969 resultados para Morbidade fetal


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Avaliar a sobrevida e complicações associadas à prematuridade em recém-nascidos com menos de 32 semanas. MÉTODOS: Estudo prospectivo do tipo coorte. Foram incluídos os nascidos vivos, com idade gestacional entre 25 semanas e 31 semanas e 6 dias, sem anomalias congênitas admitidos em UTI Neonatal, entre 1º de agosto de 2009 e 31 de outubro de 2010. Os recém-nascidos foram estratificados em três grupos: G25, 25 a 27 semanas e 6 dias; G28, 28 a 29 semanas e 6 dias; G30, 30 a 31 semanas e 6 dias, e acompanhados até 28 dias. Foram avaliadas a sobrevida aos 28 dias e a morbidade associadas à prematuridade. Para análise dos resultados, utilizou-se o teste do c², análise de variância, teste de Kruskal-Wallis, razão de risco com intervalo de confiança (IC) e regressão logística múltipla, com significância em 5%. RESULTADOS: A coorte compreendeu 198 prematuros, sendo G25=59, G28=43 e G30=96. O risco de óbito foi significativamente maior em G25 e G28, em relação ao G30 (RR=4,1; IC95% 2,2-7,6 e RR=2,8; IC95% 1,4-5,7). A sobrevida encontrada foi, respectivamente, 52,5, 67,4 e 88,5%. A partir da 26ª semana e peso >700 g, a sobrevida foi superior a 50%. A morbidade foi inversamente proporcional à idade gestacional, exceto para enterocolite necrosante e leucomalácia, que não diferiram entre os grupos. A análise de regressão logística mostrou que a hemorragia pulmonar (OR=3,3; IC95% 1,4-7,9) e a síndrome do desconforto respiratório (OR=2,5; IC95% 1,1-6,1) foram fatores independentes de risco para óbito. Houve predomínio das lesões cerebrais hemorrágicas graves em G25. CONCLUSÕES: Sobrevivência superior a 50% ocorreu a partir da 26ª semana de gravidez e peso >700 g. A hemorragia pulmonar e a síndrome do desconforto respiratório foram preditores independentes de óbito. Há necessidade de identificar e instituir práticas para melhorar a sobrevida de prematuros extremos.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Avaliar as características antropométricas, a morbidade e mortalidade de recém-nascidos (RN) prematuros nascidos vivos de mães hipertensas em função da presença ou não de diástole zero (DZ) ou reversa (DR) na doplervelocimetria arterial umbilical. MÉTODOS: Estudo prospectivo, envolvendo RN prematuros nascidos vivos de gestantes hipertensas, com idade gestacional entre 25 e 33 semanas, submetidas à doplervelocimetria da artéria umbilical nos 5 dias que antecederam o parto, realizado no Hospital do Distrito Federal, entre 1º de novembro de 2009 e 31 de outubro de 2010. Os RN foram estratificados em dois grupos, conforme o resultado da doplervelocimetria da artéria umbilical: Gdz/dr=presença de diástole zero (DZ) ou diástole reversa (DR) e Gn=doplervelocimetria normal. Medidas antropométricas ao nascimento, morbidades e mortalidade neonatal foram comparadas entre os dois grupos. RESULTADOS: Foram incluídos 92 RN, assim distribuídos: Gdz/dr=52 RN e Gn=40 RN. No Gdz/dr a incidência de RN pequenos para idade gestacional foi significativamente maior, com risco relativo de 2,5 (IC95% 1,7‒3,7). No grupo Gdz/dr os RN permaneceram mais tempo em ventilação mecânica mediana 2 (0‒28) e no Gn mediana 0,5 (0‒25), p=0,03. A necessidade de oxigênio aos 28 dias de vida foi maior no Gdz/dr do que no Gn (33 versus10%; p=0,01). A mortalidade neonatal foi maior em Gdz/dr do que em Gn (36 versus 10%; p=0,03; com risco relativo de 1,6; IC95% 1,2 - 2,2). Nessa amostra a regressão logística mostrou que a cada 100 gramas a menos de peso ao nascer no Gdz/dr a chance de óbito aumentou 6,7 vezes (IC95% 2,0 - 11,3; p<0,01). CONCLUSÃO: em RN prematuros de mães hipertensas com alteração na doplervelocimetria da artéria umbilical a restrição do crescimento intrauterino é frequente e o prognóstico neonatal pior, sendo elevado o risco de óbito relacionado ao peso ao nascimento.