998 resultados para Gestão e coordenação de obra
Resumo:
O processo de formao de regies metropolitanas nas grandes aglomeraes a partir dos anos 1970 apresentou desafios na escolha e na implantaao de sistemas de gestão. A partir dos anos 1990, tornou-se evidente a retomada dessa discusso e novos formatos de gestão metropolitana emergiram ocasionando revisoes principalmente da legislao pertinente e dos instrumentos utilisados. Nesse processo de reviso das estruturas existentes, os planos de urbanismo ressurgem, assumindo novos papis. Os antigos modelos, mtodos e conteudos, sofreram alteraes e se apresentam atualmente mais abertos e flexiveis, seguindo uma nova logica na atuao das politicas publicas. Neste novo processo, o plano no mais o emblema da tecnocracia, com propostas fechadas e zoneamentos definidos. O plano no se mostra como um produto acabado, e sim como um instrumento de dialogo e de negociao. Entendendo o plano como um processo de concertao, a partir dessa nova analise, nao se pode negar sua natureza politica e os divergentes interesses ali apresentados. O presente artigo busca, portanto, discutir o papel dos planos de urbanismo no atual momento de implementao e de gestão das regies metropolitanas. Sero discutidos dois casos, o da Regio Metropolitana de Belo Horizonte, no Brasil e o GrandLyon, na Frana.
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A bacia do Rio Catol est localizada no Estado da Bahia, abrangendo partes dos territrios de seis municpios. A gua desta bacia responsvel pelo abastecimento humano de mais de 300 mil habitantes, alm da irrigao de extensas plantaes de caf e de pequenas propriedades ribeirinhas. Considerando a demanda hdrica para o abastecimento humano e a irrigao, o presente trabalho tem o objetivo de discutir e propor um modelo de gestão do solo e da gua, a partir da anlise paramtrica das variveis ambientais e socioeconmicas. Considera a organizao geossistmica e indicadores de qualidade ambiental, definidos a partir das variveis socioeconmicas, do meio fsico e do meio bitico. Para tanto, busca alicerces tericos nas interaes socioambientais, transformaes das paisagens e concepo de bacia hidrogrfica como unidade bsica para o planejamento e gestão territorial. Analisa a forma como a agropecuria interferiu nas transformaes das paisagens. Pautado nos princpios da gestão do territrio, so apresentadas algumas proposies para o gerenciamento socioterritorial da rea, reafirmando que os cenrios otimistas s podero ser alcanados atravs de um esforo coletivo do poder pblico, atravs das parcerias entre as prefeituras e o estado, o meio cientfico e tecnolgico e as comunidades envolvidas.
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Em tese, parte-se do pressuposto que a Universidade possui a funo social de contribuir na melhoria da qualidade de vida, especialmente, da comunidade na qual se insere. Portanto, o presente trabalho destaca a experincia em desenvolvimento no mbito de um projeto de extenso, aprovado pelo Ministrio da Educao do Brasil que analisa a questo do ordenamento e gestão do territrio, alm de desenvolver ferramentas para auxiliar a administrao pblica no setor da educao, propiciando condies para a realizao da prtica administrativa com eficincia, equidade e transparncia, baseada no princpio da gestão democrtica e participativa. Considera como rea de estudo as unidades da rede pblica municipal de Educao Bsica e Infantil, destacando a localizao, nmero de alunos e profissionais, alm dos equipamentos e demais elementos de infraestrutura. Aspectos que formam um banco de dados agregado a um sistema de informao geogrfica que aperfeioa as informaes e sua representao espacial, alm, da caracterizao das relaes que so produzidas na construo das redes e do territrio.
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O objetivo do presente artigo avaliar a gestão territorial integrada do litoral no Estado de Sergipe (Brasil) a partir da anlise dos documentos produzidos pelo poder pblico e dos instrumentos de interveno utilizados, principalmente o Projeto Orla, o GERCO-SE (Programa de Gerenciamento Costeiro) e os Planos Diretores de municpios costeiros. O litoral por excelncia um espao complexo, multifuncional e cenrio de conflitos variados. Os trs elementos que mais chamam ateno nas modificaes territoriais e paisagsticas nos domnios ambientais do litoral sergipano so: a urbanizao, a industrializao e o uso turstico do territrio. De maneira geral, o litoral pode ser visto a partir de dois ngulos: um conceitual e outro de gestão. Aqui se aposta tanto na viso acadmica como na perspectiva aplicada. No primeiro caso, necessrio realizar uma discusso sobre a complexidade terminolgica e conceitual do litoral na perspectiva de desenvolver metodologias capazes de entender a complexidade do nosso objeto de estudo: as reas litorneas. No segundo caso, conveniente destacar as novas formas de gestão integrada do litoral, incluindo os modelos territoriais de anlise, o diagnstico ambiental participativo, as boas prticas, as parcerias e, obviamente, a experincia das comunidades locais.
