Risco de queda em idosos institucionalizados

Os idosos institucionalizados apresentam risco de queda aumentado, quando comparado com os idosos não institucionalizados. A questão das quedas deve ser encarada como um grave problema de saúde pública, dadas as suas consequências e os custos irreversíveis. Assim, o estudo pretende avaliar o risco de queda em idosos institucionalizados e determinar os fatores que lhe estão associados. Trata-se de um estudo transversal descritivo-correlacional e de natureza quantitativa, que utilizou uma amostra não probabilística por conveniência composta por 136 idosos, com idades que variam entre os 65 anos e os 99 anos de idade, com uma média de idades de 85,98 anos. Os dados foram recolhidos através de um questionário, que procurava obter uma caracterização sociodemográfica, e clínica dos idosos e conhecer a história e circunstâncias das quedas. Foram utilizadas as escalas de Funcionalidade Familiar, Escala de Avaliação da Dependência nos Autocuidados e por último a POMA I (Índice de Tinetti). Os resultados revelam risco de queda bastante considerável, uma vez que se verificou que cerca de 45,6% dos idosos apresenta elevado risco de queda, 16,2% médio risco e 38,2% baixo risco. Verificamos ainda que, ser do sexo feminino e ter um baixo grau de escolaridade são fatores relacionados com o aumento do risco de queda. O mesmo apuramos relativamente ao défice cognitivo, á presença de doenças neurológicas, osteoarticulares, diminuição da acuidade visual e auditiva. Contrariamente, os idosos mais autónomos na deambulação, tomar banho e na toma da medicação são aqueles que apresentam menor risco de queda. Palavras-chave: idosos, risco de queda, institucionalização, capacidade funcional e equilíbrio.

Notificação de incidentes e segurança do doente : perceção dos enfermeiros

Enquadramento: A segurança do doente é um problema internacional e uma prioridade das políticas de saúde de múltiplos organismos/instituições nacionais de saúde. Neste âmbito, surgem os sistemas de notificação de incidentes. Objetivo: Conhecer a perceção dos enfermeiros sobre a notificação de incidentes e sobre a segurança do doente. Métodos: Recorremos a uma triangulação metodológica constituída por um estudo quantitativo (estudo A) e outro qualitativo (estudo B). O estudo A é analítico, transversal, realizado com 182 enfermeiros. Os dados foram recolhidos por questionário, constituído por variáveis sociodemográficas e profissionais e escalas para avaliar doze dimensões da notificação e segurança do doente. O estudo B é exploratório, realizado com 18 enfermeiros, através de entrevista semiestruturada. Resultados: Para os enfermeiros todos os incidentes devem ser notificados, mas a frequência de notificação é baixa e diminui com a gravidade do dano, 65,0% não registou qualquer ocorrência no último ano e 82,3% desconhece o sistema de notificação. Os principais obstáculos à notificação são o receio de punição e os principais fatores facilitadores são os benefícios que advêm da notificação para o doente, a ausência de retaliações no trabalho, uma relação positiva com os superiores hierárquicos, o anonimato e a perceção de resultados da notificação. Aproximadamente 60,0% dos enfermeiros tem uma perceção geral da segurança do doente positiva. Conclusão: A perceção dos enfermeiros sobre a notificação de incidentes reflete desconhecimento da temática, elevado receio de punição, originando baixa frequência de notificação. A perceção sobre a segurança do doente é positiva. É necessário melhorar a cultura de segurança da organização e o conhecimento dos enfermeiros sobre o papel da notificação. Palavras-Chave: segurança do doente, notificação de incidentes, enfermeiros.

Exame colorretal : conhecimentos e sentimentos dos utentes submetidos ao rastreio

