1000 resultados para Microscopia de vídeo Teses


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O trabalho apresentado foi realizado em duas etapas independentes e baseou-se no estudo de diferentes sistemas nanomtricos para viabilizar a aplicao da ftalocianina de cloro alumnio (ClAlPc) na terapia fotodinmica (TFD) para o tratamento do cncer de pele do tipo melanoma. O frmaco fotossensibilizante (FS) utilizado apresenta propriedades fsico-qumicas que lhe permitem exercer sua atividade fotodinmica com excelncia, sem a interferncia do cromforo endgeno melanina existente nas clulas melanocticas. Para driblar sua elevada hidrofobicidade, ClAlPc foi encapsulada em sistemas nanomtricos para administrao em meio fisiolgico. Inicialmente nanopartculas lipdicas slidas (NLS) foram desenvolvidas por emulsificao direta, aps um estudo de elaborao do diagrama de fases. O compritol foi o lipdio slido escolhido para compor as NLS, com diferentes concentraes de ClAlPc. Todas as formulaes desenvolvidas foram devidamente caracterizadas, com tamanho mdio entre 100 e 200 nm, baixa polidisperso, potencial zeta adequadamente negativo (~|30| mV), drug loading de ClAlPc entre 76-94% (com pequena reduo aps 24 meses) e alta eficincia de encapsulao (E.E.). A morfologia arredondada das nanopartculas foi confirmada por microscopia eletrnica de transmisso e de fora atmica. A estabilidade das NLS foi de 24 meses. A avaliao da cristalinidade do lipdio revelou a integrao da ClAlPc matriz lipdica da NLS, presena de estruturas polimrficas e grau de cristalinidade adequado, sem alteraes aps 24 meses. Nos estudos de difuso in vitro, observou-se que ftalocianina encapsulada nas NLS acumulam-se preferencialmente na epiderme e derme do que no estrato crneo, sem traos de permeao do ativo. Foi confirmado o carter biocompatvel das NLS sobre fibroblastos NIH-3T3. A ftalocianina encapsulada nas NLS no foi txica na linhagem de melanoma B16-F10 na ausncia de luz, porm, apresentou excelente efeito fototxico (0,75 ?g mL-1 de ClAlPc nanoencapsulada e irradiao entre 0,5 e 2,0 J cm-2), com reduo da viabilidade celular de 87%. O segundo sistema de veiculao estudado foram as vesculas cataninicas (VesCat), que se formam espontaneamente em gua com o tensoativo TriCat 12. A obteno das vesculas contendo ClAlPc envolve uma etapa adicional, para remoo de solvente orgnico, que foi aprimorada, reduzindo o tempo de produo em 55%. As VesCat/ClAlPc obtidas mantiveram suas propriedades fsico-qumicas e morfologia arredondada (confirmada por microscopia eletrnica de varredura), drug loading de 47% e alta E.E. Os resultados comprovaram que a aplicao desses dois sistemas nanomtricos altamente eficiente para aplicao da TFD no tratamento do cncer de pele do tipo melanoma ou outras doenas cutneas, apresentando caractersticas favorveis para avanos nos estudos de fase clnica e pr-clnica.

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Neste trabalho foram estudadas as series de ligas La0,7Mg0,3Al0,3Mn0,4Co(0,5-x)NbxNi3,8 (x =0 a 0,5) e La0,7Mg0,3Al0,3Mn0,4Nb(0,5-x)Ni(3,8-x) (x =0,3; 0,5 e 1,3), como eletrodo negativo de baterias de Nquel Hidreto Metlico. A pulverizao das ligas foi realizada com duas presses de H2 (2 bar e 9 bar). A capacidade de descarga das baterias de nquel hidreto metlico foi analisada pelo equipamento de testes eltricos Arbin BT-4. As ligas, no estado bruto de fuso, foram analisadas por microscopia eletrnica de varredura (MEV), espectroscopia de energia dispersiva (EDS) e difrao de raios-X. Com o aumento da concentrao de nibio nas ligas nota-se a diminuio da estabilidade cclica das baterias e da capacidade mxima de descarga. A capacidade de descarga mxima obtida foi para a liga La0,7Mg0,3Al0,3Mn0,4Co0,5Ni3,8 (45,36 mAh) e a bateria que apresentou a melhor performance foi a liga La0,7Mg0,3Al0,3Mn0,4Co0,4Nb0,1Ni3,8 (44,94 mAh).