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O objetivo deste trabalho apresentar uma discusso terico-metodolgica da gestão ambiental para a proteo dos recursos hdricos, na perspectiva de analisar a nascente do Igarap do Mindu, observando a problemtica crescimento versus preservao ambiental, de maneira a proporcionar bases para discusso e apresentao de alternativas de gestão ambiental para a proteo de nascentes dos igaraps de Manaus. Neste sentido, faremos uma abordagem Geogrfica das polticas de Gestão Ambiental voltadas para o planejamento e ordenamento do territorial a partir da bacia hidrogrfica, na busca por apontar a Educao Ambiental como articuladora desse processo. Ocupaes antrpicas s margens de crregos e nascentes tem sido freqente nas cidades amaznicas, onde muitas vezes, o poder pblico no consegue alcanar com suas polticas, seja pela imensido do territrio seja pela ineficincia dos equipamentos pblicos. Nenhuma civilizao conseguiu florescer sem ter resolvido o problema de obteno dos recursos hdricos, matria-prima fundamental e veculo propiciador do desenvolvimento econmico (ALMEIDA, 2007). Portanto, pensar aes que possibilitem o desenvolvimento de polticas pblicas para a proteo de nascentes, em reas urbanas, deve se tornar realidade medida que a comunidade e o poder pblico consigam articular-se e, a Educao Ambiental tem o desafio na formao dessa nova postura.
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As Unidades de Conservao de Sabiaguaba, zona costeira de Fortaleza (Cear, nordeste do Brasil), foram criadas em 2006 para proteger resqucios naturais ainda parcialmente conservados de ecossistemas de suma relevncia para os contextos ambiental e social da cidade. No entanto, com o incio (em 2002) e finalizao (em 2010) da construo de uma ponte sobre o principal rio da rea, estas UCs vm sofrendo um intenso processo de ocupao e explorao de seus recursos naturais. Neste sentido, este trabalho teve como objetivos identificar as potencialidades e limitaes da rea, os diversos tipos de uso e ocupao, os impactos consequentes e o estado geoambiental para, por fim, elaborar propostas de manejo e gestão das referidas unidades. Para tanto, a pesquisa baseou-se na Teoria Geossistmica e em trabalhos sobre a rea e o tema em questo, alm de utilizar materiais geocartogrficos e fazer trabalhos de campo para se chegar verdade terrestre. Ao final do trabalho, fica evidenciada a necessidade de se tomar medidas que possibilitem a mitigao dos impactos identificados e o melhoramento das condies ecolgicas do local. Assim, propostas de manejo foram elaboradas para se conservar os ecossistemas e recursos naturais de Sabiaguaba, como estes se configuram na atualidade.
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Os mapas temticos devem refletir fenmenos de forma clara e abrangente, possuir modo de representao condizente ao fenmeno estudado e de fcil entendimento pelo usurio. A partir desta premissa foram elaborados mapas do desempenho da gestão de recursos hdricos em municpios pertencentes s bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundia. Para tanto, foi criado um ndice de desempenho da gestão de recursos hdricos a partir dos seguintes indicadores: Atendimento de gua, Atendimento de esgoto, Coleta de esgoto, Tratamento de esgoto, Atendimento de coleta de lixo e ndice de qualidade de aterro de resduos (IQR). Todos os indicadores tem como unidade de medida padronizada 0 a 1 (onde 0=inexistente e 1=100% existente) e o perodo considerado foi o ano de 2008. Os dados foram obtidos na Companhia Ambiental do Estado de So Paulo CETESB e no Sistema Nacional de Informaes sobre Saneamento Bsico SNIS. Diferentes mapas foram elaborados atravs do programa Arcgis, em conjuntos que apresentavam o mesmo contedo, com formas de representao diferenciadas, visando avaliar a sua comunicao cartogrfica. So apresentados os resultados de anlises realizadas por 20 indivduos selecionados (alunos, professores e no estudantes) que indicaram quais mapas eram mais legveis em termos de clareza, simplicidade e objetidade de contedo.