INTRODUÇÃO: O câncer colorretal é a terceira causa de morte no mundo e requer diagnóstico precoce. OBJETIVO: Determinar a influência das variáveis sociodemográficas sobre o nível de conhecimento e sentimentos desencadeados nos utentes submetidos ao primeiro exame colonoscópico. MÉTODOS: Estudo transversal, observacional, primário, aberto em centro único realizado com 100 participantes, entre 1 e 24 de dezembro de 2015, utilizando instrumento de colheita dos dados composto por 22 perguntas para caracterização sociodemográfica dos pacientes, e determinação dos conhecimentos e sentimentos despertados pela colonoscopia. Após organização dos dados, procedeu-se à análise com o pacote estatístico Epi Info 7, na versão 7.1.5.2, empregando parâmetros da Estatística Descritiva. RESULTADOS: A maioria dos utentes (81%) afirmou ter pouco ou nenhum conhecimento sobre a colonoscopia, obtido junto a diversos agentes, dos quais o médico não era o mais frequente. O nível de conhecimento auto-perceptível não teve relação com a especificação de risco da colonoscopia, idade de rastreio e repetição do exame. As dificuldades mais frequentes foram o preparo do cólon, vergonha, medo de diagnóstico de câncer e da sedação. As variáveis sexo, escolaridade, estado civil e situação profissional mantiveram associação com sentimento de vergonha, angústica, segurança durante a colonoscopia e a percepção de repetir o exame caso necessário. CONCLUSÃO: Aumentar a adesão dos utentes à colonoscopia exige considerar suas características para contribuir com menor sofrimento, cabendo à enfermagem um papel relevante na melhoria dos cuidados. Palavras-chave: Câncer colorretal. Colonoscopia. Conhecimento.

Palavras que nos embalam: a escrita criativa no 1º ciclo do ensino básico

A leitura e a escrita mantêm entre si relações de grande proximidade sendo praticamente indissociáveis. Na verdade, nas últimas décadas, a investigação tem vindo a demonstrar que a aprendizagem da leitura e da escrita se processa praticamente em simultâneo e que, ao longo do processo de ensino-aprendizagem, essa relação entre os dois domínios se vai intensificando. Assim, sabemos hoje, que quanto mais se lê melhor se escreve, da mesma forma que quanto mais se escreve maior é a capacidade de compreender os textos lidos. Ao professor de Português compete a tarefa de desenvolver nos seus alunos, em qualquer nível de ensino, competências várias em todos os domínios contemplados nos documentos legais e programáticos em vigor. No entanto, e dada a natureza deste Relatório Final de Prática de Ensino Supervisionada, não podemos deixar de frisar que, relativamente aos domínios da leitura e da escrita, o professor de língua materna deve promover e estimular nos seus alunos o desenvolvimento gradual e articulado de competências relacionadas com a compreensão leitora e a expressão escrita, nas suas várias dimensões – ortográfica, textual e criativa. Encarando a escrita criativa como uma modalidade fundamental para a criança, não só por alargar a sua capacidade imaginativa, mas também por permitir adquirir, consolidar e utilizar com progressiva autonomia e criatividade todos os aspetos relacionados com a estrutura da língua, perspetivamo-la como fundamental nas aulas de Português, pelas potencialidades de que a mesma se reveste e não apenas como ferramenta utilizada para desbloquear nos alunos o receio da página em branco. Daí que tenhamos concebido e implementado, numa sala de 3º ano de escolaridade, num dos agrupamentos de escolas de Portalegre, um projeto de investigação-ação centrado no domínio da escrita criativa, mas alicerçado em práticas de leitura compreensiva de textos literários, práticas essas que antecederam os momentos de escrita. Desse projeto em particular, e das atividades implementadas ao longo da Prática de Ensino Supervisionada nas diversas disciplinas em geral, no 1º e no 2º CEB, dar-se-á conta, de forma reflexiva, neste Relatório Final.

Avaliação da dor durante a exodontia: estudo experimental em meio clínico universitário

Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

How Much am I Expected to Pay for my Parents‘ Firm? An Institutional Logics Perspective on Family Discounts

Recent evidence suggests that successors do not simply inherit their parents’ firm, but have to pay a certain price. Building on institutional logics literature, we explore successors’ family discount expectations, defined as the rebate expected from parents in comparison to nonfamily buyers when assuming control of the firm. We find that family cohesion increases discount expectations, while successors’ fear of failure and family equity stake in the firm decrease discount expectations. Higher education in business or economics weakens These effects. On average, in our study comprised of 16 countries, successors expect a 57% family discount.

The complaint and consolation, or, Night thoughts on life, death and immortality /

Title page and text in single line border; gilt edges.

Religious pamphlets

A collection of miscellaneous pamphlets on religion.

Premature deindustrialization in Latin America

Defining deindustrialization as a situation of falling share of manufacturing employment and value added in total employment and GDP, respectively, and a rising specialization in primary goods, this paper provides an empirical analysis of the recent (and in some cases historical) path of four Latin American countries (Argentina, Brazil, Chile and Mexico), contributing to the debate on the matter of premature deindustrialization. We argue that Argentina, Brazil and Chile face premature deindustrialization, increasing their specialization in commodities, resource-based manufactures and low productivity services, while Mexico urges a deeper analyze of its structure.