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O objetivo do estudo foi avaliar a influncia da densidade tubular em diferentes profundidades dentinrias na estabilidade de unio de dois cimentos de ionmero de vidro (CIV) de alta viscosidade. Vinte terceiros molares foram alocados em 6 grupos experimentais, de acordo com a profundidade da dentina - proximal, oclusal superficial ou oclusal profunda, e os CIVs - Fuji IX (GC Corp.) e Ketac(TM) Molar Easy Mix (3M/ESPE). Inicialmente os dentes foram cortados a fim de se obter fatias de aproximadamente 1 mm de espessura de dentina proximal, oclusal superficial e profunda. Em seguida, foi realizado uma anlise topogrfica das seces das diferentes superfcies e profundidades em microscopia confocal a laser (100X) para obteno das mdias da densidade tubular em cada profundidade. Cnulas de polietileno foram ento posicionadas sobre as seces de dentina pr-tratadas e preenchidas pelos CIVs. Os espcimes foram armazenados em gua destilada por 24 h e 12 meses a 37C, em seguida foram submetidos ao ensaio de microcisalhamento (0,5 mm/min). Aps o ensaio, foi realizada a anlise do padro de fratura em estereomicroscpio (400X). Os dados obtidos foram submetidos Anlise de Varincia para dados repetidos, seguido do teste de Tukey (?=5%). Verificamos que a densidade dos tbulos dentinrios, em diferentes profundidades de molares permanentes, inversamente proporcional a resistncia de unio de cimentos de ionmero de vidro de alta viscosidade. Foi ainda observado em todos os grupos que a resistncia de unio aps 24 horas maior do que em 12 meses, indicando degradao da interface adesiva ao longo do tempo.

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Leses dentais por eroso tm sido cada vez mais presentes na prtica clnica. A restaurao direta com resina composta uma das opes de tratamento para leses severas, em que h comprometimento esttico/funcional. Com o aprimoramento da tecnologia, a utilizao do laser para pr-tratamento da superfcie dentinria, antes do condicionamento cido, tem sido considerada como mtodo alternativo para melhorar a adeso das resinas compostas s superfcies erodidas. Assim, o objetivo deste estudo in vitro foi avaliar a influncia da irradiao com laser de Er:YAG (2,94 ?m), de pulso super-curto, na adeso da resina composta superfcie dentinria erodida. Quarenta e seis discos de dentina foram obtidos a partir de 46 dentes terceiros molares humanos. A dentina oclusal planificada de 40 molares humanos teve metade de sua face protegida com fita UPVC (dentina hgida), enquanto na outra metade foi produzida uma leso de eroso atravs da ciclagem em cido ctrico (0,05 M, pH 2,3, 10 minutos, 6x/dia) e soluo supersaturada (pH 7,0, 60 minutos entre os ataques cidos). Metade das amostras foi irradiada com o laser de Er:YAG (50 ?s, 2 Hz, 80 mJ, 12,6 J/cm2) e a outra no (grupo controle). Em cada grupo de tratamento (laser ou controle) (n=10), um sistema adesivo autocondicionante foi utilizado e, ento, confeccionados 2 cilindros de resina composta, tanto do lado erodido como no hgido (total de 4 cilindros), os quais foram submetidos avaliao da Resistncia de Unio atravs do ensaio de microcisalhamento (1 mm/min), aps armazenamento em saliva artificial por 24 h. A anlise do padro de fratura foi realizada em microscpio ptico (40x). Por meio da Microscopia Eletrnica de Varredura (MEV), a morfologia das superfcies dentinrias hgida e submetida ao desafio erosivo, antes e aps o tratamento com laser de Er:YAG (n=3), foi avaliada. Os valores obtidos de resistncia de unio (MPa) foram submetidos ao teste ANOVA e de comparaes mltiplas de Tukey (p<0,05) e as anlises das eletromicrografias foram feitas de forma descritiva. A anlise morfolgica da superfcie mostrou alteraes significativas na dentina hgida irradiada e na submetida ciclagem erosiva, irradiada ou no. Quanto resistncia de unio, houve diferena entre os 4 substratos analisados, sendo: dentina hgida irradiada (12,775,09 A), dentina hgida no irradiada (9,763,39 B), dentina erodida irradiada (7,623,39 C) e dentina erodida no irradiada (5,121,72 D). Houve predominncia de padro de fratura do tipo adesiva. Com base nos resultados e nos parmetros de irradiao utilizados neste estudo, pode-se concluir que a eroso reduz a adeso em dentina e que o tratamento da superfcie dentinria com laser de Er:YAG de largura de pulso super curta aumenta a adeso no substrato erodido ou hgido.

