989 resultados para LISE


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Tradicionalmente, a determinação das condições ideais para a conservação de sementes é obtida através de experimentos que estudam a combinação dos fatores: teor de água e temperatura de armazenamento, monitorando a viabilidade das sementes ao longo do tempo. Ante o exposto, objetivou-se determinar o Teor de Água Limite para Crioconservação das sementes de romã, quando armazenadas nas temperaturas de -170 e -196 °C. As sementes passaram por um processo de umedecimento e secagem até atingirem os teores de água de 4; 6; 8; 10; 12 e 14% b.u.; logo após, foram crioconservadas durante cinco dias e, em seguida, descongeladas gradativamente nas temperaturas de -196, -170, -80, 10 ºC e ambiente, com intervalo de 3 horas para cada temperatura, para então serem realizados os testes de germinação e vigor. Para efeito de análise comparativa, utilizou-se da armazenagem das sementes a 25 ºC e 70% de umidade relativa por igual período de tempo (5 dias). O delineamento estatístico empregado foi o inteiramente casualizado, com arranjo fatorial 6 X 3, representado pelos teores de água e temperaturas, empregando-se quatro repetições por tratamento. Pode-se concluir que o melhor porcentual de germinação e vigor das sementes de romã foi obtido quando essas sementes foram crioconservadas em vapor de nitrogênio (-170 °C), com um teor de água de 10% b.u.

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OBJETIVO: A reconstrução abdominal tardia após laparostomia é sempre um procedimento desafiador para o cirurgião devido à necessidade de se corrigir um grande defeito na parede abdominal anterior, o que habitualmente demanda a lise de extensas aderências entre alças intestinais e o tecido cicatricial, sem que a hérnia incisional seja o resultado final. Neste trabalho, propomos uma técnica simples e inédita para esta reconstrução abdominal, sem tensão, utilizando tela de polipropileno sobre o tecido de granulação, sem necessidade de qualquer dissecção intra-peritoneal. MÃTODO: Descrição da técnica e estudo prospectivo de 17 pacientes submetidos à mesma entre 1998 e 2005. Foram analisados; a causa da laparostomia, o tempo entre a laparostomia e a reconstrução, o tempo operatório e a evolução pós-operatória imediata e tardia incluindo a incidência de hérnias incisionais. RESULTADOS: A idade média dos pacientes foi de 41 anos. As indicações da laparostomia foram; peritonite em oito pacientes, trauma abdominal em outros oito e pancreatite necrotizante em um. O tempo médio até a reconstrução abdominal foi de 14 meses. O tempo médio do procedimento cirúrgico foi de 130 minutos. O período médio de internação hospitalar foi de 2,6 dias para os 15 pacientes sem complicações pós-operatórias. Não houveram óbitos ou ocorrência de síndrome de compartimento abdominal relacionados à técnica. A média do período de acompanhamento pós-operatório é de 24 meses e até o momento não há ocorrência de hérnia incisional em todo o grupo. CONCLUSÃES: A técnica aqui proposta é de fácil execução e reprodutibilidade, torna desnecessária a manipulação da cavidade abdominal com conseqüente diminuição do risco de lesão de vísceras abdominais e proporciona o fechamento definitivo da laparostomia sem tensão. Esta técnica não acarretou síndrome de compartimento abdominal e nenhum paciente desenvolveu hérnia incisional até o momento.

