante em projetos, operao, controle e otimizao de processos industriais. Nestes processos, frequentemente, o fluido uma mistura binria ou multicomponente de hidrocarbonetos, como fluidos de petrleo. Propriedades experimentais de misturas, especialmente, a viscosidade absoluta como funo de temperatura e presso, podem fornecer importantes informaes sobre o comportamento do fluido em diferentes composies e so usadas no desenvolvimento de modelos e correlaes e na caracterizao de misturas complexas. Diversas regras de mistura tm sido propostas na literatura para clculo de viscosidade de misturas. Estas regras de mistura preveem o comportamento da mistura presso atmosfrica usando propriedades dos componentes puros. Porm, em diversas aplicaes necessrio estimar a viscosidade de misturas a altas presses. Neste estudo, foram avaliadas regras de mistura comumente usadas como Refutas, Fator de Mistura, ndice de Mistura, Grunberg e Nissan, Kendall-Monroe e Eyring bem como Aditividade Molar, usando dados de viscosidade experimental de misturas em altas presses. Inicialmente, foram realizadas medidas de viscosidade absoluta para a mistura altamente assimtrica de ciclohexano e n-hexadecano na faixa de temperatura entre (318,15 a 413,15) K e presses at 62,053 MPa e, para este sistema, um modelo foi proposto para clculo dos componentes puros para dada temperatura e presso. Alm disso, dados experimentais de viscosidade de trinta misturas cujos componentes diferem em forma, tamanho ou flexibilidade foram selecionados na literatura e modelados empregando-se regras de mistura. As viscosidades das misturas foram estimadas a partir de dados de viscosidade experimental dos componentes puros medidos nas mesmas temperaturas e presses. A altas presses, Refutas, Fator de Mistura e ndice de Mistura apresentaram os melhores resultados para todos os sistemas estudados. Mesmo para molculas bastante assimtricas, Refutas, Fator de Mistura e ndice de Mistura podem ser usados.
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Pesquisas recentes tm demonstrado que a periodontite pode modificar a concentrao sangunea de uma srie de tipos celulares e substncias bioqumicas, que so considerados fatores de risco para doenas cardiovasculares. Este trabalho tem como objetivo avaliar a associao entre a periodontite crnica e marcadores de risco para doena cardiovascular. No Estudo I foram examinados 100 pacientes aparentemente saudveis sistemicamente, sendo 66 portadores de periodontite crnica e 34 pacientes controle, sem doena periodontal. Exames periodontais e exames sanguneos foram realizados, e obtidas as espessuras das camadas ntima-mdia (IMT) da artria cartida. No Estudo II, 66 pacientes participantes do Estudo I, diagnosticados com periodontite crnica, foram aleatoriamente submetidos a tratamento periodontal imediato (Grupo Teste, n=33) ou tratamento periodontal retardado (Grupo Controle, n=33). Os dados colhidos no Estudo I foram registrados como pr-tratamento (T0). Novos exames clnicos periodontais e laboratoriais foram realizados no perodo de 2 meses (T2) e 6 meses (T6) aps os exames iniciais (Grupo Controle) ou concluso do tratamento periodontal (Grupo Teste). Os dados colhidos foram analisados atravs de testes estatsticos. Os resultados mostraram que pacientes com periodontite crnica quando comparados ao grupo controle, apresentaram valores mdios significativamente mais elevados na contagem total de hemcias (p<0,001), hemoglobina (p<0,001), hematcrito (p<0,001), contagem de plaquetas (p=0,019), velocidade de hemossedimentao (p<0,001), protena C-reativa (p<0,001). Os nveis de HDL-colesterol foram significativamente mais baixos nos pacientes com periodontite crnica quando comparados ao grupo controle (p<0,001). As camadas ntima-mdia da parede da artria cartida esquerda foram significativamente mais espessas nos pacientes com periodontite crnica quando comparados ao grupo controle (p=0,049). Os indviduos com periodontite crnica tambm apresentaram 3,26 vezes mais chances de possuir Sndrome Metablica do que aqueles indivduos que no possuem doena peridontal (IC 95%: 1,8-5,9). No