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Este estudo possui duas partes distintas: 1. in vivo (randomizado e longitudinal) que teve como objetivo avaliar protocolos de tratamento para hipersensibilidade dentinria com laser de baixa potncia (com diferentes dosagens), laser de alta potncia e agente dessensibilizante, por um perodo de 12 e 18 meses; e 2. in vitro que teve como objetivo analisar a perda de estrutura de dois dentifrcios distintos (Colgate Total 12 e Colgate Pr Alvio) e analisar a permeabilidade dentinria dos tratamentos da etapa 01, associados aos dentifrcios, aps diferentes ciclos de abraso. Na parte in vivo, as leses cervicais no cariosas de 32 voluntrios, previamente submetidos aos critrios de elegibilidade ou excluso, foram divididas em nove grupos (n=10): G1: Gluma Desensitizer (Heraeus Kulzer), G2: Laser de baixa potncia com baixa dosagem (Photon Lase, DMC) (trs pontos de irradiao vestibulares e um ponto apical: 30 mW, 10 J/cm2, 9 seg por ponto com o comprimento de onda de 810nm). Foram realizadas trs sesses com um intervalo de 72 horas), G3: Laser de baixa potncia com alta dosagem (um ponto cervical e um ponto apical: 100 mW, 90 J/cm2, 11 seg por ponto com o comprimento de onda de 810nm. Foram realizadas trs sesses com um intervalo de 72 horas), G4: Laser de baixa potncia com baixa dosagem + Gluma Desensitizer, G5: Laser de baixa potncia com alta dosagem + Gluma Desensitizer, G6: Laser de Nd:YAG (Power LaserTM ST6, Lares Research), em contato com a superfcie dental: 1,0W, 10 Hz e 100 mJ, ? 85 J/cm2, com o comprimento de onda de 1064nm, G7: Laser de Nd:YAG + Gluma Desensitizer, G8: Laser de Nd:YAG + Laser de baixa potncia com baixa dosagem, G9: Laser de Nd:YAG + Laser de baixa potncia com alta dosagem. O nvel de sensibilidade de cada voluntrio foi avaliado atravs da escala visual analgica de dor (VAS) com auxlio do ar da seringa trplice e explorao com sonda aps 12 e 18 meses do tratamento. Na parte 02, in vitro, foram utilizados terceiros molares humanos no irrompidos e recm-extrados. Todos foram limpos e tiveram suas razes separadas das coroas. As razes foram seccionadas em quadrados de dentina com dimenses de 4x4x2 mm, os quais foram embutidos em resina Epoxi e devidamente polidos at uma curvatura de 0,3 ?m, analisados em perfilometria tica. Estes foram imersos em soluo de EDTA 17% por 2min para abertura dos tbulos e armazenados em uma soluo de Soro Fetal Bovino diludo em salina tamponada com fosfato. Os espcimes foram divididos aleatoriamente em 12 grupos (n=10) G1: Sem tratamento de superfcie, sem dentifrcio; G2: Nd:YAG/sem dentifrcio; G3: Gluma/sem dentifrcio; G4: Nd:YAG + Gluma/sem dentifrcio; G5: Sem tratamento de superfcie/Colgate Total 12; G6: Nd:YAG/Colgate Total 12; G7: Gluma/Colgate Total 12; G8: Nd:YAG + Gluma/Colgate Total 12; G9: Sem tratamento de superfcie/Colgate Pr Alvio; G10: Nd:YAG/Colgate Pr Alvio; G11: Gluma/Colgate Pr Alvio; G12: Nd:YAG + Gluma/Colgate Pr Alvio. Em seguida, as superfcies receberam a aplicao de fitas adesivas nas duas margens, mantendo uma rea central de teste exposta de 4 x 1 mm, onde foram realizados os tratamentos de superfcie e os ciclos de abraso correspondentes a 1, 7, 30 e 90 dias de escovao (52 ciclos, 210 segundos de contato com o slurry; 361 ciclos, 1470 segundos de contato com o slurry; 1545 ciclos, 6300 segundos de contato com o slurry; 4635 ciclos, 18900 segundos de contato com o slurry, respectivamente). A cada etapa de abraso, foi realizada anlise em Perfilometria tica. Para as analises de permeabilidade e Microscopia Eletrnica de Varredura, foram utilizadas amostras circulares de 6 mm de dimetro e 1 mm de espessura de dentina obtidas das coroas dentais. Estas foram divididas aleatoriamente nos mesmos grupos j descritos anteriormente, sendo que 120 espcimes foram utilizados para permeabilidade (n=10) e 36 para MEV (n=3). Ambas as anlises foram realizadas aps imerso no EDTA; aps tratamentos para a sensibilidade; ps 1 dia, 7 dias, 30 dias e 90 dias de escovao. Aps anlise estatstica pode-se concluir que, in vivo, todos os tratamentos foram eficazes para a reduo da hipersensibilidade dentinria. Ainda que o nvel da sensibilidade dos pacientes aumentou numericamente, estes no so considerados estatisticamente diferentes a partir de 12 meses. Portanto, at a avaliao de 18 meses, podemos concluir que no houve um aumento na sensibilidade dentinria desde a sua diminuio ps-tratamento. In vitro, pode-se concluir que todos os tratamentos foram capazes de diminuir a permeabilidade dentinria. O dentifrcio Total 12 apresentou-se como o mais abrasivo em comparao com o dentifrcio Pro Alivio, pois este ltimo promoveu uma perda de estrutura menor, porm ambos no apresentaram aumento na permeabilidade nos tempos de escovao. As microscopias eletrnicas de varredura mostram a formao da smear layer, obliterando os tbulos para ambos os dentifricios. Como concluso, pode-se afirmar que todos os agentes dessensibilizantes foram efetivos, mesmo apresentando estratgias de ao diferentes. Os dentifrcios so igualmente interessantes para o uso caseiro por ocasionarem ocluso tubular e a associao de tratamentos (caseiro e de consultrio) parece ser uma alternativa eficaz no tratamento da hipersensibilidade dentinria.

