The adequacy of artificial oviposition substrates for laboratory rearing of Piezodorus guildinii (Westwood) (Heteroptera, Pentatomidae)

Studies in the laboratory tested the suitability of synthetic wool string, cotton string, cheesecloth, and commercial cotton ball as artificial oviposition substrates for the small green stink bug, Piezodorus guildinii (Westwood) (Heteroptera, Pentatomidae). In confined cages, 54% of total egg masses was laid on synthetic wool string, 31% on cotton string, and only 15% on cheesecloth. In an additional test, the best substrate selected, synthetic wool string, received 92% of egg masses compared to 8% on the commonly used substrate, cotton ball. Synthetic wool string received the most egg masses of any size, in particular those in the range 11-20 eggs/mass. Because the eggs of P. guildinii are laid in two parallel double rows, the egg masses fit the wool string perfectly.

Molecular determinants of vesicular storage and release of the gliotransmitter D-serine from cortical astrocytes

Neuron-astrocyte reciprocal communication at synapses has emerged as a novel signalling pathway in brain function. Astrocytes sense the level of synaptic activity and, in turn, influence its efficacy through the regulated release of 'gliotransmitters' such as glutamate, ATP or D-serine. A calcium-dependent exocytosis is proposed to drive the release of gliotransmitters but its existence is still debated. Over the last years, we have been studying the molecular determinants governing D-serine release from glia using different approaches. Using a novel bioassay for D-serine, we have been able to show that D-serine release occurs mainly through a calcium- and SNARE proteindependent mechanism just supporting the idea that this amino acid is released by exocytosis from glia. We next have pursued our exploration by confocal imaging and tracking of the exocytotic routes for Dserine- mediated gliotransmission and have shown that D-serine releasable pools are confined to synaptobrevin2/cellubrevin-bearing vesicles. To shed light onto the mechanisms controlling the storage and the release of gliotransmitters and namely D-serine, we have developed a new method for the immunoisolation of synaptobrevin 2- positive vesicles from rat cortical astrocytes in culture while preserving their content in gliotransmitters. The purified organelles are clear round shape vesicles of excellent purity with homogeneous size (40 nm) as judged by electron microscopy. Immunoblotting analysis revealed that isolated vesicles contain most of the major proteins already described for neuron-derived vesicles like synaptic vesicle protein 2 (SV2) and the proton pump H?-ATPase. In addition, we have analyzed the content for various amino acids of these vesicles by means of chiral capillary electrophoresis coupled to laser-induced fluorescence detection. The purified vesicles contain large amount of D-serine. We also detect peaks corresponding to unidentified compounds that may correspond to others amino acids. Postembedding immunogold labelling of the rat neocortex further revealed the expression of D-serine in astrocytes processes contacting excitatory synapses. Finally, we have examined the uptake properties for Dserine and glutamate inside the isolated glial vesicles. Our results provide significant support for the existence of an uptake system for D-serine in secretory glial vesicles and for the storage of chemical substances like D-serine and glutamate. 11th International Congress on Amino Acids, Peptides and Proteins 763 123

Estudo de caso: o uso da língua portuguesa por jovens provindos de outros países no domínio privado, público e educativo