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A conjuno de dois eixos temticos justifica a divulgao de alguns resultados apresentados neste texto. O primeiro deles o de identificar as iniciativas desenvolvidas e a atuao dos governos locais do Centro-Sul do estado do Paran para insero nas relaes internacionais, atravs da cooperao em polticas pblicas estratgicas que promovam investimento e crescimento econmico associado s polticas de melhorias sociais. O segundo o de investigar e avaliar at que ponto os governos locais detm, criam estratgias e utilizam as oportunidades de atuao e expanso de seus limites e possibilidades, no plano internacional, por meio de demandas nos processos de integrao regional (a exemplo das Associaes de Municpios e os Consrcios Intermunicipais). O problema de pesquisa busca avaliar, assim, o grau de insero internacional e se a mesma tem se constitudo em potencial agente de desenvolvimento scio-econmico regional, o que tambm contribui para o desenvolvimento do pas em seu conjunto. A metodologia tem por fundamento entrevistas com gestores de projetos, bem como pesquisa em jornais e coleta de dados secundrios a partir de 1988.
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O povo indgena Xakriab pertencente famlia lingstica J e ao grupo Akw. Sua terra localiza-se no estado de Minas Gerais no Municpio de So Joo das Misses. A terra indgena homologada em 1987 totaliza 46.415 ha e posteriormente foi homologada em 2003 a terra indgena Rancharia com 6.798 ha. A populao Xakriab totaliza oito mil pessoas distribudas em 33 aldeias e sub-aldeias. Esta pesquisa realizou um estudo sobre como o povo Xakriab vem desenvolvendo atividades de gestão territorial no mbito de sua terra. O objetivo deste trabalho e discutir a relao dos Xakriab com seu territrio a partir das ocupaes e retomadas de terra. A metodologia partiu de uma reviso bibliogrfica com o objetivo de levantar o mximo de informaes possveis sobre o referido povo bem como sobre o tema em discusso. A coleta de dados aconteceu de duas formas. A primeira por meio de trabalhos de campo orientados pelo mtodo antropolgico da observao participante. A segunda consistiu na realizao de oficinas com professores e lideranas Xakriab onde foram produzidos diversos materiais como mapas e narrativas, que constituem registros deste povo sobre um importante momento histrico de re-territorializao e da afirmao da identidade Xakriab perante a sociedade nacional.
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O discurso cotidiano repetido nas ltimas dcadas o de como a produo de lixo nos diferentes espaos aumentou. Com isso, vrios problemas inerentes a administrao dos resduos interferem na conservao dos recursos naturais. Diante desta problemtica ambiental, destinar efetivamente os resduos slidos garantir alguns anos de sobrevivncia para tais recursos com tambm populao que necessita utiliz-los. Este trabalho sugere diretrizes elaborao de um Plano de Gestão de Resduos Slidos para o municpio do Cabo de Santo Agostinho/PE. O estudo descritivo e comparativo e os dados so avaliados qualitativamente. Para sua realizao fez-se necessrio levantamento dos principais conceitos inerentes como tambm a caracterizao geogrfica, histrica e ambiental do municpio. Alm disso, foi feita a busca de dados na Prefeitura Municipal e a elaborao das diretrizes do plano propriamente dito, comparando a realidade com os dados colhidos. O municpio do Cabo de Santo Agostinho possui um diagnstico dos resduos slidos, no entanto o Plano de Gestão de Resduos Slidos ainda no foi feito. O aumento da produo do lixo se tornou um tema preocupante e, o correto armazenamento e destino final dos resduos produzidos, so urgentes.
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Este mdulo apresenta trs unidades, interligadas pelo seu significado instrumental para a gestão em sade. Na primeira unidade, vimos a gestão local em sade, identificando os principais interesses dos gestores, dos profissionais de sade e dos usurios do sistema. Foram relembradas as principais questes da organizao dos sistemas locais de sade, enfatizando o processo de territorializao, acolhimento, atividades de ateno individual, atividades de ateno coletiva, ateno domiciliar, vigilncia local em sade e coordenação do cuidado. O controle social e as aes intersetoriais no sistema local de sade tambm foram abordados na unidade. Na segunda unidade, discutimos o conjunto de procedimentos e normas relacionados com a gestão administrativa de polticas pblicas, em geral, e do Sistema nico de Sade, em particular. Identificamos a importncia dos instrumentos de gestão para a alocao de recursos financeiros em equipamentos, materiais, atividades e aes necessrias para atender s necessidades da populao. Tambm foram discutidos os instrumentos que garantem o acesso aos servios e os procedimentos de mdia e alta complexidade PDR, PPI, FPO e TFD. Na terceira unidade, finalizamos com a introduo dos conceitos bsicos de avaliao, uma ao fundamental para subsidiar os avanos necessrios ao bom desenvolvimento das aes de sade. Com avaliao possvel redirecionar aes e programas no sentido desejado e previsto no planejamento e nos planos realizados pela gestão. So muitas as propostas existentes de avaliao, e h um grande estmulo para que sejam aplicadas sistematicamente. Como voc v, as trs unidades discutem questes que so estruturantes para a boa atuao da gestão, em qualquer rea de atuao da sade.