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Este trabalho descreve a sntese, caracterizao e aplicao de sistemas polimricos baseados em polmeros condutores em sistemas de liberao controlada de drogas. Esta tese pode ser dividida em duas partes: na primeira se apresentam os resultados da aplicao de filmes de polianilina e polipirrol na liberao de drogasmodelo como a dopamina protonada e o cido saliclico. Na liberao de salicilato utilizou-se um filme polianilina eletrosintetizado e dopado com ons cloreto. J para a liberao de dopamina protonada (um ction) a liberao foi conduzida a partir de um sistema bicamadas, com um filme de polianilina recoberta com uma camada de Nfion. mostrada a liberao controlada nos dois casos, porm tambm se discutem limitaoes deste tipo de sistema que levaram ao estudo de uma forma alternativa de controle eletroqumico utilizando polmeros condutores. A segunda parte do trabalho mostra ento esta nova metodologia que se baseia em compsitos de poianilina eletropolimerizada no interior de hidrogis de poliacrilamida. mostrado que este novo material eletroativo e mantm as caractersticas de intumescimento dos hidrogis, tanto necessrias ao desenvolvimento destes sistemas de liberao controlada. Mecanismos para o crescimento e distribuio da polianilina na matriz isolante e para a atuao do compsito no controle eletroqumico da liberao so propostos com base nos dados de microscopia de fora atmica, Raman e eletrnica de varredura, alm de testes de liberao controlada com molculas de diferentes cargas.

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O cavalo Baixadeiro encontrado na Baixada Maranhense, regio caracterizada por plancie, podendo permanecer alagada por at seis meses. Ainda que diante destas condies, o cavalo Baixadeiro pode viver sem apresentar doenas da ngula, tais como, a laminite. Assim, props-se identificar elementos morfolgicos da ngula desta raa especfica de cavalo com o intuito de explicar tal resistncia umidade. Foram utilizadas amostras de ngula provenientes de 4 cavalos Baixadeiros (N=16) e de 4 cavalos Puro Sangue Ingls (N=16). Todas as ngulas foram analisadas por macroscopia, morfometria e por microscopia eletrnica de varredura e de luz. Macroscopicamente, a ngula do cavalo Baixadeiro era cuneiforme, com comprimento mdio de 10.22 1.3 cm, largura de 9.83 1.01 cm e comprimento da parede medial de 5.67 0.76 cm. A ngula do cavalo Puro Sangue Ingls teve um comprimento mdio de 13.47 0.8 cm, largura de 12.54 0.49 cm e comprimento da parede medial de 7.77 0.54 cm. Na microscopia de luz da camada interna, o tecido que conecta as lamelas epidrmicas primrias s secundrias e ao estrato mdio foi visualmente mais espesso no Baixadeiro. Alm disso, a regio distal das lamelas era mais compacta do que as da regio proximal, enquanto que no Puro Sangue Ingls no foram observadas diferenas. Na microscopia eletrnica de varredura, o espao intertubular do estrato mdio foi visualmente maior. A partir desta arquitetura ns sugerimos que existe maior adeso da cpsula da ngula falange distal no cavalo Baixadeiro, provavelmente diminuindo a incidncia de rotao da falange distal e, consequentemente, diminuindo a laminite

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A administrao de princpios ativos pela mucosa oral uma forma eficiente para a distribuio de frmacos e nutrientes, oferecendo diversas vantagens como uma fcil aplicao, evitando o metabolismo de primeira passagem heptica e potencialmente melhorando a biodisponibilidade dessas substncias. A acerola e o camu-camu apresentam uma alta concentrao de vitamina C e so consideradas fontes de diferentes compostos ativos, porm a vitamina C presente nas frutas facilmente oxidada pelos fatores ambientais, e essas frutas so pouco acessveis ao consumo populacional. Filmes de desintegrao oral (FDO) podem apresentar rpido tempo de desintegrao e fcil administrao, o que os torna um material interessante para a veiculao de compostos com atividades farmacuticas ou nutricionais. Assim, este trabalho teve como objetivo o desenvolvimento e caracterizao de filmes de desintegrao oral base de amido e gelatina com adio de extrato seco de acerola e camu-camu produzidos por \"spray dryer\" como uma alternativa para a administrao de vitamina C. Os FDOs foram produzidos pela tcnica de casting, variando-se a proporo de amido e gelatina. Como plastificante foi utilizado o sorbitol (20 g / 100 g de polmero), mantendo-se constante a concentrao de polmeros (2 g /100 g de soluo filmognica) e de extrato seco de acerola (4 g /100 g de soluo filmognica) e camu-camu (4 g / 100 g de soluo filmognica). Os extratos secos de acerola e camu-camu foram caracterizados com relao concentrao da vitamina C e da estabilidade desses extratos nessas condies (30 C, UR 75 % e 40 C, UR 75%). Os FDOs foram caracterizados em relao a espessura, propriedades mecnicas, ngulo de contato, FT-IR, microscopia electrnica de varredura, concentrao de vitamina C, atividade antioxidante, atividade antimicrobiana, estabilidade da vitamina C, tempo de desintegrao, estabilidade da atividade de eliminao de radicais de DPPH&bull;, avaliao sensorial. Os extratos secos apresentaram uma boa estabilidade em relao vitamina C e aos compostos antioxidantes (sequestro do radical DPPH&bull;). Os FDOs sem adio de extrato, independente da formulao, mostraram-se homogneos, com ausncia de partculas insolveis e alta capacidade de formao de filme. Para os FDOs com maior concentrao de amido foi observado reduzido tempo de desintegrao e pH prximo ao bucal. Aps a adio dos extratos, os FDOs apresentaram reduo do tempo de desintegrao, boa aceitao sensorial, propriedades antioxidantes e estabilidade pelo sequestro do radical DPPH&bull;. O pH de superfcie dos filmes com adio de extrato seco de acerola foi mais prximo ao bucal quando comparado com os filmes com camu-camu. No entanto, os FDOs com acerola apresentaram reduzida estabilidade da vitamina C em relao ao tempo de armazenamento, enquanto que os filmes com camu-camu apresentaram melhor estabilidade. De modo geral, na formulao produzida apenas com amido (100 g de amido / 100 g de polmeros) observou-se uma maior concentrao da vitamina C no final da estabilidade realizada 30 C e umidade relativa de 75 %, elevada estabilidade dos compostos ativos (DPPH) e alta taxa de uniformidade na distribuio da vitamina C no filme de desintegrao oral. Dessa forma, os FDOs podem ser considerados uma boa alternativa para a suplementao de vitamina C.

