907 resultados para Língua portuguesa Sintaxe - Teses


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A pesquisa teve por objetivo apresentar atividades didticas envolvendo a Língua Brasileira de Sinais com o intuito de estabelecer uma relao de mtuo reforo entre o ensino de Geografia e a utilizao da leitura e escrita da língua portuguesa a partir da incluso de alunos surdos em uma escola de Ensino de Jovens e Adultos. Na primeira parte da dissertao foi analisado o histrico das propostas pedaggicas para educao de surdos e os conflitos gerados pela disputa de saber e poder. A segunda parte, apresenta a abordagem do espao na perspectiva geogrfica e pedaggica em busca de elementos que propiciem partir da potencialidade visual dos surdos e a espacialidade da língua de sinais como instrumentos do processo de ensino-aprendizagem. A terceira parte, resgata a reflexo sobre a educao de surdos e anlise das atividades didticas desenvolvidas.

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A presente pesquisa investiga o acento secundrio (AS) no portugus brasileiro (PB), especialmente na variedade falada na cidade de Porto Alegre, com base na anlise fonolgica de Collischonn (1994) e na anlise acstica/perceptual de Moraes (2003 a). Adotamos a metodologia de anlise de Moraes (2003 a), que consiste na gravao de frases lidas por locutores e posterior audio por falantes do portugus. Tendo por base o julgamento destes falantes, procuramos determinar a localizao do acento secundrio e verificar se ele se manifesta mais de uma vez num mesmo vocbulo. Nossos resultados apontam que, em geral, um acento secundrio percebido de forma consistente na 1a slaba pretnica e que h manifestao de um acento secundrio na 2a slaba pretnica apenas em um nmero muito reduzido de palavras. Percebemos tambm indicativos para a incidncia de mais de uma proeminncia secundria por vocbulo.

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A Regio Sul do Brasil, do ponto de vista da diversidade lingstica, caracteriza-se, entre diversos outros aspectos, pelo contato do portugus com as línguas dos imigrantes europeus que colonizaram a regio desde o sculo XIX. Monolnges no incio, esses imigrantes tornaram-se bilnges ao adquirir o portugus ao longo dos anos e, atualmente, a tendncia serem monolnges em portugus. Em tal contexto, os italianos assumem posio de destaque, no s pelo nmero de falantes, mas tambm pelas reas ocupadas e pela influncia no contexto lingstico, sociocultural e econmico. O portugus falado nas regies em que ocorre o contato com o italiano assumiu traos especficos que refletem a constituio social e tnica dessas reas, distinguindo-se, assim, do portugus falado em outras regies e da variedadepadro subjacente. Considerando esse cenrio, o objetivo deste estudo explicitar a dinmica de difuso do portugus no espao pluridimensional de contato com o italiano, mais especificamente em oito pontos (municpios) do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. A linha terica da pesquisa segue a perspectiva da dialetologia pluridimensional e relacional, a qual busca constituir uma cincia da variao lingstica que corrija as deficincias da geolingstica tradicional e acrescente sociolingstica uma importncia maior ao valor do espao no debate sobre a variao: o conceito das interrelaes no espao, segundo Harald Thun. Os dados foram coletados atravs de trinta e duas entrevistas, nos estilos conversa semidirigida, resposta a questionrio e leitura, nas quais foram controladas dimenses sociais e geogrficas, visando a verificar a pronncia varivel do ditongo nasal tnico [A)w)], do [r] forte, da vogal [a] seguida de consoante nasal, do alamento das vogais tonas finais [e] e [o], da africao de [t] e [d] diante de [i], da realizao das fricativas [S] e [Z]. Os resultados, demonstrados atravs de tabelas estatsticas e de mapas pluridimensionais, evidenciam que a difuso dos traos associados ao portugus varia no modo e na intensidade. No plano diatpico, ocorre difuso mais intensa em Orleans (SC) e Caxias do Sul (RS), ao passo que a maior resistncia inovao lingstica foi detectada em Rodeio (SC) e Sananduva (RS). Na perspectiva diassocial, o uso de variantes sem interferncia do italiano liderado, sucessivamente, pelos falantes urbanos, pelos mais jovens e mais escolarizados.