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Tpico 1- Organizao dos sistemas locais de sade O tpico mostra que a organizao dos sistemas locais de sade compreende o conjunto de processos, organismos e atores sociais envolvidos em AB em aes para a promoo de sade, preveno de agravos, tratamento e reabilitao de problemas, exequveis nesse nvel de ateno e por suporte operacional dos demais nveis. Mostra, tambm, que desde 2006, o SUS estabeleceu o Pacto pela Sade em trs nveis de gestão, conforme a Poltica Nacional de Ateno Bsica, sendo as ESF o eixo norteador e as equipes NASF o apoio s aes das equipes visando integralidade e resolutividade, tendo na territorializao a ferramenta para conhecer o contexto e a populao, cabendo s ESFs o mapeamento, cadastramento, diagnstico da situao para o planejamento, priorizando aes pactuadas com a comunidade, para o cuidado ao longo do tempo com postura proativa, atendendo s especificidades das populaes, o trabalho processual, articulando diferentes atividades de natureza primria e de clnica ampliada, conforme o contexto epidemiolgico. Tpico 2 Gestão local das atividades primrias O tpico apresenta a anlise situacional com 1 passo para identificar problemas e definir aes, orientar diretrizes e parmetros dos programas prioritrios do MS para o ciclo vital da ateno sade da criana do adolescente, da mulher, do homem e do idoso, assim como a outras condies de sade (pr-natal, parto e puerprio, tuberculose hansenase, hepatite e diabetes) e a aes preventivas, revendo conceitos de acolhimento, ateno a pessoas em maior risco, atividades coletivas, aes educativas especificas para diferentes grupos, organizadas por microreas ou abertas comunidade. Ressalta, tambm, a participao dos NASFs nessa gestão, mantendo, porm, a autonomia das ESFs, na ateno domiciliar e vigilncia local em sade, conforme o Pacto pela Vida, voltado para a coordenação do cuidado de modo a garantir que a AB integral e contnua, acionando redes de apoio quando necessrio. Tpico 3 Gestão local das atividades de apoio Nesse tpico mostrado como os recursos materiais, o suporte administrativo e o projeto arquitetnico garantem o bom funcionamento das unidades locais de sade em que devem atuar no mximo 5 ESF, garantindo organizao de agendamentos e fluxo de atendimento. So apresentados os instrumentos de organizao da gestão de AB: o sistema normativo (legislao normas e diretrizes) e a importncia de seu conhecimento; a gestão de informao (SUS/SIS/SIAB) para alimentao do planejamento das aes e estratgias, definindo metas; gestão do conhecimento para integrao NASFs/ESFs, em discusses e reunies de colegiado para gerao de novos conhecimentos, planejamento, monitoramento, avaliao e motivao, a PNEPS, como poltica capaz de fornecer a base para organizao dos processos de gestão; a gestão de materiais, como logstica alocao os recursos; os eixos norteadores da gestão da AB e a concepo do profissional como sujeito agente transformador e sua importncia para consolidao da ABS; a gestão de resultados como apoio aos gestores de EFS. Tpico 4 Controle social e aes intersetoriais no sistema local de sade O tpico mostra como a PNAB tem como fundamento estimular a participao da populao e o controle social de estratgias para o funcionamento da gestão local de sade, garantindo a visibilidade e a transparncia. Refora a importncia da instncia colegiada Conselhos Locais de Sade - para ampliar o dilogo, absorvendo propostas para a reorganizao de servios e aes, assim como dos movimentos sociais, de outras polticas pblicas e de aes comunitrias integradas. Unidade 1 do mdulo 5 que compe o Curso de Especializao Multiprofissional em Sade da Famlia.