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Filmes base de biopolmeros podem ser utilizados para produo de embalagens ativas, que alm de proteger os alimentos, podem interagir com o produto. No caso de embalagens ativas com atividade antioxidante, tem-se privilegiado o uso de agentes antioxidantes naturais, considerando-se que o uso de antioxidantes sintticos tem sido questionado, sobretudo em relao sua inocuidade. Existem muitos extratos de plantas j conhecidos por sua atividade antioxidante, que tm sido utilizados com frequncia em estudos de filmes base de biopolmeros, no somente por serem ricos em polifenis, mas principalmente por sua boa interao com a matriz polimrica. O extrato de boldo-do-Chile (Peumus boldus) possui atividade antioxidante comprovada, entretanto, no existem relatos sobre sua adio em filmes. Dessa forma, o objetivo geral desta tese foi o desenvolvimento de filmes base de colgeno ou gelatina adicionados de extrato de boldo-do-Chile, com propriedades fsicas e funcionais para seu emprego como embalagens bioativas. Foram realizadas as caracterizaes (fenlicos totais, ABTS, DPPH, cor, Brix e pH) do extrato aquoso de boldo-do-Chile, preparado em quatro diferentes temperaturas. Alm disso, foram avaliadas as propriedades reolgicas e trmicas da soluo de gelatina, e tambm foram elaborados filmes com as solues de gelatina e colgeno a partir de solues filmognicas com diferentes concentraes de macromolculas e extrato de boldo. Esses filmes foram caracterizados para conhecimento de suas propriedades mecnicas (trao e perfurao), propriedades ticas (cor e opacidade), espessura, umidade e solubilidade em gua. Uma concentrao de macromolculas foi escolhida para a realizao de anlises complementares, a saber: anlises trmicas (DSC), cristalinidade por difrao de raio X (DRX), permeabilidade ao vapor de gua (PVA), microscopia eletrnica de varredura (MEV), brilho, espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), ngulo de contato, propriedades de barreira UV/Visvel e atividade antioxidante. A adio do extrato de boldo-do-Chile nos filmes de gelatina e colgeno produziu filmes com atividade antioxidante, sem prejuzo s demais propriedades estudadas. Observou-se que o extrato aquoso de boldo-do-Chile apresentou propriedades antioxidantes, mas que foram dependentes da temperatura de extrao. O extrato de boldo-do-Chile foi capaz de modificar as propriedades trmicas das solues filmognicas de gelatina, no sendo observado efeito nas anlises reolgicas. Por outro lado, o extrato aquoso de boldo-do-Chile no influenciou as propriedades mecnicas, solubilidade, umidade, cristalinidade e a permeabilidade ao vapor de gua dos filmes de gelatina ou colgeno. Algumas propriedades trmicas sofreram efeito dos extratos, mas as anlises de FTIR no mostraram a formao de novas interaes. As propriedades ticas e de barreira UV/Visvel foram influenciadas pelo extrato de boldo-do-Chile, sendo que os filmes se apresentaram mais amarelados com o aumento da concentrao do extrato de boldo-do-Chile. As micrografias mostraram filmes de gelatina bastante homogneos e filmes de colgeno com superfcies mais rugosas. Os resultados de brilho e ngulo de contato corroboraram com estas respostas. Em concluso, os filmes de ambas macromolculas apresentaram atividade antioxidante, podendo dessa forma, serem considerados como filmes ativos.