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Este trabalho visa a, atravs da anlise sob a perspectiva da sociolingstica variacionista de questes de concordncia nominal e verbal de provas de língua portuguesa de concursos pblicos de nvel mdio, proceder a uma reflexo sobre o normativismo e a poltica lingstica no Brasil. Os concursos pblicos so apresentados como agentes promotores de uma poltica lingstica aparentemente difusa. Eles vm interferindo na e, muitas vezes, determinando a elaborao de currculos e programas escolares, influenciando na forma como a língua abordada no sistema de ensino brasileiro.

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O presente trabalho objetiva disponibilizar informaes claras e ordenadas aos leitores em língua portuguesa acerca do vasto campo que o monitoramento de espcies gasosas txicas ou perigosas em distintos ambientes. Tambm esclarece alguns termos tcnicos comumente usados nesta rea e tece comentrios sobre a legislao e as normas brasileiras relativas ao assunto monitoramento de gases txicos ou perigosos, sempre buscando um paralelo com publicaes tcnicas de organizaes internacionais de amplo conhecimento dos profissionais da rea. Segue com uma elucidao dos princpios de funcionamento dos sensores de gases, componentes bsicos das tecnologias mais extensivamente usadas, bem como as vantagens e desvantagens dos equipamentos deles decorrentes com vistas a permitir uma escolha acertada de tecnologias e equipamentos para uma resposta otimizada e eficiente envolvendo monitoramento de gases em situaes rotineiras e especiais. Objetiva tambm prover uma exemplificao prtica envolvendo o uso de equipamento de sensoriamento. Para tanto, finaliza com um exemplo de monitoramento de emisses poluentes, avalia comparativamente a performance de queima e tira concluses acerca das emisses poluentes decorrentes da queima de gs liquefeito de petrleo (GLP) e gs natural (GN) comerciais em um forno.

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O objetivo deste trabalho descrever e analisar a gramaticalizao de a gente no portugus brasileiro. A anlise est apoiada nas concepes tericas de gramaticalizao e na Teoria da Variao Laboviana. O corpus da pesquisa constitudo de dois tipos de dados: fala de personagens de onze peas de teatro de autores gachos, correspondente a um perodo de cem anos (1896 at 1995), e fala de sessenta indivduos das cidades gachas de Jaguaro e Pelotas. As entrevistas foram realizadas em 2000 e 2001: trinta e seis em Pelotas (VarX) e vinte e quatro em Jaguaro (BDS Pampa). Os corpora possuem uma diviso equilibrada de informantes por gnero, faixa etria e classe social. Os resultados do uso de a gente indicam que: a gramaticalizao de a gente decorre de vrios processos de mudana concomitantes e inter-relacionados mudana semntica, sinttica, morfolgica e fonolgica; a partir da dcada de 1960 a forma a gente cristaliza-se como pronome pessoal de primeira pessoa do plural; a utilizao de a gente, em variao com ns, est relacionada a condicionadores lingsticos de natureza discursiva, sinttica, morfolgica e fonolgica; o uso de a gente em Pelotas est em um estgio mais adiantado do que em Jaguaro; a diviso por classe social indica que em Pelotas a mudana acontece de cima para baixo e em Jaguaro de baixo para cima; o uso de a gente maior nas faixas etrias mais jovens nas duas comunidades; em Pelotas ocorre a reduo (mudana incipiente) de a gente para a ente (~ ente); a propagao da mudana ocorre dos grandes centros para os menores.