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Introdução: a peritonite meconial, como resultado da perfuração intestinal fetal, apresenta baixa incidência (1:30.000 nascimentos) e elevada mortalidade (em torno de 50%). Os achados ecográficos pré-natais incluem ascite e calcificações intra-abdominais. Há evidências de que o diagnóstico pré-natal possa melhorar o prognóstico pós-natal. Relato do Caso: R.C.M.S., 22 anos, II gesta O para, realizou ultra-sonografia em 02/12/98 com diagnóstico de ascite fetal. Fez investigação para hidropisia fetal, afastando-se causas imunes e não-imunes. Foram realizados ecografias seriadas em que se manteve a imagem de ascite fetal acentuada, sem calcificações. Parto normal em 02/01/99, com 36 semanas, observando-se volumoso poliidrâmnio. Recém-nascido do sexo feminino pesando 2.670 gramas, com sinais de desconforto respiratório, abdome distendido e com petéquias. Apresentou aumento progressivo da distensão abdominal, palpação de massa pétrea no hipocôndrio direito e eliminação de muco branco ao toque retal. Raios-x em 04/01/99 com imagem de extensas calcificações abdominais, distensão de alças intestinais e ausência de gás na ampola retal. Hipótese diagnóstica de peritonite meconial. Indicada laparotomia exploradora em 04/01/99, encontrando-se volumoso cisto meconial e atresia ileal, realizando-se lise de aderências e ileostomia em dupla boca. Evolução satisfatória nos primeiros dias de pós-operatório, complicada posteriormente por quadro séptico, verificando-se o óbito neonatal em 09/01/99. Conclusão: a peritonite meconial deve ser lembrada no diagnóstico diferencial das causas de ascite fetal. O diagnóstico pré-natal no presente caso poderia ter antecipado a indicação cirúrgica, com possível melhora da evolução neonatal.

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OBJETIVO: avaliar a preservação folicular e as características celulares do tecido ovariano criopreservado, em coelhas. MÃTODOS: fez-se, sob anestesia, a ooforectomia direita de dez coelhas brancas, adultas. Dissecou-se o ovário mantendo-se o córtex com espessura de 1,5 milímetros. Fragmentou-se o tecido em pequenas secções, algumas para o estudo histológico de controle e outras destinadas à criopreservação pelo protocolo de congelamento lento. Passadas seis semanas efetuou-se o descongelamento e fez-se a avaliação histológica. As amostras do controle e do experimento, após processamento, foram coradas pela hematoxilina-eosina para identificação dos aspectos histológicos e submetidas à técnica imuno-histoquímica utilizando-se o PCNA (proliferating cell nuclear antigen) para a avaliação da viabilidade celular. Utilizaram-se os testes não paramétricos "comparação entre duas proporções" e Mann-Whitney e o teste paramétrico t de Student. RESULTADOS: observou-se que no tecido criopreservado só persistiram oócitos primordiais. Entre as alterações reversíveis identificaram-se: vacuolização citoplasmática em todas as amostras (p=0,039), lise estromal em 50% (p=0,648) e oócitos com contornos irregulares em 80% (p=0,007). Encontraram-se alterações irreversíveis como degeneração hialina e picnose em 30% das amostras (p=0,210). A análise imuno-histoquímica demonstrou os folículos, em diferentes estágios de desenvolvimento, no tecido não congelado e folículos primordiais no tecido criopreservado com positividade para o PCNA, indicando a presença de DNA ativo. CONCLUSÃO: no tecido ovariano criopreservado sobrevivem apenas os folículos primordiais; existem alterações histológicas reversíveis (vacuolização citoplasmática, lise estromal, fragmentação das células da granulosa e oócitos com contornos irregulares); alterações irreversíveis, em níveis não significantes (degeneração hialina e picnose) e presença de PCNA positivo em todos os folículos.