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Materiais compsitos so projetados e fabricados para vrias aplicaes de alto desempenho, incluindo componentes para os segmentos automobilstico, aeroespacial, aeronutico, naval, de defesa, de leo e gs, energia elica e at equipamentos esportivos. Porm, a unio por soldagem de Compsitos de Matriz Metlica de Alumnio (Al-CMM) ainda um grande obstculo para a maior disseminao desta classe de materiais estruturais. As mudanas microestruturais decorrentes do ciclo de soldagem e/ou do tratamento trmico afetam sensivelmente as propriedades mecnicas e fsico-qumicas finais da junta e do metal base nas proximidades de mesma, da a importncia de se estudar a evoluo microestrutural que prospera nestas etapas. O presente trabalho caracterizou a microestrutura do compsito liga-A356/SiCp soldado por laser de fibra de Itrbio, empregando-se nessa tarefa tcnicas de microscopia ptica, radiografia e microscopia eletrnica de varredura, assim como difrao de raios-X e de eltrons retroespalhados, ensaio instrumentado de dureza e microtomografia computadorizada. O foco das anlises realizadas restringiu-se geometria dos cordes de solda, expulso de SiC particulado da zona soldada, volatilizao de elementos qumicos da poa de soldagem, formao de precipitados fragilizantes de Al4SiC4 em formato de agulhas no cordo de solda e determinao das regies com concentrao de poros, todos estes fenmenos tendo efeitos nocivos, em maior ou menor extenso, no desempenho global da junta do Al-CMM soldada a laser, notadamente em suas propriedades mecnicas e eletroqumicas.

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Este trabalho sobre o minrio de mangans da Serra do Navio (SNV) analisa os seguintes minerais: criptomelana e os minerais correlacionados do tipo \"alfa\", polianita, pirolusita, groutita, manganita e hidrxidos de mangans com outros metais, como a litioforita. So fornecidos os dados obtido atravs de estudo ptico, trmico, de infravermelho e de difrao de raios X, de todos os minerais acima citados, assim como os resultados de pesquisa sobre a morfologia (pirolusita), clculo e variao de parmetros (criptomelana e pirolusita), difrao e microscopia eletrnicas (litioforita), anlises espectrogrficas e termodiferenciais. O minrio constitudo, principalmente, de minerais do tipo \"alfa\", erroneamente denominados de \"psilomelanas\", de um modo genrico, quando na realidade, a espcie predominante a criptomelana. Subsidiariamente, ocorrem pirolusita, manganita e hidrxidos de mangans e outros metais. A ganga constituda dos seguintes minerais: argilas (caulinita), micas (sericita e illita), minerais de Fe (goethita e hematita), alumina (gibbsita e boehmita), slica (quartzo e calcednea), grafita, turmalina e cloritas. O minrio de origem suprgena, formado custa do intemperismo das rochas portadoras de rodocrosita, espessartita, tefrota, rodonita, piroxmangita, anfiblios manganesferos, etc. que, por decomposio meterica e solubilizao, sofrem enriquecimento residual. As solues que contm mangans migram, mineralizando as rochas encaixantes estreis e as zonas superficiais de laterizao. As condies topogrficas e climticas favorecem constantes solubilizaes e redeposies de mangans, assim como a lixiviao de ganga, formando uma couraa residual de minrio cada vez mais rico. O intemperismo do protominrio e a caracterizao dos diferentes tipos de minrio so descritos suscintamente.

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A regio de Caapava do Sul, no Estado do Rio Grande do Sul, compreende, principalmente, a quadrcula de mesmo nome e abrange cerca de 11.000 Km. A referida regio caracterizada pela ocorrncia de um batlito grantico (Granito Caapava) com afloramento de 25 x 10 Km, orientado no sentido N-S, e sobre o qual assenta-se a cidade supracitada. O Granito Caapava circundado por um cinturo de metamorfitos pertencentes Formao Vacaca, Grupo Porongos (Pr-Cambriano Superior) (RIBEIRO et alii, 1966). Dentre os metamorfitos situa-se um corpo de rochas carbonatadas de aspecto lenticular, com contatos ntidos, interprenetrado po apfises granticas e com afloramento de aproximadamente 17 Km. Foram estudadas amostras deste corpo de rochas por meio de microscopia, microssonda eletrnica, difratometria e espectometria de raios X e anlise qumica por via mida, com o objetivo de identificar e caracterizar os minerais carbonticos e silicticos. Por meio de tcnicas de colorao, foi possvel a distino de dolomita (Do), calcita (Cc) e calcita ferrfera (Ccf). As anlises modal e qumica indicaram predominncia de carbonatos sobre silicatos, estando estes ltimos relacionados mais s bandas da rocha. Os minerais silicticos detectados foram: talco, tremolita, diopsdio, forsterita, clorita e flogopita. Em menores quantidades aparecem titanita, apatita e quartzo, sendo comum, tambm, a serpentina oriunda de alterao da forsterita. Lanados em mapa, os minerais ndices mostraram a existncia de um zoneamento metamrfico com rochas pertencentes Fcies Piroxnio Hornfels, prximo ao contato, e de rochas da Fcies Albita-Epdoto Hornfels, em pores mais distantes, evidenciando assim, metamorfismo trmico. Com base em diagramas T-\'X GRAUS\'C \'O IND.2\' para o sistema CaO-MgO-Si \'O IND.2\'-\'CO IND.2\'-\'H IND. 2\'O, foi analisado o metamorfismo destas rochas e estimadas as temperaturas mximas da ordem de \'560 GRAUS\'C, compatveis com as temperaturas magmticas do Granito Caapava. A concluso final advinda com os estudos ora realizados, sobre essas rochas carbonticas, aponta no sentido de se tratarem de MRMORES DOLOMTICOS IMPUROS DE CONTATO, gerados durante o Ciclo Brasiliano (680 a 500 m.a.).