Estudo II, quando comparados os valores mdios dos dados hematolgicos aps tratamento, no grupo teste, foi possvel observar melhora estatisticamente significativa, entre T0/T2, dos valores de VHS e triglicerdeos (p=0,002; p=0,004; respectivamente). Reduo nos valores mdios da contagem total de leuccitos, VHS, CRP, transaminase glutmico pirvica, colesterol total e triglicerdeos, entre T0/T6, foi verificada no grupo teste ps-tratamento (p=0,028; p<0,001; p<0,001; p=0,010; p<0,001; p=0,015, respectivamente). Os resultados indicaram que a periodontite crnica severa est associada com nveis elevados de marcadores da inflamao e trombognese, alm de alteraes no perfil lipdico em indivduos sistemicamente saudveis, podendo atuar como possvel fator de risco para as doenas cardiovasculares. O tratamento periodontal no-cirrgico mostrou-se eficaz na reduo dos nveis dos marcadores sistmicos da inflamao e na melhora do perfil lipdico em indivduos com doena periodontal severa, consequentemente, reduzindo o risco de doenas cardiovasculares.
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O presente trabalho teve como objetivo principal comparar dois mtodos de extrao de elementos-trao em sedimentos que so assistidos por radiao micro-ondas. Foram coletadas amostras de sedimentos superficiais em um manguezal localizado na baa da Ilha Grande e em trs manguezais localizados na baa de Sepetiba, RJ. As amostras de sedimentos coletadas foram secas, destorroadas e peneiradas. Sub-amostras foram submetidas a anlises de caracterizao fsica e qumica. Os mtodos de extrao de elementos-trao comparados foram o EPA-3051A e o mtodo gua rgia assistido por micro-ondas. Os elementos-trao analisados foram: Cd, Cr, Cu, Ni, Pb e Zn. As concentraes dos elementos-trao nos extratos produzidos foram determinadas por FAAS (Espectrometria de absoro atmica com chama). Foram encontradas nos sedimentos dos manguezais estudados concentraes acima dos nveis estabelecidos pela Resoluo CONAMA 344/2004 para os elementos-trao: Cd, Ni, Pb e Zn. Os resultados mostraram que as capacidades de extrao de elementos-trao dos mtodos EPA-3051A e gua rgia assistido por micro-ondas variam em funo das caractersticas fsico-qumicas dos sedimentos. A anlise estatstica pela tcnica de regresso linear simples mostrou que as duas metodologias so estatisticamente similares apenas para o Cr e os valores dos coeficientes de determinao (R2) obtidos obedeceram seqncia: Cu > Pb > Zn > Ni > Cr > Cd. Na anlise pela tcnica estatstica de regresso linear mltipla ocorreram melhorias estatisticamente significativas nos coeficientes de determinao quando foram includas as seguintes variveis independentes: potencial redox e fsforo total para o Cd, argila para o Cr, areia para o Ni e fsforo total para o Pb e para o Zn
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O leo lubrificante mineral amplamente utilizado no cenrio mundial no funcionamento de mquinas e motores. No entanto, o ciclo de vida deste petro-derivado resulta na gerao de um resduo (leo lubrificante usado), o qual nocivo ao meio ambiente quando no descartado adequadamente ou reciclado. No Brasil, apesar das normas que tratam especificamente do armazenamento, recolhimento e destino de leo lubrificante usado, grande parte do mesmo ainda despejado diretamente no meio ambiente, sem qualquer tratamento, sendo de grande importncia estudos que visem o entendimento dos processos e o desenvolvimento de tecnologias de remediao de reas contaminadas por esse resduo. O objetivo geral do presente trabalho foi conduzir estudos de tratabilidade de solo arenoso contaminado experimentalmente com 5% (m m-1 seco) de leo lubrificante usado, atravs de duas diferentes estratgias de biorremediao: bioestmulo e bioaumento. Foram conduzidos dois experimentos. No primeiro, foi avaliada a atividade microbiana aerbia na biodegradao do OLU atravs do mtodo respiromtrico de Bartha. No segundo, foram montados trs biorreatores de fase slida simulando biopilhas estticas com aerao forada, cada um contendo 125 kg de solo e 5% (m m-1 seco) de leo lubrificante automotivo usado, os quais receberam como