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OBJETIVO: identificar as nomenclaturas diagnósticas dos exames citopatológicos cervicais utilizadas pelos laboratórios que atendem o Sistema Único de Saúde (SUS) e participantes do Monitoramento Externo de Qualidade (MEQ). Avaliar as informações adquiridas de profissionais ginecologistas que atuam no SUS sobre os tipos de classificação diagnóstica que recebem nos laudos citopatológicos cervicais. MÃTODOS: foram avaliados 94 laudos citopatológicos liberados pelos laboratórios participantes do MEQ no Estado de São Paulo e 126 questionários aplicados aos ginecologistas que atenderam o SUS. RESULTADOS: dos 94 laboratórios, 81 (86,2%) utilizam uma única nomenclatura diagnóstica: 79 (97,6%) utilizam a Nomenclatura Brasileira para Laudos Citopatológicos (NBLC), 1 (1,2%) utiliza a classificação de Papanicolaou e 1 (1,2%) utiliza a de Richart. Dos 13 (13,8%) laboratórios que utilizam mais de uma nomenclatura, 5 apresentam 2 tipos, e 8, de 3 a 4, 9 dos quais incluem a classificação de Papanicolaou. O estudo demonstrou que 52 (55,3%) laboratórios apresentaram mais de um diagnóstico descritivo num mesmo laudo. Dos 126 ginecologistas que responderam ao questionário de avaliação dos laudos citopatológicos, 78 (61,9%) disseram receber laudos dos laboratórios com apenas uma classificação diagnóstica, 48 (38,1%), laudos com mais de uma classificação, e 2 receberam as 4 classificações. Entre os 93 (73,8%) ginecologistas que preferem uma classificação, 56 (60,2%) alegaram que a NBLC contribui para a conduta clínica, 13 (14,0%) optaram pela nomenclatura de Richart, 8 (8,6%), de Reagan e 16 (17,2%), a de Papanicolaou. De 33 (26,2%) ginecologistas que preferem mais de uma nomenclatura, 5 optaram pelas 4 classificações. CONCLUSÃES: Os dados obtidos mostram que ainda há resistência por parte dos patologistas no emprego da nomenclatura oficial nos laudos citológicos do SUS. Há uma discrepância entre informações que os ginecologistas gostariam que estivessem nos laudos e as que são fornecidas pelos médicos patologistas. Maiores esforços devem ser empregados no sentido de estimular o uso da nomenclatura oficial.

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OBJETIVO: Avaliar e comparar o conhecimento, as atitudes e opini&#245;es dos estudantes de Medicina quanto ao aborto no Brasil durante o evoluir do curso. M&#201;TODOS: Estudo transversal envolvendo 174 estudantes de Medicina. Foi aplicado um question&#225;rio cujas vari&#225;veis dependentes foram: o grau de informa&#231;&#227;o sobre o aborto, incluindo seus aspectos jur&#237;dicos no Brasil, as situa&#231;&#245;es em que concordaria com a amplia&#231;&#227;o do permissivo legal do aborto, o conhecimento de algu&#233;m submetido ao abortamento e o desconforto em realizar o procedimento de forma legal. As vari&#225;veis independentes estudadas foram: dados sociodemogr&#225;ficos, religi&#227;o e situa&#231;&#227;o acad&#234;mica (primeira ou segunda metade do curso). Para an&#225;lise dos dados foram utilizados os testes do &#967;2 e exato de Fischer, com n&#237;vel de signific&#226;ncia de 5%. RESULTADOS: Entre os entrevistados, 59,8% foram considerados bem informados acerca do tema. Os estudantes demonstraram conhecimento a respeito das complica&#231;&#245;es decorrentes do abortamento, sem diferen&#231;as com o evoluir do curso. O conhecimento dos aspectos legais do abortamento no Brasil foi demonstrado por 48,9% da amostra, sendo significativamente superior entre os alunos da segunda metade do curso (34,0 e 68,9% respectivamente; p<0,001). A viv&#234;ncia de situa&#231;&#245;es do abortamento clandestino foi significativamente maior entre os alunos da metade final do curso (35,0 e 59,4% respectivamente p<0,001), o mesmo ocorrendo quanto ao conhecimento de algu&#233;m que tenha sido submetida ao procedimento de forma ilegal (5,0 e 18,9% respectivamente; p<0,001). A amplia&#231;&#227;o do permissivo legal do abortamento no Brasil foi concordado por 86,2% da amostra, por&#233;m 54,6% dos estudantes relataram que se sentem desconfort&#225;veis em realizar o procedimento mesmo de forma legal, ambos sem signific&#226;ncia estat&#237;stica com o evoluir do curso. CONCLUS&#213;ES: A viv&#234;ncia do abortamento e o conhecimento de seus aspectos jur&#237;dicos foram significativamente maiores entre os alunos da segunda metade do curso, n&#227;o se observando mudan&#231;as nas atitudes e opini&#245;es sobre o aborto com as compet&#234;ncias durante a forma&#231;&#227;o m&#233;dica.