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Nosso objetivo, nessa Dissertao, consiste em analisar, a partir dos pressupostos tericos da escola francesa de Anlise do Discurso, o tratamento recebido pelo fenmeno da ambigidade em manuais de redao, ou seja, atravs desses pressupostos tericos questionamos a maneira pela qual a ambigidade aparece representada no discurso dos manuais de redao os quais, por sua vez, tm seus saberes avalizados por saberes que circulam em gramticas normativas, pedaggicas, em compndios gramaticais e em determinadas teorias lingsticas. Tais saberes, ao pregarem o expurgo da ambigidade da língua, exigem dela univocidade e clareza, assim como possibilitam que se instaure a evidncia do sujeito e dos sentidos e a suposta autonomia desse sujeito sobre o funcionamento da linguagem. Identificamos esta postura como uma das posies-sujeito que participam da formao discursiva docente que pretende regular os saberes sobre a língua. Para efetivar essa pesquisa examinamos manuais de redao que se encontram em uso, hoje, em escolas de Porto Alegre, alguns compndios gramaticais publicados a partir de 1930, e gramticas normativas, expositivas e pedaggicas de Língua Portuguesa.

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Este trabalho estuda como virar professora de professoras por meio da anlise de aulas de Portugus trabalhadas com alunas do primeiro ano do Curso Normal durante o perodo letivo de 2003, sendo a professora a prpria pesquisadora. A hiptese analisada a seguinte: o ensino da escrita e da leitura como habilidades a serem desenvolvidas e a serem processadas ensina Portugus e ensina a ensinar Portugus, ao mesmo tempo em que valoriza os alunos e o professor nele envolvidos como produtores de conhecimento, produzindo a auto-estima to necessitada por eles para empenharem-se no processo de ensino aprendizagem. Para tanto, a professora pesquisadora tem a tarefa de ensinar as suas alunas a ler, escrever e refletir sobre a linguagem, ao mesmo tempo em que assume o desafio de ensinar-se a fazer isso tudo e de ensinar as suas alunas a ensinarem-se a fazer isso tudo tambm, para futuramente poderem repetir o mesmo processo, ensinando-se a ler para produzir sentido e a escrever para produzir conhecimento, a fim de passarem isso tudo para seus futuros alunos tambm. Trata-se, ento, de desenvolver uma nova maneira de ensinar, o que implica em um posicionamento terico-prtico diferente do tradicional, utilizando-se para tanto das idias de Bagno, Foucambert, Geraldi, Travaglia e Guedes (orientador deste trabalho) com relao s questes de ensino de língua, linguagem, leitura, escrita, e outros tpicos relacionados a estes. Embora no tenha chegado a um final mais conclusivo, por analisar a prtica de somente um dos quatro anos que se pretende trabalhar com a turma, a pesquisa constata, pelas aulas analisadas, que a professora aprendeu muito sobre o Portugus e sobre o ensino do mesmo, e pde passar isso tudo s alunas, que tambm iniciaram um processo de reflexo mais geral em relao aos tpicos trabalhados, embora elas no tenham mostrado um resultado totalmente satisfatrio relacionado s questes mais especficas.

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Nas ltimas dcadas, pesquisadores de vrias reas tm se preocupado com os efeitos do trabalho na sade do trabalhador. Considerada o estgio mais avanado do estresse no trabalho, a Sndrome do Esgotamento Profissional (SEP) afeta inmeras profisses, principalmente aquelas em que os profissionais possuem contato direto com pessoas, entre elas, os professores. O objetivo do trabalho compreender o processo de abandono da carreira docente dos professores de Educao Fsica da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre (RMEPoA). A reviso bibliogrfica, composta de textos em língua portuguesa, inglesa e espanhola sobre o tema, possibilitou unificar a expresso do fenmeno como Sndrome do Esgotamento Profissional (SEP), e o problema central da pesquisa centra-se na seguinte questo norteadora: Como os professores de Educao Fsica da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre (RMEPoA) abandonam o trabalho docente, e que elementos so mais significativos nesse processo? O estudo uma pesquisa descritiva, de carter qualitativo, que envolve quinze professores de Educao Fsica da Rede Municipal de Porto Alegre (RMEPoA) que, entre o perodo de janeiro de 2000 a julho de 2002 entraram em licena mdica (biometria) por motivos de estresse, ansiedade e depresso. Realizei a entrevista semiestruturada, fiz registros em um dirio de campo e analisei documentos. Como procedimento analtico procedi a Anlise de Contedo. Ficou evidente ao terminar o estudo, que as limitaes da formao acadmica so fonte geradora de sintomas como o estresse e a exausto emocional, vinculadas realidade encontrada nas escolas municipais, e no como imaginava o pesquisador, em um perodo anterior a esse, ou seja, a partir da etapa envolvendo a escolha profissional. O trabalho docente revelou-se como uma prtica profissional marcada por sentimentos negativos que comprometem a qualidade do trabalho acumulando com o passar do tempo, reaes fsicas, psquicas, comportamentais e defensivas. A partir dos resultados desse estudo, considero que, para alguns professores houve indcios de esgotamento profissional devido s presses e tenses especficas do contexto laboral. Para a maioria dos professores-colaboradores da pesquisa, essas vivncias subjetivas de desgaste fsico e emocional experimentadas e acumuladas durante sua trajetria profissional, traduziram-se em sentimentos depressivos e de fadiga crnica, compondo um estado anmico, que aqui se denomina de Sndrome do Esgotamento Profissional.