A afluência de imigrantes a Portugal, nas últimas três décadas transformou radicalmente todo o tecido social português, caracterizando-se hoje pela sua heterogeneidade. Até ao início da década de 90 do século XX, os fluxos migratórios provinham essencialmente dos Países de Língua Oficial Portuguesa, com maior incidência de Cabo Verde, Brasil e Angola. É nessa década que se registam movimentos bastante significativos de imigrantes provenientes da Europa Central e Oriental, principalmente da Ucrânia, Rússia, Roménia e Moldávia, assim como da Ásia, destacando-se os naturais da China, Índia, Paquistão e das antigas repúblicas soviéticas. De acordo com a análise apresentada pelo Instituto Nacional de Estatística em Dezembro de 2006, residiam de forma legal em Portugal 329 898 cidadãos de nacionalidade estrangeira, sendo as maiores comunidades de Cabo Verde (57 349), Brasil (41 728) e Angola (28 854). A sociedade portuguesa do século XXI, distancia-se cada vez mais do conceito de monolinguismo, tal como se evidencia no Projecto Gulbenkian “Diversidade Linguística na Escola Portuguesa”, que, segundo o estudo feito, onze por cento dos alunos residentes na área da Grande Lisboa nasceram fora de Portugal e têm como línguas maternas cinquenta e oito idiomas. É urgente uma intervenção diferente no que corresponde a esta nova realidade linguística em Portugal e sobretudo no que concerne à integração do “outro”, reconhecendo e respeitando as várias línguas maternas e culturas, como também a sua preservação a fim de possibilitar o desenvolvimento íntegro e harmonioso da identidade. A heterogeneidade da actual sociedade portuguesa impõe um olhar atento para com esta nova realidade no país, sobretudo em muitas das escolas onde a par do uso da língua portuguesa outras línguas são também usadas como forma de comunicação entre os mesmos pares, situação esta perfeitamente desajustada da realidade escolar madeirense Estudo de caso: O uso da Língua Portuguesa por jovens oriundos de outros países nos domínios privado, público e educativo. 10 de inícios da década de 90 do século XX, à excepção dos alunos provenientes da Venezuela, os denominados luso-descendentes. A escola mudara, tudo se alterara, havia que tentar perceber o que estava a ocorrer, um novo Mundo “invadira” as turmas, prontas a aprender, a saber, a descobrir. Era preciso preencher o silêncio expectante. Aprender uma nova língua, a portuguesa, decorrente da obrigatoriedade implícita de tratar-se da língua oficial, obrigava a repensar o ensino, a continuamente desvendar novos caminhos possibilitadores de encontro entre a língua materna e a segunda, de reencontro com a identidade linguística e cultural que não se quer perdidas, só tornado possível na diferença. A par de uma escola que se apresentava de forma diferente, cuja intervenção teria de ser oposta à de então, uma vez que a aprendizagem do português era feita como língua segunda (L2), muitas foram e são as inquietações, um turbilhão de interrogações decorriam deste contacto constante de uma língua que se diz minha, fonte de partilha com outros jovens. O uso da língua portuguesa confinar-se-á unicamente à escola com os professores e colegas ou despoletará curiosidades, vontades, interesses, motivados por objectivos confinados ao percurso e à história humana? Muitas são as interrogações que ocorrem, muitos são também os momentos de sabedoria mútua de línguas e países a desvendar num contínuo ininterrupto e é essa constante procura que determina a busca de respostas. Entre muitas interrogações uma afigurava-se de forma latente, quiçá fonte de resposta para outras interrogações inerentes à língua portuguesa como língua segunda. A sua utilização por parte dos alunos de outras nacionalidades nos domínios privado, público e educativo engloba domínios diversos capazes de informar acerca do uso dessa mesma língua. Importa no entanto reforçar que estes alunos constituem um grupo heterogéneo sob diversos pontos de vista: etário, linguístico e cultural. Do ponto de vista linguístico a população que tem o português como língua segunda abrange alunos falantes de diferentes línguas maternas, umas mais próximas, outras mais afastadas do português, propiciando diferentes graus de transferência de conhecimentos linguísticos e de experiências comunicativas, como também em diferentes estádios de aquisição e que fora da escola o usam em maior ou menor número de contextos e com um grau de frequência desigual. Estudo de caso: O uso da Língua Portuguesa por jovens oriundos de outros países nos domínios privado, público e educativo. 11 Dispõem também de diferentes capacidades individuais para discriminar, segmentar e produzir sequências linguísticas. Já do ponto de vista cultural apresentam diferentes hábitos de aprendizagem, bem como diferentes representações e expectativas face à escola. Todos estes factores determinarão ritmos de progressão distintos no que respeita à aprendizagem do português como língua segunda. As oportunidades de aprendizagem e de uso que cada indivíduo tem ao longo da vida, determinantes no processo de aquisição, desenvolvimento e aprendizagem de uma língua, variam bastante de indivíduo para indivíduo. Os alunos podem viver num mesmo contexto no entanto razões variadíssimas determinarão diferentes oportunidades de aprendizagem e de uso. Viver-se num contexto de imersão não é suficiente para que todos tenham o mesmo grau de exposição a material linguístico rico e variado da L2. Essas oportunidades também se relacionam com a distância linguística entre língua primeira (L1) e a língua segunda, quanto mais afastadas são as duas línguas mais os falantes da L2 se refugiam na sua língua materna, assim como também se associam aos hábitos culturais da comunidade e da família.