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OBJETIVO: Verificar a associa&#231;&#227;o de vari&#225;veis perinatais com o nascimento de rec&#233;m-nascidos pr&#233;-termo de muito baixo peso ao nascer (MBPN). M&#201;TODOS: Foi um estudo retrospectivo com an&#225;lise de prontu&#225;rios de rec&#233;m-nascidos (RN) de parto pr&#233;-termo espont&#226;neo com admiss&#227;o em unidade de terapia intensiva neonatal. Os RN pr&#233;-termo foram distribu&#237;dos em dois grupos: grupo muito baixo peso ao nascer (MBPN; peso <1.500g) e grupo baixo peso ao nascer (BPN; peso &#8805;1.500g e <2.500g). Foram pesquisadas vari&#225;veis de pr&#233;-natal maternas de intercorr&#234;ncias durante a gesta&#231;&#227;o e parto/periparto e intercorr&#234;ncias fetal/neonatal. Foi realizada an&#225;lise estat&#237;stica por meio do teste exato de Fisher ou &#967;2, com c&#225;lculo do risco relativo (RR), considerando valor p&#8804;0,05 e teste t de Student para compara&#231;&#227;o das m&#233;dias dos grupos. RESULTADOS: As comorbidades hemorr&#225;gicas (p=0,006; RR=1,2) e hipertensivas (p=0,04; RR=1,5), parto operat&#243;rio (p=0,001; RR=0,5), idade gestacional <33 semanas (p<0,001; RR=16,7) e Apgar de 1&#176; e 5&#176; minuto (p=0,006; RR=1,6; p=0,01; RR=1,9) estiveram associadas &#224; ocorr&#234;ncia de MBPN. Os RN com MBPN apresentaram associa&#231;&#227;o significativa para ocorr&#234;ncia de comorbidades metab&#243;licas (p=0,01; RR=1,8), neurol&#243;gicas (p=0,01; RR=1,7) e infecciosas (p=0,001; RR=1,9), per&#237;odo de interna&#231;&#227;o >4 semanas (p=0,02; RR=1,8) e &#243;bito neonatal precoce (p=0,001; RR=2,9). CONCLUS&#213;ES: Fatores como comorbidades hipertensivas e hemorr&#225;gicas durante a gesta&#231;&#227;o e parto com idade gestacional inferior a 33 semanas foram associadas ao nascimento de rec&#233;m-nascidos de MBPN. Esse grupo de rec&#233;m-natos tamb&#233;m apresentou RR elevado para a ocorr&#234;ncia de &#243;bito neonatal precoce.

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OBJETIVO: Analisar os resultados sorol&#243;gicos, anatomopatol&#243;gicos e parasitol&#243;gicos de material abortivo para infec&#231;&#245;es com risco de transmiss&#227;o vertical, com &#234;nfase na toxoplasmose. M&#201;TODOS: Foi realizado um estudo coorte-transversal tratando da preval&#234;ncia das doen&#231;as infectoparasit&#225;rias. Participaram da pesquisa 105 mulheres que sofreram aborto espont&#226;neo completo e/ou incompleto; elas foram entrevistadas por meio de um question&#225;rio, e foram coletadas amostras de sangue e material abortivo. Foram realizados testes imunol&#243;gicos para toxoplasmose, doen&#231;a de Chagas, rub&#233;ola, citomegalov&#237;rus e s&#237;filis e an&#225;lise anatomopatol&#243;gica nos restos ovulares. RESULTADOS: 55% das mulheres tinham entre 20 e 30 anos de idade. A maioria (68%) apresentou idade gestacional entre a 7&#170; e a 14&#170; semanas. 54,3% das mulheres tinham o ensino m&#233;dio completo ou incompleto. Pela an&#225;lise da sorologia, a infec&#231;&#227;o com risco de transmiss&#227;o vertical mais frequente foi o citomegalov&#237;rus (CMV) com 97,1% de positividade, e em seguida a rub&#233;ola, com 95,2%. A toxoplasmose teve um percentual de 54,3%, a doen&#231;a de Chagas, de 1,9% e a s&#237;filis, de 0,95%. A an&#225;lise dos laudos de bi&#243;psia demonstrou que 63,1% apresentaram inflama&#231;&#227;o e 34%, aus&#234;ncia de inflama&#231;&#227;o. Das an&#225;lises sorol&#243;gica, anatomopatol&#243;gica e parasitol&#243;gica das 105 mulheres, 57 foram soropositivas para T. gondii, e nenhuma teve resultado positivo para a Rea&#231;&#227;o em Cadeia da Polimerase (PCR) e para inocula&#231;&#227;o em camundongos. CONCLUS&#213;ES: A preval&#234;ncia de doen&#231;as com risco de transmiss&#227;o cong&#234;nita nas mulheres com abortamento espont&#226;neo &#233; importante, sendo necess&#225;rias pesquisas visando esclarecer a etiologia do aborto.