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Resduos de servios de sade so todos os resduos relacionados com o atendimento sade humana ou animal, inclusive os gerados nos servios de assistncia domiciliar, de trabalhos de campo e estabelecimentos de ensino e pesquisa na rea de sade. O Plano de Gerenciamento de Resduos de Servios de Sade o documento que aponta e descreve as aes relativas ao manejo dos resduos slidos, observadas suas caractersticas e riscos, no mbito dos estabelecimentos, contemplando os aspectos referentes gerao, segregao, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposio final, bem como as aes de proteo sade e ao meio ambiente. O manejo se faz gerenciando os resduos em seus aspectos intra e extra estabelecimento, desde a gerao at a disposio final. A partir do monitoramento dos resduos em sade possvel: a elaborao de projetos de fluxo interno da gerao de resduos/processos de trabalho por setor, a reduo de acidentes de trabalho com coletores, o aumento quantitativo de resduos segregados e a obteno do licenciamento ambiental.
A gestão do cuidado odontolgico no Programa Sade da Famlia no centro de sade Goinia - Belo Horizonte
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Com a incluso da Sade Bucal na Estratgia Sade da Famlia, novas atribuies so incorporadas ao processo de trabalho do profissional de sade bucal, entre elas, o gerenciamento do cuidado. Este "novo saber" em sade bucal exige o desenvolvimento de novas habilidades por parte do Cirurgio Dentista na organizao da ateno, visto que at ento seu trabalho esteve centrado, em sua maior parte, na doena, privilegiando atividades individuais, curativas e tecnicistas, sem interao com outros profissionais. OBJETIVO: analisar como a Equipe de Sade Bucal organiza e gerencia o processo de trabalho, na articulao das aes de promoo de sade, na preveno de agravos, nas atividades coletivas e no atendimento clnico individual, bem como descrever a gestão do cuidado odontolgico no Centro de Sade Goinia, localizado no Distrito Sanitrio Nordeste de Belo Horizonte/MG. METODOLOGIA: foi feita uma reviso na literatura nas bases de dados Scielo e Lilacs, no perodo de 2004 a 2009, utilizando-se das palavras chaves: odontologia, sade da famlia e processo de trabalho. O preenchimento coletivo de um questionrio de avaliao e discusso entre profissionais de sade Bucal, gerncia da UBS, tcnicos da Gerncia da Assistncia Sade (GEAS)/Coordenação de Sade Bucal e da Gerncia Regional de Assistncia Sade (GERASA) foram as ferramentas utilizadas na descrio do processo de trabalho no centro de sade. Essa reflexo coletiva permitiu a evidenciao dos pontos mais ou menos favorveis, destacando aes/servios que precisam ser melhorados ou que necessitem receber apoio para uma melhor programao. RESULTADOS: Os resultados demonstram que, de forma geral, as aes individuais, curativistas e pouco resolutivas ainda predominam, e as mudanas e crescimento nesse "novo agir" acontecem de modo incipiente. Os profissionais do Centro de Sade Goinia comeam a desenvolver melhor a questo do acolhimento/acesso, e, de modo menos favorvel encontram-se a integrao com a ESF/gestão participativa e o controle social. H necessidade de envolvimento de todos os atores desse processo, utilizando-se do conhecimento, do aprimoramento do processo de trabalho e de uma rede integrada de sade na gestão do cuidado.
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O presente estudo objetiva investigar sobre as competncias que devem fazer parte da formao dos profissionais enfermeiros para o desempenho das funes de Coordenador Municipal de Ateno Primria Sade. A partir de uma reviso bibliogrfica, com uma abordagem qualitativa, pesquisas em bases de dados cientficos e tcnicos e documentos legais sobre a Ateno Primria atravs da Estratgia Sade da Famlia, e sobre o profissional enfermeiro que integrante fundamental desse contexto, exercendo cargos de gerenciamento dos servios de sade. Apresenta um relato de experincia do profissional enfermeiro enquanto Coordenador Municipal de Ateno Primria Sade no municpio de Patrocnio-MG. O estudo focaliza tambm, os princpios da Ateno Bsica Sade e as responsabilidades do gestor local no Sistema nico de Sade, que tem se consolidado na Ateno Primria atravs da Estratgia Sade da Famlia. Aborda a questo sobre o profissional enfermeiro que, juntamente com o desempenho de suas funes, muitas vezes precisa exercer cargos de gerenciamento dos servios de sade. O estudo, ao descrever caractersticas do SUS e as atribuies do coordenador, identifica princpios para o desenvolvimento de habilidades de gerenciamento, que esto ausentes da formao do enfermeiro. Concluiu-se que as atribuies para o gestor local do sistema de Sade devem ser divulgadas e includas na formao dos enfermeiros, para que elas sejam de fato desenvolvidas e contribuam para o bom desempenho das equipes de Sade, contribuindo tambm para servios de sade qualificados e fortalecidos, beneficiando em sua totalidade o Sistema nico de Sade.