tratamento: bioestmulo por ajuste de pH e umidade (BIOSca); bioestmulo por ajuste de pH e umidade associado ao bioaumento com a adio de composto maduro (BIOA1ca) ; e bioestmulo por ajuste de pH e umidade associado ao bioaumento com a adio de composto jovem (BIOA2ca). Foram tambm montados trs biorreatores de bancada simulando biopilhas estticas sem aerao forada, cada um contendo 3 kg de solo e 5% (m m-1) do mesmo contaminante, sendo que o primeiro continha solo sem contaminao - CONTsa, o segundo, solo contaminado com ajuste de pH BIOSsa e o terceiro, solo contaminado com adio de 0,3% de azida sdica - ABIOsa. Os tratamentos foram avaliados pela remoo de hidrocarbonetos totais de petrleo (HTPs) e aps 120 dias de experimento obteve-se remoes de HTPs de 84,75%, 99,99% e 99,99%, com BIOS, BIOA1 e BIOA2, respectivamente, demonstrando que a estratgia de bioestmulo associada ao bioaumento foram promissoras na remediao do solo contaminado pelo leo lubrificante usado. Os tratamentos que receberam composto (BIOA1 e BIOA2) no apresentaram diferenas quanto remoo de HTPs, evidenciando que a fase de maturao dos compostos no apresentou influncia na eficincia do processo. No entanto, verificou-se uma eficincia nos tratamentos que receberam composto quando comparado ao tratamento sem adio de composto
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Elementos-trao, de fontes naturais ou antropognicas, so despejados continuamente nos rios, fato que acarreta srios problemas, devido a sua toxicidade, longa persistncia, bioacumulao e biomagnificao na cadeia alimentar. O sistema lagunar Tijuca-Jacarepagu-Marapendi recebe um enorme aporte de nutrientes e poluentes devido aos impactos antrpicos em seus rios. Este estudo tem como objetivo principal avaliar os nveis de cobre, zinco, chumbo e alumnio em msculo e vscera na espcie Sardinella brasiliensis (sardinha), que habita a sada do Canal de Sernambetiba, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ). Ao total foram analisados 44 indivduos. O cobre em msculo apresentou uma concentrao mdia de 0,5 0,66 mg/Kg e de 1,3 10,13 mg/Kg em vscera. Os valores de zinco em msculo e vscera foram de 5,2 3,69 mg/Kg e 25,6 48,16 mg/Kg, respectivamente. A concentrao de chumbo foi de 2,48 3,09 mg/Kg (msculo) e 25,6 48,16 mg/Kg (vscera), enquanto a concentrao de alumnio variou de 1,68 3,67 mg/Kg em msculo e 28,72 26,99 mg/Kg em vscera. Dentre as amostras, 56,8% apresentaram valores acima do limite estabelecido para consumo humano pela legislao brasileira para chumbo. Os elementos-trao apresentaram tendncias de acumulao diferentes de acordo com o local (msculo ou vscera). As concentraes dos metais em msculo foram menores do que em vsceras. Os valores encontrados devem servir de alerta para uma contaminao da populao de Sardinella brasiliensis que habita a sada do canal de Sernambetiba. Concluiu-se que a concentrao de chumbo nos peixes encontrados esto acima dos limites permitidos para o consumo humano, e que a regio encontra-se impactada
Segurana na deglutio de pacientes disfgicos ps acidente vascular cerebral: contribuies do enfermeiro
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Trata da temtica do paciente portador de acidente vascular cerebral, especificamente das aes do enfermeiro para a preveno das complicaes decorrentes da disfagia aps um acidente vascular cerebral no atendimento domiciliar. Objetivou-se propor aes de enfermagem que garantam uma deglutio segura em pacientes com disfagia ps-AVC a partir dos dados obtidos junto a pacientes usurios do SAD. Pesquisa desenvolvida no servio de atendimento domiciliar de um hospital pblico do Rio de Janeiro com 30 sujeitos. Aplicou-se um instrumento, que descreveu dados scio-laboriais, presena de disfagia e a consistncia dos alimentos ingeridos pelos pacientes. Resultados: dezessete pacientes desenvolveram a disfagia, caracterizando-se como idosos, 76,47% foram do sexo feminino, a mdia de idade foi de 73,6 ( 9,55). A maioria com ensino fundamental completo (76,48%) e aposentados (70,59%). Todos so hipertensos e a metade diabticos (58,82%). Com relao ao tipo de AVC, todos