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OBJETIVO: Avaliar a adequa&#231;&#227;o do processo de assist&#234;ncia pr&#233;-natal segundo os par&#226;metros do Programa de Humaniza&#231;&#227;o do Pr&#233;-natal e Nascimento (PHPN), acrescido dos procedimentos previstos pela Rede Cegonha, no Sistema &#218;nico de Sa&#250;de (SUS) de uma microrregi&#227;o do Esp&#237;rito Santo, Brasil. M&#201;TODOS: Foi realizado um estudo transversal, em 2012-2013, por meio de entrevistas e de an&#225;lise do Cart&#227;o da Gestante e do prontu&#225;rio do rec&#233;m-nascido, com 742 pu&#233;rperas em 7 maternidades da regi&#227;o escolhida para a pesquisa. As informa&#231;&#245;es foram coletadas, processadas e submetidas aos testes do &#967;2 e exato de Fisher para testar a diferen&#231;a de propor&#231;&#227;o entre os crit&#233;rios adotados pelo PHPN mais a Rede Cegonha e o local de moradia, renda familiar mensal e modalidade de cobertura do servi&#231;o pr&#233;-natal. Foi considerado um n&#237;vel de signific&#226;ncia de 5%. RESULTADOS: Os par&#226;metros que apresentaram as menores taxas de adequa&#231;&#227;o foram os testes r&#225;pidos e os exames de repeti&#231;&#227;o, com frequ&#234;ncias em torno de 10 e 30%, respectivamente, al&#233;m das atividades educativas (57,9%) e da imuniza&#231;&#227;o antitet&#226;nica (58,7%). J&#225; os par&#226;metros manejo do risco (92,6%) e exame de glicemia de jejum (91,3%) apresentaram os melhores resultados. Foi encontrada adequa&#231;&#227;o de 7,4% para o PHPN, de 0,4% para a Rede Cegonha, no que diz respeito aos par&#226;metros da gravidez de risco habitual, e de 0 para os de alto risco. Houve diferen&#231;a estatisticamente significante entre as pu&#233;rperas segundo local de moradia para realiza&#231;&#227;o de sorologia para s&#237;filis (VDRL), teste anti-HIV e repeti&#231;&#227;o de glicemia de jejum, e a renda familiar mensal influenciou a realiza&#231;&#227;o dos exames tipagem sangu&#237;nea/fator Rh, VDRL, hemat&#243;crito e teste anti-HIV. CONCLUS&#195;O: A assist&#234;ncia pr&#233;-natal no SUS mostrou-se inadequada, de acordo com os procedimentos previstos pelo PHPN e Rede Cegonha na microrregi&#227;o de um estado do Sudeste brasileiro, principalmente para as mulheres de menor renda, usu&#225;rias do PACS e residentes na zona rural.