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Este estudo insere-se no mbito da pesquisa sociolingstica. Seu objetivo principal comparar a viso de língua de professores de escolas confrontadas com situaes de multilingismo e seu comportamento em relao língua minoritria falada pelos alunos, bem como ao bilingismo como conseqncia natural do contato lingstico e ao prprio processo de aprendizagem da língua-padro, o portugus. Partese do pressuposto bsico de que comunidades plurilnges, especialmente aquelas onde se falam variedades estigmatizadas, so marcadas por tenses e valoraes sociais diversas. Subjaz anlise desse contexto a tese de que a compreenso das concepes lingsticas do professor contribui para explicar a dinmica de diversos mitos acerca da língua minoritria e do bilingismo observvel na comunidade. Dominado pela fora desses mitos, o professor impelido a atitudes distintas, que vo desde a valorizao exacerbada at a estigmatizao extrema de certas variedades, originando o preconceito lingstico. Para o estudo desses aspectos, seguiu-se uma metodologia de anlise qualitativa interpretativa dos dados. A coleta de dados envolveu observao de aulas, anotaes em dirio de campo, entrevistas gravadas com professores e alunos, alm de filmagens de aulas. Foram sujeitos da pesquisa professores de duas escolas: escola A, localizada em Daltro Filho, e escola B, de Estrela. Os dois contextos distinguem-se pelo grau de bilingismo - maior em Daltro Filho - e de urbanizao - maior em Estrela. Enquanto na escola A os professores, todos bilnges, esto em contato direto com a situao multilnge (alemo-italiano-portugus), na escola B os professores entram em contato com o bilingismo (alemo-portugus) apenas atravs de alunos provenientes do meio rural. Os resultados mostram que, entre as concepes lingsticas vigentes, destaca-se a concepo de que a língua se define por um conjunto de regras consubstanciadas nas gramticas normativas, as quais prescrevem as normas do falar e escrever corretamente, sendo todas as formas desviantes desse padro consideradas como "erro". O domnio dessa língua-padro almejado tanto por professores quanto por alunos e considerado um capital lingstico imprescindvel para a ascenso social e insero no mercado de trabalho. Evidencia-se, ainda, nas realidades pesquisadas, a existncia de diversos mitos, tanto ligados língua portuguesa quanto língua minoritria. Embora em muitos momentos os informantes considerem o bilingismo como um capital lingstico altamente desejvel, em outros momentos o encaram como um obstculo aprendizagem do portugus. Alm disso, percebe-se que a escola est impregnada pelas leis do mercado lingstico, no atentando ao mercado de trabalho, ao optar pelo ensino do ingls como primeira opo de língua estrangeira a ser trabalhada na escola. Descrevendo como essa realidade de contato entre línguas minoritrias e o portugus tratada em sala de aula, ou seja, como se configura atualmente essa realidade multilnge em nosso meio, este estudo pode servir para alertar no s professores da necessidade de redirecionar suas atitudes, valorizando tanto a língua minoritria de seus alunos quanto a variedade do portugus, como tambm as autoridades responsveis pela Educao sobre a necessidade de instituir uma poltica lingstica que assegure a essas minorias bilnges currculos, mtodos, tcnicas e um programa de educao bilnge adequado para atender s suas peculiaridades.