tiveram AVC isqumico, sendo 58,82% um episdio e 41,18% dois episdios. A prevalncia da disfagia de 57%. No h associao entre a idade e a disfagia e sua presena no dependeu da frequncia de episdios de AVC. Pacientes com dois fatores de risco, hipertenso e diabetes apresentam maior prevalncia de disfagia para lquidos do que para alimentos slidos ou ambos. O enfermeiro deve realizar orientaes em relao ao ambiente, posicionamento do paciente, aos materiais e utenslios a serem usados na alimentao, quantidade, temperatura e consistncia do alimento. Informaes como cabeceira elevada, colher de sobremesa para administrao de dietas com volume de 3 a 5 ml, alm do uso de espessantes para gerar uma consistncia segura na deglutio, so fundamentais para garantir o mnimo de complicaes. importante tambm que a famlia participe de todo o processo de recuperao do paciente. Consideraes finais: aps o AVC, a disfagia merece ateno por gerar complicaes como a aspirao e a pneumonia, o que serve para nortear o planejamento e orientaes de enfermagem direcionadas a limitar o efeito dessa sequela, assim como a possibilidade de realizao de pesquisas que tratem de conhecer o que os enfermeiros podem fazer no domiclio dos pacientes disfgicos de forma a melhorar o desempenho nas atividades dirias de vida.
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As prticas de cuidado em fisioterapia, em muitas situaes, resgatam a funo do fisioterapeuta de executor de tcnicas que lhe era atribuda nos primrdios da profisso. Ao exercer essa funo meramente tcnica, muitas vezes deixando-se substituir pelo equipamento nas suas aes, o profissional compromete o estabelecimento do vnculo terapeuta-paciente, contribuindo para o esvaziamento do encontro em sade. Nessas situaes, predomina o xito tcnico (a eficincia na realizao do procedimento) sobre o sucesso prtico (os benefcios trazidos para vida das pessoas). Para que o sucesso prtico seja atingido, fundamental que haja o questionamento sobre o que sonham as pessoas, profissionais e pacientes, para as suas vidas e para a sade, quais so suas perspectivas e projetos de vida, seus projetos de felicidade. Nesse sentido, imprescindvel considerar, tambm, os projetos de felicidade dos profissionais da sade enquanto sujeitos desse encontro. Afinal, a partir deles que o profissional elabora o seu projeto de cuidado para cada paciente. Assim, esse trabalho buscou compreender os elementos que configuram a construo de projetos de cuidado em fisioterapia a partir da reflexo dos prprios fisioterapeutas. Para tanto, utilizou-se a metodologia qualitativa de pesquisa por meio de entrevistas semi-estruturadas para que fossem produzidas narrativas da histria de vida do trabalho. Os discursos foram analisados integralmente e a categorizao foi feita em trs sub-temas: exerccio profissional, relao com os pacientes e reflexes. Foi possvel perceber que muitos dos arranjos de trabalho estabelecidos visam coibir o vnculo profissional-paciente, transformando-o em valor de troca e mercantilizando a relao teraputica. Expropriada do vnculo, a prtica se resume realizao de procedimentos independentes de sua finalidade, minando as possibilidades de sucesso prtico. Nesse caso, no a tecnologia que gera o afastamento e a mecanizao, mas so as estratgias de mercantilizao do cuidado fisioterpico. Essa situao s pode ocorrer por um processo de subordinao do profissional e seu saber, o que est fortemente associado a condies de trabalho exploratrias. Podemos dizer que a mercantilizao do cuidado facilita a restrio sobre as condies de trabalho e tambm fruto dela. O problema que essa restrio vista pelos profissionais como no definitiva, mas como um caminho para se alcanar reconhecimento na busca pelo exerccio liberal da fisioterapia. A inteno desse estudo no foi traar um plano normativo de conduta para a profisso, mas imaginamos que o equacionamento dessas questes passa necessariamente pelo reconhecimento, pelas inquietaes e indignaes com o problema. O que se espera, portanto, facilitar esse processo de desconforto por meio da proximidade dessas questes trazidas pelas narrativas.