Estudo de caso : o uso da língua portuguesa por jovens provindos de outros países no domínio privado, público e educativo

A afluência de imigrantes a Portugal, nas últimas três décadas transformou radicalmente todo o tecido social português, caracterizando-se hoje pela sua heterogeneidade. Até ao início da década de 90 do século XX, os fluxos migratórios provinham essencialmente dos Países de Língua Oficial Portuguesa, com maior incidência de Cabo Verde, Brasil e Angola. É nessa década que se registam movimentos bastante significativos de imigrantes provenientes da Europa Central e Oriental, principalmente da Ucrânia, Rússia, Roménia e Moldávia, assim como da Ásia, destacando-se os naturais da China, Índia, Paquistão e das antigas repúblicas soviéticas. De acordo com a análise apresentada pelo Instituto Nacional de Estatística em Dezembro de 2006, residiam de forma legal em Portugal 329 898 cidadãos de nacionalidade estrangeira, sendo as maiores comunidades de Cabo Verde (57 349), Brasil (41 728) e Angola (28 854). A sociedade portuguesa do século XXI, distancia-se cada vez mais do conceito de monolinguismo, tal como se evidencia no Projecto Gulbenkian “Diversidade Linguística na Escola Portuguesa”, que, segundo o estudo feito, onze por cento dos alunos residentes na área da Grande Lisboa nasceram fora de Portugal e têm como línguas maternas cinquenta e oito idiomas. É urgente uma intervenção diferente no que corresponde a esta nova realidade linguística em Portugal e sobretudo no que concerne à integração do “outro”, reconhecendo e respeitando as várias línguas maternas e culturas, como também a sua preservação a fim de possibilitar o desenvolvimento íntegro e harmonioso da identidade. A heterogeneidade da actual sociedade portuguesa impõe um olhar atento para com esta nova realidade no país, sobretudo em muitas das escolas onde a par do uso da língua portuguesa outras línguas são também usadas como forma de comunicação entre os mesmos pares, situação esta perfeitamente desajustada da realidade escolar madeirense Estudo de caso: O uso da Língua Portuguesa por jovens oriundos de outros países nos domínios privado, público e educativo. 10 de inícios da década de 90 do século XX, à excepção dos alunos provenientes da Venezuela, os denominados luso-descendentes. A escola mudara, tudo se alterara, havia que tentar perceber o que estava a ocorrer, um novo Mundo “invadira” as turmas, prontas a aprender, a saber, a descobrir. Era preciso preencher o silêncio expectante. Aprender uma nova língua, a portuguesa, decorrente da obrigatoriedade implícita de tratar-se da língua oficial, obrigava a repensar o ensino, a continuamente desvendar novos caminhos possibilitadores de encontro entre a língua materna e a segunda, de reencontro com a identidade linguística e cultural que não se quer perdidas, só tornado possível na diferença. A par de uma escola que se apresentava de forma diferente, cuja intervenção teria de ser oposta à de então, uma vez que a aprendizagem do português era feita como língua segunda (L2), muitas foram e são as inquietações, um turbilhão de interrogações decorriam deste contacto constante de uma língua que se diz minha, fonte de partilha com outros jovens. O uso da língua portuguesa confinar-se-á unicamente à escola com os professores e colegas ou despoletará curiosidades, vontades, interesses, motivados por objectivos confinados ao percurso e à história humana? Muitas são as interrogações que ocorrem, muitos são também os momentos de sabedoria mútua de línguas e países a desvendar num contínuo ininterrupto e é essa constante procura que determina a busca de respostas. Entre muitas interrogações uma afigurava-se de forma latente, quiçá fonte de resposta para outras interrogações inerentes à língua portuguesa como língua segunda. A sua utilização por parte dos alunos de outras nacionalidades nos domínios privado, público e educativo engloba domínios diversos capazes de informar acerca do uso dessa mesma língua. Importa no entanto reforçar que estes alunos constituem um grupo heterogéneo sob diversos pontos de vista: etário, linguístico e cultural. Do ponto de vista linguístico a população que tem o português como língua segunda abrange alunos falantes de diferentes línguas maternas, umas mais próximas, outras mais afastadas do português, propiciando diferentes graus de transferência de conhecimentos linguísticos e de experiências comunicativas, como também em diferentes estádios de aquisição e que fora da escola o usam em maior ou menor número de contextos e com um grau de frequência desigual. Estudo de caso: O uso da Língua Portuguesa por jovens oriundos de outros países nos domínios privado, público e educativo. 11 Dispõem também de diferentes capacidades individuais para discriminar, segmentar e produzir sequências linguísticas. Já do ponto de vista cultural apresentam diferentes hábitos de aprendizagem, bem como diferentes representações e expectativas face à escola. Todos estes factores determinarão ritmos de progressão distintos no que respeita à aprendizagem do português como língua segunda. As oportunidades de aprendizagem e de uso que cada indivíduo tem ao longo da vida, determinantes no processo de aquisição, desenvolvimento e aprendizagem de uma língua, variam bastante de indivíduo para indivíduo. Os alunos podem viver num mesmo contexto no entanto razões variadíssimas determinarão diferentes oportunidades de aprendizagem e de uso. Viver-se num contexto de imersão não é suficiente para que todos tenham o mesmo grau de exposição a material linguístico rico e variado da L2. Essas oportunidades também se relacionam com a distância linguística entre língua primeira (L1) e a língua segunda, quanto mais afastadas são as duas línguas mais os falantes da L2 se refugiam na sua língua materna, assim como também se associam aos hábitos culturais da comunidade e da família.