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Nosso trabalho discute a realizao das fricativas /s/ e /z/ na borda direita de morfemas no portugus brasileiro, especialmente no dialeto gacho, luz do modelo standard da Teoria da Otimidade. Os dados que consideramos referem-se principalmente a prefixos, no entanto, as afirmaes feitas no se limitam apenas a essa fronteira morfolgica, mas tambm s fronteiras de outros morfemas, inclusive a de palavras, estendendo-se a qualquer coda. Nossa proposta toma como base a hiptese de que a representao subjacente da fricativa /z/. Do conta da realizao distinta dessa fricativa na superfcie as restries de marcao contextual *[s] [+cons + voz] e *voicedcoda e a restrio de fidelidade Ident-IO ranqueadas nessa ordem. A anlise mostra que possvel observar esse aspecto da fonologia do PB pela Teoria da Otimidade standard.

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A escola nas aldeias Guarani do Rio Grande do Sul um acontecimento recente. Algumas TEKO decidiram no abrig-la em seu meio, considerando que a educao tradicional, assentada na cosmologia Guarani, suficiente para o seu viver e, portanto, prescindem dos saberes escolares. Outras, evidenciando a necessidade de saberes que se relacionam escola como a escrita, a leitura, a Língua Portuguesa e o sistema monetrio, entre outros , a solicitam e a acolhem, iniciando processos e prticas de escolarizao que afirmam o desejo de se apropriar de instrumentos que permitam um dilogo mais eqitativo com a sociedade no indgena. Num movimento de interlocuo com os gestores das polticas pblicas, tensionam a Secretaria de Estado da Educao para criar condies de implementar a Escola Especfica e Diferenciada nas aldeias. No entanto, experimentam a ambigidade de uma aproximao e de um afastamento, de um querer e um no querer a escola em suas aldeias, pois intuem as mudanas que poder desencadear no modo de vida tradicional. Para compreender os processos de implementao da escola do povo Guarani, e os significados que atribuem educao escolar, dirigi o olhar e aprofundei o estudo em trs aldeias do Rio Grande do Sul: TEKO JATATY (Cantagalo, municpio de Viamo), TEKO ANHETENGU (Lomba do Pinheiro, Porto Alegre) e TEKO IGUAPOR (Pacheca, municpio de Camaqu). Os movimentos de aproximao com a cosmologia Guarani e com o universo das aldeias, constitudo atravs de um estar-junto sensvel, e o com-viver com a totalidade cosmolgica de cada lugar pesquisado possibilitou a elaborao de um contorno antropolgico etnogrfico que busca dizer dos Guarani desde si. A perspectiva terica, assentada principalmente na aproximao da Educao com uma Antropologia Filosfica latino-americana, possibilitou a compreenso do pensamento indgena e da ambigidade do ser europeu e do estar americano, presente nas aldeias e fora delas tambm. A pesquisa mostra que h nos preceitos educacionais da cosmologia Guarani um admirvel mundo a ser desvendado, em que os significados de cada gesto, de cada ao mostram a integridade de um povo que sobrevive e se recria e a escola na aldeia poder se inserir nesse universo e dialogar com todos os princpios que compem a educao tradicional e a cosmologia Guarani.