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Utilizaram-se 13 cabras gestantes da raça Saanen, para estudo das características da gestação a partir do 60º dia, segundo as técnicas de fetometria e avaliação morfológica fetal, utilizando-se ultra-sonografia em modo-B. Analisaram-se: diâmetro orbital (DO), diâmetro interorbital (DIO), diâmetro biorbital (DBO), diâmetro biparietal (DBP), comprimento do fêmur (CF), comprimento da tíbia (CT), comprimento do rádio (CR), diâmetro do tórax (DT), diâmetro abdominal transversal (DAT), diâmetro abdominal anteroposterior (DAP), diâmetro occípito-frontal (DOF), diâmetro transversal renal (RIMT), diâmetro longitudinal renal (RIML), comprimento da escápula (ESC), comprimento do metacarpo (MEC), medida da pelve (COX) e comprimento do úmero (CU). As médias dos valores achados foram correlacionadas com a idade fetal. As equações de regressão inversa foram criadas para cada parâmetro, sendo que DBP (R²=0,93), CF (R²=0,95), CU (R²=0,96), do (R²= 0,84) e DAT (R²= 0,91) foram as variáveis de melhor correlação estatística, cuja equação pode ser representada pela fórmula: idade fetal = 34,5 + 4,8DBP + 9,9 CF - 7,5 CU - 2,3 do + 6,1 DAT.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Os Sistemas de Informação Geográfica constituem importantes instrumentos dentro da Saúde Pública como técnicas de análise da distribuição de agravos à população, e, portanto, podem ser usados no estudo da localização de indivíduos portadores de doenças crônicas. Este trabalho objetivou a realização de análise espacial da distribuição da população de sessenta anos e mais no Município de Botucatu, São Paulo, Brasil, estudando o perfil sócio-demográfico e a presença de diabetes e hipertensão arterial. Foram analisados dados de 468 idosos da amostra de inquérito populacional realizado entre 2001 e 2002. Os idosos com melhor nível sócio-econômico residem nos setores censitários de estratos sociais mais altos, o que foi estatisticamente comprovado pela utilização de técnicas de análise espacial para renda e escolaridade. Não se encontrou padrão de distribuição espacial para idosos hipertensos e diabéticos que se localizaram no mapa de forma heterogênea. O presente estudo sugere a utilização das técnicas de geoprocessamento para o mapeamento digital das áreas de abrangências das Unidades de Atenção Primária à Saúde, para um melhor controle da distribuição de idosos portadores de doenças crônicas e de sua assistência pelos profissionais de saúde.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivou-se estudar a morbidade referida pela população urbana amostrada, no Município de Botucatu, SP, Brasil, em 1983/84, segundo sexo, idade, escolaridade e renda per capita. O método consistiu em entrevistas domiciliárias, com aplicação de dois formulários pré-codificados. Os entrevistadores eram leigos treinados e supervisionados, e a pessoa entrevistada foi quase sempre a mãe de família. O período recordatório estabelecido em relação aos eventos informados (queixas, sintomas, acidentes comuns e diagnósticos) foi de três semanas. Das 7.075 pessoas amostradas (12% da população), 56% apresentaram episódios mórbidos, totalizando 6.649 episódios. As mulheres, bem como o grupo etário de 50 e mais anos apresentaram maior freqüência de queixas. A escolaridade e a renda per capita não diferenciaram os entrevistados quanto à ocorrência maior ou menor de episódios. A prevalência de episódios mórbidos foi de 939/1.000 entrevistados. Predominaram queixas do aparelho respiratório (20% do total de queixas), principalmente as infecções respiratórias agudas. em segundo lugar, os sinais e sintomas mal definidos (19%) e, a seguir, as doenças do sistema osteo-muscular, do sistema nervoso e do sistema circulatório, com proporções similares (ao redor de 9%) e, finalmente, as do sistema digestivo e as lesões e envenenamentos (ao redor de 8%). Foram estimados os coeficientes de prevalência por grupos de doença (pela CID), segundo as variáveis estudadas. São comentadas as dificuldades de comparação dos resultados obtidos com os de trabalhos congêneres, face às diferenças nos métodos usados, apontando-se para a necessidade de uma padronização metodológica dos estudos de morbidade referida, cuja importância epidemiológica e para o planejamento em saúde vem sendo amplamente reconhecida.