Structural covariance of superficial white matter in mild Alzheimer's disease compared to normal aging.

INTRODUCTION: Interindividual variations in regional structural properties covary across the brain, thus forming networks that change as a result of aging and accompanying neurological conditions. The alterations of superficial white matter (SWM) in Alzheimer's disease (AD) are of special interest, since they follow the AD-specific pattern characterized by the strongest neurodegeneration of the medial temporal lobe and association cortices. METHODS: Here, we present an SWM network analysis in comparison with SWM topography based on the myelin content quantified with magnetization transfer ratio (MTR) for 39 areas in each hemisphere in 15 AD patients and 15 controls. The networks are represented by graphs, in which nodes correspond to the areas, and edges denote statistical associations between them. RESULTS: In both groups, the networks were characterized by asymmetrically distributed edges (predominantly in the left hemisphere). The AD-related differences were also leftward. The edges lost due to AD tended to connect nodes in the temporal lobe to other lobes or nodes within or between the latter lobes. The newly gained edges were mostly confined to the temporal and paralimbic regions, which manifest demyelination of SWM already in mild AD. CONCLUSION: This pattern suggests that the AD pathological process coordinates SWM demyelination in the temporal and paralimbic regions, but not elsewhere. A comparison of the MTR maps with MTR-based networks shows that although, in general, the changes in network architecture in AD recapitulate the topography of (de)myelination, some aspects of structural covariance (including the interhemispheric asymmetry of networks) have no immediate reflection in the myelination pattern.

Cyclododecane exposure in the field of conservation and restoration of art objects

PURPOSE: Recent work practices in the conservation and restoration involve the use of cyclododecane (CDD, CAS 294-62-2) to protect fragile artifacts during their handling or transportation. Little is known about its toxicity, and no previous exposure has been reported. A short field investigation was conducted to characterize the exposure conditions to both CDD vapors and aerosols.METHODS: Measurements were conducted in the laboratory of conservation and restoration of the archeological service in Bern (Switzerland). Three indoor and four outdoor typical work situations, either during brush or spray gun applications, were investigated. Measurements were performed on charcoal adsorbent tube and analyzed by a gas chromatograph equipped with a flame ionization detector.RESULTS: Measurements have been conducted during both brush and spray gun applications. Indoor exposures were of 0.75-15.5 mg/m(3), while outdoors exposures were 19.5-53.9 mg/m(3). Exposures appear to be extremely localized due to both physicochemical properties and application methods of the CDD. Vapor exposure increases dramatically with the confinement of the workplace.CONCLUSION: Preventive measures should be undertaken to limit as much as possible these exposures. Field work in confined areas (ditches, underground) is of particular concern. CDD-coated artifacts or materials should be stored in ventilated areas to avoid delayed exposures. [Authors]

Testing the response of macroinvertebrate functional structure and biodiversity to flooding and confinement