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O presente trabalho se prope fazer uma aproximao aos estudos sobre a tradicionalmente chamada Feira de So Cristvo, levando em considerao a relao entre os agentes partcipes e a dinmica no espao. O objetivo compreender melhor a fora que move os atores no sentido da mudana da forma da feira para a forma do Centro Luiz Gonzaga de Tradies Nordestinas (CLGTN), e assim me aproximar da seguinte questo: Por que uma forma de comrcio como a modelada na Feira de So Cristvo, popularmente conhecida como feira dos parabas, sobrevive fora das mudanas operadas no ramo, dando lugar aos sofistificados shopping-centers? Para isso, fao uma aproximao ao estado de arte da pesquisa na rea com base nas seguintes categorias de anlise: a Feira como forma de produo do espao e a relao Forma-Contedo, a relao espao-identidade na feira e a relao entre agentes internos e externos no Espao. Vendo a migrao como movimento responsvel pela constituio de um espao social e territorialmente diferenciado do nordestino na cidade do Rio de Janeiro, por ela que inicio a exposio. Esta se continua com a anlise dos trabalhos escolhidos para estudo, via as categorias indicadas e, com um captulo no qual procuro repensar a feira a partir da relao global-local que vem referenciando as reflexes acumuladas na rea do urbano a partir da segunda metade do sculo XX. Por fim, concluo observando que a permanncia da feira se deve a um duplo movimento de resistncia-absoro que, se redefinindo no tempo e no espao, no consegue, entretanto, apagar os traos da tradio que lhe deu origem.
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Refletindo sobre homossexualidade, Aids e seus desdobramentos sociais e subjetivos nos ltimos 30 anos, procuramos nesta dissertao discutir o fenmeno bareback sexo sem camisinha - nomeado nos Estados Unidos na segunda metade da dcada de 1990. Sua disseminao na mdia tem causado, com frequncia, reaes que reconectam a homossexualidade a loucura, doena e morte. Devido restrita produo acadmica no Brasil, objetivamos contribuir por meio deste trabalho com algumas consideraes essenciais ao debate. Percorremos alguns deslocamentos historicamente importantes relativos homossexualidade, a conduo das condutas - prticas de governo, risco, Aids e ao prprio bareback. Neste sentido, o trabalho associa um estudo terico sobre este objeto a entrevistas realizadas na cidade do Rio de Janeiro. A pesquisa emprica exploratoria recolheu dados e discursos sobre este fenmeno em nossa realidade e contexto, tendo como terreno a Associao Brasileira Interdisciplinar de Aids (ABIA) e o Grupo Pela Vidda-RJ, duas organizaes no-governamentais que trabalham com a Aids, e no Grupo Arco-ris, ONG integrante do Movimento LGBT. Duas pessoas de cada uma destas ONGs foram entrevistadas. Buscamos entender como essas instituies, locais privilegiados de nossa incurso, vm abordando o fenmeno, quais suas posies e impresses. Paralelamente, contactamos alguns voluntrios adeptos do sexo bareback, por considerarmos seus discursos indispensveis e capazes de tornar este trabalho mais rico e diverso, no entendimento do bareback, a partir de suas experincias individuais. Para tal, utilizamos dois sites de bareback internacionais (barebackrt.com e bareback.com) que hospedam perfis de brasileiros, alguns residentes na cidade do Rio de Janeiro, onde trs praticantes foram integrados pesquisa. Nossa hiptese que as tentativas em decifrar o bareback, dar-lhe