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Entre os inibidores de corroso clssicos que j so utilizados na indstria do petrleo, foram estudadas a imidazolina oleica e a quaternria atravs de tcnicas eletroqumicas, gravimtrica e analticas, para avaliar a eficincia de inibio e como esses inibidores atuam em meio cido. O meio agressivo foi uma soluo de NaCl 3,5% em massa acidificada com cido clordrico at atingir um pH=2 com o objetivo de simular o ambiente de extrao petrolfera. O substrato empregado foi o ao carbono 1020. As tcnicas eletroqumicas utilizadas foram: monitoramento do potencial de circuito aberto, medidas de resistncia de polarizao linear, espectroscopia de impedncia eletroqumica (EIE ) e curvas de polarizao. Os valores das componentes real e imaginria de impedncia indicam uma resistncia maior aos processos de transferncia de carga com o aumento da concentrao dos inibidores e os Diagramas de Bode de ngulo de fase, revelaram a presena de uma camada de inibidor adsorvida sobre o metal com uma constante de tempo em altas frequncias observada para a imidazolina oleica e quaternria. Para a imidazolina quaternria, verificou-se que s para tempos maiores de imerso que o filme se adsorve de forma eficiente demonstrando uma cintica mais lenta de adsoro. Nos ensaios gravimtricos, os resultados de taxa de corroso em m/ano foram decrescentes com o tempo aps perodo de imerso de 30 dias, para ambas as imidazolinas. O uso das tcnicas analticas foi necessrio a fim de se compreender melhor o comportamento das imidazolinas sobre o ao no meio estudado. Os resultados da anlise de ons frricos em soluo, por emisso atmica, foram obtidos durante vrias amostragens durante o perodo do ensaio de perda de massa, e foi possvel verificar um processo de inibio da corroso at doze dias de imerso do metal, depois disto ocorre um disparo na quantidade de ferro liberado em soluo, sugerindo que pode estar ocorrendo uma degradao do inibidor aps 12 dias de imerso. Para esclarecer esse ponto, anlises por espectroscopia Raman dos produtos de fundo formados durante os ensaios de perda de massa indicaramm que a degradao pode realmente estar ocorrendo. Foi confirmado, tambm por espectroscopia Raman sobre a superfcie do ao aps imerso prvia em soluo contendo a imidazolina oleica, que h uma pelcula adsorvida que protege o metal do meio agressivo. Tcnica de microscopia eletrnica de varredura foi utilizada para caracterizar os corpos de prova na ausncia e presena do inibidor, depois dos ensaios eletroqumicos e foi possvel caracterizar, atravs dessa tcnica a maior eficincia inibidora do filme de imidazolina quaternria. Dois tipos de nanoconatiners foram avaliados para o encapsulamento das duas imidazolinas estudadas: nanocontainers a base do argilomineral haloiista e slica mesoporosa tipo SBA 15. Resultados de impedncia eletroqumica mostraram a liberao dos inibidores de corroso encapsulados com o tempo de imerso. Anlise na regio do infravermelho por sonda de fibra tica foi utilizada para comprovar qumica e qualitativamente a liberao do inibidor a partir dos nanorreservatrios, no meio agressivo.

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A prtica da reutilizao de produtos mdico-hospitalares de uso nico vem sendo aplicada desde meados da dcada de setenta. A principal razo que tem contribudo para disseminao desta conduta pelas instituies hospitalares radicadas tanto nos pases em desenvolvimento como naqueles considerados ricos, tem sido a aparente economia de custos. Apesar dos riscos relacionados com a prtica da reutilizao, como reaes pirognicas, danos ocasionados por bactrias consideradas patognicas em pacientes imunologicamente comprometidos, danos na integridade fisica dos produtos, assim como aumento do perodo de permanncia dos pacientes no hospital, tm despertado o interesse em avaliar aspectos fisicos e biolgicos dos produtos mdico-hospitalares reutilizados. Baseando-se nestas consideraes foram aplicados desafios com esporos de Bacillus Subtilis varo niger ATCC 9372 e endotoxina bacteriana E. coli 055:B5. Os produtos desafiados foram cateteres intravenosos, torneira trs vias e tubos de traqueostomia. A possvel presena microbiana foi investigada aps contaminao intencional dos esporos de B. Subtillis (107 ufc/unid.) com submisso das unidades contaminadas limpeza e posterior esterilizao, utilizando xido de etileno/CFC na proporo 12:88. Os ciclos de reprocessamentos simulados de produtos mdico-hospitalares consistiram de contaminao de cada unidade teste com carga microbiana, lavagem com detergente enzimtico, secagem e esterilizao. Ao trmino de cada ciclo de reprocessamento foram separadas unidades representativas para avaliao por contagem microbiana (pour plate), testes de esterilidade por inoculao direta e indireta, citotoxidade por cultura de clulas e microscopia eletrnica de varredura. A eficincia da esterilidade foi avaliada tanto por contagem microbiana como pelos testes de esterilidade, que resultaram em nveis microbianos de 103 ufc/unid. e deteco de contaminao at o 6 ciclo de reprocessamento nos cateteres intravenosos, tubos de traqueostomia e torneiras trs vias. A segurana dos reprocessamentos dos produtos mdico-hospitalares foi avaliada pela cultura de clulas de fibroblastos de camundongo (NCTC clone 929), as quais no apresentaram toxicidade. Entretanto, os resultados obtidos durante microscopia eletrnica de varredura comprovaram presena de carga microbiana aps 10 ciclo de reprocessamento, assim como danos na superficie polimrica. Durante desafio com endotoxina bacteriana, que consistiu em contaminar as unidades com 200 UE, secagem e exposio ao ciclo de esterilizao com xido de etileno/CFC (12:88), verificou-se que aps ciclos de reprocessamentos simulados, totalizando dez ciclos, foi possvel detectar valores de recuperao de endotoxina em torno de 100%. Os cateteres-guia que foram adquiridos em instituio hospitalar aps quatro reutilizaes, apresentaram nveis de contaminao de 105 ufc/unid., assim como presena de bactrias consideradas patognicas em pacientes comprometidos imunologicamente, j a deteco de endotoxina bacteriana nestes cateteres no foi considerada significativa. Logo, as avaliaes aplicadas nas unidades submetidas aos ciclos de reprocessamentos simulados, assim como nos cateteres-guia reprocessados e reutilizados quatro vezes, refletiram a realidade de algumas instituies no mbito nacional e internacional que praticam a reutilizao de produtos mdico-hospitalares de uso-nico. Os resultados obtidos vm enfatizar objees quanto prtica da reutilizao, considerando que a ausncia de segurana pode ocasionar em danos ao paciente.