The aim of the present study was to investigate the relative importance of flooding- and confinement-related environmentalfeatures in explaining macroinvertebrate trait structure and diversity in a pool of wetlands located in a Mediterranean riverfloodplain. To test hypothesized trait-environment relationships, we employed a recently implemented statistical procedure, thefourth-corner method. We found that flooding-related variables, mainly pH and turbidity, were related to traits that confer an abilityof the organism to resist flooding (e.g., small body-shape, protection of eggs) or recuperate faster after flooding (e.g., short life-span, asexual reproduction). In contrast, confinement-related variables, mainly temperature and organic matter, enhanced traits that allow organisms to interact and compete with other organisms (e.g., large size, sexual reproduction) and to efficiently use habitat and resources (e.g., diverse locomotion and feeding strategies). These results are in agreement with predictions made under the River Habitat Templet for lotic ecosystems, and demonstrate the ability of the fourth-corner method to test hypothesis that posit traitenvironment relationships. Trait diversity was slightly higher in flooded than in confined sites, whereas trait richness was not significantly different. This suggests that although trait structure may change in response to the main environmental factors, as evidenced by the fourth-corner method, the number of life-history strategies needed to persist in the face of such constraints remains more or less constant; only their relative dominance differs

Racionalização na utilização do sangue no Hospital Dr. Agostinho Neto

A transfusão sanguínea representa um dos possíveis tratamentos utilizados para restauração da oxigenação tecidual, restauração do volume sanguíneo no organismo e correcção dos distúrbios de coagulação. Quando realizada de forma insensata pode expor o receptor a sérias complicações, gerando aumento no custo do tratamento e propiciando desperdício de hemocomponentes. O presente trabalho objectiva analisar se as transfusões sanguíneas realizadas no Hospital Dr. Agostinho Neto foram coerentes com as normas internacionais de transfusão de hemocomponentes. Foi realizado um estudo transversal retrospectivo, envolvendo todos pacientes transfundidos durante o período de 91 dias. No período em causa foram realizadas transfusões de 452 unidades de hemocomponentes para o total de 509 unidades prescritas. Treze porcento das transfusões realizadas, abarcando pacientes com níveis de hemoglobina superiores a 7g/dL de sangue, referentes aos concentrados de hemácias e plasmas frescos congelados, não foram coerentes com as normas internacionais da transfusão sanguínea. A transfusão sanguínea é uma opção terapêutica em diversas situações clínicas e cirúrgicas, porém, o uso racional dos hemocomponentes promoveria a redução de riscos relacionados às transfusões, manutenção de estoques para situações de real necessidade, bem como diminuição de custos para o sistema de saúde.

Mulheres imigrantes cabo-verdianas nas prisões portuguesas (des) integração, reclusão e projectos de vida

O presente estudo baseia-se em mulheres imigrantes cabo-verdianas nas prisões portuguesas. A informação foi recolhida no Estabelecimento Prisional de Tires e assentou em mulheres condenadas que cumprem pena efetiva de prisão. Quisemos perceber quais os motivos que levaram estas mulheres imigrantes a abandonarem o seu país de origem, se tiveram dificuldades de integração no país que as acolheu e se em resultado desse acolhimento caíram nas malhas da justiça. Pretendíamos também saber se o espaço que se vêm obrigadas a abraçar, resultado do contacto com a justiça, servia para reflexão das suas vidas pregressas e se daí resultavam mais valias para a concretização dos seus projetos de vida. Imaginar o ambiente prisional não é certamente o mesmo que ter contacto com a instituição. A ideia de prisão não passa apenas pelo espaço fechado, mas também pelo local frio, receoso, degradante, onde se aperfeiçoa o crime e onde existe um código de ética por parte de reclusos/as. As prisões são muitas vezes apelidadas de “escolas de crime”. Importa por isso fazer uma abordagem à evolução do sistema prisional português, compreender a sua evolução, as limitações, o avanço feito ao nível da abertura ao exterior e sobretudo a evolução ao nível da humanização. Aquele espaço fechado e altruísta teve o seu fim, e em boa hora o possamos dizer. Fez-se uma abordagem à integração social, aos fatores que intervêm no processo e uma breve sinopse caraterizando a comunidade Cabo-verdiana. Pela metodologia utilizada, concluiu-se que as dificuldades de integração não parecem estar diretamente relacionadas com a prática do crime. As razões económicas e as influências externas foram os dois fatores mais vincados, retirados da análise dos dados. Importa aqui salientar que quadros sociais e económicos fragilizados poderão ser fomentadores de atividades ilícitas.