um sentido, uma verdade, acabam percorrendo trilhas normativas que tm seus limites expostos medida que percebemos que a diversidade das prticas ertico-sexuais, da singularidade e subjetividade dos sujeitos transcendem qualquer tentativa de normatizao / normalizao. Assim, acreditamos que o que chamamos de bareback, seja fenmeno, subcultura, prtica ou comportamento, no pode ser definido enquanto conjunto coeso de discursos, fantasias e prticas ertico-sexuais, mas pelo contrrio, apresenta-se por meio de mltiplas faces ainda mais variadas, restando apenas aluso que lhe caracterstica: o sexo sem camisinha, que nem sempre significar sexo sem proteo. Desta forma, tendo como perspectiva a noo de conduo das condutas e cuidado de si proposta por Michel Foucault, discutimos o significado das prticas sexuais dissidentes e as questes referentes a normalizao, patologizao e formas de resistncia.
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O fator de compressibilidade (Z) de gs natural utilizado em vrios clculos na engenharia de petrleo (avaliao de formaes, perda de carga em tubulaes, gradiente de presso em poos de gs, clculos de balano de massa, medio de gs, compresso e processamento de gs). As fontes mais comuns de valores de Z so medies experimentais, caras e demoradas. Essa propriedade tambm estimada por correlaes empricas, modelos baseados no princpio dos estados correspondentes ou equaes de estado (EOS). Foram avaliadas as capacidades das EOS de Soave-Redlich-Kwong (SRK), Peng-Robinson (PR), Patel-Teja (PT), Patel-Teja-Valderrama (PTV), Schmidt-Wenzel (SW), Lawal-Lake-Silberberg (LLS) e AGA-8 para previso desta propriedade em aproximadamente 2200 pontos de dados experimentais. Estes pontos foram divididos em quatro grupos: Grupo 1 (Presena de fraes C7+, Grupo 2 (temperaturas inferiores a 258,15 K), Grupo 3 (presses superiores a 10000 kPa) e Grupo 4 (presses inferiores a 10000 kPa). Os clculos utilizando as equaes de estado sob diferentes esquemas de previso de coeficientes binrios de interao foram cuidadosamente investigados. Os resultados sugerem que a EOS AGA-8 apresenta os menores erros para presses de at 70000 kPa. Entretanto, observou-se uma tendncia de aumento nos desvios mdios absolutos em funo das concentraes de CO2 e H2S. As EOS PTV e a EOS SW so capazes de predizer o fator de compressibilidade (Z) com desvios mdios absolutos entre os valores calculados e experimentais com preciso satisfatria para a maioria das aplicaes, para uma variada faixa de temperatura e presso. Este estudo tambm apresenta uma avaliao de 224 mtodos de clculo de Z onde foram utilizadas 8 correlaes combinadas com 4 regras de mistura para estimativa de temperaturas e presses pseudorreduzidas das amostras, junto com 7 mtodos de caracterizao das propriedades crticas da frao C7+, quando presente na composio do gs. Em funo dos resultados so sugeridas, para diferentes tipos de sistemas, as melhores combinaes de correlaes com regras de mistura capazes de predizer fatores de compressibilidade (Z) com os menores erros absolutos mdios relativos