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OBJETIVO: Avaliar as rela&#231;&#245;es entre risco gestacional, tipo de parto e suas repercuss&#245;es maternas e neonatais imediatas. M&#201;TODOS: An&#225;lise retrospectiva de coorte em base de dados secund&#225;rios, em maternidade de hospital universit&#225;rio. Foram considerados 1606 partos no per&#237;odo de nove meses. Caracter&#237;sticas epidemiol&#243;gicas, cl&#237;nicas, obst&#233;tricas e neonatais foram comparadas em fun&#231;&#227;o da via de parto e do risco gestacional, caracterizado conforme os crit&#233;rios de elegibilidade de alto risco cl&#237;nico. A ocorr&#234;ncia de complica&#231;&#245;es maternas e neonatais durante a interna&#231;&#227;o foi analisada em fun&#231;&#227;o do risco gestacional e parto cesariano. Para isto, an&#225;lise log&#237;stica univariada e multivariada foram empregadas. RESULTADOS: A taxa global de cesarianas foi de 38,3%. O alto risco gestacional esteve presente em 50,2% dos partos, representado principalmente pelos dist&#250;rbios hipertensivos e as malforma&#231;&#245;es fetais. A ocorr&#234;ncia total de cesarianas, cesarianas anteparto ou intraparto foi mais frequente em gestantes de elevado risco gestacional (p<0,001]. A cesariana, isoladamente, n&#227;o influenciou o resultado materno, mas associou-se ao resultado neonatal desfavor&#225;vel (OR 3,4; IC95% 2,7-4,4). O alto risco gestacional associou-se ao resultado materno e neonatal desfavor&#225;vel (OR 3,8; IC95% 1,6-8,7 e OR 17,5; IC95% 11,6-26,3, respectivamente) Na an&#225;lise multivariada, essas rela&#231;&#245;es de risco se mantiveram, embora o efeito do risco gestacional tenha determinado uma redu&#231;&#227;o no OR do tipo de parto isoladamente de 3,4 (IC95% 2,66-4,4) para 1,99 (IC95% 1,5-2,6) para o resultado neonatal desfavor&#225;vel. CONCLUS&#195;O: O risco gestacional foi o principal fator associado ao resultado materno e neonatal desfavor&#225;vel. A cesariana n&#227;o influenciou diretamente o resultado materno, mas aumentou as chances de um resultado neonatal desfavor&#225;vel.

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OBJETIVO: Investigar a presen&#231;a de sintomas depressivos em mulheres com dor p&#233;lvica cr&#244;nica. M&#201;TODOS: Foi realizado um estudo de corte transversal descritivo, no qual foram inclu&#237;das mulheres com diagn&#243;stico de dor p&#233;lvica cr&#244;nica, com idade maior ou igual a 18 anos, sem gravidez no &#250;ltimo ano e sem c&#226;ncer. A amostra foi definida com base no c&#225;lculo de amostragem representativa que estimou o quantitativo de 50 mulheres, que estavam em seguimento no ambulat&#243;rio de Ginecologia, tendo sido encaminhadas pela rede b&#225;sica do Sistema &#218;nico de Sa&#250;de. A coleta dos dados ocorreu no per&#237;odo de outubro de 2009 a maio de 2010. Foram analisadas caracter&#237;sticas sociodemogr&#225;ficas, econ&#244;micas e cl&#237;nicas. A intensidade da dor foi avaliada pela escala anal&#243;gica visual. Os sintomas depressivos foram investigados pelo Invent&#225;rio de Depress&#227;o de Beck.Para an&#225;lise estat&#237;stica, foram utilizadas medidas de posi&#231;&#227;o (m&#233;dia, mediana), dispers&#227;o (desvio padr&#227;o) e teste do &#967;2. O n&#237;vel de signific&#226;ncia estat&#237;stica adotado foi de p&#8804;0,05. RESULTADOS: A m&#233;dia de idade das participantes foi de 41,6&#177;9,4 anos. Predominaram mulheres com n&#237;vel m&#233;dio de escolaridade, cor parda, religi&#227;o cat&#243;lica, que viviam com o companheiro fixo. A maioria (98%) estava economicamente ativa, tendo como ocupa&#231;&#227;o servi&#231;os dom&#233;sticos. Quanto &#224; percep&#231;&#227;o subjetiva da dor, evidenciou-se que 52% afirmaram dor intensa e 48%, moderada. A maioria das mulheres (52%) convivia com a dor h&#225; menos de cinco anos, e 30%, h&#225; mais de 11 anos. O escore m&#233;dio do BDI foi de 17,4 (&#177;9,4). Foi observado que 58% das mulheres tiveram sintomas depressivos de grau leve, moderado e grave avaliados pelo BDI. Os sintomas depressivos de frequ&#234;ncias mais elevadas foram fatigabilidade, perda da libido, irritabilidade, dificuldade de trabalhar, preocupa&#231;&#245;es som&#225;ticas, choro, insatisfa&#231;&#227;o, tristeza e ins&#244;nia. CONCLUS&#195;O: Os sintomas depressivos foram frequentes nessas mulheres com dor p&#233;lvica cr&#244;nica.