Nutrientes y renovación del agua en aiguamolls de l’Empordà. (NE de la península Ibérica). Uso potencial de agua residual para la inundación de zonas húmedas

The monitoring of the ecological water quality of 'Aiguamolls de l’Empordà' Natural Park was carried out between September 1996 to August 1997. The aim was to evaluate the impact of effluent from a nearby wastewater treatment plant, on the flooding of marshes in the Natural Park. In this paper we present physical and chemical data together nutrient concentrations and its changes in the lentic system of the 'Aiguamolls de l’Empordà'. The ultimate aim was to evaluate the effect of reclaimed wastewater on the salt marsh system. Seasonal variation in nutrients concentrations and their relationship to turnover and source of water were analysed. Significant variation in the N/P ratio was related to water turnover. Confined systems presented lower values for this ratio. Taking into account the nutrient concentrations of the reclaimed water, which is rich in nitrogen, it is recommended flooding applied in zones with high water turnover and higher N/P ratios

Matrix-assisted laser desorption ionization time-of-flight mass spectrometry, a revolution in clinical microbial identification.

Until recently, matrix-assisted laser desorption ionization time-of-flight mass spectrometry (MALDI-TOF MS) techniques for the identification of microorganisms remained confined to research laboratories. In the last 2 years, the availability of relatively simple to use MALDI-TOF MS devices, which can be utilized in clinical microbiology laboratories, has changed the laboratory workflows for the identification of pathogens. Recently, the first prospective studies regarding the performance in routine bacterial identification showed that MALDI-TOF MS is a fast, reliable and cost-effective technique that has the potential to replace and/or complement conventional phenotypic identification for most bacterial strains isolated in clinical microbiology laboratories. For routine bacterial isolates, correct identification by MALDI-TOF MS at the species level was obtained in 84.1-93.6% of instances. In one of these studies, a protein extraction step clearly improved the overall valid identification yield, from 70.3% to 93.2%. This review focuses on the current state of use of MALDI-TOF MS for the identification of routine bacterial isolates and on the main difficulties that may lead to erroneous or doubtful identifications.

Microsomal triglyceride transfer protein promotes the secretion of Xenopus laevis vitellogenin A1.

Vitellogenins (Vtg) are ancient lipid transport and storage proteins and members of the large lipid transfer protein (LLTP) gene family, which includes insect apolipophorin II/I, apolipoprotein B (apoB), and the microsomal triglyceride transfer protein (MTP). Lipidation of Vtg occurs at its site of synthesis in vertebrate liver, insect fat body, and nematode intestine; however, the mechanism of Vtg lipid acquisition is unknown. To explore whether Vtg biogenesis requires the apoB cofactor and LLTP family member, MTP, Vtg was expressed in COS cells with and without coexpression of the 97-kDa subunit of human MTP. Expression of Vtg alone gave rise to a approximately 220-kDa apoprotein, which was predominantly confined to an intracellular location. Coexpression of Vtg with human MTP enhanced Vtg secretion by 5-fold, without dramatically affecting its intracellular stability. A comparison of wild type and a triglyceride transfer-defective form of MTP revealed that both were capable of promoting Vtg secretion, whereas only wild type MTP could promote the secretion of apoB41 (amino-terminal 41% of apoB). These studies demonstrate that the biogenesis of Vtg is MTP-dependent and that MTP is the likely ancestral member of the LLTP gene family.

Brownian dynamics simulation of DNA condensation.