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O cultivo de microalgas uma matria prima para produo de biocombustvel e de captura de carbono devido a vantagens como alta produo de biomassa e rpido crescimento quando comparado com outras fontes de energia e no necessitar de terra frtil. O presente trabalho teve como objetivo estudar mtodos de concentrao da biomassa. A microalga utilizada foi a Isochrysis galbana. Os cultivos tiveram durao de 20 dias e concentrao inicial de 7.104 cel/mL no meio de cultivo F2/Guillard. e foram realizados em fotobioreatores de 500 mL, 3 L e 12 L. Os experimentos foram conduzidos em foto-perodo de 12 h claro/escuro, com temperatura de 27 a 29 C. Ao final dos cultivos, as amostras foram levadas para a sequncia de processos de separao. Inicialmente, foram realizados ensaios de microfiltrao em membrana com porosidade de 0,45 m em procedimento do tipo dead-end e constatou-se a rpida e intensa formao de camada de fouling. Acrescentou-se uma etapa de separao por floculao preliminar microfiltrao, utilizando-se Al2(SO4)3 como agente floculante. O meio coagulado foi ento filtrado e microfiltrado. O estudo combinado das 3 etapas de separao possibilitou 99% de remoo de biomassa.O teor de leo obtido foi de 22,4%. Portanto, o trabalho apresenta uma configurao de concentrao da biomassa Isochrysis galbana visando o processo de produo de biocombustveis
Resumo:
A raspagem subgengival e o alisamento radicular constituem o "padro ouro" e o tratamento de eleio para a periodontite; porm, um procedimento difcil de ser executado, que requer um intenso treinamento e que pode expor a dentina, causando hipersensibilidade dentinria pela remoo excessiva de cemento, ou produzir defeitos, como sulcos e ranhuras, alm de deixar clculo residual e no conseguir atingir toda as superfcie radicular. Recentemente, um gel a base de papana e cloramina foi introduzido no mercado (Papacrie), utilizado no tratamento da remoo de dentina cariada. Este gel poderia auxiliar na remoo do clculo subgengival com menor desgaste do cemento. O objetivo deste trabalho foi comparar a eficcia e analisar a superfcie radicular na utilizao de um gel base de papana e cloramina, associado ao alisamento radicular, na regio subgengival. Aps receberem instrues de higiene oral, raspagem supragengival e polimento coronrio, 18 pacientes com periodontite crnica, 6 mulheres e 12 homens, com idade mdia de 51 anos (8) foram tratados num modelo de boca dividida. O tratamento-teste foi constitudo pela aplicao do gel na rea subgengival por 1 min., seguida pelo alisamento radicular; o tratamento-controle foi constitudo pela raspagem subgengival e alisamento radiculares. A terapia foi executada por 3 operadoras e os exames inicial, de 28 dias e 3 meses, foram realizados por um nico examinador. Quatro dentes nunca tratados de dois outros pacientes (2 incisivos centrais inferiores e 2 premolares), com indicao para extrao, foram submetidos ao tratamento teste e controle e, aps a exodontia, analisados em microscopia eletrnica de varredura (MEV). Ao longo dos 3 meses, os resultados demonstraram significativa melhora nos parmetros clnicos: sangramento sondagem, profundidade de bolsa e ganho de insero, tanto no lado-teste, como no lado-controle, principalmente aos 28 dias; mas no foi observada significncia estatstica quando ambas as formas de terapia foram comparadas. O ndice de placa mdio permaneceu alto ao longo do estudo. A anlise do MEV demonstrou que o tratamento-teste deixou uma maior quantidade de clculo residual sobre a superfcie radicular; porm, reas livres de clculo tambm foram observadas. No tratamento-controle, verificaram-se regies mais profundas no atingidas pelas curetas, reas livres de clculo e um sulco produzido pela cureta. Concluiu-se que tanto o tratamento-teste, como o controle, foram eficazes no tratamento da periodontite crnica nos 3 meses observados.