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OBJETIVO: Identificar e relacionar a composi&#231;&#227;o corporal, baseada na porcentagem de gordura corporal e o &#237;ndice de massa corp&#243;rea (IMC), e a idade da menarca, com a capacidade aer&#243;bia, utilizando-se os valores de VO2 m&#225;ximo indireto, de estudantes do segundo ciclo do ensino fundamental. M&#201;TODOS: Foram avaliadas 197 meninas com m&#233;dia de idade de 13,0&#177;1,2 anos, estudantes de duas escolas estaduais de Atibaia-SP. Para estimar a porcentagem de gordura corporal, foi realizada uma avalia&#231;&#227;o de dobras cut&#226;neas utilizando-se o protocolo de Slaughter para meninas adolescentes. J&#225; o &#237;ndice de massa corp&#243;rea (IMC), medido em quilogramas por metro quadrado (kg/m2), seguiu as recomenda&#231;&#245;es da Organiza&#231;&#227;o Mundial da Sa&#250;de (OMS). Para a avalia&#231;&#227;o aer&#243;bia, foi utilizado o teste de corrida proposto por L&#233;ger, determinando o volume de oxig&#234;nio m&#225;ximo de forma indireta (VO2 m&#225;x). Para a an&#225;lise estat&#237;stica, foi utilizada a regress&#227;o linear de Pearson, o teste t de Student e a an&#225;lise multivariada. RESULTADOS: 22,3% das meninas apresentaram sobrepeso e 3,5% obesidade, de acordo com o IMC. Na amostra estudada, 140 (71,1%) adolescentes relataram a ocorr&#234;ncia de menarca. A m&#233;dia de idade da menarca foi de 12,0&#177;1,0 anos. A m&#233;dia de idade de menarca para o grupo com IMC normal foi significativamente maior (12,2&#177;0,9 anos) do que nas estudantes com sobrepeso ou obesidade (11,6&#177;1,0 anos). A m&#233;dia do VO2 m&#225;x indireto foi de 39,6&#177;3,7 mL/kg/min, variando de 30,3 a 50,5 mL/kg/min. O avan&#231;o da idade cronol&#243;gica e a precocidade da menarca correlacionaram-se positivamente com os menores valores de VO2 m&#225;x. CONCLUS&#213;ES: Meninas com maiores valores de IMC e percentual de gordura corporal apresentaram menores valores de VO2 m&#225;x. A precocidade da menarca e o avan&#231;o da idade cronol&#243;gica foram os fatores mais importantes para a redu&#231;&#227;o da capacidade aer&#243;bia. A idade da menarca foi mais elevada em meninas com IMC adequado quando comparadas com as meninas com sobrepeso ou obesidade.

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OBJETIVOS: Avaliar a frequ&#234;ncia dos dist&#250;rbios do sono, como apneia obstrutiva do sono, s&#237;ndrome das pernas inquietas e ins&#244;nia, em pacientes na p&#243;s-menopausa com sobrepeso/obesidade no ambulat&#243;rio de dist&#250;rbios do sono no climat&#233;rio. M&#201;TODOS: Foram selecionadas 34 pacientes na p&#243;s-menopausa, e os seguintes crit&#233;rios de inclus&#227;o foram adotados: idade entre 50 e 70 anos, m&#237;nimo de 12 meses de amenorreia, &#205;ndice de Massa Corporal igual ou superior a 25 kg/m2, pacientes com queixas relacionadas ao sono e que tivessem sido submetidas a pelo menos uma polissonografia. As pacientes responderam a seis question&#225;rios sobre caracter&#237;sticas do sono e sintomas do climat&#233;rio e uso de medica&#231;&#245;es. Foram aferidos o peso e a altura em balan&#231;a padronizada e as medidas das circunfer&#234;ncias do abdome e do quadril. Para a an&#225;lise estat&#237;stica, o teste do &#967;2 foi utilizado para vari&#225;veis qualitativas, e o teste t de Student, para