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

In order to determine the effect of maternal exercise on maternal nutritional status and fetal growth, young (Y = 45-50 days old) Wistar rats were divided into 4 groups of 5 to 8 animals: control pregnant (CP), control non-pregnant (CNP), exercise-trained (swimming 1 h/day, 5 days/week, for 19 days) pregnant (TP) and exercise-trained non-pregnant (TNP). Four equivalent groups of adult rats (A - 90-100 days old) were also formed. Serum glucose, total protein, albumin, hematocrit and liver glycogen were determined in female rats and pups. There were no statistical differences in serum glucose, total protein and albumin levels, litter size ot birth weight among exercise-trained animals, controls and their respective pups. Hematocrit was significantly lower in pups of exercise-trained young rats than in all other groups (YCP = 38.6 +/- 3.0; YTP = 32.6 +/- 2.1; ACP = 39.0 +/- 2.5; ATP = 39.2 +/- 2.9%). Liver glycogen levels were lower in pregnant than in non-pregnant rats but similar in exercise-trained and control rats of the same age and physiological status (YCNP = 4.1 +/- 0.2; YCP = 2.7 +/- 0.9; YTNP = 4.9 +/- 0.8; YTP = 2.7 +/-0.4; ACNP = 6.1 +/- 0.6; ACP = 3.1 +/- 0.8; ATNP = 6.6 +/- 0.8; ATP = 2.2 +/- 0.9 mg/100 mg). We conclude that pups of adult female rats are spared from the effects of this kind of exercise training during pregnancy. on the other hand, it appears that maternal adaptations to exercise training in young rats are able to preserve only some aspects of pup metabolism.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Intensive grazing systems for beef females, based on abundant availability of high quality forages and supplementary concentrates, may affect fetal development. The objective of this study was to determine the effect of grazing system on length of gestation, fetal development, and characteristics of the calf at birth. Twenty-four pregnant (bred to Nellore bulls) Nellore females were allocated into two groups. The control group (G1) grazed Brachiaria decumbens (signal grass) in a traditional (extensive) grazing system and the second group (G2) were managed on Panicum maximumcv. Tanzania 1 (Tanzania grass) in an intensive grazing system. Fetal development was evaluated by ultrasonography on days 31, 45, 59, 94, 122, 220, and 255 of gestation. The diameter of the amniotic and allantoic cavities, crown-rump length, circumference, and diameter of the head and ocular orbit were determined. At birth, calves were weighed and height, length, thoracic circumference, and ocular orbit and bi-parietal diameters were measured. There were no differences (P > 0.05) in fetal development. The G1 cows had a longer gestation period (4.5 days; P < 0.05) and their calves had greater (P < 0.05) weight, height, length, and thoracic circumference at birth. In conclusion, Nellore females raised under intensive pasture management conditions, had significantly shorter gestation and smaller calves at birth than those raised under extensive pasture management conditions. Therefore, adoption of new management practices (e.g. intensive pasture management), should take into consideration animal behavior and productivity. (C) 2003 Elsevier B.V. All rights reserved.