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Nesta dissertao, faz-se um estudo do gnero artigo cientfico, em especial de expresses tpicas de seu desenvolvimento e organizao. Essas expresses foram denominadas marcadores textuais, e os objetivos deste trabalho foram identific-las e verificar seus padres de uso em textos em portugus e ingls, em um estudo permeado pelos interesses e pelas perspectivas da traduo e apoiado pelos pressupostos da Retrica Contrastiva. Para esse fim, foram utilizados dois corpora: um em portugus, composto de 333 artigos, e outro em ingls, composto de 111 artigos. Os mesmos foram analisados utilizandose a ferramenta WordSmith Tools, empregada pelos estudos em Lingstica de Corpus. Os marcadores selecionados a partir dos corpora foram classificados com base nas metafunes da linguagem propostas por Halliday. Aps essa classificao, comparamos as ocorrncias das unidades em ingls e portugus, observando padres de uso, freqncia e colocao.

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Esta dissertao trata da anlise de um gnero televisivo, o qual tem como base o dilogo. Corresponde ao programa de auditrio Hora da Verdade, apresentado por Mrcia Goldschimidt , veiculado rede Bandeirante de Televiso, das 16 h s 18 h, de segunda a sexta, no perodo de 2002 a 2003. Aps assistir a vrios programas e gravar cinco fitas de vdeo nos meses de maro a junho de 2003, selecionei para o corpus deste trabalho um quadro, que foi ao ar no dia 1 de maio, Dia do Trabalho. Nele, uma adolescente Juliana diz odiar seu pai porque ele pobre. Mrcia Goldschimidt os coloca frente a frente, coordenando o bate-boca que se estabelece entre eles. Para a realizao da anlise, tomei como base conceitos da Anlise de Discurso e da Teoria da Enunciao. Fiz a transcrio da seqncia escolhida, para demonstrar trs aspectos fundamentais: evidenciar marcas lingsticas que apontam para o emprego do lugar-comum, considerando as manifestaes do interdiscurso no intradiscurso; indicar o ethos da apresentadora desse programa televisivo, revelando a sua personalidade como enunciadora e evidenciar a presena do grotesco considerando o dilogo entre os participantes do programa.

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A presente monografia teve como motivao bsica nosso desejo de buscar conhecer como se processa a gesto mercadolgica no mercado industrial brasileiro, especificamente no segmento de bens de capital sob encomenda, destinados ao mercado de gerao e transmisso de energia eltrica. Nossa orientao para este segmento deveu-se ao fato de ouvirmos, com freqncia, que o parque gerador do pas no teria potencial suficiente para sustentarum crescimento interno da ordem de 5% a.a. por trs anos consecutivos e por sabermos que sem energia o pas ter dificuldades de toda ordem (econmica/financeira/produtiva). Alm do mais, quizemos saber como esse segmento, no seu todo (fabricantes, fornecedores e clientes), estaria se posicionando face s contingncias de um mercado global a exigir maior competitividade entre empresas e onde o Estado brasileiro, por impotncia, vem tendo que abrir mo de suas prerrogativas, seja a nvel de fomentar o desenvolvimento do setor, seja a nvel de cliente/comprador dos bens supracitados. Ao longo das pesquisas pde-se constatar acentuada escassez de bibliografia que dissesse respeito a marketing para bens de capital, especialmente queles no-seriados. Quase nada de relevante existe sobre o tema, tanto em língua portuguesa, como em outras línguas. O que nos foi possvel encontrar, em outras línguas, versava sobre "cases" especficos. Quanto s premissas do trabalho, em nmero de cinco, as pesquisas ratificaram umas e surpreenderam-nos com outras, como a similitude de posicionamentos entre fabricantes e clientes, evidenciados por testes de correlao estatstica. No obstante os segmentos relacionados int:ra-estrutura do Brasil sofrerem o mesmo tipo de condicionantes, relativamente a marketing (mercado protegido, com predominncia do Estado e com falta de inverses financeiras), o presente estudo no autoriza a generalizaes das concluses a que se chegou. Permitimo-no sugerir que novos estudos exploratrios e pesquisas sejam feitos, pois, do ponto de vista da mercadologia, muito pouco se conhece sobre as atividades industriais no segmento de bens de capital sob encomenda, suas motivaes e os fatores que pesam sobre as decises de compra/investimento