958 resultados para Filosofia da Ciência


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A filosofia da educação, para nós, será trabalhada dentro de uma visão histórica, ou seja, todos os conceitos relacionados à filosofia da educação trabalhados durante o curso são conceitos históricos, assim todos possuem uma dimensão histórica que remete ao entendimento do conceito a compreensão das condições históricas que foram responsáveis pela construção desses conceitos. É nesse sentido, que quando falamos do processo formativo não podemos deixar de nos remeter a grandes escritos que marcaram a civilização ocidental como, por exemplo, os textos de Homero, principalmente a Ilíada e a Odisséia. Devemos notar como as aventuras desses guerreiros míticos, seja Aquiles ou Ulisses, influenciaram na formação do cidadão grego, ou seja, é importante entender o modo que essas figuras foram representadas e serviram de modelo para a constituição da educação grega.

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A peça A vida de Galileu escrita por Brecht, um grande dramaturgo do século passado, retrata o julgamento de Galileu pela Inquisição da Igreja Católica. Essa peça nos coloca em contato no embate entre a fé e a ciência, pois a partir do momento que Galileu afirma que a terra não é o centro do universo ele desmistifica diversas doutrinas estabelecidas pela igreja católica que era o centro de poder da época. Sendo assim, Galileu acaba negando as suas ideias para não sofrer as consequências de quem desafiasse a igreja católica. Na peça de Brecht, quando Galileu nega o sistema heliocêntrico ele acaba frustrando um de seus aprendizes, Andrea, que admirava muito o seu mestre. Ao fim da peça, Andrea que já se tornou um cientista, reencontra Galileu e descobre que este mesmo em exílio continuou escrevendo e um desses trabalhos é um grande tratado da física. Daí, então, Andrea consegue compreender a razão do seu mestre ter negado os seus estudos. É nesse diálogo que acaba se desenvolvendo um conversa muito interessante que nos permite refletir essa relação aluno e professor nos dias atuais.

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Os pré-socráticos ou filósofos da natureza foram os primeiros filósofos que procuravam explicar o mundo pela observação da natureza. É nesse contexto que Sócrates surge e busca conhecer a essência humana. Para ele, a nossa sabedoria está na consciência em saber aquilo que não se sabe. Assim, esse filósofo pensa que a busca do conhecimento se dá ao reconhecer aquilo que não se sabe. Sócrates cria, então, a maiêutica socrática, que é um método educativo e filosófico. Já Platão procura discutir a questão do conhecimento baseando-se na existência de dois mundos: um mundo real ou inteligível e outro ilusório ou sensível. No Mito da Caverna Platão explica essa sua visão dualista. Esse filósofo levanta um ponto importante quando ressalta que a educação do homem é a solução dos problemas éticos e políticos do seu tempo a partir da formação de filósofos governantes. Somente dessa forma teríamos uma sociedade mais justa.

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Rousseau era um grande crítico da sociedade, em alguns dos seus estudos, ele buscou responder à questão sobre o que origina a desigualdade entre os homens. Assim, para ele as desigualdades emergem das relações sociais e não possui uma causa natural. É nesse sentido que um dos temas abordados por Rousseau é que o homem nasce bom, no entanto, a sociedade o corrompe. Para ele a educação é a principal estratégia para garantir uma sociedade mais democrática. A principal contribuição de Rousseau para o pensamento educacional foi à obra Emílio ou da Educação. Nesse livro, o filósofo afirma que a educação deve ter início no nascimento e perdurar a vida inteira. Os fundamentos da pedagogia de Rousseau têm como base a epistemologia empírica, ou seja, o homem não nasce com o conhecimento, a mente é uma tabula rasa que é marcada através das experiências sensitivas de cada indivíduo. Outro termo utilizado na filosofia educacional de Rousseau é a educação naturalista que tem como propósito afastar o sujeito daquilo que causa as corrupções.

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Coordenadores: João Prudente e Helder Lopes

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Na actual conjuntura de crise, é necessária a emergência de um paradigma mais rentável e que analise os fenómenos na sua globalidade, mantendo a coerência do todo. Utilizando o desporto, mais concretamente a capoeira, pretende-se promover a desejada transformação do Homem de forma intencional e eficiente, através da rentabilização da modalidade quer nos seus objectivos imediatos quer mediatos. A generalidade do conhecimento sobre capoeira é baseado e veiculado sob a forma empírica, o que se reflecte no processo de operacionalização da modalidade. Procura-se então, iniciar a ruptura com o empirismo, através da aplicação de ferramentas já testadas, nomeadamente o Modelo de Desportos de Combate da taxonomia de Almada (1994), que permite desdobrar as variáveis básicas de movimento e identificar quais as que podem ser tratadas de forma rentável. Recorrendo a um elemento técnico da capoeira – a meia-lua de compasso –, procurou-se verificar se a análise realizada através do modelo poderia ser útil. Realizaram-se duas situações experimentais, de análise videográfica, que permitem conhecer os limites temporais sobre os quais a acção se pode dar, utilizando para a situação 1 uma amostra de n=13 capoeiristas, e para a situação 2 duas amostras de n1=12 capoeiristas de nível iniciado-intermédio, e n2=8 capoeiristas de nível avançado. Verificou-se, assim, que através da utilização do referido modelo, é possível identificar variáveis fundamentais para a compreensão do fenómeno e de limites a respeitar.

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Comissão organizadora: João Prudente e Helder Lopes