an&#225;lise das vari&#225;veis quantitativas. RESULTADOS: A m&#233;dia de idade foi de 60,3 anos, o &#205;ndice de Massa Corporal m&#233;dio de 31,6, o tempo de p&#243;s-menopausa m&#233;dio de 11,6 anos e o &#205;ndice Menopausal de Kupperman m&#233;dio de 19. Da amostra, 85,2% apresentou rela&#231;&#227;o cintura/quadril igual ou superior a 0,8; metade apresentou escore igual ou superior a 9 na Escala de Epworth; 68% apresentou dist&#250;rbio do sono de acordo com o &#237;ndice de Pittsburgh e 68% dos casos foram classificados como de alto risco para apneia do sono pelo Question&#225;rio Berlin. Na polissonografia, 70,5% apresentou efici&#234;ncia do sono menor que 85%; 79,4% com lat&#234;ncia do sono menor que 30 min; 58,8% com lat&#234;ncia para sono REM menor que 90 min e 44,1% com apneia leve. Comparando os grupos, houve associa&#231;&#227;o linear m&#233;dia entre IMC e IAH e rela&#231;&#227;o entre IMC elevado e uso de medica&#231;&#245;es para dist&#250;rbios da tireoide. CONCLUS&#195;O: Foi observada alta preval&#234;ncia de dist&#250;rbio respirat&#243;rio do sono, sono fragmentado e ins&#244;nia de in&#237;cio, bem como maior incid&#234;ncia de dist&#250;rbios da tireoide no grupo com IMC mais elevado.

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OBJETIVO: Avaliar o impacto da inser&#231;&#227;o da tem&#225;tica sa&#250;de sexual e reprodutiva na gradua&#231;&#227;o de Medicina em uma universidade p&#250;blica do Brasil. M&#201;TODOS: Foi desenvolvido instrumento de avalia&#231;&#227;o cognitiva em sa&#250;de sexual e reprodutiva com base nos temas abordados no componente curricular optativo Sa&#250;de Reprodutiva, resultando em prova objetiva de m&#250;ltipla escolha contendo 27 itens. Os temas selecionados foram: direitos humanos, sexuais e reprodutivos (DHSR), sexualidade, viol&#234;ncia institucional, g&#234;nero, viol&#234;ncia sexual, concep&#231;&#227;o, contracep&#231;&#227;o, aborto/interrup&#231;&#227;o legal da gesta&#231;&#227;o, mortalidade materna e doen&#231;as sexualmente transmiss&#237;veis (DSTs) - HIV/AIDS. Os temas foram agrupados em tr&#234;s dimens&#245;es do conhecimento: DHSR, legal/institucional e biom&#233;dica. Na an&#225;lise de covari&#226;ncia, dois modelos multivariados foram ajustados. RESULTADOS : Participaram do estudo 183 alunos, 127 do grupo que cursou o componente curricular eletivo sa&#250;de reprodutiva (Grupo SR) e 56 do grupo que n&#227;o cursou (Grupo N&#227;o SR). Noventa e seis alunos (52,5%) eram do sexo masculino e 87 (47,5%) do sexo feminino. A m&#233;dia de idade foi de 24,7&#177;1,9 anos no Grupo SR e de 24,4&#177;2,6 no N&#227;o SR. O desempenho m&#233;dio do Grupo SR foi superior ao N&#227;o SR nos temas DHSR, sexualidade, viol&#234;ncia institucional, viol&#234;ncia sexual, aborto/interrup&#231;&#227;o legal e DSTs - HIV/AIDS. N&#227;o houve diferen&#231;a no desempenho dos sexos masculino e feminino, com a exce&#231;&#227;o do tema mortalidade materna, no qual o grupo masculino foi inferior (6,9&#177;0,2 e 7,8&#177;0,2, respectivamente; p<0,05). CONCLUS&#213;ES: A participa&#231;&#227;o dos estudantes no componente curricular eletivo Sa&#250;de Reprodutiva mostrou-se associada com melhor desempenho em algumas dimens&#245;es da avalia&#231;&#227;o cognitiva, o que sugere um impacto positivo dessa iniciativa na forma&#231;&#227;o m&#233;dica generalista.