DNA condensation observed in vitro with the addition of polyvalent counterions is due to intermolecular attractive forces. We introduce a quantitative model of these forces in a Brownian dynamics simulation in addition to a standard mean-field Poisson-Boltzmann repulsion. The comparison of a theoretical value of the effective diameter calculated from the second virial coefficient in cylindrical geometry with some experimental results allows a quantitative evaluation of the one-parameter attractive potential. We show afterward that with a sufficient concentration of divalent salt (typically approximately 20 mM MgCl(2)), supercoiled DNA adopts a collapsed form where opposing segments of interwound regions present zones of lateral contact. However, under the same conditions the same plasmid without torsional stress does not collapse. The condensed molecules present coexisting open and collapsed plectonemic regions. Furthermore, simulations show that circular DNA in 50% methanol solutions with 20 mM MgCl(2) aggregates without the requirement of torsional energy. This confirms known experimental results. Finally, a simulated DNA molecule confined in a box of variable size also presents some local collapsed zones in 20 mM MgCl(2) above a critical concentration of the DNA. Conformational entropy reduction obtained either by supercoiling or by confinement seems thus to play a crucial role in all forms of condensation of DNA.

FAM161A, associated with autosomal recessive retinitis pigmentosa,localizes at the level of the photoreceptor cilium and interacts with proteins involved in ciliopathies

Purpose: We have previously demonstrated that mutations in the FAM161A gene, encoding a protein with unknown function and no similarities with other characterized sequences, cause autosomal recessive retinitis pigmentosa (RP). The purpose of this work is to investigate the functional role of FAM161A within the retina and its relationship with other proteins involved in RP. Methods: The subcellular localization of FAM161A in the retina was assessed by immunohistochemistry of retinal sections and dissociated photoreceptors from mice, which were stained using antibodies against FAM161A and antibodies against cilium markers. The function of FAM161A was further assessed in ciliated mammalian cell lines by expression of recombinant FAM161A with various fusion tags. The binary interaction between FAM161A and a collection of ciliary and ciliopathy-associated proteins was analyzed using a yeast two-hybrid assay. The results obtained with this technique were validated using independent protein-protein interaction assays (GST-pull downs, co-transfection and co-immunoprecipitation). Results: Native FAM161A localized at the connecting cilium of photoreceptor cells, as demonstrated by immunofluorescence in both dissociated photoreceptors and retinal sections of mice. More specifically, co-staining with markers for ciliary sub-structures (RPGRIP1L, Centrin, RP1, GT335) demonstrated that FAM161A decorated the basal body and the very apical part of the connecting cilium. Upon overexpression in ciliated cultured mammalian cells, FAM161A localized to the ciliary basal body. Yeast two-hybrid analysis of the binary interaction of FAM161A and an array of ciliary proteins revealed the direct interaction of FAM161A with three proteins of which the cognate genes are mutated in retinal ciliopathies. The confirmation of these interactions using different biochemical assays is currently in progress. Conclusions: FAM161A is a ciliary basal body protein of the photoreceptor connecting cilium, rendering the associated RP as a novel retinal ciliopathy. The confined expression of FAM161A in the retina and the direct interaction of FAM161A with other retinal ciliopathy-associated proteins may explain the retinal phenotype of this specific subset of mechanistically and phenotypically connected retinal disorders.

Brain-derived neurotrophic factor-like immunoreactivity is localized mainly in small sensory neurons of rat dorsal root ganglia.

Brain-derived neurotrophic factor (BDNF) is a protein capable of supporting the survival and fiber outgrowth of peripheral sensory neurons. It has been argued that histological detection of BDNF has proven difficult because of its low molecular weight and relatively low expression. In the present study we report that rapid removal of dorsal root ganglia (DRG) from the rat, followed by rapid freezing and appropriate fixation with cold acetone, preserves BDNF in situ without altering protein antigenicity. Under these conditions, specific BDNF-like immunoreactivity was detected in DRG both in vivo and in vitro. During DRG development in vivo, BDNF-like immunoreactivity (BDNF-LI) was observed only in a subset of sensory neurons. BDNF-LI was confined to small neurons, after neurons became morphologically distinct on the basis of size. BDNF-L immunoprecipitate was detected only in neuronal cells, and not in satellite or Schwann cells. While in vivo BDNF localization was restricted to small neurons, practically all neurons in DRG cell culture displayed BDNF-LI. Small or large primary afferent neurons exhibited a faint but clear BDNF-LI during the whole life span of cultures. Again, non-neuronal cells were devoid of BDNF-LI. In conclusion, in DRG in vivo, specific BDNF-LI was confined to small B sensory neurons. In contrast, all DRG sensory neurons displayed BDNF-LI in vitro. The finding that BDNF expressed in all DRG neurons in vitro but not in vivo suggests that BDNF expression may be modulated by environmental factors.