Barriers and Facilitators to Treatment among Newly Diagnosed Hypertensive Patients in Nepal: a Qualitative Study

Thesis (Master's)--University of Washington, 2016-06

Self-Reported Fall and Associate Risk Factors Among Korean American Adults In Washington State

Thesis (Master's)--University of Washington, 2016-06

Trusting technology: Women aged 40-49 years participating in screening for breast cancer - an exploratory study

Objective: This paper reports key findings from an exploratory study of factors associated with women's decision to participate in mass mammography screening in Tasmania. In particular, we explored factors that contribute to the choice to participate in screening by women who are outside the primary target group, and for whom the evidence of benefit remains contentious. Methods: Semi-structured interviews were conducted with a small sample of women aged between 40 and 49 years in rural Tasmania who had participated in mammography screening. Results: Key ideas that appeared to shape participation included the fear of breast cancer, trust in technology, and taking responsibility for health. Information provision is also an important factor in shaping participation patterns. Conclusions and implications: In order to facilitate informed consent, information provision in this area should take account of the dominant ideas that shape the decision to participate in breast cancer screening.

Measuring crime prevention through environmental design

Crime Prevention Through Environmental Design (CPTED) has considerable support among the built environment professions. Yet the underlying assumptions on which it is based have rarely been, effectiveness or efficacy. This paper reports the development and use of a evaluated to assess their of scale that measured the actual levels of incidental CPTED in two residential areas in Gold Coast, Australia. The scale was administered in parallel with a victimization and social attitude survey. Analysis based on the combination of the two suggests that CPTED measures may have some effect on reducing victimization, particularly the kind of CPTED measures that apply to the group of dwellings on a single street, but the effect on fear of crime is surprisingly limited. It also indicates that there is on a single street, but the of potential in the application of such a scale in a wider assessment of the effectiveness of operationalizing CPTED design measures.

Herbs or natural substances as complementary therapies for chronic kidney disease: ideas for future studies

Chronic kidney disease (CKD) is an increasingly common condition with limited treatment options that is placing a major financial and emotional burden on the community. The use of complementary and alternative medicines (CAMS) has increased many-fold over the past decade. Although several compelling studies show renal toxicities and an adverse outcome from use of some CAMS, there is also emerging evidence in the literature that some may be renoprotective. Many nephrologists are unaware of these potential therapeutic benefits in treating CKD, or they are reluctant to consider them in research trials for fear of adverse effects (including nephrotoxicity) or deleterious interaction with co-prescribed, conventional medicines. The increased use of self-prescribed CAMS by their patients suggests that practitioners and researchers should keep abreast of the current information on these agents. A primary goal of this article was to review the available scientific evidence for the use of herbs or natural substances as a complementary treatment for patients with CKD. A further goal was to report the literature on herbs that have been reported to cause kidney failure.

The commentariat and discourse failure: language and atrocity in Cool Britannia

Recent terrorist events in the UK, such as the security alerts at British airports in August 2006 and the London bombings of July 2005 gained extensive media and academic analysis. This study contends, however, that much of the commentary demonstrated a wide degree of failure among government agencies, academic and analytic experts and the wider media, about the nature of the threat and continues to distort comprehension of the extant danger. The principal failure, this argument maintains, was, and continues to be, one of an asymmetry of comprehension that mistakes the still relatively limited means of violent jihadist radicals with limited political ends. The misapprehension often stems from the language that surrounds the idea of 'terrorism', which increasingly restricts debate to an intellectually redundant search for the 'root causes' that give rise to the politics of complacency. In recent times this outlook has consistently underestimated the level of the threat to the security of the UK. This article argues that a more realistic appreciation of the current security condition requires abandoning the prevailing view that the domestic threat is best prosecuted as a criminal conspiracy. It demands instead a total strategy to deal with a totalizing threat. The empirical evidence demonstrates the existence of a physical threat, not merely the political fear of threat. The implementation of a coherent set of social policies for confronting the threat at home recognizes that securing state borders and maintaining internal stability are the first tasks of government. Fundamentally, this requires a return to an understanding of the Hobbesian conditions for sovereignty, which, despite the delusions of post-Cold War cosmopolitan multiculturalism, never went away.