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O diagnstico da leishmaniose tegumentar (LT) baseia-se em critrios clnicos e epidemiolgicos podendo ser confirmado por exames laboratoriais de rotina como a pesquisa direta do parasito por microscopia e a intradermorreao de Montenegro. Atualmente, os mtodos moleculares, principalmente a reao da cadeia da polimerase (PCR), tm sido considerados para aplicao em amostras clnicas, devido a sua alta sensibilidade e especificidade. Este trabalho teve como objetivo a padronizao e validao das tcnicas de PCR-RFLP com diferentes iniciadores (kDNA, its1, hsp70 e prp1), visando o diagnstico e a identificao das espcies de Leishmania presentes em amostras de DNA provenientes de leses de pele ou mucosa de 140 pacientes com suspeita de leishmaniose tegumentar. Para tal, realizamos ensaios de: 1) sensibilidade das PCRs com os diferentes iniciadores, 2) especificidade dos ensaios utilizando DNAs de diferentes espcies de referncia de Leishmania, de tripanossomatdeos inferiores e de fungos, 3) validao das tcnicas de PCR-RFLP com os iniciadores estudados em amostras de DNA de leses de pele ou mucosas de pacientes com LT. Os resultados dos ensaios de limiar de deteco das PCR (sensibilidade) mostraram que os quatro iniciadores do estudo foram capazes de detectar o DNA do parasito, porm em quantidades distintas: at 500 fg com os iniciadores para kDNA e its1, at 400 fg com hsp70 e at 5 ng com prp1. Quanto especificidade dos iniciadores, no houve amplificao dos DNAs fngicos. Por outro lado, nos ensaios com os iniciadores para kDNA e hsp70, verificamos amplificao do fragmento esperado em amostras de DNA de tripanossomatdeos. Nos ensaios com its1 e prp1, o padro de amplificao com os DNAs de tripanossomatdeos foi diferente do apresentado pelas espcies de Leishmania. Verificou-se nos ensaios de validao que o PCR-kDNA detectou o parasito em todas as 140 amostras de DNA de pacientes e, assim, foi utilizado como critrio de incluso das amostras. A PCR-its1 apresentou menor sensibilidade, mesmo aps a reamplificao com o mesmo iniciador (85,7% ou 120/140 amostras). Para os ensaios da PCR-hsp70, as amostras de DNA foram amplificadas com Repli G, para obter uma sensibilidade de 68,4% (89/140 amostras). A PCR-prp1 no detectou o parasito em amostras de DNA dos pacientes. Quanto aos ensaios para a identificao da espcie presente na leso, a PCR-kDNA-RFLP-HaeIII e a PCR-its1- RFLP-HaeIII permitem a distino de L. (L.) amazonensis das outras espcies pertencentes ao subgnero Viannia. A PCR-hsp70-RFLP-HaeIII-BstUI, apesar de potencialmente ser capaz de identificar as seis espcies de Leishmania analisadas, quando utilizada na avaliao das amostras humanas permitiu apenas a identificao de L. (V.) braziliensis. No entanto, uma tcnica com vrias etapas e de difcil execuo, o que pode inviabilizar o seu uso rotineiro em centros de referncia em diagnsticos. Assim, recomendamos o uso dessa metodologia apenas em locais onde vrias espcies de Leishmania sejam endmicas. Finalmente, os resultados indicam que o kDNA-PCR devido alta sensibilidade apresentada e facilidade de execuo pode ser empregada como exame de rotina nos centros de referncia, permitindo a confirmao ou excluso da LT.